lundi 16 janvier 2017

Parusia, ceia e a fuga para o Egito

Parusia, Ceia e a fuga para o Egito



Na Antiguidade se utilizava a expressão parusia para descrever a visita de um rei ou imperador. Por isso, chamamos a chegada dos reis magos de parusia, quando guiados pela estrela do Deus Eterno encontraram o Rei dos reis.

Sabemos de duas parusias, a dos reis magos que foram ao encontro do Rei dos judeus, o Salvador prometido, e aquela que se dará no final dos tempos.

Mas o Senhor Jesus nos ensinou como celebrar este acontecimento escatológico, a Parusia, que é o encontro com o Rei. Ele nos deu uma ordenança, um mandamento, uma maneira de celebrar o encontro antes que aconteça. É a Ceia do Senhor, quando a comunidade reunida festeja a vinda definitiva, a presença real do Rei, que virá para entrar definitivamente na vida dos seus servos.

Hoje, a comunidade dos salvos reunida para celebrar a Ceia do Senhor é o momento especial da Parusia, da presença de Jesus em nossas vidas. A celebração da Ceia traz para o hoje, para agora, a vinda de Jesus. Assim, Parusia é advento, encontro com o sagrado, a chegada do Rei que esperamos.

A Fuga para o Egito é um evento descrito no Evangelho de Mateus (Mateus 2:13-23) no qual José foge para o Egito com sua esposa Maria e seu filho recém-nascido Jesus, após a adoração dos Magos, quando eles ficaram sabendo que o rei Herodes planejava matar o menino Jesus.

O evento da fuga para o Egito é o episódio final da Natividade

O Egito era o lugar ideal para o refúgio, pois estava fora do domínio do rei Herodes, mas ainda dentro dos territórios do Império Romano, o que tornava a viagem muito mais fácil e segura.

José e sua família retornaram do Egito após, segundo o texto, seus inimigos terem morrido. Acredita-se que Herodes tenha morrido por volta de 4 a.C.

E assim eles retornaram para a Judéia, mas, ao descobrirem que Arquelau havia se tornado o rei da região, eles fugiram para a Galileia. Arquelau era um rei tão violento que no ano 6 depois de Cristo ele foi deposto pelos romanos para atender os pedidos da população da região.

Já a Galileia era governada por um rei muito tranquilo, Herodes Antipas, e a região era um refúgio para os que se sentiam perseguidos por Arquelau. E por crescer e viver aí se tornaria o Galileu.

Um exemplo trágico

A crise síria constitui a maior ameaça dos últimos anos para as crianças. No final de 2015, a violência e as deslocações forçadas terão  transtornado profundamente a vida de mais de 8.6 milhões de crianças na região. Em novembro de 2014,  o número de crianças nessa situação era de 7 milhões.







Consagre sua família




Pastor Jorge Pinheiro, domingo de manhã
Igreja Batista em Perdizes, 15.01.2017