vendredi 26 novembre 2010

In memoriam

A moda antiga, muito antiga, para minha mãe

Estes meus olhos nunca perderam, 
Maria, grande coisa, mesmo porque é ilusão. 
E, direi, minha formosa senhora, 
destes meus olhos a coisa que anseio:  
choram e cegam como alguém que vê.

Mas os meus olhos, por alguém ver, 
choram e cegam, quando alguém não vem, 
e ora cegam por alguém que vê. 
E como a outra, a mãe não depende de um homem 
o pai deixou de ser pai.

Cuidado tem de nunca perder, 
meus olhos e meu coração, e estas coisas, 
Maria, são coisas minhas.  
E seu nome a outra envia, aquela que gerou o pai. 
A mocinha de Belém, théotokos.

E como a outra, o pai não é pai, nem o filho é filho do pai. 
Gabriel anuncia a geração pelo vento santo. 
Acabou o sangue, 
o inter feces et urinas nascimur acabou também. 
A vulva, a madre aberta, tão consistente foi rompida.

Vai nascer uma época, desejos virginais feminescentes.  
E nunca eu a poderei ver bem, 
pois este amor já não quer nem sequer Deus. 
Mas os cativos destes olhos meus, morrerão e cegarão, 
quando alguém não vem, e ora cegam por alguém que vê.




jeudi 25 novembre 2010

Eu e você no mercado de escravos

O livro de Oséias (750-725 antes da Era Comum), no primeiro testamento, apresenta as relações do Eterno e Israel como um casamento. Essa imagem será utilizada por Isaías, Jeremias, Ezequiel e pela comunidade cristã, na relação entre Cristo e sua igreja. Podemos dizer que o tema do livro é o imutável amor do Eterno. Oséias foi cidadão de Israel.

Fala da infidelidade do povo que deposita confiança e esperança nos falsos deuses de outras nações. Oséias experimentou em sua vida familiar o que o Eterno estava vivendo com o povo e oferece perdão e amor à sua mulher, apesar do pecado e infidelidade dela.

Oséias e Israel

Oséias significa salvo ou salvação. Filho de Beeri, foi profeta nos dias de Jeroboão II, rei de Israel. Foi contemporâneo do profeta Amós. Seu ministério estendeu-se por volta do ano 750 a 725 antes da Era Coum, em Israel, reino do Norte.

Oséias vivia em Samaria. Suas experiências familiares foram usadas pelo Eterno para servir de exemplo a Israel, e como parábola do que Deus sentia pelo seu povo.

Ele se casou com uma sacerdotisa de Baal. Através da vida de Oséias e Gômer, o Eterno ilustrou a infidelidade espiritual de Israel (Os 1.2). No casamento tiveram três filhos: Jizreel (nome do vale onde Jeú matou o rei de Israel), lo-ruama (sem amor) e lo-ami (não é meu povo (Os 1.4,6,9). Esses filhos, conforme seus nomes dizem, sentiriam vergonha por causa da vida decaída da mãe (Os 2.1-5). 

Isto representava a situação do povo: haviam traído o Eterno, prostituindo-se com o culto aos ídolos, cometendo injustiças sociais, explorando os estrangeiros, órfãos e viúvas. Israel era esposa do Eterno, deveria ter uma vida digna e socialmente responsável. 

Oséias falou da queda do Reino do Norte diante da Assíria, como Jeremias falou da queda do Reino do Sul diante da Babilônia.

O ministério de Oséias realizou-se depois do ministério de Amós que, embora fosse de Judá, profetizou à queda Israel. Oséias foi a última voz profética antes da derrota, quando a Assíria leva as dez tribos para o cativeiro no ano 722 antes da Era Comum.

Oséias como Amós são os únicos profetas do Antigo Testamento, cujos livros foram dedicados inteiramente ao Reino do Norte, anunciando sua destruição.

Quando Oséias iniciou o seu ministério, durante os últimos anos de Jeroboão II, Israel tinha prosperidade econômica e de paz política. Passados quinze anos da morte do rei, quatro de seus sucessores foram assassinados. Decorridos mais quinze anos, Samaria foi incendiada, e os israelitas foram deportados para a Assíria e dispersos entre as nações.
 
Roteiro para um sermão
Eu e você no mercado de escravos
 
Textos:
Oséias 1.2-3

Quando o SENHOR Deus falou pela primeira vez por meio de Oséias ao povo de Israel, ele disse a Oséias: - Vá e case com uma prostituta de um templo pagão; os filhos que nascerem serão filhos de uma prostituta. Pois o povo de Israel agiu como uma prostituta: eles foram infiéis e me abandonaram. Então Oséias foi e casou com Gômer, filha de Diblaim.

O texto ilustra de forma romântica a vida do profeta, que escolhe uma jovem que é sacerdotisa de Baal, deus pagão da fertilidade. Numa rápida e limitada contextualização, diria que é como se um pastor de igreja evangélica, apaixonado, se casasse com uma jovem que exerce funções sacerdotais numa religião não-cristã. Tinha tudo para dar errado
 
Oséias 2.2-13

O SENHOR Deus disse ao povo: - Acusem a sua mãe, façam denúncia contra ela, pois ela não é mais a minha esposa, e eu não sou mais o seu marido. Peçam que ela pare de cometer adultério e que mande embora os seus amantes. Se ela não fizer isso, eu tirarei toda a sua roupa e a deixarei nua como no dia em que nasceu. Eu farei com que ela fique como um deserto, como uma terra seca, e ela morrerá de sede. E não terei pena dos seus filhos, pois são filhos de uma prostituta. Ela se entregou à prostituição e mostrou que havia perdido toda a vergonha quando disse: "Vou buscar os meus amantes, pois eles me darão comida e bebida, roupas de lã e de linho, azeite e vinho." - Portanto, vou pôr ao redor dela uma cerca de espinhos e vou construir um muro na estrada, para que ela não encontre o caminho. Ela correrá atrás dos seus amantes, mas não os alcançará; irá procurá-los, mas não os encontrará. Então dirá: "Vou voltar para o meu marido, pois, quando vivia com ele, eu era mais feliz do que agora." Ela não compreendeu que fui eu que lhe dei o trigo, o vinho e o azeite; fui eu que lhe dei muitos presentes de prata e de ouro, que ela ofereceu ao deus Baal.

