jeudi 6 mars 2014

Deuteronômio, leituras a partir de Watts

DEUTERONÔMIO
Uma leitura da Introdução de John D. W. Watts
Jorge Pinheiro, PhD

Na edição norte-americana do The Broadman Bible Comentary, Nashville, Tennnessee, Broadman Press, 1970, John D. W. Watts, PhD, no volume 2 da coleção, faz um detalhado comentário sobre o texto do livro de Deuteronômio. Nesse trabalho analisaremos a Introdução de Watts a seu estudo, utilizando para isso a edição norte-americana.

Watts considera que o Deuteronômio pode ser lido a partir de três enfoques: como fim do Pentateuco, começo da história de Israel ou o livro da aliança. A primeira variante parte do fato de que em nossas Bíblias o livro fecha o bloco conhecido como Pentateuco, seguindo a tradição judaica, vigente a partir do IV século a.C., quando Deuteronômio aparece como o último livro dos rolos da Torah, a parte mais importante das escrituras judaicas. Assim, apresenta os últimos textos de Moisés, fechando seu extenso trabalho como legislador e realizador da aliança. Sob esse ponto de vista, “o livro oferece um reposicionamento da aliança e da lei” , de forma que Israel pudesse obedecê-la e cumpri-la em sua caminhada para Canaã. Sem dúvida, para o estudioso do Pentateuco, um conceito sobressai nesse primeiro enfoque formulado por Watts: o do Deuteronômio enquanto reposicionamento da aliança e da lei.

O segundo enfoque apresenta o livro como o começo da história de Israel, e apoia-se em outra tradição judaica, essa mais antiga, do VI século a.C., quando Deuteronômio era visto como a primeira parte da história da nação, abrindo o bloco dos rolos de Josué, Juízes, Samuel e Reis. Encarado assim, esclarece Watts, teremos então a base teológica para um julgamento da história de Israel. Posicionamento que se repete nos rolos que seguem a Deuteronômio. Os editores desse Deuteronômio histórico deram ao livro uma introdução (capítulos 1 a 4) e fizeram várias outras inserções, como as referências ao exílio e às punições de Israel pelos pecados cometidos, quebrando a visão essencialmente otimista que caracteriza o livro. Temos aqui outro conceito que nos interessa em especial: os editores históricos fizeram uma releitura talvez mais realista, mais crua, da saga israelense, a fim de adaptar Deuteronômio como texto de abertura dos rolos históricos.

O terceiro enfoque apresenta Deuteronômio como o livro da aliança. Muito possivelmente, essa era a visão dos israelenses dos séculos VIII e VII a.C., e tem por base os capítulos 5 a 30, que fazem um chamado à aliança. Pela qualidade dinâmica desses textos, podemos dizer que originalmente Deuteronômio é o livro da aliança. Mas, para Watts, primariamente, Deuteronômio continha inserções sacerdotais oriundas de Êxodo e Levítico. E mostra que essa renovação da aliança não é exclusiva do texto deuteronômico, mas poderá ser encontrada em Josué (Js 24), Esdras (Ne 8-9), nos reinos de Ezequias (2 Cr 29:10) e Josias (2 Re 23), e em Samuel (1 Sm 10:25; 11:25). Há por assim dizer um espraiamento desse conceito de renovação da aliança, que começará com a primeira geração que segue a Moisés indo até meados do século V a.C..

A conclusão de Watts, a partir do entrelaçamento dos três enfoques acima, é de que Deuteronômio representa uma coleção de tradições que organizou-se ao redor das formas da aliança e foi cultivada em diferentes lugares e épocas. Essas tradições, origem de Deuteronômio, são muito mais antigas que o texto atual do livro.

Deuteronômio toma forma

Existem fortes evidências de que as fórmulas de pacto entre grandes potências e seus vassalos foram utilizadas no livro. As origens destas fórmulas datam de épocas anteriores a Moisés, pois são conhecidas desde a época dos hititas até os assírios, que estabeleceram acordos desse tipo com Ezequias e Manassés. Esses acordos tinham uma estrutura, que se traduziam assim: (1) preâmbulo, (2) recitação dos eventos que levaram ao tratado, (3) declaração do princípio que levou ao tratado, (4) lista das medidas específicas, (5) convocação dos deuses para testemunhar, e (e) maldições e bênçãos.

Segundo Watts, essa influência da diplomacia da época pode ser claramente encontrada no livro de Deuteronômio. O capítulo 5 é uma recitação de eventos, o capítulo 6 é uma declaração de princípios, o capítulo 7 uma benção e o capítulo 8 uma maldição. Aliás, bênçãos e maldições são itens evidentes em Deuteronômio (8:19,20; 11:26-32; 27:15-26; 28:1-68). Estão condicionadas à obediência ou ao cumprimento daquilo que é exigido pela aliança.

Se as fórmulas pactuais fazem parte da composição tradicional do livro, o papel de Moisés é claramente realçado. Várias passagens são colocadas na primeira pessoa, por Moisés. São textos memorialísticos (1:3; 4:10+; 9:7+). Watts acredita que esses textos são uma seleção de extensas coleções pertencentes originalmente ao profeta. Dois trechos, fundamentais, são atribuídos a ele: o poema do capítulo 32 e a benção do capítulo 33.

Quanto à fórmula original do livro, sem dúvida foi de pregação ou exortação, seguindo, aliás, a tradição de orações de despedida que encontramos Josué (23), Samuel (I,12:1) e Crônicas (I, caps. 12 e 29). 

Historicamente, é importante entender como o período da conquista influenciou na formação do Pentateuco. Essa questão não é analisada por Watts, mas a consideramos de vital importância. Apesar de ser um grande general, Josué cometeu erros políticos: fez uma aliança bilateral com os gabaonitas, permitiu aos jebuseus que permanecessem em Jerusalém e não destruiu as bases dos filisteus no litoral. Esses erros isolaram as tribos de Judá e Simeão do resto do país. A entrada principal para o território de Judá ficou sob controle dos jebuseus, que ocupavam Jerusalém. E toda a região permaneceu cercada pelas cidades dos gabaonitas. Esta situação fracionou a confederação hebréia e acabou por definir toda a futura história de Israel.

É por isso, que Watts levanta com razão a hipótese de que o berço das tradições pactuais mais primitivas de Canaã estavam em Siquém, já que as benções e maldições foram muito possivelmente realizadas nas montanhas de Ebal e Gerizim.

