vendredi 28 août 2020

Bom dia, por Vanessa Moreno e Lenna Bahule


Música de Paulo Freire e Swami Jr.
Interpretado por Vanessa Moreno & Lenna Bahule

Black Women Of Brazil

“A música é a minha religião, então ela representa tudo para mim”
Lenna Bahule
"Pela manhã, as aves cantam ação de graças ao nosso criador."
[Canta Lenna.]
 

mercredi 26 août 2020

Eco-théologie et politique global d'enviroment

Eco-théologie et politique global d´environnement 
Un dialogue nécessaire et possible

La théologie de la création 
La théologie œcuménique et les relations inter-religieux 
La théologie de l´Evangile social 
Bibliographie


A teologia da construção 
Jorge Pinheiro a partir de um texto de Nicole VERNET

I) Os relatos da construção 
1. Os dois primeiros relatos da construção 

Os primeiros capítulos do Gênesis apresentam dois relatos da construção. No relato de Gênesis 1, a apresentação é cosmológica. É uma visão pacífica da construção, onde as lutas do Eterno estão ausentes. A construção se dá como planejamento, através da exposição de como deve ser feito. O Eterno diz como as coisas deverão ser. Ele construção a partir da desconstrução, daquilo que ainda não está. Organiza luz e trevas, águas de acima e águas de baixo. A construção é separar e juntar. Nos três primeiros dias ele constrói uma ordem contra o caos, a ordem que garante a vida. Nos três dias posteriores cria os sistemas de vida necessários, fundações dos ecossistemas futuros. A construção é muito diferente de Deus. Ela não é divina, mas tem equilíbrio próprios e é abençoada por Ele. O humano é o único ser construído à imagem de Deus e recebe a função de dar continuidade à organização e desenvolvimento dos ecosistemas. Tal proposta de organização e desenvolvimento é acompanhada por limitações e responsabilidades diante da construção fundante.

As narrativas do Gênesis 2 e 3 são diferentes. Aqui Deus aparece como um oleiro que molda o homem com a argila. O quadro não é cósmico, mas o de um jardim chamado Paraíso. Os sexos são diferenciados como em Gênesis 1, Ele criou homem e mulher. A história de Gênesis 2-3 é apresentada como o enredo de uma história.

2. O dilúvio, uma história da desconstrução 

O relato do dilúvio contrasta o mundo projetado por Deus com o mundo que conhecemos hoje, corrupto. Mostra uma Terra cheia de violência. E a violência pode levar a Terra de novo ao caos. Deus tira conclusões e quer apagar a sua construção. A inundação é um retorno ao caos primordial. O primeiro ato construtivo não foi dividir as águas? A inundação é o juízo de Deus. Não é apenas um desastre natural, mas traduz o destino comum da humanidade. A história do dilúvio ressalta a responsabilidade humana para com sua espécie e para com o universo construído. A ação de Noé, de salvar os animais, destaca a responsabilidade do ser humano para com a construção fundante.

3. Relatos isolados

O texto de 2 Macabeus 7.28 -- "Olhe para o céu e para a terra, contempla o que há neles, e reconhece que Deus criou tudo a partir do nada" foi usado para defender a idéia da criação/ construção ex nihilo. Outros textos, como os salmos 33 e 136, louvam Deus como criador. E algumas narrativas bíblicas lembram a luta de Deus pela manutenção da criação/ construção e contra o retorno do caos primordial, como Jó 38-42 e o Salmo 74. Provérbios 8 apresenta a sabedoria de Deus presente na criação/ construção. E em Colossenses 1,15-20, Cristo inaugura a nova construção.

II) Os principais conceitos da teologia da construção
1. Creatio ad extra 

A construção é um puro dom de Deus fora de si, do latim ad extra. Deus constrói através da retirada. A Teologia da Criação desmistifica o mundo. Deus, na origem, não está nas árvores ou outros elementos da natureza. O mundo criado não é Deus. A distância entre Deus e sua criação não permite trabalharmos com a idéia de panteísmo. E a livre escolha humana é o que torna possível a relação entre Deus e sua criatura.

2. Deus causa causarum

A ação de Deus não deve ser identificada com uma causa física, mas causa causarum, isto é, como a causa das causas. Isto significa que, para além de uma causa identificável para a razão, há uma causa que é inacessível.

3. Creatio ex nihilo

A criação ex nihilo pode ser pensada como foi a criação do mundo -- o tempo da criação. A zprimeira consequência é que o ser humano não é anterior à criação. A segunda consequência é que a criação do tempo coloca o ser humano em um mundo em mudança e corruptível. Contradiz a creatio ex nihilo toda concepção de preexistência de matéria. A criação como ordenação da matéria pressupõe a existência de uma criação prévia, o que é inconcebível no contexto da criação ex nihilo.

4. Creatio continua

A teologia cristã distingue a criação original, a criação e a criação continuada cumpra no reino. Creatio continua deve ser entendida como conservação do universo. Deus não abandona a sua criação, mas continua presente por meio de Sua providência. Deus, o Criador, continua a apoiar a sua criação contra o caos que a ameaça sempre.





jeudi 13 août 2020

A síndrome do Messias ausente

A síndrome do Messias ausente 
Jorge Pinheiro 

Um mal atravessa o movimento evangélico brasileiro: a síndrome do Messias ausente. Este mal, na verdade, não é exclusividade do movimento evangélico brasileiro, ao contrário, se fez presente no judaísmo antigo e no correr de sua história, assim como no cristianismo. Judaísmo e cristianismo são religiões messiânicas, ambas esperam a aparição majestosa do Messias prometido. 

No judaísmo bíblico há um momento especial que encarna e traduz esta síndrome. E isso se faz presente no relato de uma conversa entre o profeta Samuel e Deus. O profeta, frustrado, informa a Deus que o povo quer um rei, deseja um regime como as nações ao redor. E Deus diz para o profeta não se sentir derrotado, porque tal desejo não é contra o profeta, mas contra ele, Deus. Ou seja, o povo quer um Messias presente, um rei, uma monarquia e não uma federação de tribos, de clãs. E assim, surge o primeiro rei de Israel, Samuel. E no correr da história, os judeus viveram momentos dramáticos, quando Messias galvanizaram corações e mentes. 

No cristianismo, a síndrome do Messias ausente foi contornada, não com muito sucesso pelos católicos com a instituição do papado. E cada Papa, à sua maneira, tentou suprir a síndrome do Messias ausente. 

Mas no protestantismo, este mal que é antropológico e existencial está presente na proliferação de líderes carismáticos que também à maneira própria tentam cumprir um papel que não lhes cabe historicamente. Donde a resultante é a proliferação de cismas e a criação de agrupamentos cada qual com uma verdade própria, ou muitas verdades, todas nascentes da mesma revelação, as escrituras judaico-cristãs. 

No Brasil, neste evangelicalismo novo, tal síndrome antropológica e existencial se expressou com força maior durante a campanha do atual presidente. E ele, apoiado pelos profetas dos maiores conglomerados evangélicos, surge com a missão de fazer do Brasil um país evangélico. 

É importante ver que, segundo pesquisa o Datafolha, 31% da população brasileira é evangélica. E 48% destes votaram em Bolsonaro, como dissemos apoiado por lideranças importantes como o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e o pastor José Wellington Bezerra da Costa, do Ministério Belém das Assembléias de Deus. 