Ela não é monogâmica, está dentro da tradição do sacerdócio de culto à fertilidade. As tribos e nações pagãs – assim como as tribos e nações hebréias – tinham como preocupação suas taxas de natalidade. Ter filhos homens era sinônimo de prosperidade, por isso a comparação com as colheitas. Os rituais para a fertilidade nos cultos a Baal eram a tradução mística de uma necessidade: não desaparecer. O culto à fertilidade era uma forma de cultuar a vida. E, logicamente, a sexualidade estava diretamente ligada à fertilidade humana. O sexo era, então, visto como ato sagrado, e parte da ação das vestais, sacerdotisas, era o ato sexual com o adorador de Baal, pois como é em cima, é embaixo, ou seja, como é com Baal, é com os homens. Assim, a fertilidade era uma das razões do culto a Baal. Apesar de um jugo tão desigual, Oséias continuou a amá-la e sustentá-la. Os presentes que Gômer recebia de Oséias ela os creditava aos adoradores, e os dedicava ao deus Baal.

Oséias 3.1-5

O SENHOR Deus falou de novo comigo e disse: - Vá e ame uma adúltera, uma mulher que tem um amante. Ame-a assim como eu amo o povo de Israel, embora eles adorem outros deuses e lhes ofereçam bolos de passas. Fui e comprei a mulher por quinze barras de prata e cento e cinqüenta quilos de cevada. Eu disse: - Por muito tempo, você vai esperar por mim. Durante esse tempo não se torne prostituta, nem se entregue a um amante. E eu também esperarei por você. Será assim que os israelitas passarão muito tempo sem rei ou qualquer outro chefe, sem sacrifícios ou colunas do deus Baal, sem ídolos ou deuses do lar. Mas virá o tempo em que o povo de Israel voltará a adorar o SENHOR, o Deus deles, e eles serão governados por um descendente do rei Davi. Naquele tempo, eles adorarão o SENHOR com temor e receberão dele muitas bênçãos.

No correr de sua vida de sacerdotisa cultual, Gômer derreteu-se de paixão por um homem que não a amava, que não se importava com ela, que passou a explorar seus dons de sacerdotisa e que, depois, quando Gômer perdera os atributos essenciais ao seu trabalho, jovialidade e beleza, ele resolve vende-la como escrava.

Nos dias em que esta história aconteceu, vivia-se uma situação de escravidão em Israel, como aquela que o Brasil viveu durante 370 anos. Quando uma mulher era levada para o mercado de escravos, ficava nua de pé diante dos mercadores, compradores e da multidão curiosa. Foi para um mercado de escravos que Gômer foi levada.

Vocês podem imaginar a confusão, a vergonha e os comentários na multidão quando viram Oséias? "Ele veio se vingar, ver ela receber o castigo que merece".

Então começa o leilão. Alguém oferece dez barras de prata, outro oferece doze. E Oséias diz: "dou quinze barras de prata". Outro diz: "dou quinze peças de prata e cem quilos de cevada". Oséias diz: "dou quinze peças de prata e cento e cinqüenta quilos de cevada". Soa o martelo e Oséias ganha a mulher de volta.

E a multidão comentava:

Por que não deixou que ela fosse vendida como escrava? Por que pagou tanto dinheiro por uma prostituta de Baal?
 
Oséias não comprou sua mulher para castigá-la, mas para salvá-la da escravidão. A história de Oséias ilustra uma outra história: o Eterno nos ama e nos comprou para nos livrar da escravidão. E  na sua primeira carta o apóstolo Pedro (1.18-19) disse:

Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata. Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo.
 
E na primeira carta aos coríntios (6.20) o apóstolo Paulo diz aos membros da igreja que estavam envolvidos com problemas de adultério e incesto: ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele.

A primeira lição de Oséias é:

Se você fosse servir ao Eterno, de hoje até o dia de sua morte, Ele não o amaria mais do que o ama agora. Porque o Eterno não o ama por causa do que você faz, Ele ama você apesar do que você faz.

A segunda lição de Oséias é
Homens e mulheres que não conhecem ao Eterno, pessoas de corações partidos, lares desfeitos e vidas destruídas, pessoas que sofrem a escravidão do mundo e clamam, como Castro Alves em Vozes d'África:

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

A resposta de Oséias é: "O Eterno está ao seu lado" .

Este é o Eterno que foi à cruz do Calvário, e que através do túnel de um túmulo vazio saiu em busca de homens e mulheres que tiveram suas almas leiloadas no mercado de escravos deste mundo tenebroso.

Quando as pessoas gritam: "onde está o Eterno?" A resposta é sempre a mesma. o Eterno está aqui. Ele comprou você pagando com a vida e o sangue. As correntes foram quebradas. Você está livre. Venha, saia do mercado de escravos. Cristo, o Filho, quer abraça-lo. Venha, venha com fé. Não existe maior amor do que este: dar a vida pelo pecador.

Pontos relevantes do livro
1. Oséias

* Marido -  traído: Os 2:5.
* Profeta - perseguido: Os 9:7,8.
* Libertador - desprezado: Os 6:1,2,3,4.
2. A vida e a parábola

* O casamento e o amor do Eterno: Os 6:1,2,3,4.
* A mulher e a relação com o Eterno: Os 2:16,19,20.
* Os filhos e a ira do Eterno: Os 1:4,6,8,9; 3:4.

3. Visão do profeta

* O exílio de Israel: Os 9:3;11:5.
* O castigo de Israel: Os 2:6; 13:7-9.
* A restauração de Israel: Os 1:10,11; 14:4-6.

mercredi 24 novembre 2010

Humana para lá de humana

O humano é responsável pelo ontem, pelo hoje e pelo amanhã. É na construção escolhida ou imposta, mas aceita, e na sequência dela, que cada um, que cada uma faz a comunidade humana. As realidades imanentes e transcendentes são vaidades e correr atrás do vento quando é descartado o papel humano de cada dia. Por isso, a teologia exorta à crítica do espírito de religiosidade e chama à liberdade do livre espírito: pensar a imposição para construir além dela.

Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras”. (Machado de Assis, A Cartomante).

Palavras. Os cristãos acreditam que o universo foi feito pela palavra, o logos joanino. Acreditam que a palavra tem poder, daí que seja o seu sim, sim, e o seu não, não. Mas Machado de Assis nos diz que se faz também por outras palavras. Dessa maneira, o criar e o fazer não são iguais porque as palavras são diferentes.

Ah! Mas são sempre os mesmos temas: o amor e o desamor, a distância e a saudade, o tino e o desatino, por exemplo. Talvez, mas a diferença é que se faz por outras palavras. E tudo muda...

