vendredi 28 février 2014

Socialismo religioso e marxismo

Em tempos de eleição todos nos perguntamos: e o que o socialismo tem a ver com o cristianismo? É possível um socialismo religioso? No início do século passado um teólogo alemão também se fez esta pergunta. E para respondê-la voltamos a ele.

Socialismo Religioso e Marxismo
Paul Tillich e suas relações com o pensamento de Karl Marx
Jorge Pinheiro, PhD

"As doutrinas de Marx e dos marxistas sempre foram discutidas com profundidade como parte da fundamentação teórica do socialismo religioso. Na maioria dos casos, como resultado disso, muitos religiosos rejeitaram o marxismo, enquanto outros o aceitaram parcialmente ou até mesmo transformaram essencialmente as doutrinas de Marx. Terá mudado esta situação? Teria aumentado a distancia entre o marxismo e o cristianismo?" [Paul Tillich, A Era Protestante, São Bernardo do Campo, Ciências da Religião, p. 267].

Para Paul Tillich, é importante que o olhar lançado nas profundezas não seja turvado, que a fé enquanto experiência da incondicionalidade apóie a vontade de dar forma ao mundo e a livre do vazio e do nada de uma simples tecnificação do mundo. Assim, o espírito religioso estaria vivo no movimento socialista, enquanto vibração religiosa que circula através das comunidades. E essa santificação da vida cultural no socialismo, para o teólogo, é uma herança cristã, que lhe transmite coragem e vida.

Ao buscar as raízes antropológicas do socialismo, Tillich achou um aliado nos textos do jovem Marx, especialmente nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, publicados por J. P. Mayer e Siegfried Landshut, dois colaboradores do Neue Blätter für den Sozialismus, jornal socialista religioso co-editado por Tillich [Franklin Sherman, Tillich’s Social Thought: New Perspectives, Christian Century, 25/02/1976, pp. 168-172].

Assim, Tillich descobre o Marx humanista e profeta, que contrasta com o Marx da maturidade, voltado para a leitura econômica da realidade. Tillich, porém, resiste à tendência de lançar um contra o outro, afirmando que o Marx real deve ser visto no contexto de seu próprio desenvolvimento. 

Mas, há uma razão para se fazer a crítica teológica do marxismo, e esta é exatamente a impressionante analogia estrutural existente entre a interpretação profética e a interpretação marxiana da história.

Para Tillich, a resistência ao impacto da catástrofe histórica é tarefa profética, que deve elaborar uma mensagem consciente, de esperança. Nesse contexto, o princípio profético envolve um julgamento e relaciona este julgamento com a situação humana inteira, não deixando de lado nenhum aspecto da existência. Nesse sentido, o espírito da profecia leva, sob o capitalismo, ao princípio protestante. O que fica óbvio, em situações-limite, que ameaçam a vida. A situação do proletariado não é algo opcional, que podemos considerar ou não. Em A Era Protestante [p. 194] diz que devemos nos perguntar, se “o socialismo não representa certo tipo religioso especial, originado no profetismo judaico que transcende o mundo dado e vive na expectativa de uma ‘nova terra’ — simbolizada na sociedade sem classes, numa época de justiça e paz”.

O princípio profético e o marxismo partem de interpretações capazes de ver sentido na história. Para essas duas leituras da realidade, a história vai na direção de um alvo, cuja realização dará sentido a todos os eventos vividos.

E se a história tem um fim, tem também um começo e um centro, onde o sentido da vida se torna visível e possibilita a tarefa de interpretação, tanto do profeta como do militante marxista. Assim, para o profetismo e para o marxismo, o conteúdo básico da história encontra-se na luta entre o bem e o mal.

As forças do mal são identificadas como injustiça, mas podem ser derrotadas.

Esta interpretação cria nos dois casos certa atmosfera escatológica, visível na tensão da expectativa e no direcionamento para o futuro, coisa que falta completamente em todos os tipos de religião sacramental e mística. O profetismo e o marxismo atacam a ordem vigente da sociedade e a piedade pessoal como expressões do mal universal num período específico [A Era Protestante, p. 268].

Ora, há um desafio ético, apaixonado, como afirma Tillich, das formas concretas de injustiça, que levanta um protesto, o punho ameaçador, contra aqueles que são responsáveis por este estado de coisas. Assim, o espírito profético e o marxismo colocam os grupos governantes sob o julgamento da história e proclamam a destruição desses grupos.

Tanto o profetismo como o marxismo acreditam que a transição do atual estágio da história em direção a uma época de plena realização se dará através de uma série de eventos catastróficos, que culminará com o estabelecimento de um reino de paz e justiça.

Dessa maneira, o espírito profético e o marxismo são portadores do destino histórico da humanidade e agem como instrumento desse destino por meio de atos livres, já que a liberdade não contradiz o destino histórico. 

A analogia estrutural entre o espírito profético e o marxismo não se limita à interpretação histórica, mas se estendem à própria doutrina do homem. É uma semelhança, inclusive, que vai além de uma cosmovisão profética do homem, que se apresenta como doutrina cristã do homem.

O homem, para o marxismo, não é o que deveria ser, sua existência real contradiz seu ser essencial.

Marx nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844 escreve: "quanto mais produz o operário com seu trabalho, mais o mundo objetivo, estranho que ele cria em torno de si, torna-se poderoso, mais ele empobrece, mais pobre torna-se seu mundo interior e menos ele possui de seu". Ao partir de sua preocupação central, o estudo da economia política de seu tempo, Marx diz que "a miséria do operário está em razão inversa do poder e da grandeza de sua produção". Mais produz, maior é a sua miséria.

Assim, a produção não faz apenas do homem mercadoria, a mercadoria humana, o homem sob forma de mercadoria, mas o faz também ser espiritual e fisicamente desumanizado... Se o desenvolvimento das forças produtivas ao mesmo tempo em que desenvolve as possibilidades humanas cria a reprodução da desumanidade, evidenciam-se os limites antropológicos e existenciais de tal desenvolvimento, já que toda relação social não se dará apenas através de uma elevação espiritual, mas de movimentos de deixam em aberto as possibilidades para a própria destruição do humano.

A idéia da queda está presente no marxismo. Já que se o homem não caiu de um estado de bondade original, caiu de um estado de inocência primária. Alienou-se de si mesmo, de sua humanidade. Transformou-se em objeto, instrumento de lucro e quantidade de força de trabalho.

Para o cristianismo, como sabemos, o ser humano alienou-se de seu destino divino, perdeu a dignidade de seu ser, separou-se de seus semelhantes, por causa do orgulho, da desesperança, do poder.

O cristianismo e o marxismo concordam que é inviável determinar a existência humana de cima para baixo, por isso a existência histórica é determinante na construção da antropologia.

Mas a analogia entre cristianismo e marxismo vai mais longe ainda. Vêem o homem como ser social, e que por isso o bem e o mal praticados não estão separados de sua existência social.

"O indivíduo não escapa dessa situação. Faz parte do mundo caído, não importando se a queda se expressa em termos religiosos ou sociológicos. Tem a possibilidade de fazer parte do novo mundo, não importando se o concebemos em termos de transformação supra-histórica ou infra-histórica" [A Era Protestante, p. 269].

Dessa maneira, a idéia de verdade tanto no cristianismo como no marxismo vai além da separação entre teoria e prática. Ou seja, a verdade para ser conhecida deve ser feita. Vive-se a verdade.

Sem a transformação da realidade não se conhece a realidade. Donde a capacidade de conhecimento depende da situação de conhecimento em que se está. E apoiando-se no apóstolo Paulo, Tillich explica que só o “homem espiritual” consegue julgar todas as coisas, da mesma maneira aquele que participa da luta do “grupo eleito” contra a sociedade de classe consegue entender o verdadeiro caráter do ser.

Assim, com a deformação da existência histórica, praticamente em todas as esferas, torna-se muito difícil a percepção da condição humana e do próprio ser, por isso a presença da igreja e do proletariado na luta é o lugar onde a verdade tem mais condições de ser aceita e vivida.

O auto-engano e a produção de ideologias surge como inevitáveis em nossas sociedades carentes de sentido, a não ser naqueles pequenos grupos que enfrentam suprema angústia, desespero e falta de sentido. A verdade então aparece e pode ser vivida, porque os véus ideológicos foram rasgados.