Refugiando-se em Jerusalém, os sacerdotes levitas, que originariamente dirigiam os santuários no Norte, tornaram-se apoiadores tanto de Ezequias, como de Josias. Assim, o Deuteronômio exerceu influência sobre esses reis e sobre as gerações posteriores. Dessa maneira, mais do que refletir as tradições da aliança e reinado davídicos, Deuteronômio trouxe para o Sul a tradição da antiga confederação tribal, visando claramente a renovação da aliança realizada no Horebe. E esse propósito é explicitado no capítulo 5.

Para Watts, três tendências históricas resumem as origens de Deuteronômio: as formas e cerimônias da tradição pactual; a construção de um texto adaptado às condições de Estado organizado; e a transmissão através das gerações de famílias levíticas, nos santuários de Siquém e Gilgal.

O cerne do livro

O centro de Deuteronômio está no sermões sobre o primeiro mandamento, afirma Watts. Esses sermões eram apresentados publicamente ao povo. Mais tarde, acredita o autor, aos sermões foram acrescentados seções que especificavam condições para o cumprimento do primeiro mandamento. Essa combinação de aliança e lei mosaica, que reflete a influência de sábios e profetas, aconteceu muito possivelmente a partir das reformas de Ezequias. Esse Deuteronômio ad reforma, onde a lei é traduzida pela visão dos pregadores levíticos, pode ser sintetizada num slogan, que traduz a história e o pensamento da época: “Um só povo, sob um só Deus, numa só terra”.

Por volta do ano 600, acredita Watts, teve início a elaboração de uma grande história de Israel. Essa história era apresentada através de um bloco de livros: Deuteronômio, Josué, Juízes, Samuel e Reis. Segundo esta maneira de ver, o prefácio do livro com um primeiro discurso de Moisés, nos capítulos 1-4, assim como o acréscimo de “um terceiro discurso e dois poemas, nos capítulos 29-33”  tem como finalidade destacar a sucessão e abrir caminho para o livro de Josué.

Mas, para nosso autor, o livro de Deuteronômio sofreu outra revisão, que aconteceu muito possivelmente durante o exílio babilônico e teve origem com a reflexão que se fez necessária sobre aquele momento de crise. E essa revisão procurou responder ao porquê das maldições. Ou melhor, quais as razões que distanciavam as promessas originais da realidade do povo da diáspora. Ainda assim, a reflexão sobre o juízo, que se encontra nos capítulos 7 e 8, não fechará o ciclo de revisões que Deuteronômio sofreu. No pós-exílio, os sacerdotes dão canonicidade ao texto, apresentando-o como a parte final do Pentateuco. Para isso acrescentam materiais próprios, como 1:3, 4:41-43, 32:48-52. 34:1a, 7-9 e muito possivelmente todo o capítulo 34, como encerramento da vida e obra de Moisés. 

Dessa maneira, para Watts, o Deuteronômio que conhecemos e, logicamente, o Pentateuco, são uma restauração pós-exílica.

Isso, no entanto, em nenhum momento descarta o papel de Moisés como profeta essencial na história e construção da aliança de Deus com Israel. Na verdade, Watts afirma que a essência de Deuteronômio, em seu cerne mais antigo, fala de Moisés como o grande mediador e legislador da aliança. E em todos os momentos da história da várias redações de Deuteronômio este fato não foi esquecido ou omitido. Ao contrário, era considerado fundamental para a compreensão da própria renovação permanente da aliança, conforme 9:8-21, 25-29; 10:1-5.

“Quanto a mim, permaneci na montanha durante quarenta dias e quarenta noites, como na primeira vez. E Iaweh me ouviu ainda esta vez, e Iaweh não te quis destruir. Iaweh disse-me então: ‘Levanta-te, caminha à frente desse povo, para que tomem posse da terra que eu jurei aos seus pais que lhes daria’.” Dt 10:10-11.

Dessa maneira, o livro de Deuteronômio realça a autoridade de Moisés e seu papel como mediador da aliança veterotestamentária.

Os judeus sefaradim e a hakítia

Uma língua dos judeus 

Álvaro Cunha / Especial para o AHJB

Para os ascendentes dos sefaradim, judeus da Península Ibérica, 5252 − 1492 pelo calendário cristão − é concebido como o desditoso ano, em que personae non gratae (a rainha Isabel de Castela, o rei Fernando de Aragão e o frade dominicano Torquemada) e acontecimentos (Inquisição e expulsão) afligiram os israelitas da região. 

Muitos foram assassinados e suas propriedades usurpadas mesmo antes de dizerem adeus, outros dissiparam-se da Espanha e se precipitaram mundo afora, rumando para longe da Península Ibérica. A Inquisição, tribunal eclesiástico conhecido como Santo Ofício e que perseguia judeus, muçulmanos e irreligiosos, tornou-se famosa em razão da sangria, queimações em praças públicas e torturas. Sob a égide do 4¢ª Concílio de Latrão, em 1215, esteve em intenso exercício até a primeira metade do século 19, sendo mais inflexível na Espanha e em Portugal.


A língua usual dos sefardim que imigraram para a Turquia, Sérvia, Bulgária, Romênia, Grécia, Israel, França e regiões circunvizinhas, foi o ladino; a dos que imigraram para o norte da África, ficou conhecida como hakitía.

Apesar de ambas terem a mesma origem − castelhano −, o ladino é basicamente o idioma de Castela do século 15, recheado de palavras turcas, italianas, gregas, francesas, hebraicas, entre outras, mas com a idiossincrasia fonético-fonológica e morfossintática ibérica. Não muito diferente, a hakitía resulta da soma de três idiomas − 42% de castelhano do século 15, 38% de árabe marroquino e 20% de hebraico litúrgico −, que é igual ao judeu-marroquino.

Hakítico-falantes entendem o que ladino-falantes querem dizer, mas o contrário não é verdadeiro. A hakitía é mais oral que escrita, fala-se com maior freqüência do que se escreve; há irrisórios documentos oficiais e religiosos, contudo o número de missivas familiares é relativamente significativo. Não se chegou a um consenso para definir a grafia da hakitía − em caracteres latinos ou hebraicos. Os hakítico-falantes nunca se importaram em estabelecer um alfabeto para a língua.

Os judeus sefardis, séculos atrás, experimentaram uma situação de isolamento absoluto − social, cultural e linguístico −, se comparados com seus patrícios de outras regiões. Criaram, então, formas especiais de falar, seja por particularidades culturais ou por autodefesa, a fim de se comunicarem sem serem compreendidos por não-judeus.