Grato, não piegueiro. A dizer obrigado porque as contingências não fumegaram o pavio. Lá atrás, o garoto anda pela calçada sem saber que a vida vai além do meio fio, que há lados. E ao atravessar a Rua do Catete as ladeiras sobem em direção à graciosa Teresa. Mas sabe que de carrinho de rolimã se desce mais rápido, da Glória em direção ao edifício Lartigau, cheio de geometrias art-déco, ali, quase na taverna, embora os pneus fiquem à altura da cara.

E lá na frente o mar. O veleiro. A liberdade, aprendida com Walter, é negociar com os elementos. Ventos e marés. Diante das mareações, a marinharia aqui faz, junto do tio, o menino livre.

Apresento a teologia humana. E o faço a partir de Machado de Assis, porque fazer teologia é degustar prazeres. Não se faz às correrias, com sofreguidão. É ato delicado, caminhar por palavras, dançando com elas pelo universo em construção.

É interessante que Paulo, o apóstolo, diz que somos poiema do Eterno. Poiema, do verbo grego poieo, que deu em português poema e poesia, significa aquilo que é fabricado, produto, projeto de um artesão. Assim, na teologia, logos e poieo andam juntos.
  
Por isso, na teologia, a paixão aproxima, porque é sempre logos e poieo nos diferentes momentos. Que você possa curtir prazerosamente no humano as palavras, as outras palavras, que nos trazem diferentes construções e universos.

Agradecido porque fazer teologia virou sina. O menino lá de trás atravessou o tempo, os jeans, camisetas, cabelos arrepiados, e caiu aqui, do outro lado da vida, na Paulista, Saraiva adentro. Tempo de logos e poieo, o garoto de antes vê a plenitude, mas o homem de hoje entende que o “si” não é o importante, talvez sim as notas do Luiz Murá, os sorrisos e os parabéns que a transcendência montou.

Voltando a Machado: ele fala de palavras mal compostas, palavras decoradas, palavras sussurradas, palavras que se bebem, palavras que reboam, palavras secas, palavras afirmativas, palavras vulgares...

Como daí chegaram ao amor, não o soube ele nunca. A verdade é que gostava de passar as horas ao lado dela; era a sua enfermeira moral, quase uma irmã, mas principalmente era mulher e bonita. Odor di femina: eis o que ele aspirava nela, e em volta dela, para incorporá-lo em si próprio. Liam os mesmos livros, iam juntos a teatros e passeios. Camilo ensinou-lhe as damas e o xadrez e jogavam às noites; — ela mal, — ele, para lhe ser agradável, pouco menos mal. Até aí as cousas. Agora a ação da pessoa, os olhos teimosos de Rita, que procuravam muita vez os dele, que os consultavam antes de o fazer ao marido, as mãos frias, as atitudes insólitas. Um dia, fazendo ele anos, recebeu de Vilela uma rica bengala de presente, e de Rita apenas um cartão com um vulgar comprimento a lápis, e foi então que ele pôde ler no próprio coração; não conseguia arrancar os olhos do bilhetinho. Palavras vulgares; mas há vulgaridades sublimes, ou, pelo menos, deleitosas. A velha caleça de praça, em que pela primeira vez passeaste com a mulher amada, fechadinhos ambos, vale o carro de Apolo. Assim é o homem, assim são as cousas que o cercam”.

A aparente simplicidade de A Cartomante, publicado originalmente na Gazeta de Notícias, no Rio de Janeiro, em 1884, é típica de Machado. Talvez essa seja a grande lição do mestre: traduzir o humano com aparente simplicidade. É, digo aparente simplicidade, porque o simples dá trabalho e, ao contrário do que se pensa, nunca é primeiro, mas processo. E esse é o recado. Fazer teologia é descobrir o prazer da palavra curta, na construção muitas vezes trabalhosa que produz aquilo que é poieo. Ou seja, fazer teologia é desconstruir, e na imaginação construir de novo, percorrendo se for possível o caminho de todos, de cada humano. E é assim que, sem estardalhaço, a produção teológica ocupa lugar nos corações, cheia de imagens e significados.

Obrigado pelo agradável, bom e doce que expressa em letras a liberdade do marujo.

O sondar daquele menino lá atrás ajuda. O olhar deslumbrado porque a vida é a praça, os jardins do Flamengo, os repuxos brancos no entardecer, as pessoas que compõem o cenário como se tivessem sido colocadas lá pelo arquiteto. E o mar... Assim é! A humanidade coroa a Glória. Aceito o prescrito e reconheço.

Coram Deo, existimos na presença de Deus.

[Extrato do livro “Teologia humana, pra lá de humana”, de Jorge Pinheiro. Neste Natal dê um exemplar de presente a quem você ama. E pode comprar sem sair de casa, pela Saraiva on-line www.livrariasaraiva.com.br]

lundi 22 novembre 2010

Culpa e ofensa nos relacionamentos familiares

Mas o que é culpa e ofensa?
Quando é que nos tornamos culpados e ofendemos?

Tem culpa ou é culpado aquele que tem uma conduta negligente que causa dano. É culpado aquele que falta voluntariamente a uma obrigação. Por isso, culpa é sinônimo de delito e crime. E biblicamente culpa é sinônimo de transgressão da vontade de Deus. É pecado. E ofensa é injúria, afronta, desconsideração. É também postergar responsabilidade, violar mandamentos. E, por extensão, também é transgressão e pecado.

Assim, somos culpados quando mascaramos a verdade, quando manipulamos pessoas e fugimos às nossas responsabilidades.
 
1. Traição e culpa
O exemplo de Judas, o Iscariotes.

Mateus 27.3-5.
Quando Judas, o traidor, viu que Jesus havia sido condenado, sentiu remorso e foi devolver as trinta moedas de prata aos chefes dos sacerdotes e aos líderes judeus, dizendo: - Eu pequei, entregando à morte um homem inocente. Eles responderam: - O que é que nós temos com isso? O problema é seu. Então Judas jogou o dinheiro para dentro do Templo e saiu. Depois foi e se enforcou.

Traição é o crime de quem, perfidamente, entrega, denuncia ou vende alguém ou alguma coisa ao inimigo. É perfídia, deslealdade e infidelidade. Judas traiu sangue inocente. Pecou e foi se enforcar. Segundo Atos 1.18, cheio de remorso ele se enforcou, a corda rompeu-se e Judas caiu no abismo, tendo as entranhas derramadas no solo.

Culpa sem arrependimento, é remorso. Leva à morte.

2. Traição e arrependimento
O exemplo de Pedro, o pescador.

João 21.15-17.
Quando eles acabaram de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro: - Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam? - Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! - respondeu ele. Então Jesus lhe disse: - Tome conta das minhas ovelhas! E perguntou pela segunda vez: - Simão, filho de João, você me ama? Pedro respondeu: - Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! E Jesus lhe disse outra vez: - Tome conta das minhas ovelhas! E perguntou pela terceira vez: - Simão, filho de João, você me ama? Então Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado três vezes: "Você me ama?" E respondeu: - O senhor sabe tudo e sabe que eu o amo, Senhor! E Jesus ordenou: - Tome conta das minhas ovelhas.

