jeudi 13 février 2014

Talmud -- história, ética e teologia judaicas

Faculdade Teológica Batista de São Paulo
Curso de Teologia. Graduação 2014.
Estudos Interreligiosos. Terceiro Ano.
Prof. Jorge Pinheiro
Cosmovisões > Judaísmo


O TALMUD
História, Ética e Teologia

JORGE PINHEIRO, PhD



Entre os anos que vão da destruição do beit sheni (segundo templo) até a derrota da revolta de bar Cochba (70 a 135), Israel vive um momento muito especial em sua história, que recebe o nome de “período de Yavne”. Esse período caracterizou-se por novas tentativas de reconquistar a independência por meios militares e pela formação de um novo sistema de governo, que permitiu aos judeus sobreviverem sem um Estado.

Um homem, o rabino Yochanan ben Zakai, inicia a reconstrução da vida judaica, não mais em Jerusalém, mas em Yavne. Restabelece as funções do sanhedrin (sinédrio), fixa os meses e os anos bissextos, possibilitando a manutenção das festas judaicas mesmo sem templo. Yavne transforma-se assim num centro da cultura nacional judaica e de sua espiritualidade.

Anos mais tarde, o rabino Gamaliel, filho de um dos líderes da revolta contra Roma, é reconhecido como líder da nação e substitui ben Zakai, tornando-se chefe do sinédrio de Yavne. Tem início uma política de unificação das diferentes seitas judaicas: sacerdotes saem de Yavne em direção aos pontos mais distantes do galut (diáspora), com a finalidade uniformizar doutrinariamente o povo judeu. O contato com os cristãos é proibido e tem início de ambas as partes uma separação histórica entre cristianismo e judaísmo.

Na Academia de Yavne são estabelecidas as características das festas judaicas, agora sem sacrifícios e peregrinações anuais. É realizada uma nova tradução do Tanach para o grego, já que a Septuaginta, muito usada pelos cristãos, não incorporava a visão dos rabinos de Yavne.

Outro nome que se destacará em Yavne é do rabino Akiva ben Yossef. Viaja por quase toda a diáspora,  da Gália, no Ocidente, à Babilônia, no Oriente. Prega a Tanach e transforma-se em um de seus mais importantes intérpretes. Após o fracasso da revolta de bar Cochba, é preso e condenado à morte.

Vencida a última resistência judaica, o imperador romano Adriano toma uma série de medidas que lembram em muito as leis de Antíoco IV Epifanes: proíbe o estudo do Tanach, a prática da circuncisão e a ordenação de novos rabinos. Derrotados e perseguidos, a grande maioria dos judeus deixa a Judéia e refugia-se no Galil (Galiléia), primeiro em Usha e posteriormente nas cidades de Tzipori e Tveria. No Galil será estabelecido o centro da cultura judaica nos séculos II, III e IV.

Nessa época, duas instituições, que já existiam, passam a definir a vida política e religiosa judaica, a nessiut e o sanhedrin. A nessiut era a presidência, e seu ocupante recebia o título de nassi, o patriarca e era o líder máximo do povo judeu. Com pequenas exceções, o cargo de nassi foi ocupado pelos descendentes do rabino Hilel, o sábio, que descendiam, segundo a tradição, da linhagem do rei Davi. O nassi era eleito pelo sanhedrin e o cargo era vitalício. Ao nassi cabia nomear os dirigentes das comunidades do galut e recolher contribuições para a manutenção do governo judaico. Como desde o século I, a lei escolar de Shimon ben Shetach definia a gratuidade e obrigatoriedade da instrução primária para todos os meninos judeus, o nassi era responsável por garantir que em cada cidade houvesse ao menos uma escola. O patriarca também representava o povo junto ao império romano. O cargo de nassi só vai ser extinto em 427.

Enquanto o nassi fazia as vezes de rei, o sanhedrin fazia as vezes de parlamento, combinando os poderes legislativo e judiciário. Nos dois séculos posteriores à derrota de bar Cochba, o sanhedrin reunia os rabinos e principais eruditos da época. Os saduceus, que representavam a aristocracia e a classe alta, já haviam desaparecido da vida judaica. A orientação rabínica tinha o peso hegemônico dos fariseus. Assim, a atividade principal do sanhedrin consistia em discutir as leis da Torah e intepretá-las e adaptá-las à nova realidade. Nesse sentido, o sanhedrin passou a ser um beit midrash, uma casa de estudo. Os rabinos realizavam discussões e debates e seus discípulos acompanhavam com interesse a seqüência das argumentações. Mas nada era anotado. Tudo era guardado de memória. Os rabinos mantinham, também, cursos sobre assuntos de interesse cotidiano, de forma que as salas do sanhedrim estavam sempre cheias de estudantes, futuros rabinos do povo judeu.

Além de funcionar como beit midrash, o sanhedrin era também beit din elion, o supremo tribunal.

E assim, no correr desses anos, vai-se formando um novo corpo de leis, derivadas da Torah, que não se encontram nela, mas que tinham como finalidade dar respostas à nova realidade que surge com o fim na nação judaica geograficamente estabelecida. Como a Torah é sagrada, nada é agregado a ela para evitar que pudesse de alguma forma lhe fazer sombra. Por isso, a nova legislação não é escrita em lugar nenhum.

Com o passar dos anos, esse corpo de leis torna-se tão vasto e as condições da diáspora culturalmente tão complexas, que se tornou necessário escrever o material acumulado até aquele momento. O primeiro texto foi preparado ainda no período de Yavne. Os rabinos Akiva e Meir também redigiram várias leis orais. Temos assim, a mishná (repetição) do rabi Akiva e de outros.

Mas será no final do século II, sob a presidência do nassi rabi Yehudá, da linhagem de Hilel, que foi editada de forma ordenada a primeira Mishná, com a aceitação plena do sanhedrin. Ela incorporou trechos das mishnaiot anteriores.

A Ética dos Pais

A Mishná contém seis partes chamadas shishá sedarim. Cada seder inclui diversas massechtot (tratados) e cada tratado se divide em prakim (capítulos) e perek (parágrafos). Foi redigida em hebraico e contém, ao todo, 63 tratados e 528 capítulos. Os seis livros que formam a Mishná são: Zeraim (sementes), que trata da agricultura e das orações; Moed (festividades), sobre as leis do shabat e dos chaguim; Nashim (mulheres), contém as leis referentes ao casamento, ao divórcio, ao adultério, etc.; Nezikin (prejuízos), sobre a lei civil, criminal, contratos, fraudes, castigos, etc; Kodashim (coisas sagradas), trata da ordem no culto do beit hamikdash e da kasrhrut; Toharot (purificação) sobre o cerimonial da purificação, banho ritual (mikvá), etc.

No tratado Pirkei Avot - Ética dos Pais, por exemplo, temos ensinamentos morais que tratam de boa conduta, estudo, justiça e retidão, sintetizando séculos de cultura judaica:

“Qual o justo caminho que um homem deve escolher para si? Aquele que é uma honra para ele que o pratica e uma honra para ele de parte dos homens. Se tão cuidadoso de um preceito leve quanto de um grave, pois não sabes qual a recompensa dada aos preceitos. Considera a perda de um preceito segundo a sua recompensa e o ganho de uma transgressão de acordo com sua perda. Observa três coisas e não cairás em poder do pecado: sabe que está acima de ti um olho que vê, um ouvido que ouve e que todos os teus feitos estão escritos num livro.” (Rabi Yehudá ha Nassi).

