lundi 1 août 2011

Lições de amor


Oséias 2.14-23
  
14 Deus diz ao povo de Israel: Vou seduzir a minha amada e levá-la de novo para o deserto, onde lhe falarei do meu amor. 15 Ali, eu devolverei a ela as suas plantações de uvas e transformarei o vale da Desgraça em porta de esperança. Então ela falará comigo como fazia no tempo em que era moça, quando saiu do Egito. 16 Mais uma vez ela me chamará de “meu marido”, em vez de me chamar “meu senhor” (meu baal). 17 Nunca mais deixarei que ela diga o nome baal, nunca mais ela falará desse deus. Sou eu o Senhor quem está falando. 18 Naquele dia, farei a favor dela uma aliança com os animais selvagens, com as aves, com as cobras, para que não ataquem a minha amada. Quebrarei as armas de guerra, os arcos e as espadas. Não havará mais guerra e o meu povo viverá em paz e segurança. 19 Israel, eu casarei com você, e para sempre você será minha legítima esposa. Eu tratarei você com amor e carinho, 20 e serei um marido fiel. Então, você se dedicará a mim, o Senhor. 21 Naquele dia, serei o Deus que atende: atenderei o pedido dos céus, os céus atenderão o pedido da terra, dando-lhe chuvas. 22 E a terra responderá produzindo trigo, uvas e azeitonas. Assim, eu atenderei as orações do meu povo de Israel. 23 Plantarei o meu povo na Terra Prometida para que eles sejam a minha própria plantação. E eu amarei aquela que se chama Não-Amada, e para aquele que se chama Não-Meu-Povo eu direi: “Você é meu povo” e ele responderá: “Tu és meu Deus”.

1. ¨Vou seduzir a minha amada e levá-la de novo para o deserto, onde lhe falarei do meu amor¨. O deserto foi um tempo de cuidado (Os 12.9) diferente do vale da Desgraça, onde Acã e sua família foram apedrejados por terem desobedecido a Deus levando despojos de Jericó. (Js 7.24-26).
2. ¨Ela me chamará de “meu marido”. Isaías 54:4-5 Não temas, porque não serás envergonhada; não te envergonhes, porque não sofrerás humilhação; pois te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não mais te lembrarás do opróbrio da tua viuvez.  5 Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra¨. Oséias faz um trocadilho com a palavra baal, que era o deus da fertilidade dos cananeus, mas que quer dizer também senhor. Meu marido aqui tem o sentido de “meu amado”, “meu querido”, “meu homem” “meu herói” como no canto da sulamita em Cantares 1.12-14.
3. ¨E para sempre você será minha legítima esposa¨. Minha legítima esposa é uma aliança (Jr 31.31-34, Ap 19.7) construída com amor e carinho (Os 6.6, 11.3-4).

Eu e você no mercado de escravos


O livro de Oséias (750-725 antes da Era Comum), no primeiro testamento, apresenta as relações do Eterno e Israel como um casamento. Essa imagem será utilizada por Isaías, Jeremias, Ezequiel e pela comunidade cristã, na relação entre Cristo e a igreja. Podemos dizer que o tema do livro é o amor do Eterno. Oséias foi cidadão de Israel.

Fala da infidelidade do povo que deposita confiança e esperança nos falsos deuses de outras nações. Oséias experimentou em sua vida familiar o que o Eterno estava vivendo com o povo e oferece perdão e amor à sua mulher, apesar do pecado e infidelidade dela.

Oséias e Israel

Oséias significa salvo ou salvação. Filho de Beeri, foi profeta nos dias de Jeroboão II, rei de Israel. Foi contemporâneo do profeta Amós. Seu ministério estendeu-se por volta do ano 750 a 725 antes da Era Coum, em Israel, reino do Norte.

Oséias vivia em Samaria. Suas experiências familiares foram usadas pelo Eterno para servir de exemplo a Israel, e como parábola do que Deus sentia pelo seu povo.

