vendredi 31 janvier 2014

Filosofia 2 - 1o. semestre 2014 / Programa

FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE SÃO PAULO

Filosofia II

1.             EMENTA

A compreensão da correlação entre a filosofia e a teologia é essencial para que se possa romper com as leituras rasas da fé cristã, que descartam as influências de épocas, culturas e pensadores na construção do pensamento teológico. Nesse sentido, faremos neste semestre a partir da questão Amor, poder e justiça, a correlação entre Filosofia e Teologia. Acreditamos que o estudo da filosofia e de sua influência na teologia cristã oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento de uma consciência crítica, pela qual a experiência vivida é transformada em consciência compreendida, ou seja, em conhecimento a respeito dessa experiência.

2.            OBJETIVOS

Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária às histórias da filosofia e da teologia, que permitam estabelecer os fios condutores da exposição dos temas. Isto porque teologizar filosoficamente não deve ser visto como atividade solitária, mas como diálogo entre os pensadores escolhidos para tais debates e a capacidade crítica de professor e alunos.


3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Fevereiro
Ser e amar, ser e poder
Leitura dos capítulos 2 e 3 (pp. 31 a 56) do livro Amor, poder e justiça de Paul Tillich. E entrega de resenha.
Leitura do capítulo 2 da primeira parte (pp. 21 a 32), do livro Teologia e política, Paul Tillich, Enrique Dussel e a Experiência brasileira, de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.

Março
Ser e justiça. A unidade do Amor, poder e justiça nas relações pessoais
Leitura do capítuto 4, do livro Amor, poder e justiça de Paul Tillich. E entrega de resenha.
Leitura do capítulo 3 da primeira parte (pp. 33 a 42) do livro Teologia e política de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.
Leitura de Amós.

Abril
A teologia política de Enrique Dussel
Leitura da segunda parte (pp. 103 a 146) do livro Teologia e política de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.
Primeira discussão sobre Amós.

Maio
A unidade do amor, poder e justiça na relação definitiva
Leitura do capítulo 6 (pp. 97 a 103) do livro Amor, poder e justiça de Paul Tillich. E entrega de resenha.
Leitura do capítulo 4 da terceira parte (pp. 271 a 290) do livro Teologia e política de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.
Segunda discussão sobre Amós.

Junho
Debate sobre Amor, poder e justiça a partir das leituras realizadas


4.            METODOLOGIA
Aulas expositivas
Debates em classe
Apresentação de seminários
Realização de leituras


5.            RECURSOS
Quadro negro / Data-show
Audiovisuais (filmes, vídeos)
Textos para leituras


6.            AVALIAÇÃO
Apresentação de Seminário/Grupos (peso 4)
Monografia sobre um dos temas tratados na disciplina (peso 4)
Presença e participação em sala de aula (peso 2)


BIBLIOGRAFIA

TILLICH, Paul, Amor, poder e justiça, São Paulo, Fonte Editorial.

PINHEIRO, Jorge, Teologia e política, Paul Tillich, Enrique Dussel e a Experiência brasileira, São Paulo, Fonte Editorial.


BIBLIOGRAFIA AUXILIAR

Severino, Antonio Joaquim, Filosofia, São Paulo, São Paulo, Cortez, 1992.
Pinheiro, Jorge, Teologia Bíblica e Sistemática, o ultimato da praxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012. 
CHAUÍ, Marilena e outros, Primeira filosofia: lições introdutórias, São Paulo, Brasiliense, 1984.

DICIONÁRIOS DE FILOSOFIA

Japiassu, Hilton e Marcondes, Danilo, Dicionário Básico de Filosofia, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1989.
Abbagnano, Nicola, Dicionário de Filosofia, São Paulo, Mestre Jou, 1970.



Teologia Sistemática 3 -- 1o. Semestre 2014 / Programa


FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE SÃO PAULO
 
Ementa
Estudo da Pneumatologia e da Escatologia e suas importâncias para a Teologia Cristã.

Objetivo
O estudo da Teologia Sistemática III é essencial porque não se pode pensar em um pastor ou teólogo que não seja solicitado a refletir sobre temas como Pneumatologia, Soteriologia e Escatologia. Isso significa que todos os profissionais da teologia têm, ou deveriam ter, uma concepção da ação do Espírito Santo, da salvação e do futuro espiritual das pessoas e do mundo. A pesquisa da Teologia nesses campos oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua e possibilita o desenvolvimento de uma consciência crítica que permite compreender a riqueza dos fenômenos vividos pela igreja e pelos fiéis, o que possibilita a construção de um conhecimento a respeito da experiência de fé da Igreja cristã.