“Bom é o estudo da Torah junto com a ocupação no mundo, pois o labor em ambos faz esquecer o pecado e todo estudo da Torah desacompanhado do trabalho resulta em nada e acarreta o pecado. E todos os que se ocupam do trabalho comunitário se ocupem dele por amor do Nome dos céus, pois o mérito dos seus pais os sustenta e sua justiça permanece para sempre. ‘E quanto a vós, disse Deus, vos darei grande recompensa, como se vós mesmos os tivésseis realizado’.” (Rabi Gamaliel, filho de Yehudá ha Nassi).[1]

Após terminarem seus estudos primários, os meninos que desejavam prosseguir seus estudos eram encaminhados para o Sanhedrin. Lá estudavam a Mishná do rabi Yehudá e as compilações de histórias e tradições que formaram o Midrash, a Tossefta e a Baraíta. Os professores, conhecidos como amoraítas, expositores, conforme ensinavam acrescentavam novas interpretações aos textos dos tanaítas, rabinos cujas discussões estão registradas na Mishná. As conclusões dos amoraítas foram consideradas um complemento, Guemará, da Mishná do rabino Yehuda. Temos, então, a partir da união desses tratados, o Talmud da Palestina ou Talmud Yerushalmi.

Derivado de dml (ser instruído), Talmud traduz a idéia de aprendizado ou ensino. Seu ponto de partida, como vimos é a lei oral, que segundo a própria tradição rabínica repousa em Moisés, que teria recebido de Deus duas leis, a escrita e a oral[2]. Ambas se complementam, mas apenas os judeus têm a segunda[3].

No século IV, novos conflitos entre judeus e romanos levam a destruição das cidades de Tzipori, Lud e Tveria. Milhares de judeus são mortos ou vendidos como escravos. Choques políticos e administrativos entre o Sanhedrin e o patriarca e as difíceis condições econômicas levam o centro de Eretz Israel a sucumbir definitvamente. Há uma maciça emigração de religiosos e amoraítas para a Babilônia.

O último patriarca importante será Hilel II, que é também conhecido por ter realizado os cálculos do calendário judaico, utilizado até os dias de hoje.

Na Babilônia, os emigrantes palestinos juntaram-se à comunidade judaica, que desde os tempos das deportações realizadas por assírios e babilônicos, manteve-se nas cidades de Nehardea, Mahoza, Pumbedita e Sura. É interessante notar, que nessas cidades havia uma rede de ensino primário judaico de alto nível, que o melhor do pensamento palestino tinha migrado para elas e que os reis sassânidas, então no auge de seu poder, aceitavam muito bem a presença judaica na Babilônia.

Rav Ashi, líder da academia de Sura, inicia a compilação do material religioso existente, organiza sua exposição e distribui o material conforme os critérios definidos. Anos mais tarde, quando os sacerdotes zoroastristas iniciam uma dura perseguição religiosa aos judeus, Ravina, o último dos amoraítas babilônicos e chefe da academia de Sura, dá seqüência ao trabalho de Rav Ashi. Surge, então, uma obra monumental, o Talmud babilônico.

Temos então dois talmudim, o Talmud Yerushalmi e o Talmud Bavli.

Assim, os sábios cujas discussões estão registradas na Mishná viveram em Eretz Israel na época dos fariseus, entre os anos 100 a.C. e 200 d.C. Após a finalização da Mishná, outros mestres realizaram novos comentários e readaptações da Mishná, dando origem a um complemento, a Guemará. Este segundo trabalho foi realizado simultaneamente em Israel (entre os anos 200 d.C. e 350 d.C.) e na Babilônia (entre os anos 200 d.C. e 500 d.C.). No entanto, a Guemará babilônica é considerada mais importante.

A Teologia do Talmud

Essa obra traduz setecentos anos de trabalho, cita estudos e conclusões de mais de mil rabinos, mas tem por base apenas três fundamentos:

1. Existe apenas um Deus verdadeiro, justo e bom.
2. A Torah, dada por Ele, contém toda a verdade e a justiça.
3. O homem deve fazer o possível para ser verdadeiro, justo e bom. E a melhor maneira de chegar a essas metas é investigar e cumprir a Torah.

Dessa maneira, o Talmud foi um guia para o povo judeu nos terríveis anos do galut e nas perseguições da Idade Média. A lei em seu sentido estrito, mais conhecida como halachá, manteve a coesão do povo. E tudo aquilo que não é lei, ou seja, as histórias, lendas, fábulas, contos, biografias, provérbios, receitas, matemática, astronomia e medicina, a agadá, serviu como fonte inesgotável de inspiração para a cultura e folclore judaicos. Em parte essa tradição de estudo deu ao povo judeu um alto nível cultural, que manteve mesmo nos momentos mais sombrios da história humana.

Os rabinos costumam dizer que para se nadar no mar do Talmud e não se afogar, é necessário saber nadar muito bem, ou seja, conhecer profundamente a Torah. O Talmud é uma imensa enciclopédia onde todos os assuntos se encontram misturados.

O pensamento judaico é oriental, totalmente diferente do pensamento grego. O judeu começa a falar de um assunto, discorre sobre diversos outros, responde a perguntas que não têm nada a ver com o tema central, e no final da conversa volta ao assunto inicial. Isso leva a teologia ocidental, acostumada à lógica aristotélica, a evitar navegar mais profundamente nas águas do Talmud. Além disso, para o leitor comum, o Talmud apresenta outra dificuldade, está escrito em três idiomas: hebraico bíblico nas citações do Tanach, hebraico da Mishná na Mishná e aramaico na Guemará. Para levar o judeu da alta Idade Média a mergulhar com mais confiança no Talmud, o exegeta Rashi (rabino Shlomo Itzhaki), ao redor do ano 1.100, na França, elaborou uma série de comentários que ainda hoje são de grande ajuda para os estudiosos modernos.

Assim, podemos definir a teologia do Talmud através do seguinte conceito: o conhecimento da idéia de Deus entre os judeus viveu uma revelação crescente. Mas na época do beit sheni o conceito de Deus era bem semelhante ao de hoje: um ser infinitamente poderoso, bom, criador dos céus e da terra, e juiz supremo dos homens. No entanto, nenhum homem pode ser julgado pelas suas ações, se dois fatores não foram levados em conta: a liberdade de escolha e a existência de uma lei que diga o que é certo e o que é errado. Para os rabinos do Talmud não adianta a pura vontade de escolher o bem. Por isso, a Torah é um presente de Deus, permitindo ao homem transformar sua boa vontade em práxis.

Acontece que a Torah, afirmam os talmudistas, apesar de sua transcendência e revelação, está histórica e culturalmente situada no momento em que foi escrita. É preciso um midrash (hermenêutica) para que seus ensinamentos e sua ética possam ser compreendidas e utilizadas pelo judeu de outras atualidades. Vejamos, agora, um exemplo da teologia do Talmud, em dois trechos de um midrash do texto de Ex 20:2.