Fileo, amigo, agapao, me ama. Neste diálogo vemos o arrependimento de Pedro e o perdão de Jesus. Arrependimento é contrição, profunda insatisfação pela nossa conduta moral. Por isso, o arrependimento leva à aceitação do castigo e à disposição de não repetir o erro. 
E o perdão de Jesus é um perdão para a ação: cuida das minhas ovelhas!

3. Arrependimento e perdão 
O conselho do apóstolo João

I João 1.8-9.
Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.

Quando há arrependimento e confissão, Deus é fiel e justo para perdoar todos os nossos pecados.


dimanche 21 novembre 2010

Papo de pastor (3)

A Palavra do Rei

Uma velha história (ilustração)

O rei Knut, da Inglaterra, em 1032 deu uma lição aos seus súditos. Eles diziam:
-- Tu és grande. Ninguém ousaria desobedecer-te. Tua reino será para sempre, ó rei!
Um dia o rei ordenou:
-- Tragam para cá o trono. Agora sigam-me até a praia. Ali, mandou colocar o trono quando a maré estava baixa. Sentou-se. Em pouco tempo a maré começou a subir molhando os pés do rei e de toda a corte. O rei levantou as mãos e exclamou com autoridade:
-- Esta terra onde estou é minha e todos obedecem à minha voz. Ordeno-te, pois, ó água, que voltes para o mar e que não molhes os pés do rei.. Mal acabou de pronunciar estas palavras, uma onda quebrou, molhando o rei por inteiro, o corpo de todos, e arrastando alguns para dentro da água.
Então o rei proferiu a sentença:
-- Saibam que os reis não têm autoridade, a não ser aquela que Deus lhe dá. O poder dos reis é coisa vã. Ninguém é digno do nome de rei, a não ser aquele que criou a terra e o mar, e cuja palavra é a lei nos céus e na terra.

Atualmente, na cidade de Southampton, perto do mar, uma placa diz:
“Neste local, em 1032, o rei Knut repreendeu a sua Corte”.

"A palavra do rei tem autoridade suprema". Eclesiastes 8.4

1. Quem é o rei?
Rex, régis, no latim, é rei, soberano, monarca. É um chefe de Estado investido de realeza; um príncipe soberano de um reino e, por extensão, é aquele que detém o poder absoluto ou grande parcela de poder. Mas podemos dizer também que é aquele que se destaca entre os que pertencem ao mesmo grupo, profissão, classe etc. Nesse sentido, figurado, é o maior produtor, o maior criador, um grande comerciante. Jesus foi chamado, ironicamente, pelos romanos de rei dos judeus. E no Brasil é a figura de um homem obeso, bonachão, folião que comanda os festejos carnavalescos nas grandes cidades.
Mas só Deus é soberano (no hebraico méleque) sem limites. Ele é o criador e seu domínio sobre suas criaturas é uma questão de direito natural. Tem poder infinito, com o qual executa sua vontade real.

2. Como é a palavra do rei
Parabola, ae, do latim vulgar, e foi tomada de empréstimo do grego parabolê no sentido de “comparação”. É a unidade da língua escrita, unidade mínima com som e significado que pode, sozinha, constituir um enunciado. Numa derivação de sentido, podemos dizer que é um conjunto coerente de idéias fundamentais a serem transmitidas.
Mas só a Palavra (no hebraico dabar) é criadora: a partir dela surgiram todas as coisas. É preservadora, a partir dela todas as coisas permanecem. É destruidora, ela abalará céus e terra.

3. A palavra do rei é a autoridade suprema (toquepe).
Auctorìtas, átis, do latim, é cumprimento, execução, atestação. É o direito ou poder de ordenar, de decidir, de atuar, de se fazer obedecer. É a superioridade derivada de um status que faz com que alguém ou algo, uma instituição ou uma lei, tenha esse direito ou poder.
A palavra do rei é a autoridade (no hebraico toquepe) que exige obediência imediata e plena. Seu serviço não pode ser evitado. E a desobediência exige arrependimento.

Lealdade é o que Deus exige de nós.

Lembre-se da história do rei Knut. O poder humano é coisa vã. Ninguém é digno do nome de rei, a não ser aquele que criou a terra e o mar, e cuja palavra é lei nos céus e na terra. Por isso, somos exortados à fidelidade, pois a lealdade diante da palavra do rei possibilita:
Perdão – somos declarados justos, temos nossa dívida zerada.
Uma vida nova -- oferece às pessoas a boa notícia da salvação.
Poder -- santifica a vida.

Fique quieto um pouquinho e ore. Agradeça a Deus por seu amor. Diga a Ele: -- Você é meu Rei. Coloque-se debaixo da soberania Dele e siga em frente. A vida é um desafio que vale a pena.






vendredi 19 novembre 2010

O que eles estão falando da igreja


Caros amigos e amigas, hoje sexta-feira, dia 03/12, às 20 horas, estaremos lançando na Universidade Presbiteriana Mackenzie, no auditório João Calvino, o livro O que eles estão falando da igreja. Os autores são Alessandro Rocha, Jorge Pinheiro, Paulo Brabo, Ricardo Gondim, Ricardo Quadros Gouvêa e Willian de Melo. Apareçam e participem do debate. Vai ser uma noite muito especial.  



Papo de pastor (2)


Limites flexíveis

Às vezes a idéia de limites no relacionamento não ajuda muito, assim como não ajuda a construção de barreiras em torno dos corações. Então, onde estaria uma resposta possível e saudável? Muito possivelmente no meio termo entre as duas coisas. Precisamos a aprender a criar limites flexíveis, que funcionem como um campo de força invisível, mas que não rechace o amor. Esses limites podem ser ativados e proporcionar proteção em ocasiões necessárias, e ser desativados quando não forem necessários.

E como funcionam esses limites? Vamos imaginar que você tem um relacionamento com uma pessoa que tem um gênio difícil, mas que no momento ela não esteja irritada. Você precisa desativar o campo de força e relacionar-se afetuosamente com ela. Mas quando, por que alguém pisou ou não no calo dela, e ela começou a rodar a baiana, você deve ativar o campo de força da sabedoria, da paz e não aceitar provocações.

