Existência e eternidade
Jorge
Pinheiro*
Falar da ideia de imagem de Deus, imago Dei, da teologia do humano, e de seus desafios de ação e transformação da vida em direção ao reino de Deus nos remete à reflexão da própria eternidade. Ou seja, é como se voltássemos à pergunta: quem é o ser humano e o que caracteriza a nossa existência. É um assunto complexo, mas fundamental para quem deseja agir e construir o mundo.
A busca pela justiça passa por colocarmos no seu devido lugar a questão da identidade humana. Será que a existência se reduz a um conjunto de sensações, de emoções? Podemos admitir a identidade de uma pessoa se ela não puder ser percebida pelos sentidos? O cérebro é a causa da identidade?
Vou entrar com toda a cautela no tema. É gostoso conversar com o leitor. Se no corpo humano existem apenas fenômenos sucessivos, sem laço que ligue o passado ao presente, como se explicam o hábito, a associação de ideias e a memória? Ora, é necessário admitir que existe em nós uma realidade que vai além do cérebro e se liga aos atos que praticamos. Esta realidade é a própria identidade que expressa a existência de cada um de nós. E se existe a existência, tenho que perguntar o que ela é.
Tomando como modelo a complexidade do mundo, prefiro
dizer que devemos ver que existem duas hipóteses: a existência se projeta na
eternidade ou só existe o momento presente e o resto é aparência e
virtualidade? Como combinar uma indigestão com o sentido pleno da vida? Somos
substância extensa, divisível e palpável, seguimos e vamos além do momento. A
existência é essa extensão e cada pessoa tem identidade na existência. Não é
uma unidade numérica, mas una na sua diversidade. Mesmo quando a gente
envelhece a permanece. Somos um ao longo do tempo e é esta unidade na
existência que me confere identidade.
Talvez você leitor, questione: certo, você professor e
pesquisador no campo da teologia, defende o princípio da existência que se
projeta na eternidade. Você está dizendo que eu sou hoje e também amanhã. Um
pedaço de mim envelhece, se desgasta, mas a identidade permanece. Não concordo
com isso! Eu sei muito bem que o cérebro está ligado à vida mental. Se uma
pessoa sofre uma lesão cefálica é quase certo que vai sofrer algum tipo de dano
psicológico. O funcionamento do cérebro, as emoções e a memória estão
relacionados. Embora não possamos genericamente correlacionar os estados
psicológicos com os estados cerebrais, sabemos que tal correlação existe. Por
isso eu digo que a vida mental tem origem no cérebro e que a existência
enquanto extensão não existe.
Nada como conversar com gente inteligente. Por isso,
deixe-me aprofundar os argumentos. A existência está unida ao momento e
participa da vida, inclusive para realizar as suas operações. Mas, também é
independente nas suas funções. Deste modo, a existência correlaciona todos os
pensares e desejos. Assim, a existência não está imersa no tempo presente, é
independente sob diversos aspectos. Lembro-me de que Aristóteles, o mestre
grego, dizia que um ser se conhece por suas operações. Ora, de onde vêm as
ideias? Ser inteligente, pensar, são atividades da pessoa ou da existência? É a
existência que trabalha a inteligência. A matéria está presa às leis da
matéria, mas a existência por ser extensiva tem maior liberdade diante dos
impulsos da sensibilidade. A existência une, resume e transcende todos os
arbítrios livres. A simplicidade que caracteriza os fenômenos da inteligência
impede que afirmemos que o cérebro seja a causa do pensamento. Mas, é verdade,
a inteligência precisa de um cérebro saudável para se expressar.
Pode ser que o querido leitor diga que gosta de uma parte
do argumento, aquela em que fala da liberdade humana. Só que para falar de
livre arbítrio não é necessário falar de existência? A existência é extensa,
una e indivisível, então como pensá-la em relação com os cérebros? Ou seja, o
que torna uma existência a mesma ao longo do amanhã e do depois de amanhã?