Mas, alerta Tillich, "a verdade pode se transformar num instrumento de orgulho religioso ou de vontade de poder político. Em tudo isso o cristianismo e o marxismo estão juntos em oposição ao otimismo pelagiano ou de harmonia em relação à natureza humana" [A Era Protestante, p. 269].

As diferenças com o marxismo 

Segundo Tillich, não podemos ver o marxismo como se fosse uma coisa do passado, quando aceitamos o espírito profético enquanto socialistas religiosos.

O socialismo religioso, se quiser continuar a ter sentido não pode se transformar numa justificativa ideológica das atuais democracias, nem num idealismo progressivo ou num sistema de harmonia autônoma. O socialismo religioso dentro do espírito do profetismo e com os métodos do marxismo é capaz de entender e transcender o mundo atual [A Era Protestante, p. 274].

Mas até que ponto a metodologia marxista e uma hipotética conquista do poder político poderia dar sentido à vida? Na verdade, por ser marxista, tal metodologia não entende que a corrupção também está localizada nas profundezas do coração humano. Por isso, o alerta de Tillich, sobre as diferenças entre espírito profético e marxismo, cresce em importância e deve ser ressaltado.

“O socialismo religioso sempre entendeu que as forças demoníacas da injustiça, do orgulho e da vontade de poder jamais serão plenamente erradicadas da cena histórica (...).O socialismo religioso acredita que a corrupção da situação humana tem raízes mais profundas do que as meras estruturas históricas e sociológicas. Estão encravadas nas profundezas do coração humano.” [A Era Protestante, op. cit., p. 271].

Como Kierkegaard, Marx fala da situação alienada do homem na estrutura social da sociedade burguesa. Empregava a palavra alienação (entfremdung) não do ponto de vista individual, mas social. Segundo Hegel essa alienação significa a incursão do Espírito absoluto na natureza, distanciando-se de si mesmo. Para Kierkegaard era a queda do homem, a transição, por meio de um salto, da inocência para o conhecimento e para a tragédia. Para Marx era a estrutura da sociedade capitalista”. [Paul Tillich, Perspectivas da Teologia Protestante nos séculos XIX e XX, São Paulo, ASTE, 1999, p. 193].

Por isso, considera que a regeneração da humanidade não é possível apenas mediante mudanças políticas, mas requer mudanças na atitude das pessoas em favor da vida.

Assim, para o socialismo religioso, proposto por Paul Tillich, o momento decisivo da história não é o surgimento do proletariado, mas o aparecimento do novo sentido da vida na automanifestação divina.

Em artigo publicado no Die Tat, Monatsschrift für die Zukunft deutscher Kultur, em 1922, e republicado em 1948 em inglês com o título de Kairós I em Main Works/ Hauptwerke, IV, Tillich diz: “Sob todos os aspectos, o socialismo religioso quer aprofundar a crítica, trazer à tona as questões últimas e decisivas; ele se faz mais radical e mais revolucionário que o socialismo, porque vê a krisis do ponto de vista do incondicionado.” [Christianisme et Socialisme, Écrits socialistes allemands (1919-1931), Les Éditions du Cerf, Éditions Labor et Fides, Les Presses de l´Université Laval, Paris, Genebra, Québec, 1992, p. 159].

Essa diferença tem extrema importância, mas de nenhuma maneira – pensa o teólogo -- impede a inclusão de elementos básicos da doutrina marxiana da história e do homem no cristianismo profético.

Tillich afirmou, em junho de 1949, não duvidar de que as concepções básicas do socialismo religioso fossem válidas, pois apontavam para o modo político e cultural de vida pela qual a Europa poderia ser reconstruída. Mas não estava seguro de que a adoção dos princípios do socialismo religioso fosse de fato uma possibilidade num futuro próximo [Além do Socialismo Religioso, artigo publicado no Christian Century em 15/06/1949].

Para ele, em vez de um kairós criativo, via um vazio que só poderia ser feito criativo se rejeitasse todos os tipos de soluções prematuras, e não se afundasse na esperança nula do sagrado. Esta visão levou a uma diminuição de sua participação em atividades políticas. Na verdade, sua frustração se deveu à impossibilidade de influenciar no pós-guerra na tentativa de produzir uma abertura entre Leste e Oeste, que possibilitasse a unificação da Alemanha. 

Além disso, o repúdio às liberdades civis e aos direitos humanos nos países comunistas desiludiu quase todos seus companheiros que sonharam com a possibilidade do socialismo religioso.

O movimento marxista não foi capaz de se criticar por causa da estrutura em que caiu, transformando-se no que chamamos agora de stalinismo. Dessa maneira, todas as coisas em favor das quais os grupos originais tanto lutaram acabaram sendo reprimidas e esquecidas. Em nosso século vinte temos tido a ocasião de melhor perceber a trágica realidade da alienação humana no campo social”. [Perspectivas da Teologia Protestante nos séculos XIX e XX, p. 200].

E tal política comunista fez com que Tillich, que não se considerava um utópico, constatasse que o amanhecer de uma nova era criativa se distanciava da humanidade, pressagiando uma era de escuridão [Além do Socialismo Religioso, artigo citado].

Assim, Tillich alertou para o perigo, a partir da experiência stalinista, de o socialismo transformar-se em totalitarismo, já que não aceitava a pluralidade de partidos políticos e as liberdades civis, que os socialistas religiosos defendiam.

Por isso, só podemos falar de socialismo religioso quando entendemos que para Paul Tillich socialismo religioso é aquele em que a religião traduz a defesa do significado profundo das raízes do ser humano.




jeudi 27 février 2014

Jorge Pinheiro -- Currículo Lattes

Currículo Lattes - Busca Textual - Visualização do Currículo

Dados gerais Formação Atuação Produções Eventos Bancas +

Jorge PINHEIRO dos Santos
  • Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4935547912430778
  • Última atualização do currículo em 29/07/2013

É Pós-Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2011) e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008), Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006), Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2001) e Graduado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (2001). É professor de tempo integral na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e Jornalista Profissional. Atua na área de Ciências da Religião, com especialização nas relações entre religião e política, e filosofia, teologia e cristianismo. (Texto informado pelo autor)

Identificação
Nome
Jorge PINHEIRO dos Santos
Nome em citações bibliográficas
PINHEIRO, J.

Endereço
Endereço Profissional
Faculdade Teológica Batista de São Paulo, FTBSP. 
Rua João Ramalho, 466
Perdizes
05008-001 - Sao Paulo, SP - Brasil
Telefone: (011) 38653255
Fax: (011) 36734148
URL da Homepage: www.teologica.br

Formação acadêmica/titulação
2009 - 2011
Pós-Doutorado. 
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Brasil. 
Grande área: Ciências Humanas / Área: Antropologia. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: História. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Teologia.
2006 - 2008
Pós-Doutorado. 
Universidade Presbiteriana Mackenzie, MACKENZIE, Brasil. 
Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: História. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Teologia.
2002 - 2006
Doutorado em Ciências da Religião (Conceito CAPES 5)
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Brasil. 
com período sanduíche em Faculté Protestante de Théologie à Montpellier (Orientador: Marc Boss). 
Título: O espectro do vermelho: o socialismo no PT, uma leitura teológica a partir de Paul Tillich e Enrique Dussel, Ano de obtenção: 2006. 
Orientador: Etienne Alfred Higuet. 
Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 
Palavras-chave: Enrique Dussel; Partido dos Trabalhadores; Paul Tillich.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Teologia. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Filosofia. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Ciência Política. 
Setores de atividade: Educação Superior.
2000 - 2001
Mestrado em Ciências da Religião (Conceito CAPES 5)
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Brasil. 
Título: Ética e Espírito Profético, um estudo sobre o pensamento (Cultura e Sociedade) do Movimento de Convergência Socialista, segundo o jornal Versus, a partir dos escritos socialistas de Paul Tillich,Ano de Obtenção: 2001.
Orientador: Etienne Higuet.
Bolsista do(a): Universidade Metodista de São Paulo. 
Palavras-chave: Paul Tillich; Socialismo; Teologia.
1995 - 2001
Graduação em Teologia. 
Faculdade Teológica Batista de São Paulo. 
Bolsista do(a): Igreja Batista em Perdizes.

