Entrevista com o escritor e filósofo existencialista Jean-Paul Sartre.
Aqui ele expõe o que entende por intelectual e vários de seus conceitos teóricos.
Recomendo aos meus alunos de Filosofia II.
Il y a longtemps que je t’aime – Juliette (Kristin Scott Thomas) retorna à sua família e à sociedade após 15 anos de ausência. Apesar da longa e violenta separação familiar, sua irmã mais nova, Léa (Elsa Zylberstein), decide abrigá-la em sua casa, onde mora com o marido, as duas filhas adotivas e o sogro. Aos poucos, a trama revela uma questão crucial que subjaz enquanto tragédia que manteve Juliette afastada por tanto tempo da vida em liberdade.
No filme do escritor Philippe Claudel, cujo nome não era muito conhecido como cineasta, o tema de fundo é a morte doce, ou seja, o ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente de enfermidade incurável que produz dores não toleráveis. Juliette levou seu filho Pierre, de seis anos, que estava enfermo, em estado terminal, à morte sem sofrimento, expressão que conhecemos pelo termo grego euthanasía. Ela mesma, médica, fez os testes de laboratório e diagnosticou o estado da criança, que sofria dores terríveis. E lhe aplicou uma injeção letal. A eutanásia ativa é crime na França, e Juliette, considerada culpada, foi condenada a 15 anos de prisão. Ela está enferma, que desespero! O devo fazer? Ela está enferma, que desespero! Como enfrentar isso? Que conforto, que remédio? Ó céus, você tem que me ouvir Enquanto esse duro mal que está diante, este mal que você vê Ferir sem piedade a doçura de seu rosto! [Etienne La Boétie (1530-1563), Elle est malaade, helas! que faut-il que je face? Tradução de Jorge Pinheiro]. Falar de eutanásia, a morte doce, é tabu, quando não preocupação mórbida. Mas, por incrível que pareça, essa questão está ligada à vida. E aqui desejamos discutir a questão a partir da nova legislação francesa sobre o tema e as reflexões que católicos e protestantes elaboraram na França. O problema que se levanta é: até que ponto se pode ou se deve lutar para diminuir um sofrimento terrível e terminal? A questão colocada é: deve-se finalizar uma vida que não é mais vida consciente e plena? Muitos consideram que tal ação não significa somente liberar da angústia da morte, porque aqui a questão central não mais é a morte, porém por fim a não-vida que se assenhoreou da vida. No dia 22 de abril de 2005, a França promulgou uma lei sobre o fim da vida, onde reconheceu o direito ao tratamento médico sedativo cujos efeitos secundários podem ser de antecipar o fim do paciente. A lei oferece também ao paciente e sua família a possibilidade de dizer não ao tratamento não razoável, não à reanimação artificial e não aos tratamentos agressivos. Mas a lei também possibilita um relacionamento aberto entre o paciente, sua família e o médico, apoiando este último judicialmente se uma dessas alternativas for a opção, desde que ele forneça informações completas sobre a situação do paciente. A lei também dá a qualquer adulto o direito de apresentar diretivas antecipadas para que sua vida não seja prolongada por meios artificiais, em