Aparentemente, aqui, os argumentos se esgotam e explicam os diferentes caminhos que buscamos para encontrar a justiça. Aqui está a divergência: o cérebro é ou não é o instrumento de que se vale a existência para expressar os pensamentos extensos? E se tomarmos como ponto de partida o sábio Aristóteles, quando disse que pensamos sem órgãos, que o entendimento não está ligado a nenhum órgão, e que pode trabalhar e existir separado do corpo...
Bem, se partimos
de Aristóteles, vale a pena levantar uma hipótese. Na verdade, uma parábola
criada por John Locke. Vejamos: um príncipe interrogou-se sobre como seria
viver como um sapateiro. E um sapateiro sonhou em ter uma vida de príncipe.[1] Um dia eles tiveram a
oportunidade de trocar todas as características mentais de ambos. O sapateiro
passou a ter a memória, conhecimento e atributos pessoais do príncipe, cujas
características mentais migraram para o sapateiro. Depois da troca, a pessoa que agora é
sapateiro lembrou-se ter sido um príncipe que desejava experimentar a vida de
sapateiro. Ele disse: “Puxa, satisfiz minha curiosidade!” Reconheceu-se como
príncipe e não como sapateiro. E vice-versa. Será isso mesmo?
Mas a estória se
complica, porque o príncipe havia cometido um crime horrível, e para escapar da
condenação resolveu recorrer à troca de cérebros. Após a troca, o crime foi
descoberto, e os guardas vieram buscar o culpado. Sem saberem o que aconteceu,
prenderam a pessoa que agora é o príncipe, que começou a gritar se dizendo
inocente. A pessoa que agora é o sapateiro, que se reconheceu como o príncipe
criminoso, saltou de alegria por ter escapado da condenação. Ora, se foi assim,
era uma enorme injustiça, pois quem deveria ser condenado era a pessoa que
agora é o sapateiro e não a pessoa que agora é o príncipe. Veja, a nossa
identidade obedece à continuidade do cérebro. Uma pessoa no passado permanece
idêntica a ela mesma no futuro se forem mantidas a memória e as características
individuais dela. O príncipe que agora é o sapateiro é de fato o príncipe e,
por isso, aquele que agora é o sapateiro é culpado pelos crimes do príncipe,
uma vez que lhe é psicologicamente contínuo. E este deveria ser o veredicto
correto: o sapateiro com o cérebro do príncipe é quem deveria ser condenado.
Mas há um ponto fraco neste argumento. Vamos complicar um
pouco mais a parábola. Vamos acrescentar uma pergunta à estória: e se
pudéssemos duplicar um cérebro e colocá-lo em corpos diferentes? Esses dois
corpos seriam pessoas iguais ou diferentes? E se fossem diferentes, onde
estaria a base da identidade da pessoa, o que faria dela uma pessoa diferentes
da outra? Logicamente, não o cérebro, mas a existência que cada uma passaria a
viver a partir dos cérebros colocados nos corpos. Com isso, quero dizer que a
identidade de uma pessoa não reside no cérebro apenas, mas na existência que se
vive. Ou seja, é a existência que constrói o nosso cérebro. Por isso, creio que
talvez haja um ponto de contato entre nós. Talvez essa existência seja aquele
sopro inicial lançado em nossas narinas pela eternidade, que será construção no
caminhar de nossas experiências, emoções, sentimentos. E se for assim até mesmo
a identidade é uma construção, algo que nos pertence enquanto potência.
Mais ainda podemos aprofundar a discussão. Vamos pensar
numa estória contada pelo rabino de Nazaré, que falava do humano pobre e do
humano rico. Essa estória traz imagens ilustrativas de julgamento e recompensa.
Era uma estória construída para sábios e religiosos. Os sábios não pensavam
existir vida eterna no sentido de recompensa e julgamento, apoiando-se na visão
de que o repouso eterno é o lugar de todos os que morreram, sem diferenciação.