Na parábola, ele se casou com uma sacerdotisa de Baal. Através da vida de Oséias e Gômer, o Eterno ilustrou a infidelidade espiritual de Israel (Os 1.2). No casamento tiveram três filhos: Jizreel (nome do vale onde Jeú matou o rei de Israel), lo-ruama (sem amor) e lo-ami (não é meu povo (Os 1.4,6,9). Esses filhos, conforme seus nomes dizem, sentiriam vergonha por causa da vida decaída da mãe (Os 2.1-5). 

Isto representava a situação do povo: haviam traído o Eterno, prostituindo-se com o culto aos ídolos, cometendo injustiças sociais, explorando os estrangeiros, órfãos e viúvas. Israel era esposa do Eterno, deveria ter uma vida digna e socialmente responsável. 

Oséias falou da queda do Reino do Norte diante da Assíria, como Jeremias falou da queda do Reino do Sul diante da Babilônia.

O ministério de Oséias realizou-se depois do ministério de Amós que, embora fosse de Judá, profetizou à queda Israel. Oséias foi a última voz profética antes da derrota, quando a Assíria leva as dez tribos para o cativeiro no ano 722 antes da Era Comum.

Oséias como Amós são os únicos profetas do Antigo Testamento, cujos livros foram dedicados inteiramente ao Reino do Norte, anunciando sua destruição.

Quando Oséias iniciou o seu ministério, durante os últimos anos de Jeroboão II, Israel tinha prosperidade econômica e de paz política. Passados quinze anos da morte do rei, quatro de seus sucessores foram assassinados. Decorridos mais quinze anos, Samaria foi incendiada, e os israelitas foram deportados para a Assíria e dispersos entre as nações.
 
Roteiro para um sermão
 
Textos

Oséias 1.2-3

Quando o SENHOR Deus falou pela primeira vez por meio de Oséias ao povo de Israel, ele disse a Oséias: - Vá e case com uma prostituta de um templo pagão; os filhos que nascerem serão filhos de uma prostituta. Pois o povo de Israel agiu como uma prostituta: eles foram infiéis e me abandonaram. Então Oséias foi e casou com Gômer, filha de Diblaim.

O texto ilustra de forma romântica a vida do profeta, que escolhe uma jovem que é sacerdotisa de Baal, deus pagão da fertilidade. Numa rápida e limitada contextualização, diria que é como se um pastor, apaixonado, se casasse com uma jovem que exerce funções sacerdotais numa religião não-cristã. Tinha tudo para dar errado.
 
Oséias 2.2-13

O SENHOR Deus disse ao povo: - Acusem a sua mãe, façam denúncia contra ela, pois ela não é mais a minha esposa, e eu não sou mais o seu marido. Peçam que ela pare de cometer adultério e que mande embora os seus amantes. Se ela não fizer isso, eu tirarei toda a sua roupa e a deixarei nua como no dia em que nasceu. Eu farei com que ela fique como um deserto, como uma terra seca, e ela morrerá de sede. E não terei pena dos seus filhos, pois são filhos de uma prostituta. Ela se entregou à prostituição e mostrou que havia perdido toda a vergonha quando disse: "Vou buscar os meus amantes, pois eles me darão comida e bebida, roupas de lã e de linho, azeite e vinho." - Portanto, vou pôr ao redor dela uma cerca de espinhos e vou construir um muro na estrada, para que ela não encontre o caminho. Ela correrá atrás dos seus amantes, mas não os alcançará; irá procurá-los, mas não os encontrará. Então dirá: "Vou voltar para o meu marido, pois, quando vivia com ele, eu era mais feliz do que agora." Ela não compreendeu que fui eu que lhe dei o trigo, o vinho e o azeite; fui eu que lhe dei muitos presentes de prata e de ouro, que ela ofereceu ao deus Baal.