caso de danos físicos ou de degradação física ou neuropsíquica. Se você levantar, cruel, o punho à Terra grave Se for necessário lá no alto que rico se seja, Pensa em mim, por Deus, me leve, Que com um golpe de mão Caronte nos passe a ambos Mas, se a lei prevê o direito de deixar morrer, não propõe que se forneça assistência ativa para morrer. A questão aqui é deixar a morte chegar, mas não se trata de por fim à vida. Portanto, a eutanásia ativa não é reconhecida, mas a eutanásia passiva já não é considerada um homicídio. É interessante lembrar que 30 anos antes da nova legislação francesa sobre a morte terminal, 1976, o Conselho Permanente do Episcopado francês em nota sobre a eutanásia propôs que não fosse proibido o uso de analgésicos para aliviar a dor, mesmo que indiretamente tal tratamento pudesse acelerar a morte de um paciente em idade avançada. Ou se é o que dizem os dois irmãos de Helena, Que um pelo outro no céu, e aqui embaixo se encontram, Destina-me à parte enviada. Anos depois, em junho de 1991, a Comissão de Ética da Federação Protestante da França também discutiu a questão dos doentes terminais, e considerou que os cuidados paliativos deviam ser desenvolvidos e incentivados. Mas que diante da dor irredutível, quando tais cuidados de nada servissem, o debate sobre a "vida decente" deveria por em cheque o próprio modo de vida das sociedades ocidentais. Por isso, os protestantes franceses consideraram que a defesa da eutanásia é uma réplica da tão condenada terapia agressiva, que traduziria a pretensão de nossa sociedade de se considerar senhora e mestra sobre a vida e a morte. Mas, acreditavam que diante do pedido da morte doce, quando se torna impossível lutar pela vida, deve-se ouvir e não julgar. E por fim alertaram que quer seja permissiva ou restritiva nenhuma lei ou instância moral pode suprimir a responsabilidade ética do paciente, dos médicos e dos amigos. Por isso, a questão não poderia ser legislada de forma apressada, pois o futuro do direito europeu sobre doenças terminais e eutanásia só poderia ser construído a partir de um intenso debate público. Tenha, tenha de mim, tenha piedade Deixe-nos, em nome de profunda amizade, Eu morrer de sua morte, ela viver de minha vida. 4/7/2009 Fonte: ViaPolítica/O autor |
Dados 2004
|
||||||
Posiç
|
País
|
População cristã
protestante |
% de protestantes
|
País
|
% de protestantes
|
População cristã
protestante |
1
|
EU América
|
162 653 774
|
55%
|
Tuvalu
|
98,4%
|
11 450
|
2
|
Brasil
|
54 983 173
|
27%
|
Noruega
|
90%
|
4 133 737
|
3
|
R. Unido
|
44 726 678
|
74%
|
Dinamarca
|
91%
|
4 943 425
|
4
|
Nigéria
|
34 124 557
|
26,5%
|
Islândia
|
91%
|
270 031
|
5
|
Alemanha
|
31 323 928
|
38%
|
Suécia
|
86%
|
7 741 526
|
6
|
Afric do
Sul
|
30 154 013
|
68%
|
Antigua e Barbuda
|
86%
|
59 101
|
7
|
China
|
15 675 766
|
1,2%
|
Finlândia
|
85,1%
|
4 445 149
|
8
|
Indonésia
|
14 276 459
|
5,9%
|
S. Cristóvão e Nevis
|
83%
|
32 335
|
9
|
Quénia
|
12 855 244
|
38%
|
S. Vicente e Granadinas
|
77%
|
90 501
|
10
|
Congo
|
12 017 001
|
20%
|
Bahamas
|
76%
|
229 360
|
11
|
Uganda
|
9 544 319
|
35%
|