Atuação Profissional

Faculdade Teológica Batista de São Paulo, FTBSP, Brasil.
Vínculo institucional

1996 - Atual
Vínculo: Professor de tempo integral, Enquadramento Funcional: Professor, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva.
Outras informações
Professor responsável pela área de Teologia e História da Curso de Teologia (Graduação e Mestrado) da Faculdade Teológica Batista de São Paulo.


Atividades

08/1999 - Atual
Ensino, Teologia e História, Nível: Pós-Graduação

Disciplinas ministradas
Teologia e História

Membro de corpo editorial
2002 - Atual
Periódico: Correlatio


Áreas de atuação
1.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Teologia. 
2.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Sociologia. 
3.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia. 
4.
Grande área: Ciências Humanas / Área: História. 


Idiomas
Inglês
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Francês
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Português
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Espanhol
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.


Produções

Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódicos

Ordenar por
 Ordem Cronológica 
 Número de citações Web of science 
 Número de citações Scopus 
 Numero de citações Scielo 
 Primeiro autor 
 Impacto JCR 
 Ordem de Importância 
1.
PINHEIRO, J. . Huguenotes e tupinambás: abordagem metodológica a partir da teologia da cultura. Teológica, v. 6, p. 17-28, 2009.

2.
Renders, Helmut ; PINHEIRO, J. ; E outros . Elementos para uma pneumatologia brasileira. Caminhando (São Bernardo do Campo), v. 13, p. 85-94, 2008.

3.
PINHEIRO, J. . A doutrina da eleição -- Calvinismo, arminianismo e o equilíbrio da doutrina batista. Teológica, v. 5, p. 40-48, 2008.

4.
PINHEIRO, J. . Relendo Marx com a ajuda de Enrique Dussel. Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, Maringá, v. 58, p. 5, 2006.


5.
PINHEIRO, J. . Prazer & Religião: Adélia e Bataille num diálogo pertinente. Correlatio (São Bernardo do Campo), São Bernardo do Campo, v. 03, p. 01-12, 2003.


6.
PINHEIRO, J. . Eros e Socialismo em Paul Tillich. Correlatio (São Bernardo do Campo), São Bernardo do Campo, v. 02, p. 01-04, 2002.

7.
PINHEIRO, J. . Domínio globalizante e defesa da vida. Teológica, São Paulo, v. 4, p. 74-93, 2001.


Livros publicados/organizados ou edições
1.
 PINHEIRO, J. . O Paraíso Protestante, Jean de Léry, notas antropofágicas sobre a questão huguenote-tupinambá. 1. ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. v. 1. 186p .

2.
PINHEIRO, J. ; Oliveira, M. S. . Os batistas, controvérsias e vocação para a intolerância. 1. ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2012. v. 1. 260p .

3.
PINHEIRO, J. ; Oliveira, M. S. . Manual de História da Igreja e do Pensamento Cristão. São Paulo: Fonte Editorial, 2011. v. 1. 472p .

4.
 PINHEIRO, J. . Teologia humana, pra lá de humana. 1a.. ed. São Paulo: Fonte Editorial Ltda., 2010. v. 1. 226p .

5.
 PINHEIRO, J. . Teologia da Vida. São Paulo: Fonte Editorial, 2009. v. 1. 278p .

6.
PINHEIRO, J. . Deus é brasileiro, as brasilidades e o Reino de Deus. São Paulo: Fonte Editorial, 2008. v. 1. 216p .

7.
PINHEIRO, J. . História e Religião de Israel, origens e crise do pensamento judaico. 1. ed. São Paulo: Ediatora Vida, 2007. v. 1. 178p .

8.
 PINHEIRO, J. . Teologia e Política: Paul Tillich, Enrique Dussel e a Experiência Brasileira. São Paulo: Fonte Editorial, 2006. 336p .

9.
PINHEIRO, J. . Ética e Espírito Profético. 1ª. ed. São Paulo: Coleção Igreja Sem Fronteiras, 2002. v. 1. 158p .

10.
PINHEIRO, J. . Somos a imagem de Deus, ensaios de antropologia teológica. 1a.. ed. São Paulo: Ágape Editores, 2000. v. 3 mil. 140p .

Capítulos de livros publicados
1.
PINHEIRO, J. . Elementos para uma pneumatologia brasileira. In: Helmut Renders. (Org.). Caminhando -- Vida e obra do Prof. Dr. Jürgen Moltmann. 22ed.São Bernardo do Campo: Editeo, 2008, v. 13, p. 1-176.

2.
PINHEIRO, J. . Socialismo e Religião no processo de fundação do Partido dos Trabalhadores. In: Etienne Alfred Higuet; Jaci Maraschin; Rui de Souza Josgrilberg; Frederico Pieper; Tommy Akira Goto; Eduardo Gross; Enio Müller; Eduardo Rodrigues da Cruz; Carlos Eduardo Calvani; Cláudio de Oliveira Ribeiro; Cláudio Carvalhaes. (Org.). A Forma da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006, v. , p. -.

3.
PINHEIRO, J. . Politique et religion. Un éclairage tillichien sur le socialisme brésilien. In: Marc Boss; Doris Lax; Jean Richard. (Org.). Ethique sociale et socialisme religieux. Munique: LIT Verlag Munster, 2005, v. , p. -.

4.
PINHEIRO, J. . Teologia da Libertação e Exclusão no século 21. In: Etienne Higuet; Carlos Jeremias Klein; Antonio Francisco da Silva e Luís de Souza Cardoso; Edebrande Cavalieri; Walter Ferreira Salles; Jaziel Guerreiro Martins. (Org.). Teologia e Modernidade. São Paulo: Fonte Editorial, 2005, v. , p. -.

5.
PINHEIRO, J. . A Nova Igreja Protestante e os Desafios da Afro-Brasilidade. In: Elisabete Aparecida Pinto, Ivan Antônio de Almeida. (Org.). Religiões, Tolerância e Igualdade no Espaço da Diversidade. São Paulo: Fala Preta! Organização de Mulheres Negras, 2004, v. , p. -.

Textos em jornais de notícias/revistas
1.
PINHEIRO, J. . O punhal de Abraão. Via Política, Porto Alegre, 23 jan. 2009.

2.
PINHEIRO, J. . O jovem Hegel e a dialética do amor. Via Política, Porto Alegre, 19 jan. 2009.

3.
PINHEIRO, J. . 21 gramas, ou quanto pesa a sua alma?. Via Política, Porto Alegre, 05 jan. 2009.

4.
PINHEIRO, J. . A sopa de repolhos e o cozinheiro de pratos picantes. Via Política, WEB: Via Política, 08 dez. 2008.

5.
PINHEIRO, J. . A saga anabatista. Via Política, WEB: Via Política, 18 ago. 2008.

6.
PINHEIRO, J. . De cinzas e diamantes. Via Política, WEB: Via Política, 15 jul. 2008.

7.
PINHEIRO, J. . Sou negra e bela. Via Política, WEB: Via Política, 09 jun. 2008.

8.
PINHEIRO, J. . O sermão do fogo. Via Política, WEB: Via Política, 25 maio 2008.

9.
PINHEIRO, J. . Gramsci e Tillicha, aproximações e assimatrias - III. Via Política, WEB: Via Política, 21 abr. 2008.

10.
PINHEIRO, J. . Gramsci e Tillicha, aproximações e assimatrias - II. Via Política, WEB: Via Política, 14 abr. 2008.

11.
PINHEIRO, J. . Gramsci e Tillicha, aproximações e assimatrias - I. Via Política, WEB: Via Política, 06 abr. 2008.

12.
PINHEIRO, J. . De Pasolini a Sade. Via Política, WEB: Via Política, 04 nov. 2007.

13.
PINHEIRO, J. . A resposta de Teologia cristã. Via Política, WEB: Via Política, 17 jun. 2007.

14.
PINHEIRO, J. . O Islã e suas teologias -- II. Via Política, 10 jun. 2007.

15.
PINHEIRO, J. . O Islã e suas teologias -- I. Via Política, 03 jun. 2007.

16.
PINHEIRO, J. . O catolicismo, análise e perspectivas - II. Via Política, WEB: Via Política, 27 maio 2007.

17.
PINHEIRO, J. . O catolicismo, análise e perspectivas - I. Via Política, WEB: Via Política, 20 maio 2007.

18.
PINHEIRO, J. . Prazer e religião. Via Política, WEB: Via Política, 06 jan. 2007.

19.
PINHEIRO, J. . Socialismo e Religião no Processo de Fundação do Partido dos Trabalhadores, uma Leitura a partir de Paul Tillich. Correlatio, São Bernardo do Campo, 20 dez. 2003.