Ela não é monogâmica, está dentro da tradição do sacerdócio de culto à fertilidade. As tribos e nações pagãs – assim como as tribos e a nação hebréia – tinham como preocupação suas taxas de natalidade. Ter filhos homens era sinônimo de prosperidade, por isso, a comparação com as colheitas. Os rituais para a fertilidade nos cultos a Baal eram a tradução mística de uma necessidade: não desaparecer. O culto à fertilidade era uma forma de cultuar a vida. E, logicamente, a sexualidade estava diretamente ligada à fertilidade humana. O sexo era, então, visto como ato sagrado, e parte da ação das vestais, sacerdotisas, era o ato sexual com o adorador de Baal, pois como é em cima, é embaixo, ou seja, como é com Baal, é com os homens. Assim, a fertilidade era uma das razões do culto a Baal. Apesar de um jugo tão desigual, Oséias continuou a amá-la e sustentá-la. Os presentes que Gômer recebia de Oséias ela os creditava aos adoradores, e os dedicava ao deus Baal.

Oséias 3.1-5

O SENHOR Deus falou de novo comigo e disse: - Vá e ame uma adúltera, uma mulher que tem um amante. Ame-a assim como eu amo o povo de Israel, embora eles adorem outros deuses e lhes ofereçam bolos de passas. Fui e comprei a mulher por quinze barras de prata e cento e cinqüenta quilos de cevada. Eu disse: - Por muito tempo, você vai esperar por mim. Durante esse tempo não se torne prostituta, nem se entregue a um amante. E eu também esperarei por você. Será assim que os israelitas passarão muito tempo sem rei ou qualquer outro chefe, sem sacrifícios ou colunas do deus Baal, sem ídolos ou deuses do lar. Mas virá o tempo em que o povo de Israel voltará a adorar o SENHOR, o Deus deles, e eles serão governados por um descendente do rei Davi. Naquele tempo, eles adorarão o SENHOR com temor e receberão dele muitas bênçãos.

No correr de sua vida de sacerdotisa cultual, Gômer derreteu-se de paixão por um homem que não a amava, que não se importava com ela, que passou a explorar seus dons de sacerdotisa e que, depois, quando Gômer perdera os atributos essenciais ao seu trabalho, jovialidade e beleza, ele resolve vende-la como escrava.

Nos dias em que esta história aconteceu, vivia-se uma situação de escravidão em Israel, como aquela que o Brasil viveu durante 370 anos. Quando uma mulher era levada para o mercado de escravos, ficava nua de pé diante dos mercadores, compradores e da multidão curiosa. Foi para um mercado de escravos que Gômer foi levada.

Vocês podem imaginar a confusão, a vergonha e os comentários na multidão quando viram Oséias? "Ele veio se vingar, ver ela receber o castigo que merece".

Então começa o leilão. Alguém oferece dez barras de prata, outro oferece doze. E Oséias diz: "dou quinze barras de prata". Outro diz: "dou quinze peças de prata e cem quilos de cevada". Oséias diz: "dou quinze peças de prata e cento e cinqüenta quilos de cevada". Soa o martelo e Oséias ganha a mulher de volta.

E a multidão comenta:

Por que não deixou que ela fosse vendida como escrava? Por que pagou tanto dinheiro por uma prostituta de Baal?
 
Oséias não comprou sua mulher para castigá-la, mas para salvá-la da escravidão. A história de Oséias ilustra uma outra história: o Eterno nos ama e nos comprou para nos livrar da escravidão. E  na sua primeira carta o apóstolo Pedro (1.18-19) disse:

¨Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata. Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo¨.
 
E na primeira carta aos Coríntios (6.20) o apóstolo Paulo diz aos membros da igreja que estavam envolvidos com problemas de adultério e incesto: ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o corpo para a glória dele.

A primeira lição de Oséias é:

Se você fosse servir ao Eterno, de hoje até o dia de sua morte, Ele não o amaria mais do que o ama agora. Porque o Eterno não o ama por causa do que você faz, Ele ama você apesar do que você faz.

A segunda lição de Oséias é: 

Homens e mulheres que não conhecem ao Eterno, pessoas de corações partidos, lares desfeitos e vidas destruídas, pessoas que sofrem a escravidão do mundo e clamam, como Castro Alves em Vozes d'África:

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

A resposta de Oséias é: "O Eterno está ao seu lado" .