Mas a estória estava dirigida também aos religiosos, que esperavam a instalação
do reino eterno. As palavras tiveram uma audiência específica. A ênfase das
palavras era referente ao julgamento e não à recompensa. Porque a penalidade do
juízo não é o contraponto da recompensa, mas do reino do Eterno. Nestes termos,
as palavras também visavam os sábios.
O reinar do Eterno já chegou e começou no ontem, está no
hoje e se projeta no amanhã. Esta vida no reinar da eternidade é a vida das
eternidades, que começa aqui e continua para sempre. Como a vida do reino é
deixar que o Eterno reine nas gentes, a recompensa é a continuação do reinar da
eternidade. A morte não interfere no reinar, apenas modifica a esfera de sua
atuação. O ser humano após a morte tem suas emoções, histórias e memórias
guardadas eternidade a dentro, a espera do ser levantado que lhe abrirá os céus
e terra novos -- na intimidade do reinar da eternidade ou na separação do que é
eterno. Para tratar a estória do homem pobre e do homem rico, é necessário ver
que as palavras estão dirigidas a pessoas para evocar respostas.
Assim, é necessário compreender o contexto das palavras a
quem estava sendo dirigida e com que objetivo foram empregadas. Algumas
questões devem ser colocadas de antemão. O contexto maior começa fazendo uma
diferenciação entre a prática dos religiosos e a forma de vida do reinar
eterno. Há críticas ao espírito da religiosidade. A crítica enfatiza o tipo de
vida do reinar da eternidade, a vida das eternidades, por sua qualidade. A
crítica questiona a confiança de quem tem certeza de que estará presente no
grande banquete do reino eterno: são os pobres, os coxos e os cegos que se
encaminham ao banquete, porque as pessoas mais óbvias da lista de convidados
estão preocupadas com outros assuntos.
Se você leitor,
pensar com vagar, há um acordo nos argumentos aparentemente opostos. Um
argumento é: se um louco pudesse ter transplantado o cérebro lesado por um
outro que fosse são, com certeza pensaria de modo correto. Isto porque a
desordem e a deterioração dos órgãos não lesam a inteligência em si mesma, mas
somente a privam das condições e meios requeridos para o seu funcionamento
normal. Pode-se dizer, então, que o cérebro é a interface entre o espírito do
humano e o mundo material.
Aristóteles e os sábios judeus não admitiam nas pessoas
dois princípios de vida, mas afirmavam que além da atividade consciente e
psicológica, a existência inteligente possui também a faculdade de presidir às
funções fisiológicas. Desta maneira, a existência seria o único princípio de
toda a atividade vital das pessoas -- da vida vegetativa e sensitiva mas,
também, da vida propriamente espiritual. A correlação íntima que existe entre
as diversas operações da existência pensante, inteligência, sensibilidade e
vontade, prova a unidade substancial do princípio de onde elas se originam.
Esta mesma correlação se verifica entre as operações, as funções orgânicas e
psicológicas.
Uma comoção violenta da existência pode parar a
circulação do sangue ou pode gerar o medo que paralisa. Mas pode também, ao
contrário, levar à confiança que sustenta as forças físicas. Ou seja, os
distúrbios físicos atuam sobre nosso estado moral, e isso é reciproco.
Demonstrada a união da existência, como se faz esta união?
Ora, e esse é um argumento fundante da realidade
material, a pessoa não existe fora da existência. Da existência, o corpo recebe
a sua unidade, a organização, a vida e atividades próprias, numa palavra, tudo
o que faz dele humano. Assim, o corpo apenas se separa da existência pela
morte, quando perde todos estes caracteres, todas as suas determinações
específicas, dissolvendo-se nos elementos químicos de que foi formado. Quanto à
existência, sem dúvida, existirá, na sua trajetória que engloba todos os
humanos, sem corpo não há as faculdades que exigem o concurso dos órgãos
corporais, como a imaginação, a percepção externa e a sensibilidade. Deste
modo, o corpo é a matéria e a existência é a forma, e a união do corpo com a
existência constrói um todo substancial e verdadeiro. É esta união no ser que
faz da existência e do corpo um só princípio de ação, que faz com que não haja
ação humana na qual o corpo não faça a sua parte, nem ação humana tão humilde e
material que não repercuta na existência.