Eu sou o Senhor teu Deus. Por que os Dez Mandamentos não foram ditos no começo da Torah? Eles fornecem uma parábola. A que isso pode ser comparado? Ao seguinte: Um rei que entrou em uma província disse ao povo: Posso ser vosso rei? Mas o povo lhe disse: Fizeste algo bom para nós para que nos governeis? Que ele fez então? Construiu-lhes a muralha da cidade, introduziu o abastecimento de água para eles, e lutou suas batalhas. Então quando ele lhes disse: Posso ser vosso rei? Eles lhe disseram: Sim, sim. Da mesma maneira, Deus. Ele trouxe os israelitas para fora do Egito, dividiu o mar para eles, fez descer o maná para eles, fez subir um poço para eles, trouxe codornas para eles. Lutou por eles a batalha com Amaleque. Então Ele lhes disse: Eu serei vosso rei. E eles Lhe disseram: Sim, sim. Rabi disse: Isto proclama a excelência de Israel. Pois, quando todos eles estavam diante do Monte Sinai para receber a Torah, todos se decidiram igualmente a aceitar o reinado de Deus alegremente. Além disso, foram garantia um para o outro. E não foi somente no que diz respeito a atos públicos de Deus, revelando-Se-lhes, desejou fazer Seu pacto com eles, mas também no que diz respeito a atos secretos, como está dito: As coisas encobertas são para o Senhor nosso Deus e as reveladas...” (Dt 29:28). Mas eles Lhe disseram: No que se refere a atos públicos, estamos prontos a fazer um pacto contigo, mas não faremos um pacto contigo com referência atos secretos, para que nenhum de nós cometa um pecado secretamente e a comunidade inteira seja considerada responsável por ele”.
(...)
“Outra interpretação: Eu sou o Senhor teu Deus. Quando o Santíssimo, louvado seja, levantou-se e disse: Eu sou o Senhor teu Deus, a terra tremeu, como está dito: “Ó Senhor, saindo Tu de Seir, caminhando Tu desde o campo de Edom, a terra estremeceu” (Jz 5:4). E continuou a dizer: “Os montes vacilaram diante do Senhor” (v.5). E também diz: “A voz do Senhor é poderosa. A voz do Senhor é cheia de majestade” (Sl 29:4) até “E no seu Templo cada um diz: Glória!” (v. 9). E até suas casas estavam plenas do esplendor da Shekiná. Naquele tempo todos os reis das nações do mundo se reuniram e vieram a Balaam, filho de Beor. Eles lhe disseram: talvez Deus esteja para destruir Seu mundo com um dilúvio. Ele lhes disse: Sois uns tolos! Há muito tempo Deus jurou a Noé que não mais traria um dilúvio sobre o mundo, como está dito: Porque isto será para mim como as águas de Noé, pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a terra”(Is 54:9). Então eles lhe disseram: Talvez Ele não traga um dilúvio de água, mas Ele pode trazer um dilúvio de fogo. Porém ele lhes: Ele não vem trazer um dilúvio de água nem um dilúvio de fogo. Simplesmente o Santíssimo, louvado seja, vem dar a Torá ao Seu povo. Pois está dito: “O Senhor dará força ao Seu povo...” (Sl 29:11). Logo que ouviram isto dele, todos voltaram as costas e cada um foi para o seu lugar. E assim todas as nações do mundo foram convidadas a aceitar a Torah, a fim de que não tivessem escusa para dizer: Se nos houvessem convidado, teríamos aceitado. Pois, veja, elas foram convidadas e se recusaram a aceitar a Torah. (...)”.[4]

Bibliografia Mínima Recomendada

Guinsburg, J., Do Estudo e da Oração, São Paulo, Editora Perspectiva, 1968.
Gundry, Robert H., Panorama do Novo Testamento, São Paulo, Edições Vida Nova, 1991.
Berezin, Rifka, Caminhos do Povo Judeu, vol II, São Paulo, Fed. Israelita do Est. de SP, 1988.
Scholem, Gershom, A Mística Judaica, São Paulo, Editora Perspectiva, 1972.




[1] Pirkei Avot (A Ética dos Pais), Capítulo II in J. Guinsburg, Do Estudo e da Oração, São Paulo, Editora Perspectiva, pp. 170.
[2] “Moisés recebeu a Torah do Sinai e transmitiu-a a Josué e Josué aos anciãos e os anciãos aos profetas e os profetas transmitiram-na aos homens da Grande Sinagoga. Esses disseram três coisas: ‘Sede ponderados nos vossos julgamentos, formai muitos discípulos e levantai uma cerca em volta da Torah”. Pirkei Avot (A Ética dos Pais), Capítulo Primeiro in J. Guinsburg, Do Estudo e da Oração, São Paulo, Editora Perspectiva, p. 168.
[3] “Asseverando que as leis orais remontavam ao tempo de Moisés, no Monte Sinai, os rabinos elevaram suas contraditórias interpretações do Antigo Testamento a uma posição de maior importância que o próprio Antigo Testamento”. Robert H. Gundry, Panorama do Novo Testamento, São Paulo, Edições Vida Nova, 1991, pp. 52.
[4] Mekhilta, cap. 5, “O Senhor Teu Deus, in J. Guinsburg, Do Estudo e da Oração, São Paulo, Editora Perspectiva, pp. 194-196.

mercredi 12 février 2014

Politique et religion

Article de Jorge Pinheiro publié à la dernier édition (Band 14) de Tillich-Studien du Deutschen Paul-Tillich-Gesellschaft, LIT Verlag Munster 2005, Berlin, Hamburg, Londres, Vienne: « Éthique sociale et socialisme religieux, Actes du XVe Colloque International Paul Tillich », Toulouse 2003, édité par Marc Boss, Doris Lax et Jean Richard, avec la collaboration de Mireille Hébert, où à partir du socialisme religieux qu´était proposé par le théologien germano-américaine Paul Tillich présente bilan et perspectives du Parti des Travailleurs brésilien.

Politique et religion
Un éclairage tillichien sur le socialisme brésilien


Dans la pensée de Paul Tillich, religion et politique ne sont pas deux réalités séparées. Les racines de la pensée politique ne sont pas de simples idées. La pensée politique est l'expression d'une existence politique, d'une situation sociale. On ne peut pas comprendre la pensée quand on sous-estime les réalités sociales dans lesquelles elle surgit.1 Par ailleurs, les racines de la pensée politique ne peuvent agir à force égale à tout moment et dans chaque groupe. L´une ou l´autre peut prédominer. Cela dépend de groupes ou de formes de domination déterminés, des structures socio-psychologiques et de l'interaction avec la situation sociale objective.2

Aussi voudrais-je, en tant que socialiste et théologien brésilen, m’interroger sur la portée transculturelle du socialisme religieux de Tillich. Permet-il d’eclairer l’action humaine et sociale dans un pays comme le Brésil? Peut-il par exemple fournir des éléments pour une analyse du rapport religion-politique au « Partido dos Trabalhadores », le Parti des Travailleurs brésilen? À ces question, qui figurent au centre de la thèse que je dirige actuellement sous la direction du professeur Etienne Higuet, je ne pourrai répondre ici qui de manière fragmentaire et, pour ainsi dire, programmatique. La première partie de mon étude présente la réflexion de Tillich sur les racines du socialisme ; la deuxième partie retrace brièvemente le processus de fondation du Parti des Traivailleurs au Brésil ; la troisième esquisse, à partir de la question du mythe de l’origine, une lecture tillichienne de la situation actuelle du socialisme brésilien.