Abordagem
Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história dessas áreas da teologia, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. Isto porque fazer teologia não deve ser visto como atividade solitária, mas que se faz através do diálogo entre pensadores, igreja e fiéis quando expõem suas diferenças.

Avaliação
Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).
 
PROGRAMA DA DISCIPLINA

Fevereiro e Março
A teologia do Espírito Santo

O Espírito na história da Igreja; no Antigo Testamento; no Intertestamento e no Novo Testamento. A Trindade e Espírito Santo. A teologia do Espírito Santo e o cisma oriental. Filioque e o Espírito enquanto expiração e conceito predicamental. Os aportes de Bulgakov e Lossky. A teologia reformada do Espírito Santo e o desafio pentecostal.

Bibliografia
Carl E. Braaten e Robert W. Jenson, Dogmática Cristã, volume I, São Leopoldo, Sinodal, 1987, Locus 8, pp. 117-189.
Jorge Pinheiro, Teologia Bíblica  e Sistemática, o ultimato da praxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012. Capítulo Referente.
 
Abril
A teologia da salvação

Concepções de soteriologia. Predestinação e liberdade de escolha: diferentes interpretações. Aspectos objetivos e subjetivos da salvação.
 
Bibliografia
Braaten e Jenson, op. cit, vol 2. Locus 11, pp. 401-472.
Jorge Pinheiro, op. cit., capitulo referente.

Maio
A questão escatológica

Estado Intermediário. Morte, céu, inferno. Teorias milenistas. Tribulação. Estado final.
 
Bibliografia
Braaten e Jenson, op. cit, Locus 12, pp. 477-588.
Jorge Pinheiro, op. cit., capítulo referente.
 

BIBLIOGRAFIA
Carl E. Braaten e Robert W. Jenson, Dogmática Cristã, volume II, São Leopoldo, Sinodal, 1987.
Júlio Andrade Ferreira, Antologia Teológica, São Paulo, Fonte Editorial, 2007.
Jorge Pinheiro, Teologia Bíblica  e Sistemática, o ultimato da praxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012.


METODOLOGIA 

Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história dessas áreas da teologia, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. As aulas serão expositivas, com seminários e apresentação de filmes que levem ao debate dos temas tratados.

RECURSOS

Audiovisuais.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).

jeudi 30 janvier 2014

Antigo Testamento -- história da tradição ou história da salvação

AT -- história da tradição ou história da salvação?
Prof. Dr. Jorge Pinheiro

Se partirmos de Von Rad, historiador e teólogo do Antigo Testamento, há um aparente confronto entre a pesquisa histórica moderna, histórico-crítica, e a definida pela fé de Israel, a história da salvação. Ele considera que o quadro da história de Israel a partir do método histórico-crítico busca um mínimo irrefutável que é a preocupação com a história. Já a perspectiva querigmática, moldada pela fé, pende para um maximum teológico: se debruça sobre o mundo de testemunhos originado na fé para compreender o quadro querigmático. 

O ponto crucial desse confronto entre a pesquisa histórica moderna e a história da salvação é a ausência de premissas de fé ou de revelação no programa histórico-crítico da história de Israel, uma vez a historiografia moderna não considera a hipótese do elemento Deus.

Mas Von Rad rejeita a ideia de não considerar histórico o quadro querigmático, ou de considerar apenas histórico o quadro histórico-crítico, pois sustenta que a apreciação querigmática também está fundamentada numa história acontecida e narrada, não tendo sido obra de imaginação, pois foi percorrida por uma estrada que o próprio Iavé fez. Assim, a história traduz-se na revelação de Iavé através de atos e palavras. Para ele, não é que o cerne histórico esteja envolto em ficção, mas que a experiência de fé do narrador, presente na saga, é histórica e resulta de um conteúdo teológico.

Dessa maneira, Von Rad considerou que as duas perspectivas da história de Israel podiam imbricar-se na construção da teologia do Antigo Testamento, alertando para o fato de que o quadro querigmático, na maioria das vezes, é ignorado pela corrente histórico-crítica.