Nesses casos, você deve dizer mesmo: “Ela está prestes a me magoar, mas não vou deixar que isso aconteça. Ela pode xingar, dizer absurdos, mas lá do outro lado da cerca. Aqui no meu coração quem mora é Jesus. Ele me ama e não vai deixar ninguém me ferir”.

Você precisa se afastar um pouco, orar, até que os ânimos acalmem. Depois, com calma e amor, explique que, por mais que você a ame, não pode permitir que ela faça de você um saco de pancadas, porque isso não é o que Deus deseja para o relacionamento de duas pessoas. E quando ela se acalmar, desative o campo de força, e abra seu coração para a pessoa de novo. Saber o momento certo de ativar e desativar o campo de força é algo que exige tempo e discernimento.

Analise um relacionamento seu que você sabe que está contaminado por vírus. Pense quando você precisa ativar e deve desativar o campo de força.
 
Como você sabe que esse é o melhor momento para ativar o campo de força para impedir que essa pessoa continue a magoar você?
 
Que atitudes e ações demonstram que você não vai deixar que outra pessoa possa contaminá-lo com o vírus interpessoal?

jeudi 18 novembre 2010

Le chemin du bonheur


Heureux ceux qui ont une âme de pauvre, car le Royaume des Cieux est à eux. Heureux les affligés, car ils seront consolés. Heureux les doux, car ils posséderont la terre. Heureux les affamés et assoiffés de la justice, car ils seront rassasiés. Heureux les miséricordieux, car ils obtiendront miséricorde. Heureux les cœurs purs, car ils verront Dieu. Heureux les artisans de paix, car ils seront appelés fils de Dieu. Heureux les persécutés pour la justice, car le Royaume des Cieux est à eux. Heureux êtes-vous quand on vous insultera, qu'on vous persécutera, et qu'on dira faussement contre vous toute sorte d'infamie à cause de moi. Soyez dans la joie et l'allégresse, car votre récompense sera grande dans les cieux : c'est bien ainsi qu'on a persécuté les prophètes, vos devanciers. Matthieu 5:3-12.
 
Introduction

Le sujet qui enrage voir est présent dans le “Sermon de la Montagne”. Tel sermon Jésus a été prononcé après avoir appelé leurs disciples pour être “pêcheurs d'hommes” ; ce que le rend encore davantage attrayant, donc à l’inverse d’enseigner d’eux “pêcher” matériellement, Jésus s’est proposé les enseigner à vivre conformément au Royaume de Dieu.

Ainsi que Moisés ce a été au Sinaï avec le peuple d’Israël pour donner Loi de Dieu, Jésus a été au Montagne enseigner aux personnes l’Éthique du Royaume, leurs fondements. L’intention de Jésus était ce dont ce qui le suivaient démontraient les valeurs du Royaume dans leur caractère et ils ainsi essayaient la joie liée à cela, montraient la différence de la qualité de Son Royaume et proclamaient avec leurs exemples arrivée du Royaume.

Le premier sujet qui saute aux yeux quand nous lisons le Sermon de la Montagne est des bonheurs. Jésus initie leur sermon par le sujet lequel sait être le tronc pour la vie humaine : le bonheur. Après tout, depuis que s’est éloigné de Dieu, à l’être contaminé par le péché, tout être humain inhale le bonheur. Il cherche quelque chose qui le satisfasse, que le complète, qu’il apporte réalisation complète. C’est intéressant de remarquer que le péché est apparu exactement parce que l’être humain, trompé par Satan a essayé de chercher “aucun plus” ; dont avait avec Dieu. A en vérité cherché être mange Dieu. Sa recherche par quelque chose plus a été infructueuse, donc c’est impossible non seulement d’être égal à Dieu, mais être plus heureux loin de Dieu. Aujourd’hui sa recherche est infructueuse pour le même raison. Donc, dans le monde, le bonheur est considéré utopique ou temporaire. Néanmoins, la Bible est pleine de citations concernant le bonheur, comment d’atteindre d’elle, comment la maintenir, comment la partager. Jésus nous a présentés à elle dans la croix. Mais avant cela Lui dans les a parlés sur elle.
 
1. Le vrai bonheur ne dépend pas de quelque chose matériel
Textes : Psaumes 4:6, 7 ; Jean 16:20 ; Galates 5:22 ; Romains 14:17.
 
À introduction le sujet de l’éthique du Royaume, Jésus a indiqué pour la réalité de la recherche que l’être humain fait du bonheur. Donc a commencé par les bonheurs. Pour démontrer que le bonheur n’est pas quelque chose qui puisse l’être cherché dans les choses matérielles dans elles a parlé sur les attitudes qui produisent du bonheur. Celui-ci est un texte de la Bible qui doit être lue et être relue le courir de nos vies. Aujourd’hui nous verrons que cet enseignement ne consiste pas seulement du Sermon de la Montagne, mais le nous trouvons dans autres passages de la Bible.

L’enseignement que ce monde et sa culture influencée par le péché dans les donnent est de que c’est nécessaire d’avoir quelques choses pour que se sentent heureux. Tel enseignement aujourd’hui est maximisé dans la société de consommation dans laquelle nous vivons. Nous voulons avoir toujours plus et y a toujours quelque chose nouveau que nous avons besoin d’acquérir. Nous vivons de forme consommable en croyant que par l’obtention de quelque chose nous serons plus près du bonheur. Il a, de même, chaînes évangéliques qui enseignent que les bénédictions de Dieu sont démontrées dans les biens que nous acquérons. Ceci n’est aussi pas nouveau. À l’époque de David quelques-uns priaient ainsi : “Plusieurs disent: Qui nous fera voir le bonheur? Fais lever sur nous la lumière de ta face, ô Éternel! Tu mets dans mon coeur plus de joie qu`ils n`en ont Quand abondent leur froment et leur moût.” (Psaumes 4:6, 7). Dans le texte original David parle non seulement dans nourriture mais aussi dans boisson et donne une idée de fête à cause d’une récolte abondante.

Le monde dans eux donne une idée fausse de bonheur et rejette le vrai bonheur que seulement Jésus peut donner. Quand nous exprimons notre bonheur entre les épreuves et les privations qui se produisent dans nos vies, nous sommes considérés des fous. Le monde préfère le faux bonheur proportionné par le péché.

Nous vivons dans une société qui dans ne les comprend pas et laquelle juge le bonheur de ont été différents de nôtre. Jésus dans les a avertis sur ceci à dire : ”En vérité, en vérité, je vous le dis, vous pleurerez et vous vous lamenterez, et le monde se réjouira: vous serez dans la tristesse, mais votre tristesse se changera en joie.” (Jean 16:20).