1. Tillich et les racines du socialisme

Dans son ouvrage La Décision Socialiste3, Tillich développe une phénoménologie qui ramène à la surface des éléments non réfléxifs de la pensée politique, avec des sujets comme l'être et l'origine mythique des discours du pouvoir. Les méditations du philosophe Ernst Bloch sur la notion d’utopie et sa critique des implications politiques de la psychanalyse se situent en arrière-fond de ces réflexions de Tillich. Rappelons que Bloch présente la psychanalyse comme un retour à l'origine, dont le résultat serait la conformité aux normes sociales. De ce fait, le mythe ne serait pas transformateur. Seule l'utopie, comme « rêve éveillé », posséderait un caractère progressiste et pourrait se présenter comme révolutionnaire.

“L’esprit de l’utopie (une expression d’Ernst Bloch) est la force qui transforme la réalité. Il est le ressort de tous les grands mouvements de l’histoire: il est la tension qui tire l’homme de sa tranquillité et de ses certitudes, et le plonge dans de nouvelles incertitudes, dans une inquiétude nouvelle. L’utopie est la force du nouveau.”4

Bien qu’il renvoie à Bloch à propos de l'utopie, Tillich n'est pas aussi radical que lui. Partant du mythe, Tillich perçoit la nécessité de le rompre, tout en le traversant, pour enfin le récupérer. En ce sens, les symboles doivent être percés ou rompus, afin qu'on puisse savoir ce qu'ils évoquent. Et c'est ce qui doit se passer avec le mythe de l'origine : il ne peut pas être abandonné, mais il doit être brisé.

La philosophie politique conduit ici à une anthropologie existentielle traversée par la religion. Cette dernière est la dimension de la profondeur, le spectre de la profondeur dans la totalité de l'esprit humain. La méthaphore de la profondeur renvoie à ce qui, dans la vie humainaine, est l’ultime, l’infini et l’inconditionnel. Au sens large et fondamental du terme, la religion est la préoccupation ultime [ultimate concern]. Cette préoccupation se manifeste absolument dans toutes les fonctions créatives de l'esprit humain. Et la religion constitue la substance, le fondement et la profondeur de la vie culturelle des être humain.5

Cependant, comme l’affirme Tillich dans La Décision socialiste, quand on soulève la question des racines de la pensée socialiste, il faut prendre la mesure de son ambivalence fondamentale. Le socialisme est en effet un mouvement d'opposition6 bilatéral: d’une part, il est un mouvement d'opposition contre la société bourgeoise, mais d’autre part, en tant que médiateur il se joint à la société bourgeoise contre les formes féodales et patriarcales de société.

L'origine suscite l’emergence de quelque chose qui n’existait pas auparavant, qui produit une conscience propre, différente de l’origine. La réalité que nous sommes est absolument contingente, mais c'est aussi quelque chose qui nous est propre. C'est une tension entre l´être-jeté (Verworfensein) et l´être-en-propre.

Pour Tillich, l'origine ne nous abandonne pas. On ne peut pas dire qu'elle était et qu´elle n´est plus. Nous sommes constamment attirés par l'origine: celle-ci nous fait émerger et nous ramène à elle. De sort que l´être-jeté dans le monde suppose le cheminement vers la mort.

Selon Tillich, une attitude conservatrice admet l'apparition de l'éternel dans le temps. Mais pour cette raison, elle nie tout changement, présent ou futur7. La force de cette attitude vient de ce qu´elle considère l'éternel comme une réalité donnée et non pas comme résultat de l'action culturelle et religieuse de l'être humain. L’attitude conservatrice reconnaît aussi le kairos, mais elle le situe dans le passé.

“On y dit de Jesus que son kairos n’etait pas encore venu: et puis qu’à un moment ou l’autre il est venu en kairos, à l’instant où les temps étaient dans leur plénitude. C’est seulement pour la réflexion abstraite, objective, que le temps est une forme vide, pouvant recevoir n’importe quel contenu. Mais pour celui qui vit et a conscience de ce qu’est un évenement créateur, le temps est chargé de tensions, de possibilités et d’impossibilités; il est qualitatif et riche de contenu; tout n’est pas possible en tout temps, tout n’est pas vrai en tout temps, tout n’est pas exigé à tout moment. (...) C’est dans cette vive et très profonde conscience de l’histoire que s’enracine l’idée du kairos; et c’est à partir de là qu’elle doit être élaborée en concept d’une philosophie de l‘histoire consciente. » 8

L’attitude conservatrice ne considère pas le fait que si le Christ est apparu dans le passé comme événement unique, c’est aussi lui qui se révèle dans chaque « oui » et chaque « non » du passé, du présent et du futur. C’est sur une telle vision que repose la pensée politique conservatrice. En elle, le sens supratemporel du kairos est perdu.9

Le mythe exprime richement cet état de choses, par le témoignage des événements dans lesquels le groupe humain perçoit son origine. Dans tous les mythes résonne la loi cyclique de la naissance et de la mort. Tout mythe est mythe de l'origine; il répond à la question de la providence et montre porquoi nous sommes attachés à l'origine et restons sous son emprise. La conscience mythique originelle est la racine de toute pensée politique conservatrice et romantique.

Mais l'être humain va au-delà de sa position de réalité donnée, il va au-delà du sa situation devant le cycle de la naissance et de la mort. Il fait l'expérience d'une exigence qui le sépare de l'immédiat de la vie et qui l’amène à se situer devant la providence avec la question du "pourquoi?" Cette question, qui rompt le cycle de manière fondamentale, élève l'être humain au-dessus de la sphère du simple vivre. Le "pourquoi" exprime l’exigence de quelque chose qui n'est pas là, qui doit pourtant se faire réalité. Il va au-delà de l´affirmation de ce qui est déjà. L´exigence nomme ce qui doit être.

Telle est la liberté de l'être humain: en tant qu’être humain, il n´est pas emprisoné dans ce qui est donné. Le cycle de la naissance et de la mort a été brisé. L’existence et l’action humaines ne sont pas enchaînées par le simple développement de l’origine. Quand cette conscience s’impose, les liens de l'origine sont défaits, le mythe originel est cassé. Cette rupture du mythe originel par l’exigence inconditionné est la racine de la pensée politique libérale, démocratique et socialiste.

Quand à l’attitude progressiste, elle considère l'éternel comme une cible toujours située dans l’infini, sans faire irruption. Ainsi, les temps deviennent vides, sans décision, sans responsabilité. Dans l’attitude progressiste, il y a une tension face à ce qui fut. Mais la conscience du fait que la cible est inaccessible l’affaiblit et suscite un compromis continuel avec le passé10. La conception progressiste n'offre aucune option à ce qui est donné. Elle se tranforme en un progrès mitigé, en critique ponctuelle dépourvue de tension et de responsabilité ultime.