Trabalhos completos publicados em anais de congressos
1.
PINHEIRO, J. . O Mal enquanto construção cultural. In: A Banalização do Mal: Significado e Representações, 2007, Belo Horizonte. II Simpósio Internacional de Teologia e Ciências da Religião. Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2007.

2.
PINHEIRO, J. . Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência. In: Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência, 2006. XI ALER -- Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006.

3.
PINHEIRO, J. . Religião e Negritude na América Latina: exclusão social e exclusão étnica. In: Religião e negritude na América Latina. Exclusão social e exclusão étnica, 2006. XI ALER -- Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006.

4.
PINHEIRO, J. . A Igreja Batista e o Bonapartismo. In: VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de São Paulo, 2004, São Bernardo do Campo. VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de são Paulo. São Bernardo do Campo: Editora Metodista, 2004. v. CD.

5.
PINHEIRO, J. . Os fundamentos religiosos da guerra no Iraque: terror e globalização. In: Os fundamentos religiosos da Guerra no Iraque: terror e globalização, 2002, São Bernardo do Campo. Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2002.

Resumos expandidos publicados em anais de congressos
1.
PINHEIRO, J. . A Igreja Batista e o Bonapartismo. In: VII Congresso de Produção Científica, 2004, São Bernardo do Campo. Congresso de Produção Científica ... Seminário de Extensão (Unimep). São Bernardo do Campo, 2004. v. CD.

Resumos publicados em anais de congressos
1.
PINHEIRO, J. . Eros e Socialismo em Paul Tillich. In: As Aventuras de Eros, 2002, São Bernardo do Campo. VIII Seminário Dialogando com o Pensamento de Paul Tillich, Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo e Sociedade Paul Tillich do Brasil. São Bernardo do Campo: Sociedade Paul Tillich do Brasil, 2002. v. Web.

Apresentações de Trabalho
1.
PINHEIRO, J. . Jean de Léry, meu irmão. Notas antropofágicas sobre a questão huguenote-tupinambá. 2011. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

2.
PINHEIRO, J. . Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

3.
PINHEIRO, J. . Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

4.
 PINHEIRO, J. . As brasilidades e o Reino, diálogos protestantes com a multiculturalidade brasileira. 2008. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

Outras produções bibliográficas
1.
PINHEIRO, J. . Novela de memórias, um pedaço de mim. São Paulo: E-Leva Cultural, 2008 (Livro).


Bancas

Participação em bancas de trabalhos de conclusão
Mestrado
1.
GOMES, A. M. A.; Bitum, Ricardo; PINHEIRO, J.. Participação em banca de Jonathas Carvalho Batista. O desafio gramsciano aos batistas paulistanos, uma reflexão dialética e dialógica sobre práxis social e vivência entre os batistas paulistanos e o estado ampliado de Antonio Gramsci. 2009. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) - Universidade Presbiteriana Mackenzie.

2.
PINHEIRO, J.; Cavalcante, R. P.; Oliveira, M. S.. Participação em banca de Andrey A. Mendonça. Do Ocidente ao Oriente: uma jornada em busca da doutrina do Espírito Santo na Patrística Oriental a partir da Teologia Ortodoxa na leitura de Paul Evdokimov. 2007. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

3.
PINHEIRO, J.; MACENA, E.. Participação em banca de Josias dos Santos Batista Júnior. A Origem dos Demônios - Uma Leitura a Partir da Cosmogonia e da Demonologia de G.H. Pember. 2005. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

4.
PINHEIRO, J.; JONES, L.; TOSTES, S. M.. Participação em banca de Samuel Pereira da Silva. A hermenêutica da escola político-sociológica: caminhos e descaminhos -- uma leitura teológica. 2004. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

5.
PINHEIRO, J.; MACENA, E.. Participação em banca de Acácio Lopes de Amarante. Cristianismo Histórico no Contexto Pós-Moderno: Uma Leitura a Partir de Francis Schaeffer. 2004. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

6.
PINHEIRO, J.; MACENA, E.. Participação em banca de Paulo Ramos dos Santos. Reflexos da Pós-Modernidade no Pensamento Científico/Teológico de Hoje. 2002. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

Teses de doutorado
1.
PINHEIRO, J.; Pondé, Luiz Felipe; Queiroz, José J.. Participação em banca de Gina Valbão Strozzi Nicolau. Erotismo e Religião, aproximações em George Bataille. 2007. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

2.
Pondé, Luiz Felipe; Queiroz, José J.; PINHEIRO, J.; Figueira, Eulálio Avelino P.; Mehoudar, Rosie. Participação em banca de Gina Valbão Strozzi. Erotismo e religião em Georges Bataille. 2007. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Qualificações de Doutorado
1.
Pondé, Luiz Felipe; PINHEIRO, J.; Queiroz, José J.. Participação em banca de Gina Valbão Strozzi. Erotismo e Religião: aproximações em Georges Bataille. 2007. Exame de qualificação (Doutorando em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Trabalhos de conclusão de curso de graduação
1.
PINHEIRO, J.; MACHADO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Paulo Sérgio Rodrigues Teixeira Filho.A antropologia de Paulo. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

2.
Oliveira, M. S.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Paulo César Saraiva dos Santos.Filosofia moderna e sua correlação com a Teologia contemporânea: uma breve descrição das escolas e expoentes da Filosofia, sua relação temporal e espacial com os teólogos correspondentes e escolas estudadas. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

3.
Rega, L. S.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Matheus Müller Leme Duarte.Uma análise da trilogia: The Matrix e seus paralelos filosóficos e cristãos. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

4.
JONES, L.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Kátia Regina de Vincenzo Corobim.O problema do mal: uma análise do sofrimento humano no livro de Jó. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

5.
PINHEIRO, J.; JONES, L.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Samuel da Silva Cunha.O Espírito Santo nas tradições católica, reformada e ortodoxa: implicações de uma pneumatologia deficiente no contexto da Igreja. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

6.
Souza, I. N.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de aureliano Francisco de Paula.A graça para a salvação: uma exegese de Tito 2.11. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

7.
Oliveira, M. S.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Flávio Augusto Mazieiro.A formação do conceito de trindade: uma análise da doutrina da trindade em Agostinho de Hipona e Karl Barth. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

8.
PINHEIRO, J.; Oliveira, M. S.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Alex Campinas Uemura.A Igreja protestante e sua participação político-social no Brasil: uma breve leitura. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

9.
PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Luciano Alves Silva.O nascimento da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Guarulhos. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

10.
Carvalho, Cleilton Santos de; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Allyson Rêgo Riberio da Silva.O reducionismo biológico da natureza humana: sua extensão e implicações. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

11.
JONES, L.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Jean-Claude Dimbu Mukoni.Optando pela vida: um ensaio hermenêutico sobre Jeremias 27.12-15. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

12.
PINHEIRO, J.; Fernandes, Celso Eronides; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de João Cândido da Rocha Filho.O fim da lei na Cruz: Análise em Gálatas 3.24-25.. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

13.
PINHEIRO, J.; Strozzi, Gina Valbão; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Woo Yung Rin.A ordenação de mulheres para o ministério cristão. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

14.
Sayão, Luiz Alberto Teixeira; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Sidney Marcos Ribeiro.O verdadeiro arrependimento: uma análise sobre os pecados de Davi e a iniciativa divina para restauração. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.


Eventos

Participação em eventos, congressos, exposições e feiras
1.
Teologia e Ciências da Religião: Interfaces. Jean de Léry, meu irmão: notas antropofágicas sobre a questão huguenote-tupinambá. 2011. (Congresso).

2.
I Mostra de Pesquisa em Teologia.Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Seminário).

3.
II Jornada Científica.Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Seminário).

4.
III Congresso Brasileiro de Pesquisa Bíblica. Jesus, reformador marginal. 2008. (Congresso).

5.
13o. Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich.Teologia e Política no Pensamento de Paul Tillich. 2007. (Seminário).

6.
A Banalização do Mal, Significado e Representações.O mal enquanto construção cultural, Pelágio e Paul Tillich, elementos para uma leitura libertária da natureza humana. 2007. (Simpósio).