Mas como a promessa do Messias é escatológica, o mal que perpassa o movimento evangélico brasileiro leva ao drama. Drama este que se dá como dualidade. Em primeiro lugar traz a médio prazo uma frustração antropológica com o Messias presente, por este não cumprir a promessa de criar um novo tempo, e, posteriormente, a frustração existencial com o próprio movimento evangélico. Ou seja, se o Messias presente é falso, há algo de errado com a própria mensagem. 

E esse drama vivido pela frustração com o Messias presente já se traduz em números. Segundo dados do IBOPE, o apoio que ele teve inicialmente caiu de 60% de aprovação para 41%. Ora, numa população de 220 milhões, os evangélicos são 68 milhões. Destes, 48% votaram nele. Mas, nesse momento, são 13 milhões os que depositam fé nele. Essa queda não significa que o presidente não terá mais apoiadores entre os evangélicos, mas sim que a síndrome do Messias ausente, no caso brasileiro, já é um mal para milhões de pessoas e vai se traduzir muito rapidamente num problema para a igreja evangélica brasileira.










mercredi 12 août 2020

Jorge Pinheiro: O dia da Sara

Jorge Pinheiro: O dia da Sara: הִ֭תְרַפִּיתָ בְּיֹ֥ום צָרָ֗ה צַ֣ר כֹּחֶֽכָה׃ Si tu fai­blis au jour de la tsara, bien peu de tsar est ta force. En cinq mots, vi­gou­reux a...

dimanche 2 août 2020

Le sermon sur la montagne

Bonjour à tous. Que la grâce et la paix de Jésus soient avec nous tous. C'est une grande joie d'être à nouveau avec vous pour adorer notre Dieu en communauté. En pensant au moment de défis dans lequel nous vivons, j'ai choisi de réfléchir avec vous sur 

Le sermon sur la montagne 
Le chemin de la sanctification
Pr. Jorge Pinheiro

Alors que nous commençons à lire les premiers chapitres de l'Évangile de Matthieu, une question nous est posée : qu'est-ce que le sermon sur la montagne ? Nous allons réfléchir sur cette question ce matin.

Matthieu 5.3

Heureux les pauvres en esprit, car le Royaume des cieux est à eux ! En hébreu, on peut lire comme ça ... les pauvres en respiration, les humbles de cœur sont heureux! Oui, le Royaume des cieux est à eux !

Nous pensons normalement que le sermon sur la montagne est limité aux béatitudes, mais c’est l'introduction de cette Constitution, de cette Déclaration majeur de la bonne nouvelle de Jésus, le Messie.

Lorsque nous parlons de Sermon sur la montagne, notre attention se tourne vers ces trois chapitres (5, 6 et 7) de la bonne nouvelle présentée par l'évangéliste Matthieu. Nous pensons aux béatitudes présentées dans ce discours de Jésus, pensant qu'il propose le chemin du bonheur. Mais ce n'est pas tout à fait comme ça: si l'on se souvient que Jésus a prononcé le discours en araméen, il faut aller vers l'hébreu et la culture de l'époque, pour mieux comprendre ce qu'il a dit.

1. En marchant

Dans la culture juive, Jésus décrit ici la personne marchant sur le chemin qui mène au Royaume des Cieux. Pour cette raison, il répète ashréi, en hébreu - en marchant - plusieurs fois et Matthieu utilise l'expression makarius, en grec, que nous traduisons par bienheureux, heureux, béni. Expression qui, parmi les anciens Grecs, était utilisée en référence aux dieux. Et plus tard aux humains qui ont marché sur le chemin des dieux.

Ainsi, ce discours parle de la marche de celui qui est fidèle à Dieu. Ce sont des leçons pour notre voyage. Pour tous les jours de notre vie. Et dans ce voyage, les lois de l'amour entrent, y compris les ennemis. Et aussi le Notre Père, une prière qui nous apprend à s'adresser au Créateur.

Mais il y a quelque chose ici qui attire l'attention : Jésus se présente comme le nouveau Moïse en commentant la loi délivrée par le prophète fondateur de la religion d'Israël. Il commente la loi et présente de nouvelles lectures qui devraient guider ceux qui marchent sur le chemin qui mène au Royaume des Cieux.

Il y a une fascination pour le sermon sur la montagne. Augustin (354-430), évêque d'Hippone, que les catholiques appellent Saint Augustin, a vu ce sermon comme un résumé de l'Évangile. Et Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704), l'un des plus grands prédicateurs français, considérait le Sermon sur la montagne comme le premier et le plus puissant discours de Jésus.

Quand nous lisons le sermon sur la montagne sans temps de réflexion et de prière, cela semble intrigant. Et plus que cela, cela semble radical, car comment pouvons-nous suivre le conseil d'aimer les ennemis, de ne pas juger, d'être parfaits comme notre Père céleste, d'entrer par la porte étroite qui mène à la vie. Ou encore, comment ne pas être perplexe face à l'hyperbole, quand Jésus dit de tendre l'autre joue quand on reçoit une gifle, ou de couper la main droite et de la jeter, ou de ne pas s'inquiéter pour demain?

Cependant, lorsque nous regardons lentement et dans la prière le Sermon sur la montagne, nous découvrons des trésors inattendus, car cette Constituition, cette Déclaration majeur du Royaume des Cieux doit être vécue à tout moment et dans toutes les situations culturelles et sociales de notre vie. En parlant sur la montagne, Jésus a dit que chaque personne possédant les qualités décrites sont humble d'esprit et pur de cœur, douce et miséricordieuse, elle pleure, elle a faim et soif de justice, elle est des artisans de paix, elle subit des blessures et des persécutions pour la justice et l'amour au Maître. Alors, marchant sur cette route qui mène au Royaume des Cieux, le chrétien est makarius, béni, heureux.

Il est très important de comprendre que Jésus ne présentait pas de théorie du bonheur humain. Comme Moïse, il a présenté un modèle de comportement pour la construction réelle du caractère du croyant, qui produit des bénédictions immédiates et futures.

Ainsi, comme nous l'avons dit, Jésus se présente comme législateur, un nouveau Moïse supérieur, promulguant une nouvelle loi, la loi de l'amour, qui est née de l'Esprit. Jésus condamne non seulement l'archaïsme de la législation rituelle, mais indique clairement qu'une nouvelle alliance est en train de naître. Ainsi, nous faisons face à un nouveau peuple. Cet Israélit spirituel aura un nouveau caractère, différent par essence des standards mondiaux.

Commentant les béatitudes, Augustin, l'évêque d'Hippone, a vu dans l'exposition de Jésus marches d’escalier, comme si nous grimpions vers la perfection. La première étape est l'humilité, la soumission à l'autorité divine et la deuxième étape, la douceur. Ces deux premières étapes placent le disciple, dans un esprit de piété, avant la connaissance de Dieu. C'est alors que, de là, il découvre les liens « auxquels les habitudes de la chair et des péchés soumettent ce monde ». Ainsi, pour Augustin, les troisième, quatrième et cinquième étapes sont liées à la lutte contre le siècle actuel et ses diktats. La sixième étape, au contraire, conduit le croyant, auparavant victorieux, à contempler le “ bien suprême, qui ne peut être vu que par une intelligence pure et sereine ». La septième étape est la sagesse, qui naît de la contemplation de la vérité, qui pacifie le chrétien et lui imprime la ressemblance avec Dieu. Et le dernier pas en arrière vers le premier, comme tous deux appellent le Royaume des Cieux, la perfection.