Donde, é certo que com a morte o corpo se dissolve.
Acontecerá o mesmo com a existência e morreremos inteiramente? O que é a
eternidade?
Aqui há um clamor da existência. Tais reflexões sobre a
imago Dei e seu destino ecoam através de todos nós humanos, e nos levam a
pensar que no Eterno está a sobrevivência pessoal e substancial, a identidade
permanente da existência, que conserva as suas faculdades de amar e conhecer,
sem as quais não há felicidade humana. No Eterno, a existência mantém a
consciência da sua identidade, com as lembranças e responsabilidades do ontem
que permanece, sem as quais não poderia haver nem recompensa nem julgamento: e
em uma palavra, não existiria o princípio da justiça do Eterno. O corpo se desagrega
e se dissolve logo que se separa do seu princípio de unidade, da sua forma
substancial que é a existência dada pelo ruach do Eterno soprado sobre o
humano em construção. A existência do ser como é não pode decompor-se, nem se
desagregar, permanece no coração do Eterno. Este é o argumento ontológico da
premissa de que a existência se projeta na eternidade. Isto porque,
ontologicamente, se a partir da dimensão da essência, na eternidade, o Eterno
profere yehi or, haja luz, e cria a dimensão da
existência, o espaço-tempo, então, a existência passa a existir.
E se há o Eterno e sua lei moral na dimensão da
existência, a justiça exige que o crime seja punido e a virtude seja
recompensada. Neste mundo, nem a natureza, nem a sociedade, nem a própria consciência
dispõem de atributos suficientes para recompensar plenamente a virtude ou punir
adequadamente o vício. É necessário, portanto, que haja projeção da existência
onde a justiça seja plenamente satisfeita e a ordem seja estabelecida. Este é o
argumento moral, que demonstra a projeção da existência, mas não prova que esta
existência seja ilimitada na sua duração. O argumento psicológico, que prova a
perseverança da existência humana, assenta sobre o princípio de que o Eterno
não se contradiz, por isso ao dar um fim a um ser, lhe dá também os meios de o
atingir. Tudo na natureza do humano aponta para o fato de que é criado para
atingir a felicidade. Mas, se não pode alcançá-la neste mundo, deve haver outra
realidade onde tal projeto se concretize. E como a felicidade pressupõe
expansão sem limites, segue-se que a realidade futura teria esta qualidade.
O humano aspira a um objeto eterno, a uma beleza, bondade
e verdade absolutas, cuja posse nos deve fazer felizes. Nossas faculdades
superiores possuem capacidade ilimitada, que não podem se satisfazer fora deste
bem eterno, que não é outro senão o próprio Eterno. Mas, encontramos neste
mundo o que sacia esta sede de felicidade humana, que preencha o vazio do
coração criado para o Eterno? A natureza é tão limitada e o mundo tão pequeno,
esta vida é tão curta e a realidade tão imperfeita! Queremos amar, queremos
viver o mais possível, mas encontramos decepção, dor e morte. Assim, é evidente
a desproporção entre os nossos meios e as nossas necessidades. O repouso eterno
e alguns outros sinônimos que aparecem falam de um lugar para aqueles que
deixaram o mundo dos vivos. O repouso eterno sempre foi visto com uma
multiplicidade de facetas. Pode ser lugar de destruição, lugar de silêncio,
reino dos mortos. Mas todos as leituras remetem à ideia de lugar dos que
dormem. E também podemos falar de abismo, deserto e profundezas.