7.
A Banalização do Mal: Significado e Representações.O Mal enquanto construção cultural. 2007. (Simpósio).

8.
Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência. XI Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. 2006. (Congresso).

9.
Religião e negritude na América Latina. Exclusão social e exclusão étnica. XI Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. 2006. (Congresso).

10.
A substância católica e o fator Melquisedeque.XII Seminário Dialogando com o Pensamento de Paul Tillich. 2006. (Seminário).

11.
A Igreja Batista e o Bonapartismo. VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de São Paulo. 2004. (Congresso).

12.
Política e Espiritualidade.X Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich. 2004. (Seminário).

13.
Socialisme et religion dans le processus de fondation du Parti des Travailleurs au Brésil. Lecture à partir de Paul Tillich. XVème Colloque International de l'Association Paul Tillich en langue française. 2003. (Congresso).

14.
Paul Tillich e o Marxismo: aproximações e estranhamentos.IX Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich. 2003. (Seminário).

15.
Socialismo e Religião: a matriz socialista na formação do Partido dos Trabalhadores.Forum de pesquisa das Ciências da Religião. 2003. (Seminário).

16.
Consciência Humana e Teologia.I Encontro de Humanidades em Medicina. 2003. (Seminário).

17.
Ética e Espírito Profético. V Congresso de Produção Científica e IV Seminário de Extensão da Universidade Metodista de São Paulo. 2002. (Congresso).

18.
Eros e Socialismo em Paul Tillich.VIII Seminário Dialogando com o Pensamento de Paul Tillich. 2002. (Seminário).

19.
Os fundamentos religiosos da Guerra no Iraque: terror e globalização.Violência e Religião. 2002. (Seminário).

20.
As Interfaces entre os Diferentes Discursos sobre Religião.IV Simpósio de História das Religiões -- O Estudo das Religiões: Desafios Contemporâneos. 2002. (Simpósio).

21.
The global domain and defense of life. Gegrapha Conference. 2001. (Congresso).

22.
O Ecumenismo para a paz do Brasil num contexto de violência.O diálogo inter-religioso hoje no Brasil. 2001. (Seminário).


Organização de eventos, congressos, exposições e feiras
1.
PINHEIRO, J. ; Higuet, Etienne A. . 13o. Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich. 2007. (Congresso).



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jeudi 20 février 2014

L’évangile -- un message subversif

L’évangile de Jésus est un message subversif
Georges Siguier -- pasteur de l'Église réformée de France

Que ce monde passe et que ton règne vienne !”

“A tous les oiseaux de proie volant très haut dans les airs l’ange, debout dans le soleil, cria: venez, rassemblez-vous pour le grand festin de Dieu ! Venez manger la chair des rois, la chair des chefs, la chair des puissants, la chair des chevaux et des cavaliers, la chair de tous les hommes, esclaves et libres, grands et petits.” (Apocalypse 19 17 et 18 ) cf (Ezéchiel 39 17 à 20)

1° l’évangile de Jésus-
2° Cet évangile est un message subversif
3° Il crie le règne de Dieu est proche !
4° La double perversion du christianisme
5° L’amour de l’ennemi
6° L’ amour et l’unité entre frères en Christ
7° La double repentance à pratiquer
8° Interrogations

L’évangile de Jésus

Quand nous employons le mot “ évangile” nous traduisons un mot grec qui signifie: “ bonne nouvelle” , “ joyeux message “ ou “heureuse information”. Et quand nous parlons de l’évangile de Jésus, nous parlons du message qu’annonçait Jésus en son temps, c’est à dire au cours de ces brèves années qui vont de son baptême au Jourdain à sa mise à mort sur la croix. Il est donc question ici de la bonne nouvelle que proclamait le prophète de Galilée, du joyeux message qu’annonçait aux foules d’Israël “l’homme venu de Nazareth “. Ce message, cet évangile de Jésus est l’annonce que Jésus faisait au sujet de Dieu et de son règne; voici cette annonce:

“Le règne de Dieu est tout proche !”

Il faut distinguer ce que Jésus disait là de ce que, après sa résurrection, l’église naissante proclamait au sujet de Jésus. Cette proclamation par l’église primitive, et dont tout le nouveau testament témoigne, est également un évangile à publier, mais c’est l’évangile au sujet de Jésus: la grande nouvelle de sa résurrection, de son ascension “ à la droite de Dieu” comme Seigneur et Sauveur, de son règne qui vient, et de son retour.

Ce message chrétien, prêché au monde, concerne donc Jésus mais il ne doit pas être confondu avec le message que ce Jésus lui-même communiquait à ses contemporains, en reprenant d’ailleurs le message de Jean-Baptiste venait tout juste de proclamer à Israël:
“Aprés que Jean eut été arrêté, Jésus vint en Galilée. Il proclamait l’évangile de Dieu en disant: “ Le moment voulu par Dieu est arrivé: le Règne de Dieu est là ! revenez à Dieu et croyez à la bonne nouvelle. “ (Marc 1 14 et 15)

Tel est, si je puis dire, le “ credo primitif “ de notre Maître, son message fondamental et primordial, son évangile originel et fondateur, sa parole proclamée à Israël.
Telle est l’Annonce messianique du Messie de Dieu, selon les témoignages unanimes des évangiles du nouveau testament. Voilà l’évangile de Jésus.

2° Un message subversif

Ce que je voudrais exposer ici, brièvement, c’est le caractère subversif de cet évangile annoncé par Jésus. En même temps, j’évoquerai la façon dont l’Eglise chrétienne, dés le second siècle, a peu à peu édulcoré, changé et perverti cet évangile, subversif de Jésus. Comment ? Il lui a suffi d’abandonner l’attente enthousiaste du retour proche de Jésus et de l’avènement du Royaume de Dieu. Il lui a suffi “ d’abandonner son amour du début “ (Apocalypse 2 4) et de s’installer progressivement dans le “ train de ce monde” en y devenant une Puissance. Mais n’oublions pas de rappeler d’abord le sens du mot: “ subversif “. Le dictionnaire ( petit Robert ) définit l’adjectif “subversif” en disant: “ qui renverse ou qui détruit l’ordre établi; qui est susceptible de menacer les valeurs reçues”. C’est ainsi, dit-il qu’on parle “ d’idées subversives ou d’activités subversives”, surtout dans le domaine politique.

A partir de là peut-on appliquer à l’Evangile de Jésus le qualificatif de “ subversif” ?

Bien sur que oui, dés qu’on comprend que l’arrivée du Règne de Dieu va mettre le point final, sur la terre, au règne des pouvoirs humains qui s’y exercent. Certes l’évangile ne prêche pas une révolution violente ou l’établissement d’un “ordre établi” ! Jésus ne cherchait absolument pas à renverser et à détruire par la force les Pouvoirs établis qui dirigeaient son peuple, soit le pouvoir de la caste des prêtres du Temple soit le pouvoir de la puissance étrangère des Romains. Certes par sa parole, et par les signes qui l’accompagnent, il combat sans faiblesse le péché des chefs religieux et politiques. Mais cette parole est radicalement non -violente, tout comme Jésus lui-même est totalement non-violent. Il n’est pas un révolutionnaire au sens classique du terme et, lors de son arrestation, il désarme Simon-Pierre qui a commencé a utiliser son épée.

Mais il est même temps tout le contraire d’un mou, d’un passif, d’un religieux fuyant le monde et laissant se poursuivre sur la terre le règne de la force, de la puissance et de l’argent.

Non, Il est le combattant suprême contre le mal, mais Il laisse à Dieu son Père le soin de faire justice et de réprimer les méchants.Il se place au coeur de ce combat sans merci qui oppose d’un coté le Seigneur Dieu et ses prophètes et de l’autre,le monde des hommes, leurs pouvoirs et le pouvoir laissé au “prince de ce monde” , le diable ( Mathieu 4 8 ) Et les violents vont poursuivre jusqu’au crime leur tentative d’empêcher le Règne de Dieu d’advenir, jusqu’à assassiner Jésus.

Car ce qui déclenche la fureur des puissants, c’est précisément la présence et la parole de cet obscur Galiléen qui se met à crier partout, “ l’arrivée du grand “ jour de l’Eternel”, l’arrivée du “ Royaume” qui va mettre fin, sur la terre sainte, au règne des pouvoirs, des autorités et des dominations qui écrasent et asservissent les enfants de Dieu.