Ao adotar a tese de Von Rad de que o Antigo Testamento é um livro de história ou testemunhos, Franz Hesse fez uma nova leitura dela. Considerou que se deve dar uma ênfase teológica a história de Israel, mesmo quando esta é reconstituída pelo método histórico-crítico. Isto é relevante, pois para Hesse a fé precisa basear-se no que aconteceu e não no que se declara ter acontecido.

Hesse parte assim da duplicidade de Von Rad, ou seja, de que a história secular deve tratar da história de Israel, e que a versão querigmática tem relevância teológica. Mas propõe que se trabalhe alguns termos para entendermos a diferença entre as duas perspectivas da história de Israel: real ou irreal, isto é, o que é história e o que é fé, ou tradição; correta ou incorreta, querigma não é formador da fé, mas a realidade histórica, sim.

Hesse procura, assim, derrubar as duas versões da história de Israel ao identificar a apreciação histórico-crítica da história de Israel com a história da salvação. Afirma que a história da salvação está presente em tudo que o povo de Israel experimentou no decorrer dos séculos, em tudo que realizou e em tudo que sofreu. Esta compreensão não anda de mãos dadas com a história de Israel, não pertence a uma esfera superior, não é idêntica à história de Israel, mas é real e correta.

Diz, dessa forma, que é impossível uma separação entre a história de Israel e a história da salvação no Antigo Testamento, que a história da salvação oculta-se na história de Israel, por meio dela e por trás dela. E conclui que toda história do povo de Israel e seus aspectos são os objetos da pesquisa teológica. Hesse fundamenta, assim, a história da salvação na versão histórico-crítica da história de Israel.

Já Walter Eichrodt objeta o dualismo de Von Rad, de dois quadros da história de Israel. Faz uma distinção entre os fatos extrínsecos da história da salvação do Antigo Testamento e a experiência decisiva. Isto é, entre o domínio de Deus sobre o espírito humano através de sua presença no íntimo. É neste ponto, na criação e expansão do povo de Deus, na consciência do relacionamento da aliança, que ocorre a experiência decisiva, sem a qual todos os fatos extrínsecos tornam-se mitos. Eichrodt acha necessária uma reconciliação das duas versões da história de Israel.

Também Friedrich Baumgarten critica a tentativa de Von Rad de solucionar a questão teológica da interpretação da história e da tradição. E o faz com uma afirmação taxativa: diz que nenhuma das duas versões tem relevância teológica para a fé cristã, porque o Antigo Testamento é o testemunho de uma religião não-cristã. Respondendo a Baumgarten, Claus Westermann coloca a questão que qualquer estudante de teologia colocaria: então, a Igreja poderia passar sem o Antigo Testamento?

Vejamos de uma forma rápida, só para ajudar o estudante de teologia do Antigo Testamento, as posições de alguns estudiosos matriciais: Weiser e Hempel reconhecem, a partir de Von Rad, que a realidade histórica e a expressão querigmática, isto é, fato e interpretação formam uma unidade no Antigo Testamento.

Já Georg Fohrer defende que, se existe uma unidade fundamental entre fato e interpretação, entre evento e palavra, não devemos contrapor uma compreensão contra outra, porque os autores do Antigo Testamento se utilizaram de tradições que consideravam históricas.

A história, afirma Wolfhart Pannenberg, constitui o mais amplo horizonte da teologia cristã. Ela é realidade em seu todo desde o nascente Israel até o presente. A revelação de Deus é, portanto, o significado inerente da história e não algo que lhe foi acrescentado. Assim, Pannenberg enquadra a história da salvação na história universal. 

Já Rendtorff propôs que se estabelecesse uma relação entre a história da salvação e a apreciação histórico-critica da história de Israel, combinando a divisão, história de Israel, história da tradição e teologia do Antigo Testamento em um novo gênero de pesquisa. O método histórico-crítico deveria, então, ser transformado e ampliado de forma a incluir também a revelação de Deus na história. 

O ponto de partida da teologia de Von Rad, diz H. J. Kraus, tem um cunho nitidamente histórico-crítico, já que sua teologia do Antigo Testamento é uma teologia das tradições. Parafraseando Kraus, e fazendo a nossa crítica pontual a Von Rad, podemos dizer que a teologia do Antigo Testamento só é teologia pelo fato de “aceitar o contexto textual do cânon como verdade histórica, que carece de explicação e interpretação sumárias”. Ora, se esta é a situação da teologia do Antigo Testamento, então, não deve ser considerada história da revelação.