Este é o Eterno que foi à cruz do Calvário, e que através do túnel de um túmulo vazio saiu em busca de homens e mulheres que tiveram suas almas leiloadas no mercado de escravos deste mundo tenebroso.

Quando as pessoas gritam: "onde está o Eterno?" A resposta é sempre a mesma. O Eterno está aqui. Ele comprou você pagando com a vida e o sangue. As correntes foram quebradas. Você está livre. Venha, saia do mercado de escravos. Cristo, o Filho, quer abraçá-lo. Venha, venha com fé. Não existe maior amor do que este: dar a vida pelo pecador.



vendredi 29 juillet 2011

Meia-noite em Oslo

Assombrado, o povo da Noruega assiste a uma tragédia que revela um renascimento do ódio e da violência da extrema-direita. E a um surto orquestrado de xenofobia e racismo que renega a construção de uma Europa multicultural. Por Jorge Pinheiro, de Barcelona, Espanha.

ViaPolitica
http://www.viapolitica.com.br/principal.php






 

mardi 26 juillet 2011

DAVAR polissêmica -- você precisa ler!

 

 

 

 

 

 

 

Vol. 1, No 1 (2011)

Sumário

Apresentação

EDITORIAL
Tarcisio Caixeta de Araujo

Artigos

CRISTOLOGIA: Mais que uma doutrina, uma adesão, uma libertação PDF
Reinaldo Arruda Pereira
OS PENTECOSTAIS E A EXPERIÊNCIA DO SAGRADO PDF
Robson Franco Guimarães
A PRÁXIS NA TEOLOGIA: Reflexões e ações PDF
Milene Costa dos Santos de Castro
E A AMÉRICA LATINA FEZ OUVIR A SUA VOZ: Uma breve análise histórica dos movimentos de missão e sua repercussão para a teologia latino-americana PDF
Regina de Cássia Fernandes Sanches
O SOFRIMENTO CRISTOCÊNTRICO DE PAULO COMO PARADIGMA DO AGIR ÉTICO CRISTÃO PDF
Ailton Sanches Júnior
LEITURAS LIBERTÁRIAS DA NATUREZA HUMANA: de Pelágio a Marx na contramão do cristianismo autoritário PDF
Jorge Pinheiro
PROVOCAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS: Convites à reflexão teológica PDF
Celma Christina Rocha

Dissertações e teses

COGNIÇÃO E MORALIDADE: A dessimetria na relação raciocínio cognitivo e raciocínio moral entre adolescentes escolares
Rubens Eduardo Cordeiro
ESTRATÉGIAS LINGÜÍSTICAS DA ARGUMENTAÇÃO NO DISCURSO POLÍTICO ELEITORAL DE LULA: 1989 e 2002
Miriam de Oliveira Lemos
CONCEPÇÕES SOBRE MÚSICA E MOTIVAÇÕES MUSICAIS: um estudo qualitativo sobre alunos de um Seminário de Música Sacra
Natã Oliveira Andrade

Resenhas/Tarcisio Caixeta de Araujo

DICIONÁRIO DOS DEUSES E DEMÔNIOS
Manfred Lurker
CHRISTIANITY AND SCIENCE
John Weaver
MARIA, DISCÍPULA DE JESUS E MENSAGEIRA DO EVANGELHO
Carlos G. Alvarez
HISTÓRIA E RELIGIÃO DE ISRAEL: ORIGENS E CRISE DO PENSAMENTO JUDAICO
Jorge Pinheiro
DEUS E EU: CONVERSAS SOBRE FÉ E RELIGIÃO COM PAUL AUSTER, SAUL BELLOW, MICHAEL CUNNINGHAM
Antonío Monda
PERGUNTARAM-ME SE ACREDITO EM DEUS
Rubem Alves

