mardi 15 octobre 2013

Comitê Nacional de Diversidade Religiosa / Jorge Pinheiro

Diversidade Religiosa

Conforme disposto no Edital de Seleção para a composição dComitê Nacional de Diversidade Religiosa e atendendo os critérios para a homologação das inscrições conforme os itens 5.1 e 5.2 do respectivo Edital, publicamos abaixo as inscrições homologadas pela Comissão de Seleção (Portaria 1034/2013):

 

INSCRIÇÕES HOMOLOGADAS - Comitê Nacional de Diversidade Religiosa

1.
Acyr de Gerone
2.
Alexandre Alberto Santos de Oliveira
3.
Alexandro Castilho
4.
André Sidnei Musskopf
5.
Bernardo Pablo Sukiennik
6.
Célia Gonçalves de Souza
7.
Christina Vital da Cunha
8.
Clemildo Anacleto da Silva
9.
Clemir Fernandes Silva
10.
Damaris Dias Moura Kuo
11.
Daniel Sottomaior Pereira
12.
Daniella Gigliolla Novo Hiche
13.
Edoarda Sopelsa Scherer
14.
Elcio Cecchetti
15.
Elianildo da Silva Nascimento
16.
Émerson Damásio de Araújo
17.
Erisvaldo Pereira dos Santos
18.
Fábio Ferreira Nascimento
19.
Fernando de La Rocque Couto
20.
Flamarion Vidal Araujo
21.
Flávio Honório da Costa
22.
Floridalva Paiva Dias de Sá Cavalcanti
23.
Francielle Morêz
24.
Geter Borges de Souza
25.
Gilbraz de Souza Aragão
26.
Gustavo Adrián Gottfried
27.
Hélio de Moraes e Marques
28.
Jaciara Ribeiro dos Santos
29.
Jorge Pinheiro dos Santos
30.
José Ivo Follmann
31.
José Ricardo Calza Caporal
32.
Lúcia de Fátima Batista de Oliveira
33.
Manoel Pacifico da Costa
34.
Marcelo Martins Barreira
35.
Márcia Cristina de Melo Breves
36.
Márcia Maria Bianchi Prates
37.
Maria Inês Carniato
38.
Maria José Silva Diniz
39.
Maria Liosmira Rodrigues dos Santos
40.
Marilene da Silva
41.
Mirian Stanescon Batuli de Siqueira
42.
Moacyr Barra Grande Filho
43.
Oneide Monteiro Rodrigues
44.
Pedro Bezerra da Silva Filho
45.
Rad Assis Brasil Ugarte
46.
Romi Márcia Bencke
47.
Silvana do Amaral Veríssimo
48.
Silvio Luiz Ramos Garcez
49.
Tânia Maria Ribeiro Cavalcante
50.
Tarcísio José Ferreira

 

A Assessoria da Política de Diversidade Religiosa é a área da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República responsável pelo planejamento e articulação de políticas voltadas para a defesa e a promoção da liberdade religiosa no Brasil, o enfrentamento do desrespeito e da intolerância religiosa e a promoção da laicidade do Estado. Nosso objetivo é disseminar uma cultura de paz, democracia e direitos humanos.

A liberdade religiosa diz respeito ao direito tanto na escolha de determinada convicção ou tradição religiosa quanto o de não proferir religião alguma. A laicidade do Estado se institui como mecanismo democrático, pressuposto e garantia da liberdade de religião, filosofias, crenças, opiniões e convicções e de que todas as religiões possam conviver em igualdade.

Portaria nº 92/2013-SDH/PR, de 25 de janeiro de 2013, instituiu o Comitê Nacional da Diversidade Religiosa. O comitê tem a finalidade de promover o direito ao livre exercício das diversas práticas religiosas, disseminando uma cultura da paz, da justiça e do respeito às diferentes crenças e convicções.

Para minha primeira neta...

Belíssima Pinheiro Murakami

O Pinheiro que somos. A busca das origens, traduzida na procura insana da genealogia foi a maneira que os senhores, donos de terras e poder, encontraram para dizer que descendem de pessoas especiais, escolhidas por Deus para exercer o domínio. Mostraram-se como sequência de ascendentes fundadores e, por isso, são diferentes, especiais, únicos. Mas, apesar disso ter sido sempre uma mentira, nos deixamos enganar e acreditamos que uns eram melhores porque tinham sangue azul ou descendiam de uma linhagem de heróis e/ou iluminados.

Quando de fala de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, com um mesmo topônimo, no caso Pinheiro, ou que vivem neste Brasil mestiço e miscigenado até os ossos, perde toda e qualquer base antropológica falar-se em árvore genealógica. Os homens e mulheres que se chamaram Pinheiro desde o século XIII em Portugal, pelo que se sabe, escolheram este sobrenome, ou receberam este sobrenome, por opção livre ou não, e hoje somos um mundaréu de gente de origem, cor e raça diferentes. Não há em nós nenhuma unidade maior além do nome e de uma identidade em construção, somos portugueses, espanhóis, holandeses, italianos, índios, negros, cristãos velhos, cristãos novos, orientais. Conhecemos, em alguns casos, nossos avós e bisavós, mas a partir daí a coisa se complica. 

Alguns dirão, ela é portuguesa, é italiana, é marrana. Estão certos e errados. Esses milhares de brasileiros que se chamam Pinheiro só têm algo em comum, fazemos parte de um povo novo, uma construção que nasceu e cresce na miscigenação livre, ou que nasceu do cativeiro de índios e negros, perpetrado pelos senhores de escravos. Somos Pinheiro, brasileiros. Essa é a novidade que carregamos. Beijos, JP.