Bien que la vision augustinienne soit trop allégorique pour notre herméneutique baptiste, elle nous apporte la compréhension des pères de l'Église au sujet du Sermon sur la montagne.

D'après ce que nous avons vu jusqu'à présent, il est clair que le Sermon sur la montagne parle des qualités, des caractéristiques des disciples du Christ. Et le texte de Galates 5 : 22 et 23 résume la même préoccupation.

Mais le fruit de l'Esprit est : l'amour, la joie, la paix, la patience, la bonté, la bénignité, la fidélité, la douceur, la tempérance. Contre un tel, il n'y a pas de loi.

Il y a des femmes et des hommes qui ont lutté pour la paix. Ici je pense à remémoré un chrétien que je respecte beaucoup: Desmond Tutu, un archevéque anglican sud-africain qui a reçu le Prix Nobel de la Paix en 1984. Auteur d'une théologie ubuntu de la réconciliation, il fut ensuite le président de la Commission de la vérité et de la réconciliation, chargée de faire la lumière sur les crimes et les exactions politiques commises, durant l'apartheid, au nom des gouvernements sud-africains, mais également les crimes et exactions commises au nom des mouvements de libération nationale.

Nous devons tous, chacun à sa place, lutter pour la justice et la paix. On peut donc dire que Desmond Tutu est un exemple.

C’est ça. L’apôtre Paul en son texte parle du fruit d'un arbre sain. Et il ne décrit qu'un seul fruit, car l'idée ici est celle d'une chaîne, qui n'existe que par des maillons entrelacés. Si un seul maillon est fragile, toute la chaîne sera fragile.

Ces neuf vertus peuvent être cataloguées dans (1) les habitudes mentales - l'amour, la joie, la paix - qui inspirent le disciple à aimer Dieu et les gens, génèrent une profonde joie du cœur, qu'aucune œuvre de la chair ne peut pas produire et créent un sentiment d'harmonie en ce qui concerne Dieu et les gens. (2) Les qualités sociales - la patience, la bonté, la bénignité - qui conduisent à la patience, face aux blessures et aux persécutions, donnent une bonne disposition envers les autres et conduisent à la bienfaisance active. (3) Principes généraux de conduite - la fidélité, la douceur, la tempérance -, qui traduisent des attitudes comportementales, c'est-à-dire être digne de confiance, ne pas défendre ses intérêts avec des ongles et des dents et avoir des désirs et des passions sous contrôle.

Revenant au Sermon sur la montagne, nous trouvons dans Matthieu 5 : 20, que si notre justice ne va pas au-delà de celle des scribes et des pharisiens, nous n'entrerons pas dans le Royaume des cieux.

Cette déclaration, qui est un ordre pour tous les disciples, réunit les deux textes étudiés dans une chaîne d'or. Et pourquoi Jésus présente-t-il les scribes et les pharisiens comme de mauvais exemples ?

Les scribes et les pharisiens ont vécu une religiosité formelle et apparente, sans réelle transformation de la vie, sans conversion. En ce sens, le chrétien doit dépasser cette norme, aller au-delà, changer d'essence, avoir un cœur de chair.

Selon John Stott (1921-2011), théologien et évangéliste anglais, la grandeur du Royaume n'est pas seulement évaluée par la justice conforme à la loi, car l'entrée dans le Royaume devient impossible s'il n'y a pas de comportement qui dépasse la loi elle-même.

En fait, l'apôtre Paul dans Galates 5 : 23 est radicalement clair, disant que contre les vertus exprimées dans le fruit de l'Esprit il n'y a pas de loi. Les scribes et les pharisiens ont dit que la loi contenait 248 commandements et 365 interdictions et ont convenu qu'il était impossible de tout faire. Comment alors dépasser les rabbins ? Simplement parce que nous ne sommes pas limités à la loi de Moïse, mais à la loi de l'Esprit. La justice chrétienne dépasse parce que c'est une justice qui naît du cœur régénéré, est interne et a pour source l'Esprit de Dieu qui habite en nous. C'est le fruit de l'Esprit.

2. La vie du disciple

Ainsi, nous pouvons dire que le caractère du chrétien exprimé dans le Sermon sur la montagne et dans Galates 5 : 22 et 23, traduit la vie du disciple depuis sa nouvelle naissance. Et, Jésus nous a appris que personne n'entrera pas dans le Royaume des Cieux s'il n'est pas né de l'Esprit.

Le but de cette Constitution de la bonne nouvelle du salut est de parler aux esprits et au cœur; marquer le chemin et alerter sur l'impasse lorsque le chrétien choisit d'entrer par la grande porte. Et donc, dans cette Constituition, nous sommes interpellés par la Parole de Jésus sur le mont. Et lorsque nous la recevons et la vivons avec foi, nous sommes transformés dans ce voyage de notre vie vers le Royaume des cieux.

Jésus nous a dit en Matthieu 7 : 21-23. Pas tous ceux qui me disent: Seigneur, Seigneur! il entrera dans le Royaume des cieux, mais celui qui fait la volonté de mon Père, qui est aux cieux. Beaucoup me diront ce jour-là: Seigneur, Seigneur, n'avons-nous pas prophétisé en ton nom? Et, en votre nom, nous n'expulsons pas les démons? et en votre nom n'avons-nous pas fait beaucoup de merveilles? Et alors je leur dirai ouvertement : je ne vous ai jamais connus; éloignez-vous de moi, vous qui pratiquez l'iniquité.

La condition pour que nous soyons acceptés par Jésus est la vérité de ce qui est professé. Vivez ce qui est prêché. En ce sens, ce qui caractérise le disciple n'est pas l'extériorité de ses actions, si puissantes, expressives ou miraculeuses soient-elles, mais l'obéissance qui traduit une vie moralement féconde et authentique.

Regardons quelque chose d'important, la signification de la sanctification dans l'Ancien Testament, le Nouveau Testament et le développement de ce concept.

Bien que le commandement ait été clairement exprimé dans Lévitique 19 : 2, vous serez saints, parce que moi, le Seigneur votre Dieu, je suis saint. Le kaddish (sanctification) était et est pour les Juifs un cérémonial. Lekaddish a lieu à certains moments de la vie, lors de célébrations et de rituels. Ainsi, dans la cabalat sabat(entrée du sabbat), la sanctification se fait dans le culte familial, dans la nourriture casher, pure, dans les ustensiles utilisés par les prêtres, autrefois dans le temple, aujourd'hui dans les synagogues.

La sanctification chrétienne vient d'une autre perspective : nous sommes définis par Dieu comme des saints. Nous devons alors vivre ce que nous sommes déjà : séparés par Dieu pour le servir, le glorifier, le refléter devant le monde. Nous sommes des saints et nous devons sanctifier toute la réalité environnante avec notre vie sanctifiée et de plus en plus sanctifiante. Ce nouveau concept est clairement expliqué dans 1 Pierre, chapitre 1 : 13-25, mais la deuxième partie du verset 15, nous donne la clé de la réflexion chrétienne sur la sanctification : vous soyez aussi saints dans toute votre conduite.