Le danger inhérent à ce progressisme mitigé, que Tillich décrit comme l’attitude de la société bourgeoise, c'est la suppression du « non » et du « oui » inconditionnés, la suppression de l'annonce de la plénitude des temps. Ce progressisme mitigé est le véritable adversaire de l'esprit prophétique11. Mais, sans l'utopie, il n’y a pas de protestation, ni d’esprit prophétique.12

“Cela est exact dans la mesure où chaque tension orientée vers l’avant comporte une représentation de ce qui doit venir et de ce que l’on entend comme réalisation de l’idéal. La considération des limites objectives inhérentes à toute chose à venir reste sans effet pour l’agir lui-même et ne doit pas l’ influencer. Voilá pourquoi l’esprit de l’utopie est présent dans tout agir inconditionnellement décidé, dans tout agir orienté vers la transformation du présent”.13

L'utopie veut réaliser l'éternité dans le temps, mais elle oublie que l'éternel ébranle le temps et tout son contenu. C'est pour cela que l'utopie conduit nécessairement à la déception. Le progrès mitigé est le résultat de l'utopie révolutionnaire désillusionnée.

L'idée du kairos naît de la discussion avec l'utopie. Le kairos comporte l'irruption de l'éternité dans le temps, le caractère absolument décisif de cet instant historique en tant que destin; mais la conscience du kairos sait qu’un état d'éternité ne peut pas exister dans le temps, que l'éternel est, dans son essence, ce qui fait irruption dans le temps sans cependant s’y fixer. Ainsi, la réalisation de la vision prophétique se trouve au-delà du temps, là où disparaît l'utopie , mais non pas l’agir.14

Selon Tillich, tout changement, toute transformation exige une compréhension du moment vécu, celui qui va au-delà du moment simplement historique, de l’hic et nunc. Une telle compréhension doit se projeter dans le futur, doit saisir qu’il y a dans l'esprit prophétique de la responsabilité un choc entre ce kairós15 et l'utopie, qui pense fixer l'éternité dans le temps présent. Un tel défi ne peut être résolu par l’être humain seul, même quand il personnifie l'esprit de la prophétie. Le sujet de la transformation sera, en dernière instance, la masse.

Pour Tillich, ces deux racines de la pensée politique maintiennent entre elles une relation qui est plus qu’une simple juxtaposition. Personne ne peut comprendre le socialisme sans expérimenter l’exigence de sa justice comme une demande de l'inconditionné. Qui ne s'est pas confronté au socialisme ne peut pas en parler, sinon comme l'expression de ce qui vient du dehors.16 On ne peut parler vraiment de socialisme que parce qu’il s’oppose aux tendences politiques en cours.

Mais tout système politique requiert l’autorité, pas seulement dans le sens de posséder des instruments de force, mais aussi en termes de consentement tacite ou manifeste des personnes. Un tel consentement est possible seulement si le groupe au pouvoir représente une idée puissante qui ait du sens pour tous.

“Le socialisme que nous voulons est donc celui qui pose en théorie et en pratique la question de la possibilité que la vie ait un sens pour tous les individus et tous les groupes de la société, et qui s’efforce de répondre à cette question au plan de la réalité et de la pensée. Un tel socialisme est plus qu’un simple mouvement politique, et même plus qu’un simple mouvement prolétarien. C’est un mouvement qui cherche à appréhender chaque aspect de la vie et chaque groupe de la societé.”17

Il existe, par conséquent, dans la sphère politique un rapport entre l'autorité et l'autonomie18. C´est pour cela que socialisme et religion, pour Tillich, sont entrelacés et nécessitent un correctif, celui de la démocratie.

2. Les socialismes du Parti des Travailleurs

Pendant la première campagne du Parti des Travailleurs, en 1982, quand Luiz Inácio Lula da Silva s’est présenté aux élections pour le poste de gouverneur de l´État de São Paulo, les slogans da sa liste, qui portait le numéro 3, étaient: “Votez trois le reste est bourgeois” et “Travailleur vote travailleur”.

Selon sa Charte de Principes, le PT s´est érigé sur l´idée que “l'émancipation des travailleurs est l´oeuvre des travailleurs eux-mêmes, lesquels savent que la démocratie demande une participation organisée et consciente et que, comme classe exploitée, ils ne devraient jamais attendre de l´action des élites privilégiées la solution de leurs problèmes".19

Et dans son Manifeste de fondation, le PT révélait dejá les motifs de son désir d’accéder au pouvoir.

“Le PT prétend accéder au pouvoir et à la direction de l'État pour accomplir une politique démocratique, du point de vue des travailleurs, tant sur le plan économique que social. Le PT cherchera à conquérir la liberté afin que le peuple puisse construire une société égalitaire où il n'y ait ni exploité ni exploiteur”.20

Lors de la première Convention Nationale du Parti des Travailleurs, à Brasília, Lula affirmait clairement le caractère socialiste du Parti :

“Le socialisme que nous voulons sera défini par tout le peuple, comme exigence concrète des luttes populaires, comme réponse politique et économique globale à toutes les aspirations concrètes que le PT est capable de prendre en charge. Ce serait très facile pour nous, confortablement assis ici dans l´enceinte du Sénat de la République, d´opter pour l´une ou l´autre définition. Ce serait très facile et maladroit. Le socialisme que nous voulons ne naîtra pas d´un décret de notre part ou de quelq’un d’outre”.

“Le socialisme que nous voulons se définira par les luttes quotidiennes, tout comme le PT que nous sommes en train de construire. Le socialisme que nous voulons devra être l'émancipation des travailleurs. Et l´affranchissement des travailleurs sera l´oeuvre les travailleurs eux-mêmes”.21

Mais le socialisme des courants syndicalistes représentés par le discours de Lula, était fort différent du marxisme-léninisme22 et du trotskisme des groupes de militants de gauche qui avaient participé à la formation du PT23. La pression croissante des courants “gauchistes” conduisit les militants syndicaux de la ligne majoritaire à se structurer autour d'une tendance qui prit le nom d’ Articulation. Quand l’opposition de gauche devint plus marquée, au cours de la 5e Rencontre Nationale, le PT finit par voter une « Motion sur les Tendances »24. Par suite, furent expulsés du Parti des Travailleurs la Convergence Socialiste, la Cause Ouvrière et le Parti Communiste du Brésil. Ayant accepté la Motion de Tendances, les autres groupes se sont dilués dans l’ensemble du parti.

Cependant, l'expulsion des groupes organisés et la dissolution des autres groupes n'a pas éliminé, en tant que pensée de base, le rêve socialiste de construire une société égalitaire et sans classes. Au contraire, le rêve socialiste est devenu le centre de l´idéal du PT, autour duquel se sont réunis un syndicalisme25 actif26 et courageux27 et le solidarisme28 chrétien29.

