vendredi 28 juillet 2017

O Shavuot do Espírito

Autoridade e submissão
Eu e você vivendo o Shavuot do Espírito

Jorge Pinheiro


Êxodo 17.8-13
Os amalequitas vieram e atacaram os israelitas em Refidim. Então Moisés deu a Josué a seguinte ordem: Escolha alguns homens e amanhã cedo vá com eles lutar por nós contra os amalequitas. Eu ficarei no alto do monte, segurando o bastão de Deus. Josué fez o que Moisés havia ordenado e foi combater os amalequitas. Enquanto isso, Moisés, Arão e Hur subiram até o alto do monte. Quando Moisés ficava com os braços levantados, os israelitas venciam. Porém, quando ele abaixava os braços, eram os amalequitas que venciam. Quando os braços de Moisés ficaram cansados, Arão e Hur pegaram uma pedra e a puseram perto dele para que Moisés se sentasse. E os dois, um de cada lado, seguravam os braços de Moisés. Desse modo os seus braços ficaram levantados até o pôr-do-sol. E assim Josué derrotou completamente os amalequitas”.

1. Shavuot é a época da colheita dos primeiros frutos

É lindo vermos que esta festa (Shavuot [sete] semanas) nos fala da colheita dos primeiros frutos que a terra produziu. É o tempo de receber os frutos da terra que foi abençoada pelo Deus Eterno. Então celebra-se a alegria de poder colher, e aqui vem então a ordem do Eterno para festejarmos, levando ao Eterno os primeiros frutos, que representam a força da terra, que simbolizarem também o restante da colheita através da consagração dos primeiros frutos (Dt 26.2). Esta atitude mostra o nosso reconhecimento de que todas as bênçãos derramadas e manifestas de forma visível provêm do Deus Eterno e que também nós lhe devolvemos o que Ele nos deu através das primícias.

É uma festa de alegria, pois é a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Judeus voltam a Jerusalém, trazendo família e amigos. É a festa das sete semanas, por ser celebrada sete semanas depois da festa da Páscoa, no 50o. dia.

No primeiro Shavuot, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de algo que lembra línguas de fogo. Todos ficaram cheios do Espírito e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias do Shavuot prometido pelo Cristo aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

Este Shavuot foi prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1.4-5).

O santo Espírito procede do Pai e do Filho: "quando vier o Consolador, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15.26-27).

1. MOISÉS, autoridade e submissão. Verso.9

Ele tomou a iniciativa assim que viu a necessidade. Chamou Josué para defender o povo e foi para o monte interceder. Ele viu que era preciso de gente para lutar e para orar.

Este ministério é tão importante que quando Moisés levantava a mão abençoando o povo de Deus prosperava e quando abaixava perdia (v.11).

Moisés se cansava e precisava de ajuda para continuar de mãos erguidas. Isso mostra que quem está à frente também se cansa e precisa de apoio (v. 11).
Deus nos chama para tomar iniciativa e abençoar!

2. Shavuot é oração de confissão

Neste momento é que agimos de forma positiva na entrega das primícias ao Deus Eterno. Então chega o momento de confessar ao Deus Eterno seus feitos passados e presentes, milagres estes que nos possibilitam ofertar a Ele as primícias. Neste momento, estamos ligados com o corpo de Cristo, em sua história passada e presente e vemos o cumprimento profético daquilo que foi prometido a Israel. O fato de apresentar-se com suas primícias e a oração de confissão demonstram que estamos ligados ao Deus Eterno, e que pela fé entramos na dimensão profética da Palavra, entregando ao Deus Eterno aquilo com que Ele nos abençoou.

ARÃO e HUR, ajuda e companheirismo

Junto com Moisés estavam Arão e Hur, eles viram que Moisés estava cansado e providenciaram uma pedra para ele se sentar e também ficaram segurando as mãos de Moisés para o ajudar a abençoar o povo até o anoitecer.

Esta nos remete ao Shavuot prometido pelo Cristo. Moisés precisava de um apoio para se firmar e o derramar do Espírito nos dá autoridade e poder.

JOSUÉ, obediência e coragem

Josué era um homem de aproximadamente 40 anos. Ele não questionou Moisés, Arão e Hur ficarem orando, mas obedeceu e partiu para a luta com a confiança de que alguém estava orando por ele.

Josué foi corajoso, enfrentou o problema e venceu, mas com a ajuda dos irmãos. Às vezes o sucesso da obra não é devido a quem está na frente, mas àqueles que estão abençoando e apoiando. Por isso a vitória não era só de Josué.

Shavuot é um tempo de profunda alegria

Ninguém deve aparecer diante do Deus Eterno no derramar do Shavuot, pois neste tempo não cabe tristeza. É o tempo do reconhecimento do bem que o Deus Eterno tem dado a nós. É tempo de louvar, é o momento em que nosso espírito exulta de alegria perante o Deus Eterno.

Shavuot é exteriorizar aquilo que está acontecendo dentro de nós. É quando o Espírito abre as comportas de nosso coração. Mas é também ato profético. Quando adoramos desta forma cremos que as bênçãos do Deus Eterno continuarão a nos alcançar e que o Senhor não deixará de nos visitar com sua presença vinda do alto.

É Shavuot! É tempo de celebração! É tempo de profundo júbilo! Este é o tempo de profetizarmos a vitória no Shavuot que Cristo nos deu! É tempo do Espírito da verdade em nossas vidas.

O Espírito fortalece-nos para a missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo. Para isso recebemos a plenitude de seus dons e a capacidade de proclamar a todos a quem somos enviados o Evangelho de Jesus. O Espírito é o amor do Pai e do Filho derramado em nossos corações.

O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une. O milagre das línguas é este: tomados pelo amor de Deus as pessoas passam a viver uma profunda comunhão e entre elas se estabelece a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas.

E aí, o que vamos fazer?

Levantemos nossas mãos, vamos bendizer, vamos abençoar. Vamos receber este Espírito prometido que recebe nossa submissão e nos dá autoridade. Vamos celebrar o Shavuot do Cristo, vamos celebrar o Pentecostes.