O contraste
entre o desespero que se agarra às existências das pessoas e a esperança do
reino do Eterno também está expressa no ser levantado para a vida – pois com os
meus olhos O verei! Quando falamos do repouso eterno, as fronteiras da vida são
definidas. As leituras da estória do homem pobre e do homem rico não visa
realçar a dimensão espacial, mas a realidade relacional. Por isso, o repouso
eterno não é tanto a dimensão do espaço e do tempo, mas estado de solidão,
separação da vida. Não podemos esquecer que lei implica no conceito normativo
de retribuição. O justo deveria receber recompensa material e o injusto carecia
de bens, prazeres e saúde. Ricos eram naturalmente abençoados e dignos do
reino.
Mas as leituras
da estória do homem pobre e do homem rico desconstrói essa norma e nomeia o
mendigo. É interessante notar que o pobre tem nome, é Lázaro, mas o rico não.
Lázaro é Eliezer, aquele a quem o Eterno ajuda. Ter nome compõe identidade,
nomeia o quem é quem. Há aí distinção entre o valor da vida do pobre em relação
ao rico. Lá naquela época, o rico tinha destaque e atuava com desprezo frente
ao mendigo. O Eterno, porém, o socorre. Donde, as críticas às práticas dos
religiosos: a negligência para com os sem posses de bens e direitos; o fazer
bem aos que podem retribuir, o orgulho e a infidelidade à lei, que exige amor
ao próximo.
A estória fala
da vida e levanta algumas questões que dirigem o pensar: ao renascer para a
vida há consciência do estado, memória, juízo imediato, o que implica em alguma
forma de retribuição. Há conforto para os justos oprimidos, não há mudanças no
juízo, e a informação para receber o descanso está na lei do Eterno. Assim, na
dimensão da eternidade há preocupação com aqueles descartados pela sociedade.
Não há retorno para esta vida terrestre. A confiança no Eterno é o único mérito
de homem pobre, que se expressa no nome que tem, Eliezer. A vida neste mundo é de
pouca valia quando se passa à dimensão da eternidade.
Uma pergunta que
provém da análise dessa estória pode bem ajudar a redefinir as prioridades do
quotidiano. Que diferença faz a presente circunstância ou forma de atuar em
termos de vida daqui a dez mil anos? Em certo sentido, é esta a pergunta que a
estória faz aos religiosos. Outras registram a preocupação de ter um corpo
inteiro quando formos levantados -- para tal devemos guardar qualquer parte do
corpo que for amputada para ser incluída com o resto do corpo no sepultamento.
Mas, parece que é melhor perder um olho se fizer a diferença no ingressar no
reinar da eternidade. Melhor viver no reino coxo, cego, ou aleijado do que
perder o reino por completo.
Mas, talvez
leitor, você não concorde, porque aqui e no mundo, em todo ele, as gentes estão
nas ruas, clamam por liberdade e justiça e aparentemente tais questões foram
lançadas às calendas. Entendo o seu argumento, mas digo que, se ao nível da
materialidade a ideia de imago Dei aponta para a construção do reino do
Eterno no aqui e agora, ela não se limita a esta dimensão, já que a questão da
justiça, por relacionar identidade e eternidade só pode se resolver numa
equação: há uma eternidade, dimensão de sabedoria e justiça, onde nenhuma
contradição é definitiva.
E, assim, a
concepção de imagem de Deus, imago Dei, relaciona existência e
eternidade e nos diz que a existência futura, projetada na eternidade, é
infinita e sem limites, e sua realização é justiça, paz e alegria, em
conformidade com os desígnios do Eterno.
* Jorge Pinheiro
é Pós-Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo
(2011) e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008), Doutor em Ciências
da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006), Mestre em Ciências
da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2001) e Graduado em
Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (2001). É professor de
tempo integral na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e Jornalista
Profissional. Atua na área de Ciências da Religião, com especialização nas
relações entre política e religião; filosofia e teologia; judaísmo e
cristianismo.
[1} Jorge Pinheiro, Identidade e eternidade, publicado no blog Cultura, política e religião, WEB: jorgepinheirosanctus.blogspot.com/identidade
e eternidade, 17/01/2013.