mardi 7 août 2012

Estudo Interreligioso -- programa para o segundo semestre de 2012

EMENTA O Estudo Interreligioso, enquanto estudo racional da experiência cristã e das religiões mundiais. Conceitos, cosmovisão e metodologia do Estudo Interreligioso. Abordagens e leituras das correlações com outras cosmovisões. OBJETIVOS O estudo das correlações entre as religiões mundiais e o cristianismo é importante porque possibilita ao aluno abordar outras leituras da realidade. Isso permite aos futuros profissionais da teologia, sejam pastores, professores ou missionários, construir uma concepção de mundo que permita o diálogo com outras formas de pensar, mas ao mesmo tempo permitir ao aluno balizar teologicamente sua vida ministerial.
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O propósito básico da apologética foi expresso por Pedro: “estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1ª. Pedro 3.15). A apologética, então, é a resposta para perguntas e questões sobre a fé cristã, tanto as questões levantadas pelos próprios cristãos, como os questionamentos apresentados pelos não-crentes. Agosto O Deus trino e os argumentos cosmológico, teleológico, axiológico e suas avaliações. Leituras Pinheiro, Jorge, Teologia Bíblica e Sistemática, o ultimato da práxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012, cap. 3 e 4. STOTT, John, A Missão Cristã no Mundo, São Paulo, Candeia, 2008, cap. 3. 
Setembro A coerência do teísmo: necessidade, onipresença, onisciência, onipotência e suas avaliações. Leituras Pinheiro, Jorge, op. cit, cap. 4. Outubro/ Novembro O problema do mal e as doutrinas cristãs: Trindade, encarnação e o particularismo cristão e suas avaliações. Leituras Pinheiro, Jorge, op. cit., caps. 10, 11 e 12. STOTT, John, op. cit., caps. 4 e 5. METODOLOGIA Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história dessa área da Teologia, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. Isto porque fazer apologética não deve ser visto como atividade solitária, mas que se faz através do diálogo entre pensadores, igreja e fiéis quando expõem suas diferenças. RECURSOS Audiovisuais. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKWITH, francis J., CRAIG, William L., e MORELAND, J. P., Ensaios Apologéticos, São Paulo, Hagnos, 2006. Pinheiro, Jorge, Teologia Bíblica e Sistemática, o ultimato da práxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012. STOTT, John, A Missão Cristã no Mundo, São Paulo, Candeia, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Pinheiro, Jorge, “A doutrina da eleição – calvinismo, arminianismo e o equilíbrio da doutrina batista” in Revista Teológica, São Paulo, Ano 4, no. 5, 2008. Santo Anselmo, Livre arbítrio e predestinação, uma conciliação entre a presciência e a graça divina, São Paulo, Fonte Editorial, 2006.

Filosofia II -- segundo semestre de 2012

EMENTA A compreensão da correlação entre a filosofia e a teologia é essencial para que se possa romper com as leituras rasas da fé cristã, que descartam as influências de épocas, culturas e pensadores na construção do pensamento teológico. Acreditamos que o estudo da Filosofia Cristã oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento de uma consciência crítica, pela qual a experiência vivida é transformada em consciência compreendida, ou seja, em conhecimento a respeito dessa experiência. OBJETIVOS Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária às histórias da filosofia e da teologia, que permitam estabelecer os fios condutores da exposição dos temas. Isto porque teologizar filosoficamente não deve ser visto como atividade solitária, mas como diálogo entre os pensadores escolhidos para tais debates e a capacidade crítica de professor e alunos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Agosto / Setembro O círculo teológico O círculo em que se situa o teólogo é diferente daquele do filósofo. Ele acrescenta aos “a priori do mistério” o critério da mensagem cristã. Enquanto o filósofo procura permanecer geral e abstrato em seus conceitos, o teólogo é consciente e intencionalmente específico e concreto. Assim, o teólogo entra no círculo teológico com um compromisso concreto, como membro da igreja cristã para cumprir suas funções essenciais, sua interpretação teológica da revelação e da realidade. A filosofia e a teologia formulam a pergunta pelo ser. Mas elas o fazem de perspectivas diferentes. A filosofia lida com a estrutura do ser em si mesmo; a teologia lida com o sentido do ser para nós. Dessa diferença surgem tendências convergentes e divergentes entre teologia e filosofia. Textos: Pinheiro, Jorge, Deus é brasileiro, as brasilidades e o Reino de Deus, São Paulo, Fonte Editorial, 2008, Introdução e capítulo 1. STOTT, John, A Missão Cristã no Mundo, São Paulo, Candeia, 2008, Introdução e caps. 1 e 2. Tillich, Paul, Teologia Sistemática, São Leopoldo, Sinodal, 2005, Introdução, B 3-7. Outubro A razão e a pergunta pela revelação Quando falamos de razão podemos trabalhar com dois conceitos, um ontológico e outro técnico. O primeiro predomina na tradição clássica e o segundo principalmente a partir do empirismo inglês. Mas como estes conceitos nos levam à pergunta pela revelação? Textos Pinheiro, op. cit., capítulo 2. Stott, op. cit., capítulo 3. Tillich, op. cit., parte 1, item 1A-C. Novembro A vida e suas ambigüidades O conceito ontológico de vida e sua aplicação universal nos levam aos dois tipos de considerações, a essencialista e a existencialista. Essas considerações, em última instância, falam da unidade multidimensional da vida. O que nos leva aos processos e ambigüidades existenciais da vida e a perguntar pela vida sem ambigüidades, a vida eterna. Textos Pinheiro, op. cit., capítulo 3. Stott, op. cit., capítulo 3. Tillich, op. cit., parte 4, item 1.A-C. METODOLOGIA Aulas expositivas Debates em classe Apresentação de seminários Realização de leituras RECURSOS Quadro negro / Data-show Audiovisuais (filmes, vídeos) Textos para leituras AVALIAÇÃO Apresentação de Seminário/Grupos (peso 4) Monografia sobre um dos temas tratados na disciplina (peso 4) Presença e participação em sala de aula (peso 2) BIBLIOGRAFIA PINHEIRO, Jorge, Deus é brasileiro, as brasilidades e o Reino de Deus, São Paulo, Fonte Editorial, 2008. STOTT, John, A Missão Cristã no Mundo, São Paulo, Candeia, 2008 TILLICH, Paul, Teologia Sistemática, São Leopoldo, Sinodal, 2005. BIBLIOGRAFIA AUXILIAR Severino, Antonio Joaquim, Filosofia, São Paulo, São Paulo, Cortez, 1992. Pinheiro, Jorge, Teologia Bíblica e Sistemática, o ultimato da praxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012. Chauí, Marilena e outros, Primeira filosofia: lições introdutórias, São Paulo, Brasiliense, 1984. DICIONÁRIOS DE FILOSOFIA Japiassu, Hilton e Marcondes, Danilo, Dicionário Básico de Filosofia, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1989. Abbagnano, Nicola, Dicionário de Filosofia, São Paulo, Mestre Jou, 1970.