Jésus maintenant fait de la référence à la tristesse des disciples, qui déplorent la perspective de Leur départ. Sera enlevée Sa présence physique, néanmoins Sa présence chant religieux serait réalisée dans les oeuvres de l'Esprit, commençant avec Pentecôte et en continuant pendant toute la vie de l'Église. Les disciples pensent que la référence l'"un peu" contredit Sa déclaration concernente Son allée pour le Père. Jésus perçoit cette confusion de pensée, sans dechercher corrigiz la. Il répond dans des termes positifs qui élucident Leur propre pensée. La tristesse aux onzex se convertira dans joie. Il compare si cette tristesse aux douleurs d'accouchement qui sont temporaires. Après née l'enfant la crainte est oubliée en étant substituée par la joie. La joie des disciples né de sa souffrance chant religieux Jésus tournera après Son décès et personne jamais pourrait les voler cette joie.

Le bonheur n’est pas produit de l’action humaine. C’est en résultant de la performance de l’Esprit qui produit dans nous Son fruit qui contient la vraie joie (Galates 5:22). Cette joie est fondement de la vie dans le Royaume comme dans leur dit l’apôtre Paul : “Car le royaume de Dieu, ce n`est pas le manger et le boire, mais la justice, la paix et la joie, par le Saint Esprit.”. (Romains 14:17).
 
2. Le vrais bonheur dépendent d'une approche à Dieu
Textes : Psaumes 65:4 ; 16:11 ; 65:4 ; Sophonie 3:17 ; Matthieu 6:33.
 
La recherche du bonheur mondain est infructueuse parce que ne touche pas dans la nécessité suprême de l’être humain : le renouvellement de ses relations avec Dieu. Depuis qu’a été expulsé de l’Éden l’être humain se sent vide et cherche à se remplir de quelque chose. Ceci seulement est possible avec le renouvellement de ses relations avec Dieu. Comme c’était impossible à l’homme de le rattacher, Dieu a pris l’initiative et à travers Jésus Cristo s’est approché de nous et a donné nous l’occasion de eux de rapporter avec Lui.

La Bible indique dans beaucoup de textes cette nécessité de l’être humain de se trouver avec Dieu pour être heureuse. David a dit :

Heureux celui que tu choisis et que tu admets en ta présence, Pour qu`il habite dans tes parvis! Nous nous rassasierons du bonheur de ta maison, De la sainteté de ton temple”. (Psaumes 65:4). La présence de Dieu est transformatrice. Cette transformation se donne à travers la manifestation de son amour, de leurs bénédictions. Comme faux dieux inspirent terreur à la laquelle ils les adorent notre Dieu provoque du bonheur dans leurs adorateurs.  Cela que l’être humain a besoin est trouvé en présence de Dieu, dans les relations avec Lui. Donc notre priorité doit être chercher toujours améliorer notre adoration et accomplir ce que Jésus dans les a enseignés : ” Cherchez premièrement le royaume et la justice de Dieu; et toutes ces choses vous seront données par-dessus.” (Matthieu 6:33).

Cherchez premièrement le royaume et la justice de Dieu... Voici une des phrases fondamentales de cette Évangile. Chercher le royaume de Dieu veut dire d'entrer dans lui personnellement et, alors, d'inviter autres. La justice de Dieu est la parfaite justice de Christ que Il impute la tout croyante. Toutes ces choses vous seront ajouté. Ces choses se rapportent principalement aux nécessités de la vie, mentionnées dans les versets 25 et 31, que facilement ils se rendent plus la plus grande préoccupation de l'être humain. Dieu garantit l'entretien matériel de leurs fils et, beaucoup de fois, pourvoir encore davantage. Donc, le Chrétien ne pas vivre dans stress combien à l'avenir.

Tant que beaucoup de plaisirs du monde rendent possible seulement un de faux et temporaires bonheurs la présence de Dieu provoque du bonheur éternel : “Tu me feras connaître le sentier de la vie; Il y a d`abondantes joies devant ta face, Des délices éternelles à ta droite.” (Psaumes 16:11).

3.  Le vrai bonheur consiste à vivre conformément à la volonté de Dieu
Textes Psaumes 1:1 ; 112:1 ; 128:1, 2 ; Proverbes 28:14 ; 29:18
 
Le bonheur de l’être humain est faire la volonté de Dieu, donc pour cela nous sommes créés. « Je vous exhorte donc, frères, par les compassions de Dieu, à offrir vos corps comme un sacrifice vivant, saint, agréable à Dieu, ce qui sera de votre part un culte raisonnable.” (Romains 12:1).

Dieu demande un culte rationnel, ceci est cultivé chant religieux, ou offrande, en contraste avec le sacrifice d'animaux, d'une livraison morale à Dieu, et non cérémonial. Cette consécration implique corps et esprit.

Paul insiste avec les Chrétiens romains pour présenter leurs corps par la raison d'exister une tendance pour sous-estimer le corps et voir notre temple terrestre comme essentiellement mauvais. Le concept que le Chrétien fait du corps, comme sacré et je mange employé de l'âme, est seul entre les religions du monde. Une vie Saint est agréable à Dieu. Ce sacrifice vivant inclut aussi l'esprit qui doit être renouvelé pour être offert. C'est un miracle de transformation, un rajustement les réalités séculières et éternelles. Les idées qui ces termes présentent, de não-conformidade et de transformation, sont impressionnantes. Première a la racine schema, impliquant apparence externe; à autre dérive de morphe, signifiant similitude essentielle et radicale. La conséquence est la reconnaissance de la volonté de Dieu mange joute, appropriée et idéale.

La Bible dans les dit que le bonheur est vif par que ils ne font pas la volonté de ce monde, mais la volonté de Dieu (Psaume 1). Tel bonheur est démontré dans la vie de cette personne. Nous pouvons comprendre si quelqu’un est de costume heureux ou nous ne nous observons pas si la volonté de Dieu est par elle accomplie de forme réjouit. Les fruits de l’accomplissement de la volonté de Dieu sain fruits qui se produisent dans le temps exact en ne causant pas de préjudices, mais le bénéfice attendu. Le livre de Psaumes travaille suffisamment cette thématique. Le Psaume 112 développe encore davantage clairement la prospérité dont place son plaisir dans les commandements de Dieu : il bénit sa descendance ; c’est réussi ; c’est gentil, miséricordieux, honnête et généreux.
 
Considérations finales

La caractéristique dont le plus marquant sert Dieu est que son bonheur jamais n’est pas ébranlé parce que sa foi est forte. Donc nous pouvons dire : Bonheur commence avec foi !