3. Un exemple

Mais, nous pouvons dire que toute sainteté vient de l’Esprit de Dieu, toute sainteté procède de Dieu. Tous nous, les saints sont les saints de Dieu, les frères de Jésus, les frères en sainteté de notre Seigneur Jésus Christ même. C’est vrai : toute sainteté vient de Dieu, qui en est la source éternelle.

Un exemple pour nous tous. Polycarpe était un disciple direct de l'apôtre Jean et second évêque de Smyrne, aujourd'hui Izmir en Turquie. Un récit de la tradition nous raconte:
À l'entrée de ce saint vieillard dans l'amphithéâtre, tous les chrétiens présents entendirent une voix mystérieuse qui lui disait : 
-- Courage, Polycarpe, combats en homme de cœur ! 
Le proconsul lui demanda : Es-tu Polycarpe ? 
-- Oui, je le suis. 
-- Aie pitié de tes cheveux blancs, maudis le Christ, et tu seras libre. 
-- Il y a quatre-vingt-six ans que je Le sers et Il ne m'a fait que du bien; comment pourrais-je Le maudire ? Il est mon Créateur, mon Roi et mon Sauveur. 
-- Sais-tu que j'ai des lions et des ours tout prêts à te dévorer ? 
-- Fais-les venir ! 
-- Puisque tu te moques des bêtes féroces, je te ferai brûler. 
-- Je ne crains que le feu qui brûle les impies et ne s'éteint jamais. Fais venir tes bêtes, allume le feu, je suis prêt à tout.

De toutes parts, dans l'amphithéâtre, la foule sanguinaire s'écrie : 
-- Il est digne de mort. Polycarpe aux lions ! 
Mais les combats des bêtes féroces étaient achevés ; on arrêta qu'il serait brûlé vif. Comme les bourreaux se préparaient à l'attacher sur le bûcher, il leur dit : 
-- C'est inutile, laissez-moi libre, le Ciel m'aidera. 

Le saint lève les yeux au Ciel et prie. Tout à coup la flamme l'environne et s'élève par-dessus sa tête, mais sans lui faire aucun mal, pendant qu'un parfum délicieux embaume les spectateurs. À cette vue, les bourreaux lui percent le cœur avec une épée. 


Nous sommes tous, chacun à sa place, Polycarpe, qui dans son témoignage émane le doux parfum du Christ.

Ainsi, nous pouvons dire que le Sermon sur la Montagne constitue un tout qui vise à nous sanctifier au cours de notre cheminement vers le Royaume des Cieux. Et ainsi, étonnés comme les auditeurs de Jésus, sur la montagne, dans Matthieu 7 : 28-29, nous lisons :

Et il arriva que, alors que Jésus terminait son discours, la foule s'émerveillait de sa doctrine, parce qu'il enseignait avec autorité et non comme les scribes.

Tel est le défi posé par Jésus, nous sommes appelés à marcher et à vivre en chrétiens! 

Amen.


dimanche 28 juin 2020

Bruxas ...

Notas para uma crônica sobre bruxas e Bruxas
Jorge Pinheiro -- 06 08 2018 

[Bruxelas] Essas são minhas notas para uma última crônica nesta temporada na Europa. Anotações sobre uma igreja, a Catedral de São Salvador de Bruges. E anotações várias, além dessa primeira.

1. O meu interesse não está exatamente na catedral, mas no paradoxo do nome Catedral de São Salvador de Bruges. Para que o leitor entenda, Brugge/Bruges tem um correlato inglês, Bridge, mas em espanhol e português o nome da cidade pode e deve ser traduzido, se formos traduzir, por Bruxas. Mas é bom dizer que na raiz flamenga brugge significa ponte, porque se acreditava que a bruxa era a ponte entre aquele mundo medieval chato e outro mundo de desejos possíveis.

2. Donde, o nome da igreja é Catedral de São Salvador das Bruxas. Mas por que bruxas em Bruges? Bem, para os especialistas, historiadores no caso, esta era uma região de bruxas e feitiçarias, assim como o restante da Bélgica. Por isso, encontramos uma interessante bibliografia sobre a região e as atividades das bruxas. Para os interessados vamos citar dois artigos, um de Gailliard  e outro de autor desconhecido , e também o livro de Stalpaert .

3. Mas quero falar de bruxas e da catedral. E para falar de bruxas vou recorrer a um texto de Luiza Tomita , onde cita o Malleus Maleficarum , documento usado pelos homens da Inquisição: 

-- Toda bruxaria tem origem na cobiça carnal, insaciável nas mulheres, pois, segundo Provérbios 30, ela é comparável a um fogo que é preciso alimentar incessantemente, devoradora como o louva-a-deus.

-- Há três coisas insaciáveis, quatro que nunca dizem: Basta! A quarta é a boca do útero. Pelo que, para saciarem sua lascívia, copulam até mesmo com demônios.

-- As mulheres saciam os seus desejos obscenos não apenas consigo mesmas, mas também com aqueles que se acham no vigor da idade, de qualquer classe ou condição; causando-lhes, através de bruxarias, de toda espécie, a morte da alma, pelo fascínio desmedido do amor carnal, de tal forma a não haver persuasão ou vergonha que os faça abster-se de tais atos. 

4. Tal obsessão sobre o sexo da mulher, como diz Tomita, traduzia o desejo, o medo e sentimentos confusos, presentes no pensamento e nos escritos da igreja cristã medieval. E como resultado, de 1560 a 1630, a perseguição vitimou cerca de 100 mil mulheres – alguns historiadores falam em um milhão – na França, Alemanha, Suíça, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.  

5. A Catedral de São Salvador das Bruxas foi levantada como igreja de paróquia no século XII e dedicada a São Donato. No século XIV sofreu mudanças e partes seguiram um estilo particular de gótico, o gótico de Escalda, nome do rio que atravessa essa região da cidade. No século XV, o deambulatório com suas capelinhas seguiram o gótico verticalista. 

6. A medievalidade de Bruges com suas ruas estreitas e tortuosas, canais, sombras e imaginações noturnas, não nos remete apenas às bruxas, mas à máfia dos tempos bicudos da alta-modernidade. Por isso, virou filme de Martin McDonagh. Depois de um trabalho em Londres que corre mal, dois assassinos são enviados para Bruges. Objetivo: desaparecerem do mapa por uns tempos. Ray (Colin Farrell) odeia a cidade e está irritado com o insucesso do trabalho. Ken (Brendan Gleeson) se deixa levar pela beleza mítica da cidade. Durante a estadia, sucedem-se encontros estranhos com turistas e residentes: um ator norte-americano anão, prostitutas e uma misteriosa mulher, Clémence Poésy -- Seria uma bruxa? Não se esqueçam que ela foi Fleur Delacour no filme Harry Potter e o Cálice de Fogo. As tais férias acabam quando o chefe, Harry (Ralph Fiennes), telefona a um deles e ordena-lhe que assassine o outro. As ruas das Bruxas tornam-se então um cenário surrealista de perseguições.

http://www.youtube.com/watch?v=YyRKGl1HyCo

7. E não se esqueça, há um dia das feiticeiras na Bélgica, é o 27 de Julho, com direito a procissão das bruxas e tudo.

8. Essa história de bruxas nos remete à obsessão por amuletos na Idade Média, que estava ali-ali com a feitiçaria. Umberto Eco  nos conta uma história que para mim raia a loucura. Diz ele, que “o prepúcio de Jesus estava exposto em Calcata (Viterbo) até que em 1970 o pároco comunicou o seu sumiço. Mas reivindicaram a posse da mesma relíquia Roma, Santiago de Compostela, Chartres, Besançon, Metz, Hildesheim, Charroux, Conques, Langres, Amberes, Fécamp, Puy-en-Velay e Auvergne. O sangue que brotou da ferida lateral, recolhido por Longino, teria sido levado para Mântua, mas outro sangue conserva-se na basílica do Sangue Sagrado em Bruges, na Bélgica”. 

