Um princípio histórico
Com o nome batista existimos desde 1612, quando
Thomas Helwys de volta da Holanda, onde se refugiara da perseguição do Rei
James I da Inglaterra, organizou com os que voltaram com ele, uma igreja em
Spitalfields, nos arredores de Londres.
Thomas Helwys, que era advogado e estudioso das
Escrituras judaico-cristãs, por ter escrito um livro intitulado "Uma Breve
Declaração Sobre o Mistério da Iniquidade", foi preso e morreu na prisão,
em 1615. No referido livro, ele afirma aquilo que é um dos mais caros
princípios batistas, o principio da liberdade religiosa e de consciência:
"... a religião do homem está entre Deus e
ele. O rei não tem que responder por ela e nem pode o rei ser juiz entre Deus e
o homem. Que haja, pois, heréticos, turcos ou judeus, ou outros mais, não cabe
ao poder terreno puni-los de maneira nenhuma".