E eis aqui um resumo que pode ajudar: qual é o centro da teologia do Antigo Testamento?

Para Eichrodt é a aliança; para E. Sellin é a santidade de Deus; para Ludwig Kohler é o fato de que Deus é o Senhor; para Hans Nildberger é a eleição de Israel como povo de Deus; para Günther Klein é o reino de Deus; para Georg Fohrer é o governo de Deus e a comunhão Deus/humano; para Horst Seebass é o governo de Deus; para Uriezem é o fato de que Deus é o foco de todos os escritos; e para Von Rad é o fato de que Iavé é o centro. Ele, porém, parte de um centro secreto: Deus atua na história, e é na história que Deus revela o segredo de sua Pessoa.

A partir de Von Rad e de seus críticos e seguidores podemos dizer que o Antigo Testamento é um livro de história, história de Deus e de Israel, história de Deus e das nações, história de Deus e do mundo.

Fonte
HASEL, Gerhard F., Teologia do Antigo Testamento, Questões Fundamentais no Debate Atual, Juerp, São Paulo. Capítulos 3 e 4. 

Gerhard Franz Hasel (1935-1994) foi um teólogo do Antigo Testamento e deão do Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia na Universidade Andrews. Seus trabalhos mais conhecidos são Teologia do Antigo Testamento: Questões básicas no debate atual e Teologia do Novo Testamento: Questões básicas no debate atual. Em seu livro sobre o Antigo Testamento, Hasel analisa as diferentes teologias construídas no correr do século 20 referentes ao AT.

Antigo Testamento -- Teologia I / Programa 1o. Semestre 2014


FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE SÃO PAULO

Teologia do Antigo Testamento I

EMENTA

Estudo da Teologia do Antigo Testamento I, as origens dos textos, suas organizações e edições, as diferentes abordagens teológicas sobre as questões vétero-testamentárias e sua importância hoje para a Igreja cristã.

OBJETIVOS

O estudo da Teologia do AT I é essencial porque não se pode pensar em um pastor ou teólogo que não seja solicitado a refletir sobre temas como o ser humano, sua alienação e redenção. Isso significa que todos os profissionais da teologia têm, ou deveriam ter, uma compreensão do pensamento dos hebreus antigos sobre tais questões. A pesquisa da Teologia nesses campos oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua e possibilita o desenvolvimento de uma consciência crítica que permite compreender a riqueza humana.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Origens do cânone do Antigo Testamento, papel da profecia e do sacerdócio, Deus, Aliança e Antropologia, Adoração e Vida reta.

Fevereiro
1. O que é a Teologia do Antigo Testamento, a Antropologia do AT, a Revelação e a Aliança
Teologia do ser humano, Gn. 1.26+; 2.7+, Salmo 8. Imago Dei --, é um ser social e um ser unitário. Revelação, Gn. 15 e 17. Teologia da Aliança.

Março
A teologia do Deus único, Deuteronômio 6.4, Êxodo 3.14, a Teologia do Caminho (halakhah), o pecado e o arrependimento.

Abril
O Cânone no Antigo Testamento e a Adoração
A construção do cânone do AT e os termos da adoração, horas e dias, formas de adoração. Circuncisão e batismo.

Maio / Junho
Teologia da História e a vida reta
A vida reta e a religião no AT. Panorama sobre a vida ética no AT. Como estudar a ética no AT. A morte e o sheol.

METODOLOGIA 

Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história dessas áreas da teologia, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. As aulas serão expositivas, com seminários e apresentação de filmes que levem ao debate dos temas tratados.

RECURSOS

Audiovisuais.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).


BIBLIOGRAFIA

Leitura obrigatória
Lasor, Introdução ao Antigo Testamento, Editora Vida Nova.
Ler: Parte um, cap. 1 – Pentateuco; Parte dois cap. 9 – Profetas Anteriores; Parte três cap. 31 – Escritos, Parte quatro, pp. 635 a 752.
Fromm, Eric, Antigo Testamento, uma interpretação radical, São Paulo, Fonte Editorial, 2013.