Assim, de novo, Brugge/Bruges/Bruxas volta à berlinda e uma igreja, a Basílica do Sangue Sagrado, aparece como guardiã de uma relíquia inusitada. Que a engenharia genética não leve isso muito a sério...

9. Para os finalmentes me pergunto: salvador de quem? Das bruxas ou daqueles que queimavam mulheres? Salvador das bruxas não poderia ser, pois como diz Tomita, para Santo Agostinho, a abominação da bruxaria surgiu da ligação entre a humanidade e o diabo: a mulher para tornar-se bruxa deveria renunciar a fé católica; dedicar-se de corpo e alma à prática do mal; ofertar crianças não batizadas ao demônio; e entregar-se aos atos carnais com íncubos e súcubos.

10. Na Catedral de São Salvador das Bruxas, hoje uma igreja protestante, temos obras de arte. Entre elas, tapeçarias que decoram as paredes da nave, tecidas em Bruxelas por Van der Borcht, em 1730. São exuberantes. Sob o altar está uma escultura do Deus Pai, em mármore branco, feita por Arthur Quellin. À direita do prédio está o museu da catedral. Nele, há pinturas flamengas, jóias e relicários de ouro e prata.

Para as bruxas do século XXI sobrou uma procissão no dia 27 de julho.

mercredi 24 juin 2020

A Confissão de Fé da Igreja Batista Brasileira

As igrejas batistas, no Brasil, adotaram a Confissão de Fé de New Hampshire,  de leitura próxima ao arminianismo. Atualmente, a Convenção Batista Brasileira adotou a Confissão de Fé de Londres de 1689 que, juntamente, com a sua versão norte-americana, a Confissão da Filadélfia de 1743 têm leituras

sobre a salvação semelhantes a Confissão Reformada de Fé de Westminster.


Calvinismo

1. Depravação Total – O

homem não regenerado é

absolutamente incapaz de

exercer sua própria vontade

livremente (para salvar-se),

dependendo, portanto,

da obra de Deus.


Arminianismo

1. Vontade Livre – A vontade do

homem é “livre” para escolher ou

não a Palavra de Deus. A

salvação, portanto, depende da

obra de sua fé.


Igreja Batista

1. Vontade Livre – O ser

humano pode e deve apoiar sua

resposta à eleição e ao chamado

de Deus em sua liberdade de

ação e consciência, assim como

no uso da razão.


Calvinismo 

2. Eleição Incondicional – O

pré-conhecimento de Deus está

baseado no propósito ou no

plano de Deus, de modo que a

eleição resulta da livre vontade

do Criador à parte de qualquer

obra de fé do homem

espiritualmente morto.


Arminianismo

2. Eleição Condicional – A

eleição é condicional, ou seja,

Deus elegeu àqueles a quem “préconheceu”,

sabendo que

aceitariam a salvação, de modo

que o pré-conhecimento de Deus

estava baseado na condição

estabelecida pelo homem.


Igreja Batista

2. Eleição Condicional – Antes

da criação do mundo, Deus, no

exercício de sua soberania e à luz

de sua presciência, elegeu,

chamou, predestinou, justificou e

glorificou aqueles que, no correr

dos tempos, aceitariam

livremente o dom da salvação.


Calvinismo 

3. Expiação Limitada – Cristo

morreu para salvar pessoas

determinadas, que lhe foram

dadas pelo Pai desde toda a

eternidade.


Arminianismo

3. Expiação Universal –Cristo

morreu para salvar não um em

particular, porém somente àqueles

que exercem sua vontade livre e

aceitam o oferecimento de vida

eterna.


Igreja Batista

3. Expiação Universal – Cristo

providenciou salvação suficiente

para todos, mas ela é eficaz

apenas para aqueles que foram

eleitos, segundo a presciência

divina.


Calvinismo 

4. Graça Irresistível – A graça

de Deus não pode ser obstruída,

visto que sua graça é irresistível.


Arminianismo

4. A Graça Resistível – O

Espírito Santo pode ser resistido

pelo homem, se o homem assim o

quiser, uma vez que só o homem

pode determinar se quer ou não

ser salvo.


Igreja Batista

4. Graça Resistível – Deus

elegeu somente aqueles que

aceitariam livremente a salvação.


Calvinismo 

5. Perseverança dos Santos – A

salvação é obra realizada

inteiramente pelo Senhor – e o

homem nada tem a fazer antes,

absolutamente, “para ser salvo”.

É óbvio que o “permanecer

salvo” é, também, obra de Deus,

à parte de qualquer bem ou mal

que o eleito possa praticar.


Arminianismo

5. O Homem pode Cair da

Graça – O homem, sendo salvo

por um ato de sua própria vontade

livremente exercida, aceitando a

Cristo por sua própria decisão,

pode também perder-se depois de

ter sido salvo, se resolver mudar

de atitude para com Cristo,

rejeitando-o! Tudo depende de sua

continua volição positiva até à

morte!


Igreja Batista

5. Perseverança dos Santos – A

salvação do crente é eterna. Os

salvos perseveram em Cristo e

estão guardados pelo poder de

Deus. Nenhuma força ou

circunstância tem poder para

separar o crente do amor de Deus

em Cristo Jesus.







dimanche 21 juin 2020

A Halakha - O caminho da espiritualidade e da liberdade

Jorge Pinheiro: Se você tem curiosidade em conhecer um pouco da minha vida e da minha teologia, em termos gerais, assista esta aula. Eu, particularmente, gosto muito dela. Um forte abraço para todas e todos.


YouTube A Halakha - O caminho da espiritualidade e da liberdade 
Jorge Pinheiro dos Santos

Consagre a sua família - Pr. Jorge Pinheiro



YouTube Consagre a sua família - Pr. Jorge Pinheiro

vendredi 19 juin 2020

A construção da humanidade






La sagesse naît de la communion

Ou, les trois visages de la communion
Pr. Jorge Pinheiro


« Oh ! Quel plaisir c'est, pour des frères, et quel bonheur que d'être ensemble ! C'est comme l'huile parfumée répandue sur la tête, qui descend sur la barbe, la barbe d'Aaron, et coule jusqu'au bord de ses habits. 3 C'est comme la rosée qui descend de l'Hermon sur le mont de Sion. C'est là que l'Eternel accorde sa bénédiction et la vie pour toujours ». Psaume 133.

La sagesse naît de la communion. Dieu s'est fait chair pour communier avec nous. Par conséquent, la vraie sagesse est une personne. Christ est la sagesse de Dieu.

" La sagesse d'en haut est premièrement pure, ensuite pacifique, modérée, conciliante, pleine de miséricorde et de bons fruits, exempte de duplicité, d'hypocrisie. 18Le fruit de la justice est semé dans la paix par ceux qui recherchent la paix ". Jacques 3: 17-18.