3. Le Parti des Travailleurs et le mythe de l'origine

La révolution cubaine consitute à bien des égards le mythe fondateur du Parti des Travailleurs. L'admiration quasi-religieuse que le parti voue à cette expérience se manifeste par une apologie permanente de la révolution cubaine, de ses chefs et de ses actions politiques, même les plus contradictoires et contestables. Ce mythe fondateur se déploie en deux autres, dont les origines remontent à la révolution française30 et aux socialismes utopique et marxiste, la construction de la nouvelle démocratie, ayant racines dans les bases de la société et soutenue par les décisions de la majorité31; et une société qui exprime la volonté de tous les travailleurs exploités par le capitalisme.

Mais la fondation du Parti des Travailleurs ne peut pas être comprise si nous ne saisissons pas la présence du solidarisme catholique qui a fonctionné comme amalgame des idées démocratiques et socialistes.

D’après Tillich, une église qui construit son message et sa dévotion à Dieu au-dessus du Dieu du théisme, sans sacrifier ses symboles concrets, peut être l’intermédiaire d'un courage qui incorpore le doute et l'absurdité. C´est une Église sous à la Croix, qui prêche le Crucifié, celui qui a crié vers Dieu après que la confiance l'eût abandonné dans l'obscurité du doute et de l'insignifiance. Faire partie d’une telle église est recevoir un “courage d'être” dans le lequel nous pouvons perdre notre ego et à travers lequel nous recevons notre monde32.

Ce catholicisme de base, dans les années de la dictature militaire, a été présent dans la formation du Parti des Travailleurs et y a laissé son empreinte. Empreinte qui, mêlée à d’autres expressions de foi, s’est traduite dans la préoccupation pour les brésiliens exclus, peuple sans citoyenneté et menacé par la faim. Devant de tels défis, origine et utopie cèdent la place aux propositions immédiates de défense de la vie. Ici, le mythe est rompu et la clameur prophétique se fait entendre. Nous ne pouvons pas dire que le Parti des Travailleurs a brisé tous ses mythes d’origine, puisque c’est un processus psycho-social et historique, mais c’est lorsqu’il soulève la question du "pourquoi", qu’il commence à se détacher des origines.

Tel est le défi qu´impose le present kairos au Parti des Travailleurs: maintenir son idéal de l'origine, sans pour autant se laisser endurcir par lui; projeter ses rêves sans sacrifier des vies sur l'autel de l'utopie; être démocrate, quand l'intolérance et l’arbitraire font partie intégrante de la tradition politique brésilienne. Et, enfin, être voix prophétique, qui se situe au delà du temps et des classes, là où l'utopie disparaît, mais non pas l’agir. 



Notes

1 James Luther Adams, O conceito de era protestante segundo Paul Tillich, in Paul Tillich, A Era Protestante, São Bernardo do Campo, Ciências da Religião, 1992, p. 293.

2 Paul Tillich, Teologia sistemática, São Leopoldo, São Paulo, Sinodal, Paulinas, 1984, p. 173.

3 Paul Tillich, Die sozialistische Entscheidung, Potsdam 1933, Gesammelte Werke, II, pp. 219-365.

4 Paul Tillich, L’Homme et l’État, in Christianisme et Socialisme, Écrits socialistes allemands (1919-1931), Paris, Genève, Québec, Les Éditions du Cerf, Éditions Labor et Fides, Les Presses de l’Université Laval, 1992, p. 474-475.

5 Paul Tillich, La dimensión religiosa en la vida espiritual del hombre. In: Teologia de la cultura y otros ensayos, Buenos Aires, Amorrortu Editores, 1974, pp. 16-17. En anglais, In: Man’s right to knowledge, Columbia University Press, 1954.

6 Die sozialistische Entscheidung, op.cit.

7 Paul Tillich, Kairós II, in : Christianisme et Socialisme, Écrits socialistes allemands (1919-1931), Les Éditions du Cerf, Éditions Labor et Fides, Les Presses de l’Université Laval, 1992, pp. 255-267, traduction en français du original Kairós. Zur Geisteslage und Geisteswendung, 1926, Gesammelte Werke VI, pp. 29-41.

8 Paul Tillich, Kairos I, in Christianisme et socialisme, Écrits socialistes allemands (1919-1931), Paris, Genève, Québec, Les Éditions du Cerf, Éditions Labor et Fides, Les Presses de l’Université Laval, 1992, pp. 116-117.

9 Idem, op.cit., p. 260.

10 Idem, op.cit., p. 260.

11 Idem, op.cit., p. 260.

12 «Il serait bien préférable et plus conforme à la vérité de son prope point de vue que la théologie dialectique s’engage dans la situation historique concrète, qu’elle ait le courage de la décision et qu’elle se place ainsi sous le jugement, de manière concrète et non suelement dialectique. En aucun temps, elle n’aurait alors à oublier qu’eu égard à l’inconditionné, même le point le plus élevé qu’il soit possible d’atteindre dans le temps reste soumis ao Non. Mais elle ne devrait pas, par peur du Non, perdre l’audace du Non et du Oui concrets». [Kairós II, idem, op.cit., p. 259].

13 Kairós II, idem, op.cit., p. 260.

14 Idem, op. cit., p.261.

15 “Le kairos est le temps où s’accomplit ce qui est absolument significatif, il est le temp du destin. Considérer une époque comme un kairos, considérer ce temps comme celui d’une décision inévitable, d’une responsabilité inéluctable, c’est le considérer dans l’esprit de la prophétie». [Kairós II, idem, op. cit., p. 259].

16 Paul Tillich, Die sozialistische Entscheidung, op.cit. p.31.

17 Paul Tillich, Le Socialisme, Christianisme et Socialisme, Écrits socialistes allemands (1919-1931), Les Éditions du Cerf, Éditions Labor et Fides, Les Presses de l’Université Laval, 1992, p. 346.

18 Paul Tillich, Entre la heteronomia y la autonomia, in: Teologia de la cultura y otros ensayos, Buenos Aires, Amorrortu Editores, 1974, pp. 239-240.

19 Carta de Princípios, Comissão Nacional Provisória, 1o. de maio de 1979, in : Resoluções de Encontros e Congressos, 1979-1998, Partido dos Trabalhadores, São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 1999, p. 53.

20 Manifesto do Movimento Pró-PT em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP) e publicado no Diário Oficial da União de 21 de outubro de 1980, in : Resoluções de Encontros e Congressos, 1979-1998, Partido dos Trabalhadores, São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 1999, p. 67.

21 Discours de Luiz Inácio Lula da Silva à la première « Convenção Nacional do Partido dos Trabalhadores”, prononcé le 27 septembre 1981, au Sénat de la Republique, in: Resoluções de Encontros e Congressos, 1979-1998, Partido dos Trabalhadores, São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 1999, p. 114.

22 Apolônio de Carvalho, Momento de exclusão, Revista Teoria e Debate no. 9, janeiro/março, 1990.

23 Valério Arcary, Resposta a Apolônio, Revista Teoria e Debate no. 10, abril/junho, 1990.

24 « Resolução sobre tendências », 5o. Encontro Nacional, Brasília, 4-6 décembre 1987, in: Resoluções de Encontros e Congressos, 1979-1998, Partido dos Trabalhadores, São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 1999, pp. 356 e 357.