Expediente

SISTEMA BATISTA MINEIRO DE EDUCAÇÃO/Diretor geral:
Valseni José Braga
FACULDADE BATISTA DE MINAS GERAIS/Diretora:
Dra. Celma Christina Cruz da Rocha
EDITOR
Prof. Ms. Tarcisio Caixeta de Araujo
CONSELHO EDITORIAL (FBMG)
Dra. Celma Christina Cruz da Rocha, Dra. Daniela Bessa, Dr. Sebastião Batista, Ms. Reinaldo Arruda Pereira, Ms. Juscelino Silva, Dra. Lyslei Nascimento, Dr. Jorge Pinheiro dos Santos, Dr. John Weaver, Dr. Lourenço Stelio Rega, Dr. Sidney Sanches


Faculdade Batista de Minas Gerais
Rua Varginha, 630. Bairro Floresta, Belo Horizonte-MG
ISSN: 2236-2711

lundi 27 juin 2011

O gozo em rosa

Katia Maria Godoy

O gozo em rosa. Enquanto eu leio, me pergunto o que levou o autor a colocar este título em seu texto, da página 21? Será uma referência à plenitude que todos desejamos ardentemente conhecer? (no sentido mais sublime da palavra, onde conhecer denota mais que o saber intelectual, mas também experimentar, absorver, fazer legível à nossa razão e à nossa alma). Será referência ao prazer que poderíamos alcançar no encontro com o transcendende por meio das palavras? Sim, me pergunto isso porque estas palavras me levam a pensar, e estimula meu desejo de poder alcançar a profundidade e intensidade que este titulo possa ter.

A leitura dos pensamentos de Jorge Pinheiro não são como uma leitura de um livro comum. Na maioria dos livros contemporâneos a própria superficialidade das palavras nos dão o sentido de seus textos, e as frases formadas expressam claramente a idéia que o autor deseja passar. Mas nos pensamentos deste autor, cada palavra em si traz uma profundidade única, as quais juntas em uma simples frase nos fazem mergulhar em idéias profundas.

No texto “O gozo em rosa” o autor ressalta de uma maneira digna a cultura hebraica quanto à leitura e interpretação de textos. Dentro da cultura hebraica, um texto não pode ser entendido em sua profundidade e intensidade sem a sua humanidade, e só por meio da humanidade podemos chegar ao transcendente, o qual é possível para o humano, uma vez que em sua criação ele se torna mais que um ser vivente, como vimos na pàgina 210, ‘o homem procede da interioridade do eterno, traduz ação mediadora e conjuntiva da força criadora’.

Tendo ressaltado que o melhor que podemos aprender com a cultura hebraica é que a profundidade de um texto é a sua humanidade, passamos então a um momento prático dessa exegese em “O gozo em rosa”.

Mas antes disso, o autor nos traz o texto de Jacó, que encontramos em Genesis 32.25, um texto muito conhecido e utilizado no meio cristão. Sabemos que na interpretação sistemática que usamos nos dias de hoje, levamos em consideração vários contextos, como história, cultura da época, tradução das línguas, mas quando vamos além, e tentamos nos voltar para a humanidade do texto, de forma hebraica, buscando o transcendente, vemos que o texto tem muito mais a nos falar. Dentro da interpretação que conhecemos, Jacó já conhecido como usurpador, trapaceiro, por seu nome e ações anteriores, luta com um homem, e o homem vendo que não podia vencer Jacó o fere na coxa, logo depois muda o nome de Jacó para Israel dizendo que Jacó havia lutado com Deus e com homens e havia vencido, e na maior parte de exegeses sistematizadas não conseguem passar desta interpretação. Mas se buscarmos a humanidade, poderemos mergulhar no seu real sentido..

