Parusia, Ceia e a fuga para o Egito
Na Antiguidade se utilizava a expressão parusia para
descrever a visita de um rei ou imperador. Por isso, chamamos a chegada
dos reis magos de parusia, quando guiados pela estrela do Deus Eterno
encontraram o Rei dos reis.
Sabemos
de duas parusias, a dos reis magos que foram ao encontro do Rei dos judeus, o
Salvador prometido, e aquela que se dará no final dos tempos.
Mas
o Senhor Jesus nos ensinou como celebrar este acontecimento escatológico, a
Parusia, que é o encontro com o Rei. Ele nos deu uma ordenança, um mandamento,
uma maneira de celebrar o encontro antes que aconteça. É a Ceia do Senhor,
quando a comunidade reunida festeja a vinda definitiva, a presença real do Rei,
que virá para entrar definitivamente na vida dos seus servos.
Hoje,
a comunidade dos salvos reunida para celebrar a Ceia do Senhor é o momento
especial da Parusia, da presença de Jesus em nossas vidas. A celebração da Ceia
traz para o hoje, para agora, a vinda de Jesus. Assim, Parusia é advento,
encontro com o sagrado, a chegada do Rei que esperamos.
A Fuga
para o Egito é um evento descrito no Evangelho de
Mateus (Mateus
2:13-23) no qual José foge para
o Egito
com sua esposa Maria
e seu filho recém-nascido Jesus,
após a adoração dos
Magos, quando eles ficaram sabendo que o rei Herodes planejava matar o
menino Jesus.
O evento da fuga para o Egito é o episódio final da Natividade
O Egito
era o lugar ideal para o refúgio, pois estava fora do domínio do rei Herodes,
mas ainda dentro dos territórios do Império
Romano, o que tornava a viagem muito mais fácil e segura.
José e sua família retornaram do Egito após, segundo o texto, seus
inimigos terem morrido. Acredita-se que Herodes tenha morrido por volta de 4
a.C.
E assim
eles retornaram para a Judéia, mas, ao descobrirem que Arquelau havia se tornado
o rei da região, eles fugiram para a Galileia. Arquelau era um rei tão violento
que no ano 6 depois de Cristo ele foi deposto pelos romanos
para atender os pedidos da população da região.
Já a
Galileia era governada por um rei muito tranquilo, Herodes Antipas, e a
região era um refúgio para os que se sentiam perseguidos por Arquelau. E
por crescer e viver aí se tornaria o Galileu.
Um
exemplo trágico
A crise síria
constitui a maior ameaça dos últimos anos para as crianças. No final de 2015, a
violência e as deslocações forçadas terão transtornado profundamente a
vida de mais de 8.6 milhões de crianças na região. Em novembro de 2014, o
número de crianças nessa situação era de 7 milhões.
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