La communion de paix / harmonie

Il s’agit de la découverte récente par la pensée chrétienne que la paix est au cœur de la révélation de Dieu en Jésus Christ et que, pour cela, elle doit être aussi au cœur de l’éthique et de la spiritualité : elle doit même, à travers les croyants, se répercuter à travers toutes les dimensions de la vie en société, aussi bien que dans les rapports interpersonnels. Tel est, en effet, le sens qu’il faut donner à une expression de l’Épître aux Ephésiens dont l’importance a trop peu retenu l’attention jusqu’à nos jours : « L’Évangile de la paix » (6, 15). 

Par son expression « l’Évangile de la paix », l’apôtre Paul dans l’Épître aux Ephésiens veut dire que la « Bonne Nouvelle » de la Révélation de Dieu à l’humanité, qui a culminé en Jésus-Christ, peut être synthétisée dans la paix. L’Évangile de la paix est la proposition par Dieu lui-même à tous les êtres humains de la civilisation de la paix – qui est aussi civilisation de l’amour – inaugurée en Jésus Christ, notre Frère humain et Dieu-avec-nous.

La paix est pacificatrice. Jésus a dit: «Heureux ceux qui travaillent pour la paix, car Dieu les traitera comme ses enfants ». Matthieu 5.9.

La communion produit la paix, un état d'harmonie et de compréhension entre les gens. Il permet de surmonter les conflits.

" Je vous laisse en paix. C'est ma paix que je vous donne. Je ne vous donne pas la paix comme le monde le fait. Ne soyez pas affligé ou effrayé ". Jean 14:27.

La communion de l'amour / miséricorde

Nous savons que le mot miséricorde a un rapport avec les entrailles, celles d’une mère si attachée à son enfant. Le judaïsme situe toujours de manière concrète un sentiment ou une qualité divine. Cela nous permet de percevoir que ce n’est pas de la théorie ou un pur concept.

La miséricorde fait résonner les mots tendresse, bonté, on pourrait dire « avoir du cœur » et cela s’applique à Dieu. C’est l’idée d’un lien viscéral qui m’attache à l’autre. La miséricorde fait résonner également les mots pardon, compassion, on pourrait dire « être touché au cœur ». C’est en somme l’action même de la réalité « Miséricorde ». La miséricorde fait résonner les mots piété, fidélité ; on pourrait dire « ouvrir son cœur à quelqu’un ». C’est la réponse consciente et voulue à la relation.

La communion produit des fruits de miséricorde. Jésus a dit: « Heureux ceux qui ont pitié des autres, car Dieu aura pitié d'eux ». Matthieu 5.7.

L'amour est une forme de communion. Il met en évidence les affinités, mais reconnaît les différences. Agrège et protège.

« Soyez parfaits dans l'amour, tout comme votre Père céleste est parfait ». Matthieu 5.48.

La communion de fraternité / sincérité

La fraternité est bien une réalité de notre humanité. Elle est un fait, un idéal, un choix: un fait quand elle parle de son origine biologique, un idéal quand elle aspire à qualifier ainsi les relations entre humains, un choix quand elle s’attarde aux modes de vie. Pour les français, elle fait partie de la devise républicaine inscrite sur les frontons des mairies. Elle fait donc partie de l’idéal national. Lorsqu’on regarde les choses de plus près on perçoit qu’il s’agit d’un chantier inachevé, relancé sans cesse par les évolutions du monde. Le français pur-sang n’existe pas et le français totalement fraternel est en gestation permanente.

Recevoir de la Parole de Dieu un éclairage sur cette réalité fondamentale et fondatrice peut n’être que décisive pour nous autres, disciples du Christ. Déjà le premier mot, «notre», de la prière qu’Il nous a enseignée oriente vers une ouverture large, peut-être universelle. Nous pressentons même que la réponse à cette question a été cruciale dans la vie de Jésus. Elle a guidé bien de ses choix quotidiens. Elle a été le fruit de bien des oppositions qu’Il a rencontrées, tout en faisant partie jusqu’au bout de l’essentiel de son combat ou du salut qu’il est venu mener. Dans nos vies de chrétiens aujourd’hui, nous sentons bien que se situe là une réalité essentielle de notre vie, tant pour ce qui concerne la vie de nos communautés chrétiennes afin qu’on puisse dire d’elles: « Voyez comme ils s’aiment », que pour notre vie personnelle et nos engagements dans la vie sociale et politique: « Qui est mon prochain? Qui est mon Frère? ».

La communion produit des fruits de sincérité. Jean-Baptiste s'est comparé à l'ami du marié lors d'un mariage et a dit que Jésus devrait " devenir de plus en plus important et moi moins important ". Jean 3.29-30.

La fraternité est l'union de ceux qui participent à la Cène avec Jésus. Donnez l'exemple de la Cène du Seigneur avant la Passion. " Car celui qui fait la volonté de Dieu est mon frère, ma sœur et ma mère ". Marc 3.33.

Conclusion

Dieu est la source de la communion. Être sage, c'est se laisser conduire par l'Esprit vers une vie d'intégrité et de communion avec les gens.

" Comme il est bon et agréable que les frères vivent dans l'unité! "

La communion est rafraîchissement.




lundi 15 juin 2020

O cristianismo na França

Uma breve leitura do cristianismo na história da França 
Prof. Dr. Jorge Pinheiro 

Introdução 

A religião na França é autorizada pela Declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789, desde que sua "demonstração não perturbe a ordem pública". Sua prática é definida pela lei de 9 de dezembro de 1905, que fez da França um estado secular. Ou seja, por lei existe a separação da religião e o estado, portanto a República Francesa não tem mais uma religião estatal ou uma religião oficial. A França não possui estatísticas oficiais sobre as religiões. Donde, as estimativas se baseam em pesquisas de institutos privados que sempre variam e são de abrangência restrita. 

Podemos, no entanto, dizer que numa população de 67 milhões de habitantes, haveria cerca de 4 a 7 milhões de católicos, a maior religião da França -- no início do século XX, os católicos representavam 95% da população francesa, hoje são de 6 a 10%, mesmo que metade dos franceses continuem se dizendo católicos --, de 2 a 5 milhões de muçulmanos, 600 mil cristãos protestantes, 150 mil budistas e 125 mil judeus. No entanto, no geral, a prática religiosa é relativamente baixa. Embora 70% da população tenha sido batizada, o país está entre os menos religiosos do mundo e os ateus são cerca de 40% dos franceses. Se levarmos em conta aqueles que não se identificam com nenhuma religião a percentagem de ateus mais os sem religião varia de 60 e 70%. 

 1. A expansão do cristianismo 

A história do cristianismo na França começa no século II. Desde a separação das Igrejas do Oriente e do Ocidente (1054), foi marcante o papel da Igreja Católica na vida espiritual e social do país, desde a Idade Média até os tempos modernos. Só no correr do século XX e no início do século XXI diminuiu o papel do clero na vida dos fiéis e de suas práticas religiosas. A evangelização da Gália, depois das províncias orientais do Império Romano, começou durante o segundo século. O cristianismo na Gália chegou através de comerciantes do Oriente. O cristianismo era tolerado, mas quando crescia muito em uma região ou comunidade sofria violenta perseguição. É o caso dos mártires de Lyon no ano 177. 