As chamadas línguas judaicas surgiram por pelo menos três razões. 1- Segregação: os judeus não adquiriram as normas dos dialetos não judaicos coterritoriais por causa da exposição limitada à sociedade não judaica. Como resultado, eles podiam não seguir normas não judaicas de padronização. Suas línguas, cortadas das inovações lingüísticas que afetavam os falantes não judeus, se tornavam arcaicas; 2- Separatismo religioso: o judaísmo encorajaria o uso do hebraico e do aramaico e apresentaria relativo fechamento para os termos da língua nativa que denotassem conceitos religiosos não judaicos e línguas litúrgicas não judaicas; 3- Migrações: com a expulsão, aumentou a probabilidade de os judeus ficarem mais largamente expostos a dialetos heterogêneos e a línguas estrangeiras do que a população não judaica relativamente mais sedentária.

Religiosos sefaradim passaram para o ladino centenas de páginas que continham preces e escritos judaicos. O primeiro documento impresso apareceu em Constantinopla, no ano de 1510. Já para documentos vazados em hakitía é improvável que haja um lugar e uma data tão precisa, pois essa variante linguística judaico-românica era considerada uma fala de comunicação estritamente oral e popular, sem finalidade religiosa.

No desfecho da Idade Média (1453), num ambiente permeado pela ideologia religiosa intolerante e por interesses político-econômicos tenebrosos, milhares de judeus − homens, mulheres, crianças e idosos − expulsos da Espanha ficaram órfãos da pátria na qual nasceram e cresceram e que ajudaram a construir e desenvolver. Após a queda do reino de Granada, os reis cristãos puseram fim à existência dos judeus no território ibérico.

Acolhidos no Império Otomano pela dinastia dos Banu Marin, esta foi complacente com os judeus a ponto de lhes dar proteção, ainda que em troca do pagamento de impostos. Outra curiosidade é que os judeus não serviam às armas e gozavam de liberdade intelectual, judicial e religiosa. A maioria dos historiadores israelenses enfatiza que, no Marrocos, os israelitas tinham relativa autonomia. Estabeleceram de forma independente seus próprios conselhos e suas próprias instituições jurídicas, ficando aos cuidados da legislação muçulmana apenas os casos de delitos criminais. Fora isso, os judeus tinham voz e vez.

Por fim, a hakitía acaba de se constituir num veículo lingüístico comum a uma parcela de judeus procedentes da Espanha e de Portugal, os quais foram vítimas do primeiro holocausto do povo israelita.

Álvaro Cunha é jornalista e professor.

Fonte


vendredi 28 février 2014

Socialismo religioso e marxismo

Em tempos de eleição todos nos perguntamos: e o que o socialismo tem a ver com o cristianismo? É possível um socialismo religioso? No início do século passado um teólogo alemão também se fez esta pergunta. E para respondê-la voltamos a ele.

Socialismo Religioso e Marxismo
Paul Tillich e suas relações com o pensamento de Karl Marx
Jorge Pinheiro, PhD

"As doutrinas de Marx e dos marxistas sempre foram discutidas com profundidade como parte da fundamentação teórica do socialismo religioso. Na maioria dos casos, como resultado disso, muitos religiosos rejeitaram o marxismo, enquanto outros o aceitaram parcialmente ou até mesmo transformaram essencialmente as doutrinas de Marx. Terá mudado esta situação? Teria aumentado a distancia entre o marxismo e o cristianismo?" [Paul Tillich, A Era Protestante, São Bernardo do Campo, Ciências da Religião, p. 267].

Para Paul Tillich, é importante que o olhar lançado nas profundezas não seja turvado, que a fé enquanto experiência da incondicionalidade apóie a vontade de dar forma ao mundo e a livre do vazio e do nada de uma simples tecnificação do mundo. Assim, o espírito religioso estaria vivo no movimento socialista, enquanto vibração religiosa que circula através das comunidades. E essa santificação da vida cultural no socialismo, para o teólogo, é uma herança cristã, que lhe transmite coragem e vida.

Ao buscar as raízes antropológicas do socialismo, Tillich achou um aliado nos textos do jovem Marx, especialmente nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, publicados por J. P. Mayer e Siegfried Landshut, dois colaboradores do Neue Blätter für den Sozialismus, jornal socialista religioso co-editado por Tillich [Franklin Sherman, Tillich’s Social Thought: New Perspectives, Christian Century, 25/02/1976, pp. 168-172].

Assim, Tillich descobre o Marx humanista e profeta, que contrasta com o Marx da maturidade, voltado para a leitura econômica da realidade. Tillich, porém, resiste à tendência de lançar um contra o outro, afirmando que o Marx real deve ser visto no contexto de seu próprio desenvolvimento. 

Mas, há uma razão para se fazer a crítica teológica do marxismo, e esta é exatamente a impressionante analogia estrutural existente entre a interpretação profética e a interpretação marxiana da história.

Para Tillich, a resistência ao impacto da catástrofe histórica é tarefa profética, que deve elaborar uma mensagem consciente, de esperança. Nesse contexto, o princípio profético envolve um julgamento e relaciona este julgamento com a situação humana inteira, não deixando de lado nenhum aspecto da existência. Nesse sentido, o espírito da profecia leva, sob o capitalismo, ao princípio protestante. O que fica óbvio, em situações-limite, que ameaçam a vida. A situação do proletariado não é algo opcional, que podemos considerar ou não. Em A Era Protestante [p. 194] diz que devemos nos perguntar, se “o socialismo não representa certo tipo religioso especial, originado no profetismo judaico que transcende o mundo dado e vive na expectativa de uma ‘nova terra’ — simbolizada na sociedade sem classes, numa época de justiça e paz”.

O princípio profético e o marxismo partem de interpretações capazes de ver sentido na história. Para essas duas leituras da realidade, a história vai na direção de um alvo, cuja realização dará sentido a todos os eventos vividos.

E se a história tem um fim, tem também um começo e um centro, onde o sentido da vida se torna visível e possibilita a tarefa de interpretação, tanto do profeta como do militante marxista. Assim, para o profetismo e para o marxismo, o conteúdo básico da história encontra-se na luta entre o bem e o mal.

As forças do mal são identificadas como injustiça, mas podem ser derrotadas.