Buscando melhores traduções que tragam o texto do hebraico de forma mais literal, temos a tradução SEV (versão de 1569), utilizada pelo autor do livro Teologia Humana, “Na luta, o homem ao ver que não podia vencer, bateu no vazio da coxa e enforcou a força de criar de Jacó”. A tradução, bem literal, parece perder o sentido em nosso idioma, mas veremos que não é isso que acontece. Em primeiro lugar vem a questão do íxi que significa homem e não anjo, e em segundo lugar a parte exata que o homem tocou em Jacó, não foi apenas a “coxa”, que depois veio deixá-lo manco, mas foi além, o homem atinge “kaph” e a “yarek” (palavras a qual vou me apegar agora), onde kaph refere-se a cavidade ou parte do corpo que é dobrável ou curva e yarek se refere a lombo, ou lugar do poder de procriação, este ponto de vista nos dá um sentido muito maior da palavra “força’, onde ela agora nos traz um sentido poderoso. Jacó luta com o homem, e não desiste em nenhum momento, mas também não trapaceia, decorrendo horas de luta, vendo o homem que não podia vencer Jacó, tira a sua “força”, quando alcança suas “terminações nervosas, sensibilidade interno, inchaço dor. O músculo se retrai, nervos e artérias se enroscam e impedem o fluxo de sangue o coice foi bravo, a cápsula se rompe e vaza.” (PINHEIRO, 2010, p22). Ele acerta um ponto certo de Jacó, de forma intencional e certeira, e Jacó pedindo liberdade para prosseguir é achado digno pelo homem para receber sua liberdade, pois Jacó não trapaceou, e este é o momento crucial onde a mudança da vida de Jacó acontece de forma profunda, não mudança da história em si, mas do personagem Jacó, de forma pessoal, que o levou a prosseguir de forma digna não só diante de homens, mas também diante de Deus, chamado agora Israel (príncipe de Deus) e em seu coração Jacó sabia disso. Não era mais o Deus de seus pais, mas o seu Deus. Jacó tem a sua plenitude naquele momento, e a partir de agora tudo muda em sua vida.

Esta mesma intensidade vamos encontrar em toda a Palavra, se apenas quisermos buscar a sua humanidade.

Temos agora o texto de Cantares, literatura que Jorge Pinheiro chama “jóia da literatura oriental” (PINHERO, 2010, p23). Verso 2.4 “Entra na casa do vinho, o seu estandarte é desejo”. Este texto é considerado de difícil tradução por muitos tradutores, alguns confessam que dificilmente alguém encontrará uma tradução adequada que nos dê o real sentido deste verso (RA), alguns arriscam dar um sentido para o texto, mas nos traz o texto literal no rodapé (NTLH), outros ainda arriscam uma tradução que desconsidera o possível significado único do texto, e trabalha com a palavra “estandarte” a partir do sentido no próprio idioma traduzido, comparando o estandarte com uma bandeira, e assim a tradução traria o sentido que o amor entre eles poderia ser visto por todos como uma bandeira (NVI).

Buscando a humanidade do texto, Jorge Pinheiro nos traz uma nova visão, e nos tira do texto superficial, e nos leva a mergulhar nele. Em primeiro lugar o poema é oriental, o que já tira o nosso direito de traduzir o texto e levar as palavras ao pé da letra no sentido que ela nos dá no texto traduzido. A expressão “casa do vinho” não deve ser tomada literalmente, esta expressão é uma metáfora.

Outra questão a ser levada em consideração é diferença do erótico no final do século XIX, no mundo oriental e também o erótico que conhecemos hoje, o qual entendemos que o pornográfico descreve ou evoca a luxúria, bem diferente do contexto de Cantares.

O erotismo está presente nos textos antigos, no Cântico dos cânticos e nas Mil e umas noites, porque é dimensão da sexualidade lida através da ars erótica, presente nas culturas romana antiga, chinesa, hindu, japonesa e árabe, arte que tira sua verdade do próprio prazer, entendido como experiência onde não há lugar para proibições, e o prazer pode ser medido pela tesura do corpo e do espírito. Arte esta que não foi desenvolvida na cultura ocidental, mas é olhado com desconfiança pela moral que repousa sobre a scientia sexualis, que gera regras para definir o bem e o mal do sexo, que a religião sacralizou para produzir a verdade sobre o sexo (PINHEIRO, 2010, p. 25).

