Poema de Jorge Pinheiro
Com a participação
especial do Profeta Gentileza
e a alegria de ter ouvido Roberto Diamanso
Gente tem três
pilares, vamos cantar um
O Espírito e seu
baile
Alheação fica
fora, sem debrum
Gente é feliz
na roda, marchetada de riso
Exaltada, de
curso traçado
Eterna é ceia de Jesus, de ressurreição cheia
Gente cresce no presente cheia de semelhança
Comer o pão, coração repica a alegria do outro,
Comunidade
afeto efetivo, machucado a gente cura.
Jesus olhou,
repicou a dor da gente,
Vamos toar e bailar a Ceia de Jesus.
Bem querer é
para quem baila
O Espírito da
vida é toada liberta do destino
Do alheação e
do acabamento.
O Eterno voou
com seu Jesus, gente igual
Destino novo, a
gente dança a contradança do Espírito.
Querência
boa é toada e baile, fazer o bem bom,
O Eterno não gosta de toada sem nota certa
Jesus se
acaba quando a gente dorme e acorda na alheação.
Querência toada e baile fala com retirantes
Jesus não quis refastelar, querência toada e baile
é para quem caminha,
Não pesa a mão, quer gente novinha em folha.
Sigam
os pés, ensaiem do jeito, querência toada e baile
faz rima com errante
Vão dormir folgados. É
isso mesmo, Jesus não vive no rabo de arraia,
Na sapiência é mestre
sim, de gentileza.
Olha o trilho, igual na esquerda e na direita com certeza,
Exclusão não, toada de gente,
Olha o trilho, igual na esquerda e na
direita, para ir ir além
Repousa com certeza, presente de Jesus.
Repica a dor do andarilho, não depende do
escrito,
Gente não tem como responder às
exigências do escrito,
O Eterno está do outro lado.
Presente chega chega nos braços, dor e prazer,
indulto das alheações.
Livres do escrito, gente é gente pra lá
de gente.
Ir além, toar e bailar...
Toada
linda é animação, não pisa a cana,
Apanhado com a faca na mão, no momento vil,
Gente desarma, não esquece a querência boa, toada e
baile no Espírito.
Ajuda e obedece a lei do
baile.
Desobriga porque está desobrigado.
Desobrigação é
a toada mais linda cantada no baile,
Esquecer o dinheiro levado é difícil, o Eterno faz assim.
E vamos para rede, na varanda, no fresco da tarde.
É gozo, desobrigação.
Comunidade é certeza, acende o farol alto e mostra à
gente que a rede é possível,
mesmo quando o mar não
está para peixe.
Jesus está livre, certeza não basta, permanecer é
preciso.
Continuar na certeza, gente é pra lá de gente não faz
cera.
Constância consta, olha o axioma!
Dormir, comer sal juntos, descobrir, inteirar.
Gente caminha pra liberdade.
Vida dribla a azáfama
da
alheação.
Eterno acorda e dorme no
partir do pão.
Gente é parecença, experiência, comunidade
com certeza.
Bebe e come bênçãos celebrando,
Gente convive na consistência.
Livre para ir para a cama sem a faina da alheação,
Da amarração que impede o movimento.
Descobrir toada e baile, conhecer e ficar na celebração
de Jesus
Axioma e livramento da azáfama da alheação, de escombros e acabamento.
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