Esta interpretação cria nos dois casos certa atmosfera escatológica, visível na tensão da expectativa e no direcionamento para o futuro, coisa que falta completamente em todos os tipos de religião sacramental e mística. O profetismo e o marxismo atacam a ordem vigente da sociedade e a piedade pessoal como expressões do mal universal num período específico [A Era Protestante, p. 268].

Ora, há um desafio ético, apaixonado, como afirma Tillich, das formas concretas de injustiça, que levanta um protesto, o punho ameaçador, contra aqueles que são responsáveis por este estado de coisas. Assim, o espírito profético e o marxismo colocam os grupos governantes sob o julgamento da história e proclamam a destruição desses grupos.

Tanto o profetismo como o marxismo acreditam que a transição do atual estágio da história em direção a uma época de plena realização se dará através de uma série de eventos catastróficos, que culminará com o estabelecimento de um reino de paz e justiça.

Dessa maneira, o espírito profético e o marxismo são portadores do destino histórico da humanidade e agem como instrumento desse destino por meio de atos livres, já que a liberdade não contradiz o destino histórico. 

A analogia estrutural entre o espírito profético e o marxismo não se limita à interpretação histórica, mas se estendem à própria doutrina do homem. É uma semelhança, inclusive, que vai além de uma cosmovisão profética do homem, que se apresenta como doutrina cristã do homem.

O homem, para o marxismo, não é o que deveria ser, sua existência real contradiz seu ser essencial.

Marx nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844 escreve: "quanto mais produz o operário com seu trabalho, mais o mundo objetivo, estranho que ele cria em torno de si, torna-se poderoso, mais ele empobrece, mais pobre torna-se seu mundo interior e menos ele possui de seu". Ao partir de sua preocupação central, o estudo da economia política de seu tempo, Marx diz que "a miséria do operário está em razão inversa do poder e da grandeza de sua produção". Mais produz, maior é a sua miséria.

Assim, a produção não faz apenas do homem mercadoria, a mercadoria humana, o homem sob forma de mercadoria, mas o faz também ser espiritual e fisicamente desumanizado... Se o desenvolvimento das forças produtivas ao mesmo tempo em que desenvolve as possibilidades humanas cria a reprodução da desumanidade, evidenciam-se os limites antropológicos e existenciais de tal desenvolvimento, já que toda relação social não se dará apenas através de uma elevação espiritual, mas de movimentos de deixam em aberto as possibilidades para a própria destruição do humano.

A idéia da queda está presente no marxismo. Já que se o homem não caiu de um estado de bondade original, caiu de um estado de inocência primária. Alienou-se de si mesmo, de sua humanidade. Transformou-se em objeto, instrumento de lucro e quantidade de força de trabalho.

Para o cristianismo, como sabemos, o ser humano alienou-se de seu destino divino, perdeu a dignidade de seu ser, separou-se de seus semelhantes, por causa do orgulho, da desesperança, do poder.

O cristianismo e o marxismo concordam que é inviável determinar a existência humana de cima para baixo, por isso a existência histórica é determinante na construção da antropologia.

Mas a analogia entre cristianismo e marxismo vai mais longe ainda. Vêem o homem como ser social, e que por isso o bem e o mal praticados não estão separados de sua existência social.

"O indivíduo não escapa dessa situação. Faz parte do mundo caído, não importando se a queda se expressa em termos religiosos ou sociológicos. Tem a possibilidade de fazer parte do novo mundo, não importando se o concebemos em termos de transformação supra-histórica ou infra-histórica" [A Era Protestante, p. 269].

Dessa maneira, a idéia de verdade tanto no cristianismo como no marxismo vai além da separação entre teoria e prática. Ou seja, a verdade para ser conhecida deve ser feita. Vive-se a verdade.

Sem a transformação da realidade não se conhece a realidade. Donde a capacidade de conhecimento depende da situação de conhecimento em que se está. E apoiando-se no apóstolo Paulo, Tillich explica que só o “homem espiritual” consegue julgar todas as coisas, da mesma maneira aquele que participa da luta do “grupo eleito” contra a sociedade de classe consegue entender o verdadeiro caráter do ser.

Assim, com a deformação da existência histórica, praticamente em todas as esferas, torna-se muito difícil a percepção da condição humana e do próprio ser, por isso a presença da igreja e do proletariado na luta é o lugar onde a verdade tem mais condições de ser aceita e vivida.

O auto-engano e a produção de ideologias surge como inevitáveis em nossas sociedades carentes de sentido, a não ser naqueles pequenos grupos que enfrentam suprema angústia, desespero e falta de sentido. A verdade então aparece e pode ser vivida, porque os véus ideológicos foram rasgados.

Mas, alerta Tillich, "a verdade pode se transformar num instrumento de orgulho religioso ou de vontade de poder político. Em tudo isso o cristianismo e o marxismo estão juntos em oposição ao otimismo pelagiano ou de harmonia em relação à natureza humana" [A Era Protestante, p. 269].

As diferenças com o marxismo 

Segundo Tillich, não podemos ver o marxismo como se fosse uma coisa do passado, quando aceitamos o espírito profético enquanto socialistas religiosos.

O socialismo religioso, se quiser continuar a ter sentido não pode se transformar numa justificativa ideológica das atuais democracias, nem num idealismo progressivo ou num sistema de harmonia autônoma. O socialismo religioso dentro do espírito do profetismo e com os métodos do marxismo é capaz de entender e transcender o mundo atual [A Era Protestante, p. 274].

Mas até que ponto a metodologia marxista e uma hipotética conquista do poder político poderia dar sentido à vida? Na verdade, por ser marxista, tal metodologia não entende que a corrupção também está localizada nas profundezas do coração humano. Por isso, o alerta de Tillich, sobre as diferenças entre espírito profético e marxismo, cresce em importância e deve ser ressaltado.

“O socialismo religioso sempre entendeu que as forças demoníacas da injustiça, do orgulho e da vontade de poder jamais serão plenamente erradicadas da cena histórica (...).O socialismo religioso acredita que a corrupção da situação humana tem raízes mais profundas do que as meras estruturas históricas e sociológicas. Estão encravadas nas profundezas do coração humano.” [A Era Protestante, op. cit., p. 271].

Como Kierkegaard, Marx fala da situação alienada do homem na estrutura social da sociedade burguesa. Empregava a palavra alienação (entfremdung) não do ponto de vista individual, mas social. Segundo Hegel essa alienação significa a incursão do Espírito absoluto na natureza, distanciando-se de si mesmo. Para Kierkegaard era a queda do homem, a transição, por meio de um salto, da inocência para o conhecimento e para a tragédia. Para Marx era a estrutura da sociedade capitalista”. [Paul Tillich, Perspectivas da Teologia Protestante nos séculos XIX e XX, São Paulo, ASTE, 1999, p. 193].