O cristianismo seguiu a corrente comercial do Mediterrâneo subindo o vale do Ródano, onde Eusébio de Cesareia foi o respnsável pelo primeiro grupo de comunidades cristãs conhecidas em 177 em Lyon. Os cristãos dessa época se reuniam na clandestinidade, perto das cidades, nos locais onde seus mortos eram enterrados e onde celebravam seus cultos, como nas catacumbas de Roma. Grégoire de Tours, em sua Histoire des Francs, apresenta histórias das diferentes origens, datas e valores cristãos, e fala de sete missionários que na época da perseguição em Roma, por volta de 250, foram enviados à Gália: Gatien de Tours, Trophime d'Arles, Paul de Narbonne, Saturnin de Toulouse, Denis de Paris, Austremoine de Clermont e Martial de Limoges. E assim surgiram os primeiros bispados na França, seguindo a tradição dos tempos apostólicos. 

Dos séculos II ao IV cada igreja, ou santuário que geralmente se tornava lugar de peregrinação, assim como as festas que celebravam a história de Jesus, remetiam aos evangelistas e mártires apostólicos que ali estiveram presentes. É o caso de Caprais e Foy d'Agen cujos corpos só foram descobertos no século V, de Maurice d'Agaune e seus companheiros cujos corpos nunca foram encontrados, de Quentin Vermand e Lucien de Beauvais. Irineu de Lyon ficou conhecido como um dos Pais da Igreja e foi o primeiro ocidental a desenvolver uma teologia sistemática. Do século II ao IV surgiram trinta bispados na Gália. Houve um crescimento material, graças às doações dos fiéis, um número crescente de bispos, construção de igrejas, bem como o mais antigo batistério retangular, em Poitiers, Lyon. 

A expansão do cristianismo na Gália se reflete em números: enquanto a população total de cristãos não excedia 2% em torno de 250, alcançou de 5 a 10% sob Constantino no quarto século. O Concílio de Arles, em 314, condenou o donatismo (1). Mas o arianismo (2) se desenvolveu na Gália. Hilaire de Poitiers foi o grande defensor da ortodoxia nicena (3), e condenou o arianismo em 355. Martin de Tours introduziu o monasticismo (4) na Gália no final do século IV. 

O monasticismo martiniano se localizou ao redor do Loire, enquanto os monasticismos de Lerinian e Cassianita se desenvolveram no sul da Gália no século V. No final do século V, a invasão dos francos afetou a presença cristã nas regiões onde haviam se estabelecido. Mas a conversão do rei Clóvis, em 499, favoreceu a fusão desse povo germânico, os francos, com o povo gaulês/romano sob o manto protetor do cristianismo niceno da Gália. Este evento, do ponto de vista histórico, simboliza a conversão do país ao cristianismo católico, quanto da tradição da origem divina da monarquia dos reis da França. Nesta perspectiva, a França foi considerada a "filha mais velha da Igreja". 

O século VII foi um período importante para a expansão cristã tanto para a Europa quanto para a França. A evangelização das cidades e círculos aristocráticos nos quais os bispos estavam diretamente envolvidos, e a do campo em pleno crescimento demográfico, favoreceu a multiplicação de locais de culto, em especial graças ao desenvolvimento agrário, o que possibilitou o surgimento dos mosteiros, que se tornaram centros de altos estudos de teologia. Este período viu o desenvolvimento da rede paroquial nas áreas rurais até o século VIII. 

2. Roma e monarquia francesa unidas 

Em busca proteção militar contra os lombardos, o papa Estêvão II rompeu as últimas amarras de Roma com o Império Romano do Oriente em 754 e coroou Pepino, rei dos francos. Dessa maneira, a história do cristianismo ocidental se fundiu tanto com a da Igreja de Roma quanto com a da monarquia francesa. Do século XI ao XIII, os cavaleiros e soberanos franceses participaram das cruzadas na Espanha e na Terra Santa. A criação da Ordem do Templo em 1129 nasceu neste contexto de guerra santa. A Inquisição foi responsável pela luta contra as "heresias", oficializada pelo Papa Inocêncio III em 1199 com a criação de tribunais eclesiásticos. A Inquisição na França, entre 1459 e 1461, levou a julgamentos pessoas acusadas de bruxaria, não importando condições sociais, e obrigou os judeus à conversão forçada. 

No final da Idade Média, a Igreja Católica não tinha mais o papel cultural e social que tivera no meio da Idade Média. As mudanças econômicas levaram à criação de estados modernos e empresas privadas. A Igreja não tinha mais tanta terra e meios econômicos para se impor culturalmente. No nível político, isso se traduziu no confronto do rei da França, Philippe le Bel, com o papa Bonifácio VIII, quando cada um buscando afirmar a primazia absoluta de seu poder. Isto levou ao grande cisma do catolicismo, nos anos de 1378 a 1418, quando existiram então dois papados, um em Roma e outro em Avignon (1309-1418). A Concordata de Bolonha assinada em 1516 entre Francisco I e o Papa Leão X passou a definir as relações entre a Igreja Católica e o rei da França até 1790. Deu aos reis da França poder sobre a Igreja em seu reino. 

3. A Reforma e a guerra das religiões  

Uma questão se coloca, onde estava a igreja não católica, antes dos huguenotes? Os protestantes reformados tiveram diferentes antepassados. O primeiro foi o reformador checo Jan Hus, que se levantou contra as indulgências do catolicismo. Lutero conhecia os escritos de Hus, mas não gostava deles, porque Hus se orgulhava de suas ações. Até 1520, Lutero pensou que ele poderia ser um hussita, mas constatou que suas críticas à igreja de Roma eram mais profundas que as de Jan Hus. 

Depois vieram os valdenses, herdeiros do pensamento de Pierre Valdo. Era um rico comerciante. Por volta de 1170, ele ouviu uma passagem da vida de São Alexis narrada por um trovador. Esse relato o levou ao desejo de seguir o Cristo pobre. Entregou sua propriedade à esposa e seguiu o ideal de pobreza apostólica. Começou a pregar nas ruas de Lyon sem a permissão das autoridades eclesiásticas. Ele e seus seguidores foram expulsos da cidade. Mais tarde, durante o Sínodo de Chanforan (1532), muitos deles aderiram à Reforma. Segundo historiadores protestantes dos séculos XVI e XVII, os valdenses surgiram com as primeiras comunidades cristãs, antes mesmo de Pierre Valdo. Graças a eles, as igrejas reformadas francesas puderam afirmar sua origem apostólica. 

O terceiro grupo foram os albigenses ou cátaros. Os albigenses nos séculos XI e XII se fizeram presentes no sul da França, no Languedoc, na Provença, e se localizaram principalmente nas cidades de Albi, de onde levaram o nome, Béziers, Carcassonne, Toulouse, Montauban, Avignon. Os albigenses deram a si mesmos o nome de cátaros, puros. Viviam uma vida simples, sem ostentação, longe dos vícios, tendo como modelo as primeiras comunidades cristãs. Inicialmente, os protestantes reformados foram hostis a eles. Mas, na década de 1560, os católicos acusaram os protestantes de serem idênticos aos albigenses, e os protestantes adotaram esse ponto de vista por volta de 1562. Para eles, a perseguição aos albigenses tornou possível pensar melhor seu cristianismo protestante. Isso significou uma ligação direta entre albigenses e reformados. 