Frères et sœurs ne s’oublie pas : le vrai bonheur ne dépend pas de quelque chose matériel, dépend d’être près de Dieu, de vivre conformément à la volonté de Dieu.

Tu devez vivre ainsi pour être heureux !

mercredi 17 novembre 2010

Papo de pastor

Uma vida sem limites

Quem não estabelece limites para sua convivência com outras pessoas acaba por ficar vulnerável a vírus de relacionamentos. Quando convivemos com alguém de personalidade forte e, por vezes, autoritárias, corremos o risco de sermos manipulados. Outras vezes, nos vemos diante de pessoas necessitadas, pedindo socorro, e não temos forças para dizer não. Quando agimos assim somos o alvo predileto de quem gosta de lançar a culpa de seus problemas sobre os outros. Pode ser um parente esbanjador, que aparece pedindo ajuda e, então, desarmados psicologicamente, entregamos o que não temos.

Quando vivemos uma vida sem limites interpessoais definhamos por dentro, pois temos dificuldades para identificar sentimentos e preferências. Cumprimos um papel de médico de pronto socorro para pessoas contaminadas pelos vírus interpessoais. Caso continuemos a viver assim corremos o risco de anularmos nossa personalidade.

Uma segunda conseqüência de uma vida sem limites interpessoais é tornar-se uma pessoa amarga e rancorosa. Conservamos uma aparente cortesia e preocupação com as pessoas, mas nos sentimos ressentidos por ser usados. Nenhuma dessas opções é saudável.

Que problemas você enfrentou por viver uma vida sem limites interpessoais? Se as conseqüências são dolorosas, por que pessoas continuam a manter relacionamentos sem limites interpessoais?

Barreiras doentias

Depois de sofrer, as pessoas dizem: Cansei de viver sem limites nos meus relacionamentos. Chega! Agora vou fazer exatamente o contrário. Vou fazer tudo para que nunca mais seja usado nem maltratado por ninguém.

E assim começam a erguer barreiras de proteção, tijolo por tijolo. Prometem jamais se deixar magoar de novo. E acreditam que essa barreira de distanciamento irá protegê-las.

Mesmo quando alguém irritado se aproximar e começar a cuspir veneno, não nos importaremos, pois estamos protegidos em nossa redoma de vidro. As palavras e atitudes rudes não nos atingem. Olhares frios e condenatórios já não afetam o nosso coração, pois ele também ficou duro e impermeável aos sentimentos das pessoas.

E aí, quando aquela pessoa bate à porta, dizemos quantas e boas e fechamos a porta na cara dela. Quando atuamos assim, é bem possível que os problemas de relacionamento diminuam, mas, também, nunca mais teremos relacionamentos intensos e significativos. No esforço para evitar a mágoa, eliminamos qualquer possibilidade de relacionamentos enriquecedores.

Você já tentou se aproximar de uma pessoa que construiu uma redoma em torno do coração? Você acha que hoje há uma barreira em seu coração? O que obrigou você a construí-la? Que medidas você poderia tomar para derrubá-la?

mardi 16 novembre 2010

Você pode ser sábio

Para ser sábio é preciso primeiro temer a Deus, o Senhor. Se você conhece o Deus santo, então você tem compreensão das coisas. Provérbios 9.10.

 

Míshlê Shelomoh (Paroimiai na Septuaginta e Provérbios em português) é uma coletânea de vários autores, três dois quais são citados pelos seus nomes: Salomão, Agur e Lemuel. O rei Salomão ordenou a coleta do material de sabedoria da época e é seu autor principal (Provérbios 25.1). Segundo a Escola Bíblica de Jerusalém, centro de pesquisa bíblica e arqueológica na Palestina, fundada em 1890 pelo padre Marie-Joseph Lagrange (1855-1938), Míshlê Shelomoh se formou em torno de duas coleções "Provérbio de Salomão" (10.1-22.16), com 375 sentenças, e Provérbios de Salomão transcritos pelos escribas de Ezequias (cps. 25 a 29), com 128 sentenças. Estas duas coleções são precedidas por uma introdução (cps. 1 a 9). Duas outras coleções (22.17-24.22 e 24.23-24) foram agregadas como apêndices da coleção principal, e  outras três pequenas coleções, palavras de Agur (30.1-14), provérbios numéricos (30.15-33), as palavras de Lemuel (31.1-9) e um poema alfabético que louva a mulher sábia (31.10-31) foram acrescidas como apêndices da segunda coleção principal.


O livro fala sobre diversos assuntos, mas três devem ser realçados: Deus e o homem, a sabedoria e a vida; a morte.

1. Como a Revelação se expressava no Tanakh: Lei, sabedoria e profecia.
Jeremias 18.18 > “Pois sempre haverá sacerdotes para nos ensinar (a lei), sábios para nos dar conselhos e profetas para anunciara a mensagem de Deus”.

2. A relação entre Deus, conhecimento e prosperidade.
Oséias 4.6 > “O meu povo não quer saber de mim, por isto está sendo destruído...

3. O lema do livro relaciona sabedoria e temor a Deus.
Provérbios 1.7 > “Para ser sábio é preciso temer ao Deus, o Senhor”.

O que é Hokmah, a sabedoria?

Tem cinco facetas:

1. É musar, instrução ou treinamento.
E essa idéia pode ser traduzida também por correção e disciplina. É para os discípulos.

2. É binah, entendimento ou  discernimento.
Vem de leb, do coração, mas dirige nossos movimentos, nossas ações. É capacidade de escolha.

3. É maskil, bom senso ou sabedoria prática.
Nos leva ao sucesso, procedimentos de justiça, juízo e eqüidade.

4. É ormah, prudência ou discrição.
A capacidade de planejar, traduz a idéia de habilidade, de conhecer seu comércio ou negócio.

5. É leqah, conhecimento ou aprendizagem.
Aqui nos fala de buscar a verdade e ao próprio Deus e que essa revelação é algo assimilado, recebido de Deus.

E como se consegue?

 

1. Através da revelação.
É dom de Deus, que dá a todos que a desejam. Efésios 1. 17 > “E peço ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai glorioso, que dê a vocês o seu Espírito, o Espírito que os tornará sábios e revelará Deus a vocês, para que assim vocês o conheçam como devem conhecer”.

2.  Exige conversão.
Desviar-se do mal e voltar-se para a luz. Tiago 3.17 > “A sabedoria que vem do céu é antes de tudo pura: e é também pacífica, bondosa e amigável. Ela é cheia de misericórdia, produz uma colheita de boas ações, não trata os outros pela sua aparência e é livre de fingimento”.