Por isso, considera que a regeneração da humanidade não é possível apenas mediante mudanças políticas, mas requer mudanças na atitude das pessoas em favor da vida.

Assim, para o socialismo religioso, proposto por Paul Tillich, o momento decisivo da história não é o surgimento do proletariado, mas o aparecimento do novo sentido da vida na automanifestação divina.

Em artigo publicado no Die Tat, Monatsschrift für die Zukunft deutscher Kultur, em 1922, e republicado em 1948 em inglês com o título de Kairós I em Main Works/ Hauptwerke, IV, Tillich diz: “Sob todos os aspectos, o socialismo religioso quer aprofundar a crítica, trazer à tona as questões últimas e decisivas; ele se faz mais radical e mais revolucionário que o socialismo, porque vê a krisis do ponto de vista do incondicionado.” [Christianisme et Socialisme, Écrits socialistes allemands (1919-1931), Les Éditions du Cerf, Éditions Labor et Fides, Les Presses de l´Université Laval, Paris, Genebra, Québec, 1992, p. 159].

Essa diferença tem extrema importância, mas de nenhuma maneira – pensa o teólogo -- impede a inclusão de elementos básicos da doutrina marxiana da história e do homem no cristianismo profético.

Tillich afirmou, em junho de 1949, não duvidar de que as concepções básicas do socialismo religioso fossem válidas, pois apontavam para o modo político e cultural de vida pela qual a Europa poderia ser reconstruída. Mas não estava seguro de que a adoção dos princípios do socialismo religioso fosse de fato uma possibilidade num futuro próximo [Além do Socialismo Religioso, artigo publicado no Christian Century em 15/06/1949].

Para ele, em vez de um kairós criativo, via um vazio que só poderia ser feito criativo se rejeitasse todos os tipos de soluções prematuras, e não se afundasse na esperança nula do sagrado. Esta visão levou a uma diminuição de sua participação em atividades políticas. Na verdade, sua frustração se deveu à impossibilidade de influenciar no pós-guerra na tentativa de produzir uma abertura entre Leste e Oeste, que possibilitasse a unificação da Alemanha. 

Além disso, o repúdio às liberdades civis e aos direitos humanos nos países comunistas desiludiu quase todos seus companheiros que sonharam com a possibilidade do socialismo religioso.

O movimento marxista não foi capaz de se criticar por causa da estrutura em que caiu, transformando-se no que chamamos agora de stalinismo. Dessa maneira, todas as coisas em favor das quais os grupos originais tanto lutaram acabaram sendo reprimidas e esquecidas. Em nosso século vinte temos tido a ocasião de melhor perceber a trágica realidade da alienação humana no campo social”. [Perspectivas da Teologia Protestante nos séculos XIX e XX, p. 200].

E tal política comunista fez com que Tillich, que não se considerava um utópico, constatasse que o amanhecer de uma nova era criativa se distanciava da humanidade, pressagiando uma era de escuridão [Além do Socialismo Religioso, artigo citado].

Assim, Tillich alertou para o perigo, a partir da experiência stalinista, de o socialismo transformar-se em totalitarismo, já que não aceitava a pluralidade de partidos políticos e as liberdades civis, que os socialistas religiosos defendiam.

Por isso, só podemos falar de socialismo religioso quando entendemos que para Paul Tillich socialismo religioso é aquele em que a religião traduz a defesa do significado profundo das raízes do ser humano.




jeudi 27 février 2014

Jorge Pinheiro -- Currículo Lattes

Currículo Lattes - Busca Textual - Visualização do Currículo

Dados gerais Formação Atuação Produções Eventos Bancas +

Jorge PINHEIRO dos Santos
  • Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4935547912430778
  • Última atualização do currículo em 29/07/2013

É Pós-Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2011) e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008), Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006), Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2001) e Graduado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (2001). É professor de tempo integral na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e Jornalista Profissional. Atua na área de Ciências da Religião, com especialização nas relações entre religião e política, e filosofia, teologia e cristianismo. (Texto informado pelo autor)

Identificação
Nome
Jorge PINHEIRO dos Santos
Nome em citações bibliográficas
PINHEIRO, J.

Endereço
Endereço Profissional
Faculdade Teológica Batista de São Paulo, FTBSP. 
Rua João Ramalho, 466
Perdizes
05008-001 - Sao Paulo, SP - Brasil
Telefone: (011) 38653255
Fax: (011) 36734148
URL da Homepage: www.teologica.br

Formação acadêmica/titulação
2009 - 2011
Pós-Doutorado. 
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Brasil. 
Grande área: Ciências Humanas / Área: Antropologia. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: História. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Teologia.
2006 - 2008
Pós-Doutorado. 
Universidade Presbiteriana Mackenzie, MACKENZIE, Brasil. 
Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: História. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Teologia.
2002 - 2006
Doutorado em Ciências da Religião (Conceito CAPES 5)
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Brasil. 
com período sanduíche em Faculté Protestante de Théologie à Montpellier (Orientador: Marc Boss). 
Título: O espectro do vermelho: o socialismo no PT, uma leitura teológica a partir de Paul Tillich e Enrique Dussel, Ano de obtenção: 2006. 
Orientador: Etienne Alfred Higuet. 
Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 
Palavras-chave: Enrique Dussel; Partido dos Trabalhadores; Paul Tillich.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Teologia. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Filosofia. 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Ciência Política. 
Setores de atividade: Educação Superior.
2000 - 2001
Mestrado em Ciências da Religião (Conceito CAPES 5)
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Brasil. 
Título: Ética e Espírito Profético, um estudo sobre o pensamento (Cultura e Sociedade) do Movimento de Convergência Socialista, segundo o jornal Versus, a partir dos escritos socialistas de Paul Tillich,Ano de Obtenção: 2001.
Orientador: Etienne Higuet.
Bolsista do(a): Universidade Metodista de São Paulo. 
Palavras-chave: Paul Tillich; Socialismo; Teologia.
1995 - 2001
Graduação em Teologia. 
Faculdade Teológica Batista de São Paulo. 
Bolsista do(a): Igreja Batista em Perdizes.

