samedi 9 juillet 2022

Les Cèvennes e a tradição huguenote

Nesta à viagem à França vamos ver como a fé reformada reagiu, não somente militarmente com os camisards de Les Cévennes e em outras regiões da França, mas também social e politicamente à intenção católica de acabar com os protestantes, que em 1560 eram cerca de 7 milhões de fiéis. numa população de 18 milhões de franceses.

A partir de Paris, vamos à região de Les Cèvennes e ao Museu do Deserto http://www.museedudesert.com/article5684.html.

E visitaremos a Tour de Constance  https://museeprotestant.org/notice/aigues-mortes-gard-la-tour-de-constance/  famosa por ter-se tornado uma prisão de mulheres, onde Marie Durant se tornou símbolo da resistência e da fé. Para entender: em 1685, o rei Luís XIV (1638-1715) revogou o Édito de Nantes que havia estabelecido a paz religiosa entre protestantes e católicos. A partir de então, o exercício do culto protestante foi proibido, os pastores eram presos, lançados às galeras ou mesmo mortos. E as crianças eram batizadas à força na fé católica. Milhares de protestantes deixaram o reino às pressas, mas a resistência tomou conta do país.


Prisioneiras huguenotes na Tour de Constance. Tela de Michel Maximilien Leenhardt

Passearemos pela Montpellier protestante e, finalmente, iremos à La Rochelle, que foi a capital do protestantismo, reconstruindo assim, juntos, uma história de fé e luta que nos ajudam a entender a França de hoje.

Observação: Para entender a história do protestantismo na França nos remetemos a um texto de Sébastien Fath, historiador e sociólogo, batista, e professor da Universidade de Paris  https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-03100463/document .