Nous comprenons donc pourquoi l’évangile de Jésus est si subversif. C’est parce que, ni plus ni moins, il annonce le jugement et la disparition des pouvoirs de ce monde, ceux qui règnent sur les non-juifs ( les “ païens” ) et ceux qui règnent sur le peuple juif.

C’est la royauté et le royaume de Dieu qui sont subversifs ! !
Surtout quand ils sont annoncés pour l’immédiat, pour le très court terme ! !

3° “ Le Règne de Dieu est là, il arrive ! “

Voilà la nouvelle que “ l’homme de Nazareth “ annonçait en parcourant tout le pays d’Israël: l’arrivée, l’imminence et la proximité du Royaume de Dieu, du Seigneur d’Israël.
Et c’est cette nouvelle-là qui bouleversait tout !

“ Le Royaume de Dieu est proche ! “ ou:
“ Le Royaume de Dieu arrive maintenant !” ou
“ Le Règne de Dieu est là !

Ces trois mots français “ royaume, règne, royauté “ correspondent à l’unique mot grec que présentent ces phrases de l’évangile ( “ basileia “ ). Suivant les cas, il vaut mieux traduire par l’un ou l’autre de ces trois mots. Mais le sens fondamental est le même: le coeur du Message de Jésus, le centre de l’évangile annoncé par le prophète galiléen, c’est l’annonce que “ le Royaume de Dieu est proche “ .

Aujourd’hui encore, dans notre pays, une telle annonce, si elle se faisait trop publique et trop insistante exposerait l’annonceur à une mise en examen en justice ! L’annonce apocalyptique de la fin des temps toute proche et de l’intervention imminente de la royauté du Dieu des juifs dans l’histoire, cette annonce est considérée comme un “délit”, une extravagance sectaire ou un dérangement mental. D’où le silence quasi général des autorités religieuses chrétiennes sur ce point lorsqu’elles parlent en public à la population de notre pays. Or, lorsque Jésus prêche son évangile, il est non pas un théologien qui disserte avec d’autres théologiens, mais un prophète bouleversant qui informe tout Israël de l’Evènement: l’intervention finale et ultime de la royauté du Seigneur Dieu est annoncée pour l’immédiat. Son Royaume arrive, son Règne est là. D’où l’urgence de la conversion avant que ce jour-là ne surgisse, à l’improviste: “ revenez à Dieu ! “

Et Jésus est parfaitement compris par ses auditeurs car tous, depuis le grand prêtre jusqu’au petit peuple des campagnes, sont au courant de la grande promesse du Dieu de leurs pères. Ils savent tous que, depuis des siècles, les prophètes envoyés par Dieu ont prédit ce “Jour “ inouï où serait enfin instauré sur la terre ce royaume divin où régnera la justice de Dieu, où la terre sera changée en paradis de vie éternelle et de bonheur perpétuel. Le ciel descendu sur la terre !

Et tout le monde sait que le réalisateur de ce Royaume sera le Messie, le Christ, c’est à dire le serviteur choisi et désigné par l’onction divine, le Roi-Libérateur, le Sauveur. Tous l’attendaient.

Que ce monde nouveau soit le contraire du monde actuel, que ce royaume soit l’inverse des royaumes de ce monde, que ce règne s’accompagne de l’abolition de tous les pouvoirs établis jusqu’alors, c’est ce qu’attendaient les auditeurs de l’évangile originel, en particulier les pauvres, les malheureux, les victimes de l’injustice et de la violence.

Ils ne s’y trompaient pas, ces premiers disciples qui, d’aprés Luc 6 17 et suivants, entendaient la proclamation inaugurale du Royaume sur les livres du prophète de Nazareth:

“ Vous êtes heureux, vous les pauvres, parce que le Royaume de Dieu est à vous ! “ Vous êtes heureux, vous qui avez faim maintenant, parce que vous serez bien nourris ! “Vous êtes heureux, vous qui pleurez maintenant, parce que vous rirez ! Dieu vous prépare une récompense.
Mais quel malheur pour vous les riches, parce que vous avez déjà votre bonheur ! Quel malheur pour vous qui avez maintenant tout ce qu’il vous faut, parce que vous aurez faim ! ..”

Et Jésus annonçait cette Bonne nouvelle dans toutes les villes du pays d’Israël.
Était-elle subversive, cette bonne nouvelle ? oui !
Était-elle politiquement subversive ? oui !
Était-elle radicale et renversante ? oui !
Était-elle vraie, cette annonce ?
Et, oui ou non, Lui, était-il le Roi promis par Dieu ?

4° La double perversion du christianisme

Si pendant deux minutes, j’essaye de parler en historien, j’oserai affirmer ceci:
Le christianisme a trahi le Christ.

Le christianisme a subverti l’évangile. Ce qui, dans le message proclamé par Jésus était radicalement subversif pour l’ordre établi sur la terre et pour tous les pouvoirs, juifs ou païens, tout cela a été peu à peu effacé ou édulcoré. Progressivement l’annonce du Royaume imminent a cédé la place à une religion chrétienne, un “ christianisme”, une grande “ église” installée dans le siècle présent et jouant le jeu des puissances de ce monde, avec les violences et les logiques des politiques humaines..

Le tournant catastrophique a été pris dés le 4° siècle, quand l’Eglise est devenue religion d’Etat, religion officielle de l’Empire romain et a constitué partout ce système politico-religieux que l’on appelle la “ chrétienté “, dirigée et dominée par des chefs religieux ( dont, par ailleurs, la foi et la piété ont été souvent grandes et les qualités humaines admirables ! )

Cette histoire de la chrétienté s’est caractérisée et se caractérise toujours par une double déviation, une double déformation, une double trahison du message de Jésus, une double “ apostasie “ c’est à dire deux éloignements , majeurs et permanents, par rapport à la volonté et à l’enseignement du Seigneur Jésus le Messie d’Israël.

a/ D’une part les chrétiens se sont mis à se faire la guerre entre eux: division du corps du Christ.
b / D’autre part les chrétiens se sont mis à faire la guerre à leurs ennemis non-chrétiens: préparation et usage des armes contre les ennemis religieux ou politiques.

Double subversion de l’évangile fondateur, prêché par le Maître puis béni et glorifié par Dieu. Car le Père a ressuscité son fils unique puis l’a élevé à sa droite comme Seigneur et Roi, n’est-ce pas pour approuver son évangile et lui conférer une valeur divine et une autorité éternelle ? De telle sorte que désormais, “ Évangile de Jésus “ et “ Évangile de Dieu “ sont le même, message, la même et l’unique Parole de Vérité.

Depuis toujours les chrétiens ont tendance à minimiser la gravité de cette tragédie où, collectivement et constamment, les disciples du Christ ont doublement tourné le dos à l’enseignement du Christ.

D’une part en créant et en légitimant la division de l’Eglise en fractions rivales et concurrentes, les “Églises “. D’autre part en légitimant et en pratiquant l’emploi des armes et de la violence meurtrière contre leurs ennemis, au nom des diverses théologies de la guerre juste ! Pour expliquer qu’il s’agit là d’une double perversion de l’évangile prêché par Jésus, il me suffira de rappeler ce que l’on appelle traditionnellement le “ sermon sur la montagne “. J’y soulignerai d’abord le commandement de l’amour pour les ennemis; en faveur des ennemis, les disciples de Jésus entendent:

1° :” Aimez vos ennemis !” ( Mathieu et Luc )
Ensuite je mettrai en évidence le commandement de l’amour entre disciples de Jésus, l’ordre de l’unité et de la communion fraternelle entre chrétiens:
2°: “Aimez-vous les uns les autres !” ( Jean )
Ces deux domaines-là recouvrent toutes nos relations avec les hommes, c’est à dire les frères et soeurs dans l’église, et tous les autres hommes dans la société de ce monde. Dans ces domaines, l’Eglise issue de l’évangile perpétue une perversion du christianisme, une subversion de l’évangile subversif de Jésus; toutes dénominations chrétiennes confondues !
Mais voyons d’abord comment Jésus ordonnait à ses disciples l’amour pour leurs ennemis ( c’est le domaine politique et la sphère socio-économique de notre vie humaine sur la terre ).