Atuação Profissional

Faculdade Teológica Batista de São Paulo, FTBSP, Brasil.
Vínculo institucional

1996 - Atual
Vínculo: Professor de tempo integral, Enquadramento Funcional: Professor, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva.
Outras informações
Professor responsável pela área de Teologia e História da Curso de Teologia (Graduação e Mestrado) da Faculdade Teológica Batista de São Paulo.


Atividades

08/1999 - Atual
Ensino, Teologia e História, Nível: Pós-Graduação

Disciplinas ministradas
Teologia e História

Membro de corpo editorial
2002 - Atual
Periódico: Correlatio


Áreas de atuação
1.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Teologia. 
2.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Sociologia. 
3.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia. 
4.
Grande área: Ciências Humanas / Área: História. 


Idiomas
Inglês
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Francês
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Português
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Espanhol
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.


Produções

Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódicos

Ordenar por
 Ordem Cronológica 
 Número de citações Web of science 
 Número de citações Scopus 
 Numero de citações Scielo 
 Primeiro autor 
 Impacto JCR 
 Ordem de Importância 
1.
PINHEIRO, J. . Huguenotes e tupinambás: abordagem metodológica a partir da teologia da cultura. Teológica, v. 6, p. 17-28, 2009.

2.
Renders, Helmut ; PINHEIRO, J. ; E outros . Elementos para uma pneumatologia brasileira. Caminhando (São Bernardo do Campo), v. 13, p. 85-94, 2008.

3.
PINHEIRO, J. . A doutrina da eleição -- Calvinismo, arminianismo e o equilíbrio da doutrina batista. Teológica, v. 5, p. 40-48, 2008.

4.
PINHEIRO, J. . Relendo Marx com a ajuda de Enrique Dussel. Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, Maringá, v. 58, p. 5, 2006.


5.
PINHEIRO, J. . Prazer & Religião: Adélia e Bataille num diálogo pertinente. Correlatio (São Bernardo do Campo), São Bernardo do Campo, v. 03, p. 01-12, 2003.


6.
PINHEIRO, J. . Eros e Socialismo em Paul Tillich. Correlatio (São Bernardo do Campo), São Bernardo do Campo, v. 02, p. 01-04, 2002.

7.
PINHEIRO, J. . Domínio globalizante e defesa da vida. Teológica, São Paulo, v. 4, p. 74-93, 2001.


Livros publicados/organizados ou edições
1.
 PINHEIRO, J. . O Paraíso Protestante, Jean de Léry, notas antropofágicas sobre a questão huguenote-tupinambá. 1. ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. v. 1. 186p .

2.
PINHEIRO, J. ; Oliveira, M. S. . Os batistas, controvérsias e vocação para a intolerância. 1. ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2012. v. 1. 260p .

3.
PINHEIRO, J. ; Oliveira, M. S. . Manual de História da Igreja e do Pensamento Cristão. São Paulo: Fonte Editorial, 2011. v. 1. 472p .

4.
 PINHEIRO, J. . Teologia humana, pra lá de humana. 1a.. ed. São Paulo: Fonte Editorial Ltda., 2010. v. 1. 226p .

5.
 PINHEIRO, J. . Teologia da Vida. São Paulo: Fonte Editorial, 2009. v. 1. 278p .

6.
PINHEIRO, J. . Deus é brasileiro, as brasilidades e o Reino de Deus. São Paulo: Fonte Editorial, 2008. v. 1. 216p .

7.
PINHEIRO, J. . História e Religião de Israel, origens e crise do pensamento judaico. 1. ed. São Paulo: Ediatora Vida, 2007. v. 1. 178p .

8.
 PINHEIRO, J. . Teologia e Política: Paul Tillich, Enrique Dussel e a Experiência Brasileira. São Paulo: Fonte Editorial, 2006. 336p .

9.
PINHEIRO, J. . Ética e Espírito Profético. 1ª. ed. São Paulo: Coleção Igreja Sem Fronteiras, 2002. v. 1. 158p .

10.
PINHEIRO, J. . Somos a imagem de Deus, ensaios de antropologia teológica. 1a.. ed. São Paulo: Ágape Editores, 2000. v. 3 mil. 140p .

Capítulos de livros publicados
1.
PINHEIRO, J. . Elementos para uma pneumatologia brasileira. In: Helmut Renders. (Org.). Caminhando -- Vida e obra do Prof. Dr. Jürgen Moltmann. 22ed.São Bernardo do Campo: Editeo, 2008, v. 13, p. 1-176.

2.
PINHEIRO, J. . Socialismo e Religião no processo de fundação do Partido dos Trabalhadores. In: Etienne Alfred Higuet; Jaci Maraschin; Rui de Souza Josgrilberg; Frederico Pieper; Tommy Akira Goto; Eduardo Gross; Enio Müller; Eduardo Rodrigues da Cruz; Carlos Eduardo Calvani; Cláudio de Oliveira Ribeiro; Cláudio Carvalhaes. (Org.). A Forma da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006, v. , p. -.

3.
PINHEIRO, J. . Politique et religion. Un éclairage tillichien sur le socialisme brésilien. In: Marc Boss; Doris Lax; Jean Richard. (Org.). Ethique sociale et socialisme religieux. Munique: LIT Verlag Munster, 2005, v. , p. -.

4.
PINHEIRO, J. . Teologia da Libertação e Exclusão no século 21. In: Etienne Higuet; Carlos Jeremias Klein; Antonio Francisco da Silva e Luís de Souza Cardoso; Edebrande Cavalieri; Walter Ferreira Salles; Jaziel Guerreiro Martins. (Org.). Teologia e Modernidade. São Paulo: Fonte Editorial, 2005, v. , p. -.

5.
PINHEIRO, J. . A Nova Igreja Protestante e os Desafios da Afro-Brasilidade. In: Elisabete Aparecida Pinto, Ivan Antônio de Almeida. (Org.). Religiões, Tolerância e Igualdade no Espaço da Diversidade. São Paulo: Fala Preta! Organização de Mulheres Negras, 2004, v. , p. -.

Textos em jornais de notícias/revistas
1.
PINHEIRO, J. . O punhal de Abraão. Via Política, Porto Alegre, 23 jan. 2009.