Bibliografia básica

Fromm, Eric, Antigo Testamento, uma interpretação radical, São Paulo, Fonte Editorial, 2013.
LASOR, William Sanford, Introdução ao Antigo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 1998 
PINHEIRO, Jorge, História e Religião de Israel, origens e crise do pensamento judaico, São Paulo, Vida, 2007.
SMITH, Ralph, L., Teologia do Antigo Testamento, História, Método e Mensagem, São Paulo, Vida  Nova, 2001.


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRIGHT, John. História de Israel, tradução: Euclides Carneiro da Silva; segunda edição. São Paulo:  Edições Paulinas, 1981.
Hasel, F. Gerhard, Teologia do Antigo Testamento, questões fundamentais no debate atual, Rio de Janeiro, Juerp, 1992.
Westermann, Claus, Teologia do Antigo Testamento, São Paulo, Paulinas, 1987.


DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA - Exemplo


Estudos Interreligiosos -- 2014, Programa

FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE SÃO PAULO 

Estudo Interreligioso
CARGA HORÁRIA 
 Dr. JORGE PINHEIRO
SEMESTRE 1o. ANO 2014


1.    EMENTA

O Estudo Interreligioso visa a construção de uma análise racional da experiência cristã e das religiões mundiais. Conceitos, cosmovisão e metodologia do Estudo Interreligioso. Abordagens e leituras das correlações com outras cosmovisões.

2.   OBJETIVOS

O estudo das correlações entre as religiões mundiais e o cristianismo é importante porque possibilita ao aluno abordar outras leituras da realidade. Isso dá aos futuros profissionais da teologia condições de construir uma concepção de mundo que permite o diálogo com outras formas de pensar, mas ao mesmo tempo oferece ao aluno instrumentos para balizar teologicamente sua vida ministerial.


3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O propósito básico dos estudos interreligiosos nos remete ao pensamento de Pedro quando disse: “estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1ª. Pedro 3.15). Nossos estudos, então, focam respostas para perguntas e questões sobre a fé cristã, tanto as questões levantadas pelos próprios cristãos, como os questionamentos apresentados pelos não cristãos.

Fevereiro/ Março
A importância da religião hoje no Brasil. A pergunta sobre Deus e as cosmovisões que caracterizam o pensamento pós-moderno.

Abril
O teísmo enquanto desafio e suas avaliações.

Maio/ Junho
O problema do mal e as diferentes leituras cristãs, de Agostinho a Paul Ricoeur.

 

4.   METODOLOGIA

Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história dessa área da Teologia, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. Isto porque fazer apologética não deve ser visto como atividade solitária, mas que se faz através do diálogo entre pensadores, igreja e fiéis quando expõem suas diferenças.

5.   RECURSOS

Audiovisuais.

6.   AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).

  

7.   BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECKWITH, francis J., CRAIG, William L., e MORELAND, J. P., Ensaios Apologéticos, São Paulo, Hagnos, 2006.
Gouvea, Ricardo Quadros, org., vv.aa., O que eles estão falando da igreja, São Paulo, Fonte Editorial, 2011.
Pinheiro, Jorge, Teologia Bíblica e Sistemática, o ultimato da práxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012.
_____________, Teologia humana pra lá de humana, São Paulo, Fonte Editorial, 2010.


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pinheiro, Jorge, “Matei porque me pisou” e “Sobre o não-ser para viver o ser” in Teologia humana pra lá de humana, São Paulo, Fonte Editorial, 2010.
____________, “A doutrina da eleição – calvinismo, arminianismo e o equilíbrio da doutrina batista” in Revista Teológica, São Paulo, Ano 4, no. 5, 2008.
ROCHA, Alessandro, org., vv.aa., Ecumenismo para o século XXI, Paulo, Fonte Editorial, 2011
Santo Anselmo, Livre arbítrio e predestinação, uma conciliação entre a presciência e a graça divina, São Paulo, Fonte Editorial, 2006.


8.     DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA - Exemplo
Atividade
Quantidd pp.
Prazo
Total

Uma leitura


50 páginas


A cada 4 semanas

200
Prova
01
No final do semestre
01
Seminários
01
A cada quinze dias um grupo de alunos apresentará seminário sobre tema definido. Todos os alunos participarão de um seminário durante o semestre.
01