5° : L’amour des ennemis

“Vous avez appris qu’il a été dit aux anciens: “ Tu ne commettras pas de meurtre, celui qui commettra un meurtre en répondra au tribunal”. Et moi je vous dis: quiconque se met en colère contre son frère en répondra au tribunal...” ( Matthieu 5 21 ss )

“ Vous avez appris qu’il a été dis : oeil pour oeil et dent pour dent,et moi je vous dis de ne pas résister ( riposter ) au méchant. Au contraire si quelqu’un te gifle sur la joue droite, tends-lui aussi l’autre joue.... “ ( Matthieu 5 38 à 42 )

“ Vous avez appris qu’il a été dit: tu aimeras ton prochain et tu haïras ton ennemi. Et moi je vous dis: aimez vos ennemis et priez pour ceux qui vous persécutent afin d’être vraiment les fils de votre Père qui est aux cieux. Car il fait lever son soleil sur les méchants et sur les bons, et tomber la pluie sur les justes et les injustes. Car si vous aimez ceux qui vous aiment, quelle récompense allez-vous en avoir ? Et si vous saluez seulement vos frères, que faites-vous d’extraordinaire ? Les païens n’en font-ils pas autant ? Vous donc vous serez parfaits comme votre Père céleste est parfait.” ( Matthieu 5 43 à 48 )

Et la conclusion du sermon sur la montagne est radicale: “ Il ne suffit pas de dire “ Seigneur, Seigneur ! “ pour entrer dans le Royaume des cieux; il faut faire la volonté de mon Père qui est aux cieux .” ( Matthieu 7 21 )

Ainsi l’évangile du Royaume proche n’est pas seulement une information à savoir dans la tête. C’est en même temps l’appel et le commandement à vivre dés maintenant selon la loi de ce Règne. Or ^pour Jésus la loi du Royaume c’est l’amour, un amour que Jésus interdit de contourner, de limiter, d’édulcorer, car c’est l’amour même du Père. Jésus recompose la loi autour du principe de l’amour mais il durcit et radicalise le commandement: “ Moi je vous dis” ( Daniel Marguerat )

Chacun saisit aisément le caractère terriblement subversif de cet Évangile fondamental, fondateur du Royaume imminent qui vient. En effet, si l’amour de mon ennemi est le trait caractéristique de l’enfant de Dieu alors je ne peux plus tuer mon ennemi ni l’ennemi de mon peuple; je ne peux plus m’exercer à porter atteinte à sa vie, même si le groupe social ou la nation dont je suis m’en fait un devoir, même si on me prouve que le service armé de la patrie ou la légitime défense...

Qu’un tel message heurte de front les principes et les règles de toute société humaine et bouleverse toutes les données des relations humaines et des pouvoirs et des valeurs de ce monde, qui pourrait le nier ?

Que cet Évangile soit subversif au plus haut degré, comment ne pas le voir ? Comment dire “ oui “ à cela ? “ Jésus n’aiguise-t-il pas la loi de Dieu jusqu’a l’insupportable ? Est-il possible de cesser de juger ? Est-il raisonnable de renoncer à son droit de défense ? L’homme de Nazareth n’engage pas à discuter la praticabilité du commandement,il demande qu’on en reconnaisse la vérité. Avec lui, la vie croyante devient le champ de tension entre l’infini désir de Dieu et les résistances du réel” (Daniel Marguerat p 73-74 )

Mais c’est la proximité du Règne de Dieu qui prime en Jésus, sur toute autre autorité ou valeur. Et c’est l’amour de Jésus pour ce Règne qui le conduit à cet enseignement subversif d’un amour radical et quasi- impossible enseigné à tous ses disciples.

On comprend que très vite l’Eglise troublée par le “retard” de la Parousie et éprouvée par la persécution, n’ait pas pu maintenir l’obéissance au commandement originel et soit entrée dans la voie de la collaboration avec tous les pouvoirs qui enseignent à ne pas aimer l’ennemi !Tout état, toute nation ( chrétienne ou non ) se doit de défendre par la force contre tout ennemi qui menace les intérêts vitaux de la collectivité nationale. Toute puissance publique, en ce monde, a pour logique la logique qu’exprimait si clairement le grand -prêtre des juifs au sujet de Jésus:

“Il vaut mieux,” disait Caïphe”, qu’un seul homme meure pour le peuple et que la nation ne périsse pas toute entière.” ( Jean 11 )

Et ses collègues réunis en conseil délibéraient ainsi:

“ Que faisons-nous ? Cet homme ( Jésus ) opère beaucoup de signes . Si nous le laissons continuer ainsi, tous croiront en lui, les Romains interviendront et détruiront et notre saint lieu et notre nation.” ( Jean 11 47 à 51 )
Et une note de la T.O.B. explique: “ le fait est que Jésus provoque des troubles, il convient donc de l’éliminer pour assurer la tranquillité de l’ordre public”.

Or ce sont ces ennemis-là ( les chefs des Juifs, les chefs et les soldats romains...) que Jésus commandait d’aimer, détruisant ainsi toutes les barrières et frontières qui opposent avec violence les humains entre eux, et prenant le contre-pied des logiques politiques et des principes de gouvernement ( démocratiques ou non ! )

Non, le Royaume de Dieu ne peut pas coopérer avec “ César “ pour un partage des pouvoirs et des compétences. Car le Règne de Dieu, c’est le contraire du règne des hommes. Et la royauté du Seigneur d’Israël qui vient va renverser et supprimer les puissances et les dominations, y compris le “ prince de ce monde “ ( Jean 14 30 ), “ ces chefs de ce monde qui ont crucifié le Seigneur de gloire “ ( 1 Corinthiens 2 8 ) . Donc, dés à présent, la ligne de conduite que le Roi crucifié prescrit à ses disciples est ni plus ni moins l’amour des ennemis. Là est la force subversive qui renverse l’ordre établi et les valeurs fondamentales de la société, et .. nos idées sur la “ citoyenneté “ . Là se trouve donc la première ligne de réforme, de réveil et de renouveau de l’Eglise chrétienne qui se réclame de l’Evangile de Jésus, ( donc de chacun de nous aussi. )

“ Et moi, je vous dis, aimez vos ennemis ! “

6° : L’unité entre frères en Christ

Le deuxième domaine où l’Evangile de Jésus est bafoué par les chrétiens est l’unité ecclésiale,la communion fraternelle dans le corps du Christ. Si le Maître appelle ses disciples à aimer leurs ennemis eux-mêmes, à plus forte raison les appelle-t-il à s’aimer entre eux , à s’aimer les uns les autres, entre catholiques et protestants par exemple. Cette unité fraternelle visible et concrète, dans l’amour, est pour Jésus la marque caractéristique du Royaume de Dieu, le Père, notre Père. Jésus n’a pas eu pour projet de créer l’Eglise telle que nous la concevons, mais il a voulu rassembler dans l’amour les enfants du Royaume, la fraternité des fils du Royaume.

Et s’il est mort pour nous tous, c’est pour “ réunir en un seul corps les enfants de Dieu dispersés “ ( Jean 11 52 ) Et c’est, là encore, l’amour qui doit être la force de rapprochement, d’unité, de paix et d’harmonie en chaque localité de la terre habitée, à commencer par Jérusalem et les fils d’Israël.

Tous les évangiles et tous les enseignements des apôtres sont là pour nous ordonner et nous enseigner cette communion fraternelle de tous ceux qui “ invoquent le nom de Jésus “.

Pour eux, la création de dénominations chrétienne rivales et concurrentes et la constitution d’églises séparées les unes des autres et juxtaposées, partout et toujours, ne peuvent être que des “ hérésies “, des “ apostasies “ , “ des sectes “. Car cela revient à tourner le dos à la volonté expresse du Seigneur:

“ Je vous donne un commandement nouveau: Aimez-vous les uns les autres: comme je vous ai aimés vous devez vous aussi vous aimer les uns les autres. Si vous avez de l’amour les uns pour les autres, tous reconnaîtront que vous êtes mes disciples “.
( Jean 13 34 et 35 -15 1 à 17 - 17 21 à 23 )

Cet Evangile-là est subversif pour les églises locales, établies et instituées dans la division jugée normale. Et le plus grave c’est qu’on n’a même pas conscience de l’état de péché et de désobéissance que représente en permanence la fragmentation désastreuse de la fraternité chrétienne universelle en églises: églises-dénominations séparées les unes des autres et par conséquent, séparatrices des frères et soeurs qui sont, en chaque localité géographique, des membres du corps du Christ, l’unique Messie.