2.
PINHEIRO, J. . O jovem Hegel e a dialética do amor. Via Política, Porto Alegre, 19 jan. 2009.

3.
PINHEIRO, J. . 21 gramas, ou quanto pesa a sua alma?. Via Política, Porto Alegre, 05 jan. 2009.

4.
PINHEIRO, J. . A sopa de repolhos e o cozinheiro de pratos picantes. Via Política, WEB: Via Política, 08 dez. 2008.

5.
PINHEIRO, J. . A saga anabatista. Via Política, WEB: Via Política, 18 ago. 2008.

6.
PINHEIRO, J. . De cinzas e diamantes. Via Política, WEB: Via Política, 15 jul. 2008.

7.
PINHEIRO, J. . Sou negra e bela. Via Política, WEB: Via Política, 09 jun. 2008.

8.
PINHEIRO, J. . O sermão do fogo. Via Política, WEB: Via Política, 25 maio 2008.

9.
PINHEIRO, J. . Gramsci e Tillicha, aproximações e assimatrias - III. Via Política, WEB: Via Política, 21 abr. 2008.

10.
PINHEIRO, J. . Gramsci e Tillicha, aproximações e assimatrias - II. Via Política, WEB: Via Política, 14 abr. 2008.

11.
PINHEIRO, J. . Gramsci e Tillicha, aproximações e assimatrias - I. Via Política, WEB: Via Política, 06 abr. 2008.

12.
PINHEIRO, J. . De Pasolini a Sade. Via Política, WEB: Via Política, 04 nov. 2007.

13.
PINHEIRO, J. . A resposta de Teologia cristã. Via Política, WEB: Via Política, 17 jun. 2007.

14.
PINHEIRO, J. . O Islã e suas teologias -- II. Via Política, 10 jun. 2007.

15.
PINHEIRO, J. . O Islã e suas teologias -- I. Via Política, 03 jun. 2007.

16.
PINHEIRO, J. . O catolicismo, análise e perspectivas - II. Via Política, WEB: Via Política, 27 maio 2007.

17.
PINHEIRO, J. . O catolicismo, análise e perspectivas - I. Via Política, WEB: Via Política, 20 maio 2007.

18.
PINHEIRO, J. . Prazer e religião. Via Política, WEB: Via Política, 06 jan. 2007.

19.
PINHEIRO, J. . Socialismo e Religião no Processo de Fundação do Partido dos Trabalhadores, uma Leitura a partir de Paul Tillich. Correlatio, São Bernardo do Campo, 20 dez. 2003.

Trabalhos completos publicados em anais de congressos
1.
PINHEIRO, J. . O Mal enquanto construção cultural. In: A Banalização do Mal: Significado e Representações, 2007, Belo Horizonte. II Simpósio Internacional de Teologia e Ciências da Religião. Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2007.

2.
PINHEIRO, J. . Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência. In: Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência, 2006. XI ALER -- Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006.

3.
PINHEIRO, J. . Religião e Negritude na América Latina: exclusão social e exclusão étnica. In: Religião e negritude na América Latina. Exclusão social e exclusão étnica, 2006. XI ALER -- Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006.

4.
PINHEIRO, J. . A Igreja Batista e o Bonapartismo. In: VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de São Paulo, 2004, São Bernardo do Campo. VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de são Paulo. São Bernardo do Campo: Editora Metodista, 2004. v. CD.

5.
PINHEIRO, J. . Os fundamentos religiosos da guerra no Iraque: terror e globalização. In: Os fundamentos religiosos da Guerra no Iraque: terror e globalização, 2002, São Bernardo do Campo. Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2002.

Resumos expandidos publicados em anais de congressos
1.
PINHEIRO, J. . A Igreja Batista e o Bonapartismo. In: VII Congresso de Produção Científica, 2004, São Bernardo do Campo. Congresso de Produção Científica ... Seminário de Extensão (Unimep). São Bernardo do Campo, 2004. v. CD.

Resumos publicados em anais de congressos
1.
PINHEIRO, J. . Eros e Socialismo em Paul Tillich. In: As Aventuras de Eros, 2002, São Bernardo do Campo. VIII Seminário Dialogando com o Pensamento de Paul Tillich, Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo e Sociedade Paul Tillich do Brasil. São Bernardo do Campo: Sociedade Paul Tillich do Brasil, 2002. v. Web.

Apresentações de Trabalho
1.
PINHEIRO, J. . Jean de Léry, meu irmão. Notas antropofágicas sobre a questão huguenote-tupinambá. 2011. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

2.
PINHEIRO, J. . Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

3.
PINHEIRO, J. . Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

4.
 PINHEIRO, J. . As brasilidades e o Reino, diálogos protestantes com a multiculturalidade brasileira. 2008. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

Outras produções bibliográficas
1.
PINHEIRO, J. . Novela de memórias, um pedaço de mim. São Paulo: E-Leva Cultural, 2008 (Livro).


Bancas

Participação em bancas de trabalhos de conclusão
Mestrado
1.
GOMES, A. M. A.; Bitum, Ricardo; PINHEIRO, J.. Participação em banca de Jonathas Carvalho Batista. O desafio gramsciano aos batistas paulistanos, uma reflexão dialética e dialógica sobre práxis social e vivência entre os batistas paulistanos e o estado ampliado de Antonio Gramsci. 2009. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) - Universidade Presbiteriana Mackenzie.

2.
PINHEIRO, J.; Cavalcante, R. P.; Oliveira, M. S.. Participação em banca de Andrey A. Mendonça. Do Ocidente ao Oriente: uma jornada em busca da doutrina do Espírito Santo na Patrística Oriental a partir da Teologia Ortodoxa na leitura de Paul Evdokimov. 2007. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

3.
PINHEIRO, J.; MACENA, E.. Participação em banca de Josias dos Santos Batista Júnior. A Origem dos Demônios - Uma Leitura a Partir da Cosmogonia e da Demonologia de G.H. Pember. 2005. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

4.
PINHEIRO, J.; JONES, L.; TOSTES, S. M.. Participação em banca de Samuel Pereira da Silva. A hermenêutica da escola político-sociológica: caminhos e descaminhos -- uma leitura teológica. 2004. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

5.
PINHEIRO, J.; MACENA, E.. Participação em banca de Acácio Lopes de Amarante. Cristianismo Histórico no Contexto Pós-Moderno: Uma Leitura a Partir de Francis Schaeffer. 2004. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

6.
PINHEIRO, J.; MACENA, E.. Participação em banca de Paulo Ramos dos Santos. Reflexos da Pós-Modernidade no Pensamento Científico/Teológico de Hoje. 2002. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

Teses de doutorado
1.
PINHEIRO, J.; Pondé, Luiz Felipe; Queiroz, José J.. Participação em banca de Gina Valbão Strozzi Nicolau. Erotismo e Religião, aproximações em George Bataille. 2007. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