25 Declaração Política do Partido dos Trabalhadores, 13/10/1979.

26 Aloízio Mercadante, Resultados para quem?, Teoria e Debate nº.1 (déc.87).

27 Concepção e prática sindical, Resoluções do 3°. Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores, 1988.

28 Renato Lemos e Marcos Magalhães, O mandamento da liberdade, São Paulo, Versus no 28, janvier 1979, pp.14-15.

29 Frei Betto, Quando o Vaticano golpeia, interview à Eugênio Bucci e Paulo de Tarso Venceslau, Tendência e Debate nº. 4 (set/1988).

30 «Depuis la Révolution française et ses répercussions au XIXe siécle jusqu’aux cercles communistes extrémistes d’aujourd’hui, c’est cet enthousiasme eschatologique qui emplit les masses, il est le sacré qui leur est resté, et qui les incite au sacrifice de soi et au combat héroïque». Paul Tillich, Masse et Esprit, in Christianisme et Socialisme, Écrits socialistes allemands (1919-1931), Paris, Genève, Québec, Les Éditions du Cerf, Éditions Labor et Fides, Les Presses de l’Université Laval, 1992, p. 104.

31 Declaração Política, São Bernardo do Campo, 13 octobre 1979, in : Resoluções de Encontros e Congressos, 1979-1998, Partido dos Trabalhadores, São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 1999, pp. 55-56.

32 Paul Tillich, A coragem de ser, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992, p. 145.





lundi 3 février 2014

Vida, fundamento da teologia

Faculdade Teológica Batista de São Paulo
Prof. Dr. Jorge Pinheiro
Primeiro semestre de 2014

A vida, fundamento da teologia

Objetivo
A compreensão da correlação entre vida, revelação e teologia é essencial para que se possa romper com as leituras rasas da fé cristã, que descartam o papel da vida humana, quer cultural e social, como pessoal e privada na construção do pensamento teológico. Acreditamos que o estudo das correlações entre vida, revelação e teologia, e de suas influências na teologia cristã oferecem condições teóricas para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento de uma consciência crítica, pela qual a experiência vivida é transformada em consciência compreendida, ou seja, em conhecimento a respeito dessa experiência.

Abordagem
Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária às histórias da filosofia e da teologia, que permitam estabelecer os fios condutores da exposição dos temas. Isto porque teologizar filosoficamente não deve ser visto como atividade solitária, mas como diálogo entre os pensadores escolhidos para tais debates e a capacidade crítica de professor e alunos.

Avaliação
Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).

PROGRAMA DA DISCIPLINA
Fevereiro/ Março
A vida, uma leitura radical
Como a vida se faz presente na construção da revelação, da teologia e da leitura do texto bíblico. Para uma análise da questão focalizaremos o texto de Cantares de Salomão e que leituras através dos tempos.
Textos:
Paul Tillich, Amor, poder e justiça, São Paulo, Fonte Editorial, capítulos 2 e 3 (pp. 31 a 56).
Jorge Pinheiro, Teologia da vida, uma paixão radical, São Paulo, Fonte Editorial, 2009, pp. 17-19; 49-56; 57-60.

Abril/ Maio
A teologia nossa de cada dia
Como a teologia pode nascer da vida e o que isso significa? A espiritualidade da vida e a fé cristã.
Textos
Tillich, Amor, poder e justiça, capítulo 4.
Pinheiro, op. cit., pp. 259-266; 255-258241-254.

Maio/ Junho
A vida e suas ambigüidades
O conceito ontológico de vida e sua aplicação universal nos levam aos dois tipos de considerações, a essencialista e a existencialista. Essas considerações, em última instância, falam da unidade multidimensional da vida. O que nos leva aos processos e ambigüidades existenciais da vida e a perguntar pela vida sem ambigüidades, a vida eterna.
Textos
Tillich, Teologia Sistemática, parte 4, item 4A-C.
Pinheiro, op. cit., pp. 183-191; 161-162; 155-160.

Filme: Minority Report, de Steven Spielberg

BIBLIOGRAFIA
PINHEIRO, Jorge, Teologia da vida, uma paixão radical, São Paulo, Fonte Editorial, 2009.
TILLICH, Paul, Amor, poder e justiça, São Paulo, Fonte Editorial, 2014.
___________, Teologia Sistemática, São Leopoldo, Sin0dal, 2005.

Bibliografia auxiliar
ARON, Raymond. Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
BERGER, Peter. O Dossel Sagrado: Elementos para uma Sociologia da Religião. São Paulo, Paulinas, 1985.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Pioneira, 1987.

Realidade Brasileira -- Programa / 1o. semestre 2014

FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE SÃO PAULO
REALIDADE BRASILEIRA 

Dr. JORGE PINHEIRO 

SEMESTRE 1o. ANO 2014 

1. EMENTA
Estudo da formação e desenvolvimento da nacionalidade brasileira, a partir das matrizes étnicas e da multiculturalidade que caracteriza a brasilidade.

2. OBJETIVOS
O estudo da Realidade Brasileira é essencial porque não se pode pensar hoje um cidadão brasileiro que não seja solicitado a refletir o momento político e social que o País vive. Isso significa que todos deveriam ter uma concepção da história de nossa formação enquanto povo e dos desafios a que somos chamados a responder. Tal concepção de brasilidade deve reforçar ou modificar maneiras de agir e pensar o tempo brasileiro. A história da formação e do sentido do Brasil permite reflexões para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento de uma consciência crítica, pela qual a experiência vivida é transformada em consciência compreendida da realidade brasileira.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Fevereiro – Março
As brasilidades -- O processo civilizatório -- Povos germinais / O barroco e o gótico / Atualização histórica 

Abril
Protestantes, pentecostais e ecumênicos. O campo religioso brasileiro e seus personagens 

Maio - Junho
Classe e poder/ distância social/ classe e raça. O destino nacional As dores do parto / confrontos

4. METODOLOGIA 
Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história da formação e sentido do Brasil, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. Isto porque fazer um estudo da história e formação do povo brasileiro implica em fazer antropologia do povo brasileiro e sociologia da cultura. Tais abordagens não podem ser encaradas como atividades solitárias, mas enquanto diálogo entre pensadores que expõem diferentes visões.

5. RECURSOS
Audiovisuais.

6. AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).

7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 

MENDONÇA, Antonio Gouvêa, Protestantes, pentecostais e ecumênicos, o campo religioso e seus personagens, São Bernardo do Campo, UMESP, 2008. 
PINHEIRO, Jorge, Deus é brasileiro, as brasilidades e o Reino de Deus, São Paulo, Fonte Editorial, 2008. 
RIBEIRO, Darcy, O povo brasileiro, a formação e o sentido do Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, 2002. 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREYRE, Gilberto, Casa Grande & Senzala, São Paulo, Global Editora, 2003.
LERY, Jean de, Viagem à terra do Brasil, ler capítulos VIII, XV e XVII disponíveis no site da UFRGS, http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/viagem/index.html 
PINHEIRO, Jorge & SANTOS, Marcelo, Manual de História da Igreja e do Pensamento Cristão, São Paulo, Fonte Editorial, 2011.

8. DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA

A cada quinze dias um grupo de alunos apresentará seminário sobre tema definido. Todos os alunos participarão de um seminário durante o semestre. 

vendredi 31 janvier 2014

Filosofia 2 - 1o. semestre 2014 / Programa

FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE SÃO PAULO

Filosofia II

1.             EMENTA

A compreensão da correlação entre a filosofia e a teologia é essencial para que se possa romper com as leituras rasas da fé cristã, que descartam as influências de épocas, culturas e pensadores na construção do pensamento teológico. Nesse sentido, faremos neste semestre a partir da questão Amor, poder e justiça, a correlação entre Filosofia e Teologia. Acreditamos que o estudo da filosofia e de sua influência na teologia cristã oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento de uma consciência crítica, pela qual a experiência vivida é transformada em consciência compreendida, ou seja, em conhecimento a respeito dessa experiência.

2.            OBJETIVOS

Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária às histórias da filosofia e da teologia, que permitam estabelecer os fios condutores da exposição dos temas. Isto porque teologizar filosoficamente não deve ser visto como atividade solitária, mas como diálogo entre os pensadores escolhidos para tais debates e a capacidade crítica de professor e alunos.


3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Fevereiro
Ser e amar, ser e poder
Leitura dos capítulos 2 e 3 (pp. 31 a 56) do livro Amor, poder e justiça de Paul Tillich. E entrega de resenha.
Leitura do capítulo 2 da primeira parte (pp. 21 a 32), do livro Teologia e política, Paul Tillich, Enrique Dussel e a Experiência brasileira, de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.

Março
Ser e justiça. A unidade do Amor, poder e justiça nas relações pessoais
Leitura do capítuto 4, do livro Amor, poder e justiça de Paul Tillich. E entrega de resenha.
Leitura do capítulo 3 da primeira parte (pp. 33 a 42) do livro Teologia e política de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.
Leitura de Amós.

Abril
A teologia política de Enrique Dussel
Leitura da segunda parte (pp. 103 a 146) do livro Teologia e política de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.
Primeira discussão sobre Amós.

Maio
A unidade do amor, poder e justiça na relação definitiva
Leitura do capítulo 6 (pp. 97 a 103) do livro Amor, poder e justiça de Paul Tillich. E entrega de resenha.
Leitura do capítulo 4 da terceira parte (pp. 271 a 290) do livro Teologia e política de Jorge Pinheiro. E entrega de resenha.
Segunda discussão sobre Amós.

Junho
Debate sobre Amor, poder e justiça a partir das leituras realizadas


4.            METODOLOGIA
Aulas expositivas
Debates em classe
Apresentação de seminários
Realização de leituras


5.            RECURSOS
Quadro negro / Data-show
Audiovisuais (filmes, vídeos)
Textos para leituras


6.            AVALIAÇÃO
Apresentação de Seminário/Grupos (peso 4)
Monografia sobre um dos temas tratados na disciplina (peso 4)
Presença e participação em sala de aula (peso 2)


BIBLIOGRAFIA

TILLICH, Paul, Amor, poder e justiça, São Paulo, Fonte Editorial.

PINHEIRO, Jorge, Teologia e política, Paul Tillich, Enrique Dussel e a Experiência brasileira, São Paulo, Fonte Editorial.


BIBLIOGRAFIA AUXILIAR

Severino, Antonio Joaquim, Filosofia, São Paulo, São Paulo, Cortez, 1992.
Pinheiro, Jorge, Teologia Bíblica e Sistemática, o ultimato da praxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012. 
CHAUÍ, Marilena e outros, Primeira filosofia: lições introdutórias, São Paulo, Brasiliense, 1984.

DICIONÁRIOS DE FILOSOFIA

Japiassu, Hilton e Marcondes, Danilo, Dicionário Básico de Filosofia, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1989.
Abbagnano, Nicola, Dicionário de Filosofia, São Paulo, Mestre Jou, 1970.



Teologia Sistemática 3 -- 1o. Semestre 2014 / Programa


FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE SÃO PAULO
 
Ementa
Estudo da Pneumatologia e da Escatologia e suas importâncias para a Teologia Cristã.

Objetivo
O estudo da Teologia Sistemática III é essencial porque não se pode pensar em um pastor ou teólogo que não seja solicitado a refletir sobre temas como Pneumatologia, Soteriologia e Escatologia. Isso significa que todos os profissionais da teologia têm, ou deveriam ter, uma concepção da ação do Espírito Santo, da salvação e do futuro espiritual das pessoas e do mundo. A pesquisa da Teologia nesses campos oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua e possibilita o desenvolvimento de uma consciência crítica que permite compreender a riqueza dos fenômenos vividos pela igreja e pelos fiéis, o que possibilita a construção de um conhecimento a respeito da experiência de fé da Igreja cristã.

Abordagem
Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história dessas áreas da teologia, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. Isto porque fazer teologia não deve ser visto como atividade solitária, mas que se faz através do diálogo entre pensadores, igreja e fiéis quando expõem suas diferenças.

Avaliação
Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).
 
PROGRAMA DA DISCIPLINA

Fevereiro e Março
A teologia do Espírito Santo

O Espírito na história da Igreja; no Antigo Testamento; no Intertestamento e no Novo Testamento. A Trindade e Espírito Santo. A teologia do Espírito Santo e o cisma oriental. Filioque e o Espírito enquanto expiração e conceito predicamental. Os aportes de Bulgakov e Lossky. A teologia reformada do Espírito Santo e o desafio pentecostal.

Bibliografia
Carl E. Braaten e Robert W. Jenson, Dogmática Cristã, volume I, São Leopoldo, Sinodal, 1987, Locus 8, pp. 117-189.
Jorge Pinheiro, Teologia Bíblica  e Sistemática, o ultimato da praxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012. Capítulo Referente.
 
Abril
A teologia da salvação

Concepções de soteriologia. Predestinação e liberdade de escolha: diferentes interpretações. Aspectos objetivos e subjetivos da salvação.
 
Bibliografia
Braaten e Jenson, op. cit, vol 2. Locus 11, pp. 401-472.
Jorge Pinheiro, op. cit., capitulo referente.

Maio
A questão escatológica

Estado Intermediário. Morte, céu, inferno. Teorias milenistas. Tribulação. Estado final.
 
Bibliografia
Braaten e Jenson, op. cit, Locus 12, pp. 477-588.
Jorge Pinheiro, op. cit., capítulo referente.
 

BIBLIOGRAFIA
Carl E. Braaten e Robert W. Jenson, Dogmática Cristã, volume II, São Leopoldo, Sinodal, 1987.
Júlio Andrade Ferreira, Antologia Teológica, São Paulo, Fonte Editorial, 2007.
Jorge Pinheiro, Teologia Bíblica  e Sistemática, o ultimato da praxis protestante, São Paulo, Fonte Editorial, 2012.


METODOLOGIA 

Optamos por uma abordagem temática dos assuntos, sem descuidar da referência necessária à história dessas áreas da teologia, que permita estabelecer o fio condutor da exposição dos temas. As aulas serão expositivas, com seminários e apresentação de filmes que levem ao debate dos temas tratados.

RECURSOS

Audiovisuais.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados por sua participação em classe (peso 3), pelos seminários apresentados (peso 4) e por uma prova final (peso 3).