Reino Unido
|
74%
|
44 726 678
|
12
|
Canadá
|
9 513 462
|
29%
|
Tonga
|
73%
|
82 068
|
13
|
Filipinas
|
8 785 747
|
10%
|
Namíbia
|
68%
|
1 380 871
|
14
|
Coréia do
Sul
|
8 760 000
|
18,1%
|
África do
Sul
|
68%
|
30 154 013
|
15
|
Suécia
|
7 741 526
|
86%
|
Barbados
|
67%
|
186 454
|
16
|
Austrália
|
7 634 366
|
38%
|
Suazilândia
|
66%
|
774 774
|
17
|
Índia
|
7 561 851
|
0,7%
|
Nauru
|
66%
|
8 612
|
18
|
Venezuela
|
7 358 832
|
29%
|
Papua-Nova Guiné
|
61,5%
|
3 410 340
|
19
|
Etiópia
|
7 305 328
|
10%
|
Jamaica
|
60%
|
1 639 099
|
20
|
Gana
|
6 939 852
|
33%
|
EU América
|
55%
|
162 653 774
|
21
|
México
|
6 372 174
|
6%
|
Estónia
|
52%
|
693 104
|
22
|
P. Baixos
|
5 414 472
|
33%
|
Letónia
|
50%
|
1 145 119
|
23
|
Tanzânia
|
5 147 290
|
14%
|
Suíça
|
49%
|
3 669 791
|
24
|
Dinamarca
|
4 943 425
|
91%
|
Nova
Zelândia
|
47%
|
1 896 667
|
25
|
Guatemala
|
4 836 212
|
33%
|
Micronésia
|
47%
|
50 833
|
26
|
Madagascar
|
4 510 085
|
25%
|
Ruanda
|
43,9%
|
3 705 519
|
27
|
Finlândia
|
4 445 149
|
85,1%
|
Fiji
|
42,5%
|
379 676
|
28
|
Malawi
|
4 316 418
|
35,5%
|
Botswana
|
41%
|
672 447
|
29
|
Moçambiq
|
4 269 475
|
22%
|
Alemanha
|
38%
|
31 323 928
|
30
|
Zimbabwe
|
4 206 507
|
33%
|
Austrália
|
38%
|
7 634 366
|
31
|
Noruega
|
4 133 737
|
90%
|
Guiana
|
38%
|
290 808
|
32
|
Ruanda
|
3 705 519
|
43,9%
|
Malawi
|
35,5%
|
4 316 418
|
33
|
Suíça
|
3 669 791
|
49%
|
Uganda
|
35%
|
9 544 319
|
34
|
Papua-Nova Guiné
|
3 410 340
|
61,5%
|
P. Baixos
|
33%
|
5 414 472
|
35
|
Camarões
|
3 276 001
|
20%
|
Guatemala
|
33%
|
4 836 212
|
36
|
Zâmbia
|
3 040 685
|
27%
|
Gana
|
33%
|
6 939 852
|
37
|
Hungria
|
2 401 640
|
24%
|
Zimbábue
|
33%
|
4 206 507
|
38
|
Chile
|
2 397 137
|
15%
|
Belize
|
30%
|
83 837
|
39
|
Peru
|
2 010 645
|
7,2%
|
Grenada
|
30%
|
26 851
|
40
|
Sudão
|
2 009 374
|
2%
|
Canadá
|
29%
|
9 513 462
|
41
|
Angola
|
1 678 618
|
15%
|
Moçambique
|
29%
|
7 358 832
|
42
|
Jamaica
|
1 639 099
|
60%
|
Zâmbia
|
27%
|
3 040 685
|
43
|
Honduras
|
1 604 297
|
23%
|
Nigéria
|
26,5%
|
34 124 557
|
44
|
Colômbia
|
1 503 400
|
3,5%
|
Madagascar
|
25%
|
4 510 085
|
45
|
El Salvador
|
1 421 446
|
21,2%
|
Trinidad e Tobago
|
24,6%
|
267 806
|
46
|
Bolívia
|
1 417 259
|
16%
|
Hungria
|
24%
|
2 401 640
|
47
|
Paquistão
|
1 400 000
|
0,86%
|
Honduras
|
23%
|
1 604 297
|
48
|
Namíbia
|
1 380 871
|
68%
|
Moçambique
|
22%
|
4 269 475
|
49
|
Roménia
|
1 339 799
|
6%
|
Suriname
|
22%
|
96 392
|
50
|
Haiti
|
1 299 460
|
16%
|
El Salvador
|
21,2%
|
1 421 446
|
51
|
Myanmar
|
1 287 284
|
3%
|
Camarões
|
20%
|
3 276 001
|
52
|
França
|
1 213 124
|
2%
|
Congo
|
20%
|
12 017 001
|
53
|
Chade
|
1 179 170
|
12%
|
Gabão
|
20%
|
277 840
|
54
|
Letónia
|
1 145 119
|
19,4%
|
Lesoto
|
20%
|
373 407
|
55
|
República Dominicana
|
984 504
|
11%
|
Libéria
|
20%
|
696 442
|
56
|
R. Centro-Africana
|
949 974
|
25%
|
Coreia do
Sul
|
18,1%
|
8 760 000
|
57
|
Nicarágua
|
879 881
|
16,1%
|
Costa Rica
|
18%
|
722 911
|
58
|
Costa do
Marfim
|
864 902
|
6,43%
|
Nicaragua
|
16,1%
|
879 881
|
59
|
Vietnã
|
835 355
|
1%
|
Bolívia
|
16%
|
1 417 259
|
60
|
Argentina
|
790 759
|
2%
|
Haiti
|
16%
|
1 299 460
|