2.
Pondé, Luiz Felipe; Queiroz, José J.; PINHEIRO, J.; Figueira, Eulálio Avelino P.; Mehoudar, Rosie. Participação em banca de Gina Valbão Strozzi. Erotismo e religião em Georges Bataille. 2007. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Qualificações de Doutorado
1.
Pondé, Luiz Felipe; PINHEIRO, J.; Queiroz, José J.. Participação em banca de Gina Valbão Strozzi. Erotismo e Religião: aproximações em Georges Bataille. 2007. Exame de qualificação (Doutorando em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Trabalhos de conclusão de curso de graduação
1.
PINHEIRO, J.; MACHADO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Paulo Sérgio Rodrigues Teixeira Filho.A antropologia de Paulo. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

2.
Oliveira, M. S.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Paulo César Saraiva dos Santos.Filosofia moderna e sua correlação com a Teologia contemporânea: uma breve descrição das escolas e expoentes da Filosofia, sua relação temporal e espacial com os teólogos correspondentes e escolas estudadas. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

3.
Rega, L. S.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Matheus Müller Leme Duarte.Uma análise da trilogia: The Matrix e seus paralelos filosóficos e cristãos. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

4.
JONES, L.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Kátia Regina de Vincenzo Corobim.O problema do mal: uma análise do sofrimento humano no livro de Jó. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

5.
PINHEIRO, J.; JONES, L.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Samuel da Silva Cunha.O Espírito Santo nas tradições católica, reformada e ortodoxa: implicações de uma pneumatologia deficiente no contexto da Igreja. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

6.
Souza, I. N.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de aureliano Francisco de Paula.A graça para a salvação: uma exegese de Tito 2.11. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

7.
Oliveira, M. S.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Flávio Augusto Mazieiro.A formação do conceito de trindade: uma análise da doutrina da trindade em Agostinho de Hipona e Karl Barth. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

8.
PINHEIRO, J.; Oliveira, M. S.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Alex Campinas Uemura.A Igreja protestante e sua participação político-social no Brasil: uma breve leitura. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

9.
PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Luciano Alves Silva.O nascimento da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Guarulhos. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

10.
Carvalho, Cleilton Santos de; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Allyson Rêgo Riberio da Silva.O reducionismo biológico da natureza humana: sua extensão e implicações. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

11.
JONES, L.; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Jean-Claude Dimbu Mukoni.Optando pela vida: um ensaio hermenêutico sobre Jeremias 27.12-15. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

12.
PINHEIRO, J.; Fernandes, Celso Eronides; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de João Cândido da Rocha Filho.O fim da lei na Cruz: Análise em Gálatas 3.24-25.. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

13.
PINHEIRO, J.; Strozzi, Gina Valbão; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Woo Yung Rin.A ordenação de mulheres para o ministério cristão. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

14.
Sayão, Luiz Alberto Teixeira; PINHEIRO, J.; Molochenco, Madalena de Oliveira. Participação em banca de Sidney Marcos Ribeiro.O verdadeiro arrependimento: uma análise sobre os pecados de Davi e a iniciativa divina para restauração. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia) - Faculdade Teológica Batista de São Paulo.


Eventos

Participação em eventos, congressos, exposições e feiras
1.
Teologia e Ciências da Religião: Interfaces. Jean de Léry, meu irmão: notas antropofágicas sobre a questão huguenote-tupinambá. 2011. (Congresso).

2.
I Mostra de Pesquisa em Teologia.Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Seminário).

3.
II Jornada Científica.Huguenotes e Tupinambás: uma abordagem metodológica a partir da teologia da cultua. 2009. (Seminário).

4.
III Congresso Brasileiro de Pesquisa Bíblica. Jesus, reformador marginal. 2008. (Congresso).

5.
13o. Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich.Teologia e Política no Pensamento de Paul Tillich. 2007. (Seminário).

6.
A Banalização do Mal, Significado e Representações.O mal enquanto construção cultural, Pelágio e Paul Tillich, elementos para uma leitura libertária da natureza humana. 2007. (Simpósio).

7.
A Banalização do Mal: Significado e Representações.O Mal enquanto construção cultural. 2007. (Simpósio).

8.
Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência. XI Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. 2006. (Congresso).

9.
Religião e negritude na América Latina. Exclusão social e exclusão étnica. XI Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. 2006. (Congresso).

10.
A substância católica e o fator Melquisedeque.XII Seminário Dialogando com o Pensamento de Paul Tillich. 2006. (Seminário).

11.
A Igreja Batista e o Bonapartismo. VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de São Paulo. 2004. (Congresso).

12.
Política e Espiritualidade.X Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich. 2004. (Seminário).

13.
Socialisme et religion dans le processus de fondation du Parti des Travailleurs au Brésil. Lecture à partir de Paul Tillich. XVème Colloque International de l'Association Paul Tillich en langue française. 2003. (Congresso).

14.
Paul Tillich e o Marxismo: aproximações e estranhamentos.IX Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich. 2003. (Seminário).

15.
Socialismo e Religião: a matriz socialista na formação do Partido dos Trabalhadores.Forum de pesquisa das Ciências da Religião. 2003. (Seminário).

16.
Consciência Humana e Teologia.I Encontro de Humanidades em Medicina. 2003. (Seminário).

17.
Ética e Espírito Profético. V Congresso de Produção Científica e IV Seminário de Extensão da Universidade Metodista de São Paulo. 2002. (Congresso).

18.
Eros e Socialismo em Paul Tillich.VIII Seminário Dialogando com o Pensamento de Paul Tillich. 2002. (Seminário).

19.
Os fundamentos religiosos da Guerra no Iraque: terror e globalização.Violência e Religião. 2002. (Seminário).

20.
As Interfaces entre os Diferentes Discursos sobre Religião.IV Simpósio de História das Religiões -- O Estudo das Religiões: Desafios Contemporâneos. 2002. (Simpósio).

21.
The global domain and defense of life. Gegrapha Conference. 2001. (Congresso).

22.
O Ecumenismo para a paz do Brasil num contexto de violência.O diálogo inter-religioso hoje no Brasil. 2001. (Seminário).


Organização de eventos, congressos, exposições e feiras
1.
PINHEIRO, J. ; Higuet, Etienne A. . 13o. Seminário em Diálogo com o Pensamento de Paul Tillich. 2007. (Congresso).



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