Pourtant ce qu’il pense et ce qu’il veut est clair. C’est sans doute le quatrième évangile qui l’exprime le plus clairement: lorsque le Seigneur y parle de l’unité de l’Eglise, il n’enploie pas le mot église , par exemple, l’allégorie du cep de vigne et des sarments:

“ La vraie vigne c’est moi...Je suis la vigne, vous êtes les branches...une branche ne peut donner de fruits toute seule, elle doit rester sur la vigne....Si quelqu’un reste attaché à moi comme je suis attaché a lui, il donne beaucoup de fruits....Je vous ai aimé comme le Père m’a aimé. Restez dans mon amour.... Vous resterez dans mon amour si vous obéissez a mes commandements: aimez-vous les uns les autres comme je vous ai aimés. Si quelqu’un donne sa vie pour ses amis, c’est la plus grande preuve d’amour.... ce que je vous commande c’est de vous aimer les uns les autres.” ( Jean 15 1 à 17 )

“ Les uns les autres “ c’est à dire entre sarments, entre branches de la vigne, entre disciples du Maître, entre amis de Jésus. Non pas entre protestants ou entre catholiques ou entre anglicans, mais entre fidèles du Seigneur ressuscité, entre tous. Quel jugement contre chaque église ! ! !En chaque lieu de vie, cette communion dans l’amour fraternel, cette communion visible de rencontre, de prière commune, de partage, d’entraide et de vie, jour après jour. Ce n’est pas un idéal ni un rêve mais c’est le grand commandement du Seigneur Jésus lui-même.

Se conformer à se commandement est au-dessus de nos forces et de nos bonnes volontés. Mais avec ce commandement Jésus fait une promesse: le don du Saint Esprit qui viendra sans cesse nous aider à aimer tous nos frères, par dessus toute barrière d’église, de confession, de tradition religieuse, ou de “ dissuasion “ par les dirigeants des églises établies.

Comment ne pas voir que l’évangile de Jésus est là encore, terriblement subversif ? Le refus des barrières ecclésiastiques et la résistance à la désunion instituée et établie depuis l’aube du christianisme, n’est-ce pas une contestation radicale des valeurs et des pouvoirs ecclésiastiques établis ?

De même que l’évangile de l’amour des ennemis est subversif pour tous les pouvoirs politiques de toute société humaine, de même l’Evangile de l’amour fraternel en Église unie est subversif à l’encontre de toute église dénominationnelle ( quelle que soit par ailleurs le degré de son ouverture oecuménique ! ) Résistance !

Sur ces deux fronts où l’amour selon Dieu nous est ordonné ( le front de notre relation aux humains des sociétés qui mobilisent notre service et notre coopération et le front de notre relation aux chrétiens auprès desquels Dieu nous place ) sur ces deux fronts de combat où le Maître nous a précédés, il nous faut courageusement lutter. Non pas par insurrection, mais par non-coopération à tout ce qui divise le corps du Christ. Lutter pour pratiquer la non-violence sociale et politique de l’Evangile de Jésus, lutter pour pratiquer l’unité ecclésiale dans sa plénitude; c’est à dire, dans les deux cas, pour pratiquer cet amour qui reflète l’amour du Père pour son fils et l’amour du fils pour tous les hommes. Double résistance spirituelle à apprendre ! Non point rêver de changer le monde ( la Parousie va le faire ) ni de changer les églises ( la Parousie va le faire ). Pas d’idéalisme !

Mais personnellement, individuellement, localement, par petits groupes de “ résistants “ conformes à Jésus, cesser chaque jour de pécher contre l’amour mais pratiquer l’Evangile de l’amour.

Tel est le “fruit “ porté par chaque sarment de la vigne. Tel est le fruit qui glorifiera Jésus et qui sanctifiera le Nom de notre Père qui est dans les cieux.

7° La double repentance à pratiquer

La proclamation de la bonne nouvelle du Royaume de Dieu qui arrive vite s’accompagne toujours de l’appel à la repentance, c’est à dire d’un changement radical de mentalité et d’un comportement nouveau conforme à l’Evangile.

C’est ainsi que Jean-baptiste, annonçant l’arrivée imminente du Royaume et du Messie, ajoutait: “ Retournez à Dieu et changez de conduite car le Royaume de Dieu est proche !” (Matthieu 3 2 )

De la même façon l’Evangile de Jésus comporte toujours et se conclue toujours par l’appel à la repentance: “ Le Royaume de Dieu est là proclame Jésus ! Repentez-vous ( changez votre façon d’être ) et croyez à la bonne nouvelle “ (Marc 1 15 )

Repentance et foi qui sont une mise en pratique effective de la parole du Maître, un engagement précis pour suivre Jésus ( et nullement une réconciliation avec l’église ! ). Que sera donc la repentance des chrétiens que nous sommes à partir de cet Évangile de Jésus mieux compris et mieux cru ? En quoi notre “religion chrétienne”, avec ses croyances et ses lignes de conduite, devront-ils être changés ou bouleversés ?

Pour nous mettre en conformité avec cet Évangile d’amour radical et absolu incarné par Jésus, notre repentance constante devra être double:

Double repentance à pratiquer: D’une part dans la sphère ecclésiale, je veux dire dans notre façon de vivre “ en église “ vivre en membres du corps du Christ dans notre localité d’abord au quotidien. D’autre part dans le domaine politique, social, professionnel, culturel, familial, et c. ( toutes nos relations avec nos semblables quels qu’ils soient ).

En ce qui concerne la vie entre chrétiens qui aiment et servent Jésus, notre repentance consistera à pratiquer, avec un nouveau style de vie et un nouvel état d’esprit, l’unité et la communion d’amour fraternel avec tous les frères et toutes les soeurs en Christ des diverses dénominations, grandes ou petites, dans notre ville ou notre village ou notre quartier.

Non pas “ faire de l’oecuménisme “ mais pratiquer l’unité telle que Jésus nous la commande et telle qu’il la demande pour nous tous à son Père . ( Jean 17 ). En somme, cesser de contribuer et de coopérer à tout ce qui divise et fragmente injustement l’Eglise,une et indivise du Seigneur Jésus. Et mettre nos frères séparés dans notre coeur et dans notre emploi du temps, pour les aimer en vérité. Et si pour tout cela, il nous faut contrarier les chefs et dirigeants de nos églises diverses et séparatrices, eh bien ! apprenons à déplaire aux hommes pour plaire à Dieu !

“ Il vaut mieux obéir à Dieu qu’aux hommes! “ répétaient les apôtres.

Quant au domaine politique et social de notre repentance nécessaire, là aussi c’est l’ordre d’aimer nos ennemis privés ou publics qui va nous transformer et nous mobiliser. Et là encore ce ne sera pas une petite affaire car le prix à payer sera très élevé, nous le savons. Participer au témoignage subversif de Jésus coûte très cher.

Car si notre adhésion à la ligne politique d’amour de l’ennemi nous conduit à refuser notre participation à tout ce qui prépare l’éventuelle destruction de l’ennemi, à tout ce qui vise à lui nuire et à l’éliminer, donc à résister à l’Etat et à dire “ non “ aux autorités civiles et... religieuses, à coup sur cela mène loin.

Les idées subversives qui nous empêchent de hurler avec les loups pour rester des “ brebis au milieu des loups “ et aimer très concrètement les ennemis, ces idées là ne peuvent que nous marginaliser radicalement et nous faire détester par tout le monde.

Mais le solide fondement demeure: “ Aimez vos ennemis ! “ parole du Seigneur !

Que dire de plus ? Mieux vaut maintenant laisser s’exprimer en toute liberté et unité fraternelle, nos réactions, nos protestations, nos refus, nos perplexités, nos peurs et interrogations, dans l’amour de Dieu manifesté en Jésus, notre Seigneur, notre Sauveur...et notre modèle.

Il y a deux pouvoirs dans le monde: le pouvoir de celui qui prend une tunique et le pouvoir de celui qui se laisse dépouiller; le pouvoir de celui qui a tout et le pouvoir de celui qui n’a rien; le pouvoir de celui qui porte des armes et le pouvoir de celui qui garde les bras ouverts.

Il y a deux pouvoirs dans le monde: le pouvoir de la force et la force d’aimer.

( Pasteur Henri Lindegaard )