jeudi 23 février 2012

jorge pinheiro

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Objetivos

Neste manual de Teologia Bíblica e Sistemática, o ultimato da práxis protestente, três preocupações atravessaram as minhas leituras sobre as teologias bíblicas e sistemáticas:

1. a relação dialógica entre professor, aluno e teologia; 
2. a vida como ferramenta hermenêutica; 
3. e a virtualidade como conceito teológico. 

Essa leitura dialógica nasceu da pedagogia do encontro, que segue a trilha aberta por Martim Buber, de que não há existência sem diálogo e nem conhecimento sem interação. Desde o início quis enriquecer as relações professor/aluno/teologia que, considero, apontam para as dimensões do diálogo teológico, e que podem ser traduzidas em outra tríade: nós/mundo/eternidade, ao abarcar a totalidade da existência. Nesse sentido, o humano surge enquanto relação plural com o mundo, ou seja, é uma construção dialógica.

A primeira preocupação, a da relação dialógica entre professor, aluno e teologia, ao propor uma pedagogia do diálogo, tem a vida como ferramenta hermenêutica porque significa estar presente diante do outro. Ora, se a relação dialógica acontece no encontro existencial, alteridade e singularidade implicam em reciprocidade e pluralidade. E por ser proximidade e mutualidade, a pedagogia do diálogo constrói humanidade para a vida, a partir da sala de aula. 

Essa pedagogia leva à teologia do diálogo, onde a vida torna-se naturalmente hermenêutica, porque o texto nasceu da vida e dialoga com a vida. Mas, a teologia do diálogo, por ser relação dialógica professor/aluno/teologia, leva à relação nós/mundo/eternidade, onde a primeira parte da premissa -- nós/mundo --, e eu retorno a Hegel, dirá que o que existe é real e necessário, mas a premissa inteira nós/mundo/eternidade afirmará que o que parece também existe, é virtual e necessário. 

Assim, realidade e virtualidade no texto têm veracidade teológica. 

Para todos e todas, um forte abraço, Jorge Pinheiro.