3. Exige devoção.
Provérbios 9.10 diz que o começo da sabedoria é temer a Deus. Ora, temer não significa ter medo de Deus, mas obedecer, respeitar e honrá-lo por tudo o que Ele é, faz e pode fazer. Temer a Deus significa confiar nele e ter a certeza de que Ele ajuda você a tomar decisões e resolver problemas. Sabedoria é um presente de Deus. Ele dá sabedoria pela confiança que você coloca nele. É você busca a sabedoria porque sabe que precisa dela. É uma busca apaixonada. É a caminhada do discípulo.

jeudi 11 novembre 2010

Lembranças


O de camisa quadriculada, à direita, sou eu.
Redator da Folha S. Paulo, nos anos 70.

mercredi 10 novembre 2010

Você pode ser feliz

Feliz é a pessoa que acha a sabedoria e que consegue compreender as coisas.
Provérbios 3.13

Por que? O que você faz traduz o que você pensa. Andando com pessoas infelizes, vivendo como elas, construímos padrões idênticos, que farão de nós pessoas semelhantes, assim como elas.

1. Mude sua maneira de pensar
Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança de suas mentes. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável a ele. Romanos 12.2

Dar valor ao tempo. Ele é matéria-prima para a construção da felicidade. Buscar a felicidade na maior parte do nosso tempo, porque não é fácil, embora possível, ser feliz o tempo todo. Por isso, a felicidade tem que ser aprendida, cultivada e valorizada.
Dar valor às adversidades. Se aprendemos com elas, superamos limitações. Pessoas que estiveram entre a vida e a morte, que passaram por tragédias, que perderam pessoas queridas, mudaram sua maneira de pensar: aprendem agora, procuram amigos agora, viajam agora. Não deixam para depois.

2. Um diário de vitórias
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios. Salmo 90.12

Se você não escrever, você vai esquecer. Por isso, faça uma lista, diária, de tudo de bom que aconteceu com você. A frase bonita que ouviu de sua filha, o encontro com uma pessoa que você ama, a benção que recebeu de Deus.

3. Não se aborreça por pouco
O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. Lucas 6.45

Como você quer ser lembrado por seus filhos e netos? Será que um lençol que não está bem esticado vale toda aquela briga? Perdeu o ônibus? Não adianta arrancar os cabelos, ele já se foi mesmo. Converse com seu alguém no ponto do ônibus, folheie uma revista enquanto espera o próximo.

4. Não adie as tarefas
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Eclesiastes 9.10

Resolva logo as questões desagradáveis e difíceis. Deixar para amanhã nos deixa tensos e sobrecarrega a mente. Se você está preocupado com algo, resolva logo.

5. Mude a rotina
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. Mateus 6.34.

O mal maior de cada dia é não entender que ele é novo. Se você repete todos os dias a mesma coisa, você está deixando criar novos interesses, viver novas atividades. Você dorme tarde todas as noites. Inverta. Acorde cedo e vá tomar café no parque. E você sempre dorme cedo. Inverta. Convide amigos para casa e faça uma vigília familiar, com bom papo, um lanche gostoso, música e oração.

E um recado especial para este momento mundial.
Quem teme o SENHOR terá uma vida longa, feliz e tranqüila. Provérbios 19.23

6. Esqueça a competição
Nem sempre são os corredores mais velozes que ganham corridas, nem sempre são os soldados mais valentes que ganham as batalhas. Eclesiastes 9.11

Seu amigo foi promovido e você não? Seu vizinho está ganhando muito dinheiro, mas trabalha todos os dias da semana, não vê a família e não tem tempo para os amigos. Por que entrar nesta competição?

7. Fique mais leve, livre-se do excesso
Não ajuntem riquezas neste mundo, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Mateus 6.19

Temos a mania de juntar coisas. Acumular, mesmo quando não necessitamos. Roupas que pouco ou nunca foram usadas, aparelhos de jantar que estão guardados há 25 anos, jogos, brinquedos, mobília. Fique mais leve, ajude outras pessoas, muitas podem estar precisando exatamente do teu excesso.

8. Ame seu parceiro pelo que ele é
Maridos, amem as suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e deu a sua vida por ela. Efésios 5.25

Será que você só ama uma parte dela? Será que você amou aquele rapaz de 20 anos atrás e não o teu marido, hoje. Depois de anos de funcionamento todas as coisas precisam de ajustes e manutenção, mas seu parceiro, apesar de ter ficado careca, um pouco mais gordo, é o teu homem. Ame-o pelo aquilo que ele é.

9. Intimidade sim, desrespeito não
Amem uns aos outros com carinho de irmãos em Cristo e em tudo dêem preferência uns aos outros. Romanos 12.10

O parceiro e a família merecem no mínimo a mesma consideração que os amigos. E você merece o mesmo deles.

10. Diga “eu te amo”
A boca fala do que o coração está cheio. O homem bom tira o bem do seu depósito de coisas boas e o homem mau tira o mal do seu depósito de coisas más. Mateus 12. 34- 35

Diga eu te amo para seu parceiro, para sua família, para seus amigos. Felicite-os pelo sucesso e pelas coisas bem feitas. Elogio não é pecado. Dê reconhecimento a quem merece reconhecimento. Transforme seu amor em palavras.

E por fim um recado de felicidade para este momento brasileiro.
Felizes os que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia deles também. Mateus 5.7

lundi 8 novembre 2010

In Memoriam

Nosso querido amigo, irmão e mestre, Dr. Werner Kaschel faleceu. Ele e dona Dirce foram importantes na minha vida e na vida da minha família. Nós três – eu, Naira e Paloma -- temos motivos especiais para expressar a gratidão que nutrimos por essa família. Mas, em nós, algo comum mobilizava nossos corações em relação ao pastor Werner, o amor.

Quando terminava meus sermões, ele sempre se aproximava, pedia um tempinho e começava a corrigir meus erros. E isso acontecia sempre. E eu ficava deliciado com a preocupação, com o carinho e as sugestões. E assim ele se transformou no meu professor permanente de homilética.

Ele faleceu. Está com o Mestre. Ao pensar na vida abençoadora de Werner Kaschel, me lembrei de uma poesia de Mário Quintana chamada Inscrição para um portão de cemitério. Diz assim:

Na mesma pedra se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce - uma estrela,
Quando se morre - uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
Ponham-me a cruz no princípio...
E a luz da estrela no fim!
(Mário Quintana).

Agradeço a Deus, porque o meu amigo colocou a Cruz no princípio e viveu sob ela. Agora a luz de Cristo, com todo o seu fulgor, continuará brilhando sobre ele.
Em Cristo,
Pr. Jorge Pinheiro