A França experimentou um fracionamento religioso violento no século XVI. A maioria do país era católica, mas os reformados/huguenotes cresciam em número e importância política e social. O princípio da coexistência das duas denominações no Reino fracassou. Vejamos um exemplo dessa violência, que até hoje marca a história francesa. 

Em 22 de agosto de 1572, um atentado foi realizado contra o almirante de Coligny, protestante (França Antártica/ Baía de Guanabara/ Villegagnon/ Forte Coligny), quando ele deixou o Louvre, onde participara do Conselho do rei. O ataque falhou e o almirante ficou ferido. Na noite de 23 a 24 de agosto de 1572, um Conselho Real se reuniu, durante o qual foi decidido assassinar o Almirante de Coligny e os líderes huguenotes. A igreja Saint-Germain-l'Auxerrois tocou o sino como sinal para início do massacre. O almirante foi selvagemente morto em sua casa, enquanto outros líderes huguenotes eram massacrados no Louvre e na cidade, surpreendidos à noite sem possibilidade de defesa, "mortos como ovelhas no matadouro", como escreveu Theodore Beze. Por três dias, o assassinato continuou em Paris. A violência foi extrema. Católicos que usavam uma cruz branca em seus chapéus atacavam todos os lares protestantes. As ruas ficaram vermelhas de sangue derramado. O número de vítimas é estimado em 4.000 mortos em Paris. Em 26 de agosto, o rei foi ao parlamento e assumiu a responsabilidade pelo massacre. E o papa elogiou à ação católica. 

Oito guerras se sucederam por um período de 36 anos (1562-1598), intercaladas com períodos de paz frágil. Estima-se que três milhões de pessoas morreram durante a guerra, por violência, fome ou doença. Foi a segunda guerra religiosa mais mortífera da história da Europa, superada apenas pela Guerra dos Trinta Anos, que matou oito milhões de pessoas. A guerra das religiões terminou com o edito de Nantes, 30 de abril de 1598, que estabeleceu uma dualidade confessional. Mas a esta altura, 200 mil huguenotes tinham sido mortos, outros tantos migraram e o restante se refugiou nas montanhas. Calcula-se que no início da guerra havia cerca de 600 mil de protestantes na França, numa população francesa de cerca de 10 milhões de pessoas. 

O secularismo francês foi construído no século dezenove na reunião presencial entre católicos e republicanos. Esse corpus jurídico garante a liberdade de crer ou não e a separação entre comunidades ou organizações religiosas e o Estado. O catolicismo recebeu vantagens, financiamento público de seus locais de culto e em parte de seus estabelecimentos de ensino, sob certas condições. Mas também passou a enfrentar limitações, em particular de seus esforços evangelísticos e missionários dentro do país. Isso trouxe uma crise progressiva entre 1949 e 1954, uma crise nos movimentos de jovens católicos entre 1956 e 1965, as consequências eclesiais da crise do maio de 68, os debates em torno da encíclica Humanae Vitae, a dissidência fundamentalista, a renovação carismática, e a crise vocacional. 

Considerações finais 

Uma pesquisa de 2009 estima os protestantes franceses em 3 a 4% da população, enquanto em 1995 uma pesquisa os estimou em 1,5%, um crescimento que o sociólogo Jean-Paul Willaime atribui à expansão dos movimentos evangélicos. O historiador batista Sébastien Fath trabalha com estatísticas diferentes. Numa, calcula cerca de 2,6 milhões de pessoas, sendo 750 mil evangélicos e 1.850 mil luteranos e reformados, incluindo a França ultramarina. Já numa estatística bem mais restrita, considera 600 mil pessoas sendo 460 mil evangélicos e 140 mil luteranos e reformados. Esse pequeno grupo seria cerca de 2% da população francesa e pode ser comparado aos 6 a 10% que representariam o catolicismo. Ainda a partir de Sébastien Fath há na França quatro mil locais de culto protestantes, sendo 2.600 evangélicos e 1.400 luteranos ou reformados. 

A era contemporânea assiste na França o desenvolvimento do diálogo inter-religioso. O diálogo entre judeus e cristãos, dificultado desde o final do século XIX pelo caso Dreyfus e a ascensão do anti-semitismo entre católicos, retomou e aprofundou-se após a Segunda Guerra Mundial. O judaísmo francês estava então no meio de uma reconstrução religiosa, ampliação da rede de sinagogas, fundação em 1948 da Amizade Judaico-Cristã da França, e intelectual em torno de instituições como a escola Gilbert Bloch em Orsay ou conferências de intelectuais dos dois grupos religiosos. As mutações do judaísmo, entre memória e comunidade, se fazem presentes a partir da segunda metade do século vinte pelo retorno a diferentes formas de judaísmo despertadas pela Memória da Shoá, pela Guerra dos Seis Dias e pela busca de solução do conflito árabe-israelense. 

As novas vagas de imigração favoreceram o desenvolvimento do Islã na França. Até a década de 1960 era uma religião minoritária de trabalhadores isolados. Mais tarde, porém, se tornou a segunda denominação religiosa do país, e cada vez mais visível no espaço público. E enquanto comunidade, muito mais praticante que as outras, o que alimenta um debate recorrente sobre a integração dos muçulmanos no país. Isso dá origem a debates políticos e teológicos entre os católicos franceses. O anti-semitismo recua e o anti-islamismo cresce. No entanto, a contribuição do trabalho etnológico na década de 1950 e a descolonização também favoreceram o diálogo islâmico-cristão, cujos principais precursores foram Louis Massignon, Jean-Mohammed Abd-el-Jalil, Louis Gardet e Georges Anawati. 

Atualmente, a liberdade de consciência protestante se reflete em contradições entre sua origem liberal e a ascensão -- mesmo dentro de instituições como a Federação Protestante da França -- de uma corrente evangélica mais orientada à identidade e mais conservadora. Mesmo que a polarização permaneça -- dominada pela separação entre cristãos e muçulmanos versus ateus e sem religião -- podemos dizer que a França é atualmente um país de diferentes religiões, onde, em geral, a prática religiosa não está diminuindo, mas, ao contrário, começa a crescer. 

Notas 

(1) O donatismo foi um movimento cismático cristão iniciado no século IV na Numídia, atual Argélia, que nasceu como uma reação à lassidão dos costumes dos fiéis. Iniciado por Donato, bispo de Cartago, afirmava que somente os sacerdotes cujas vidas eram eticamente exemplares podiam administrar os sacramentos, entre eles a eucaristia, e que pecadores não poderiam ser membros da Igreja. 
(2) O arianismo desenvolveu uma cristologia anti-trinitariana. Foi defendida por Ário, presbítero de Alexandria. Negava que Deus e Cristo com partilhavam a mesma substância. Dizia que Cristo era um ser pré-existente, criado, embora a primeira e mais sublime de todas as criaturas. 
(3) O Credo Niceno foi a profissão de fé definida no Concílio de Niceia, na Bitínia, atual Turquia, em 325. Chama-se também o Símbolo Niceno (em latim: Symbolum Nicaenum) e a Profissão de fé dos 318 Pais, referência aos 318 bispos que participaram do Concílio de Niceia. 
(4) O monasticismo, do grego monachos, uma pessoa solitária, consiste na abdicação da vida em sociedade em prol da prática religiosa. As pessoas que praticam o monasticismo são monges e monjas. Ambos podem ser chamados também de monásticos e, por norma, vivem na clausura monástica.