Se partimos do ponto de vista ocidental, nunca teremos contato com o real sentido do texto oriental que se expressa através da ars erótica. Uma vez que nossa mente foi estruturada no pensamento ocidental, dificilmente vamos conseguir entender que a verdade do texto não parte necessqriqmente do próprio prazer, e não partindo do próprio prazer, ele nos leva a uma idéia vasta e profunda em seu verdadeiro significado: pensamos o prazer. Apenas senti-lo limita profundamente o pensamento ocidental, mas pensar o prazer nos dá a condição de ter um contato com o texto, alcançar a sua humanidade  e encontrar o transcendente: o gozo em rosa.

BIBLIOGRAFIA

PINHEIRO, Jorge. Teologia Humana, pra lá de humana. São Paulo: Fonte Editorial, 2010.
BÍBLIA de Estudo NVI. São Paulo: Vida, 2003.
Bíblia de Estudo NTLH. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008.
Bíblia de Estudo RA. São Paulo: Hagnos, 2003

jeudi 16 juin 2011

Bereshit

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bereshit (do hebraico בראשית, Bereshít, "no ínicio", "no princípio", primeira palavra do texto) é o nome da primeira parte da Torá. Bereshit é chamado comumente de Gênesis pela tradição ocidental e trata-se praticamente do mesmo livro apesar de algumas diferenças, principalmente no que lida com interpretações religiosas com outras religiões que aceitam o livro de Gênesis. Este artigo pretende mostrar as origens do livro e suas implicações dentro principalmente do judaísmo.

Origem do nome do livro

O termo Bereshit (No princípio) trata-se da primeira palavra do livro, e é o costume judaico dividir seus livros e citar como nome do capítulo o nome de sua primeira palavra. O livro foi chamado na Septuaginta e por Filo de Alexandria de Γένεσις (κόσμου) = "origem" (do mundo), e o termo Gênesis é uma criação posterior usual entre os não judeus.

Origens do texto

Do ponto de vista judaico, a tradição passada ao largo de milhares de anos ensina que o texto foi entregue por Deus a Moisés no Monte Sinai durante a revelação ao povo hebreu, dias após a saída do Egito, o Êxodo.[1] Esta visão é conhecida como Criticismo Inferior.[2]
Os estudiosos do Criticismo Superior geralmente atribuem a autoria a um período posterior, provavelmente no retorno do Exílio Babilônico onde teria havido uma fusão de diversas lendas mitológicas dos povos do Levante com a cultura judaica. Muitos elementos mitológicos presentes no texto serão base para textos posteriores que seriam considerados apócrifos como o Livro de Enoque. Como exemplo deste caso temos a polêmica sobre os Nefilim.
Os estudiosos do Criticismo Superior crêem que a Torá e subsequentemente Bereshit é resultado de diversas tradições que evoluiram em conjunto através da história do antigo povo de Israel. Neste ponto de vista seria confirmado pelas duplicidades nas diversas histórias narradas:
  • Duas criações do mundo;
  • Duas alianças de D-us com Avraham;
  • Duas histórias do nome de Yitzhak;
  • Duas histórias do nome de Ya'acov;
  • Além das porções que utilizam o nome Elohim (tradição Eloísta) e que parecem desconhecer totalmente o nome de YHWH (tradição Yavista) como no caso da criação do mundo.[3]

Texto

Bereshit tem como princípio descrever as origens deste mundo e da linhagem humana até o pacto do Criador com o povo de Israel, descrevendo principalmente a vida dos Patriarcas bíblicos. Também apresenta as origens dos principais mandamentos da vida judaica como a brit milá, o shabat e mandamentos para toda a humanidade como as Leis de Noé.
O texto é comumente dividido em doze parashot (porções) cuja divisão servem para a leitura semanal do texto nas sinagogas acompanhadas das haftarot. As doze porções, simbolizam as Tribos de Israel. Assim a narrativa de Bereshit está divida em:

Bereshit (בראשית)


Gustave Doré Adão e Eva expulsos do paraíso.
A parashá Bereshit ("No início", "no princípio") é a primeira porção da Torá e busca narrar a criação do mundo por D-us, assim como a origem de todas as coisas—dos animais, do primeiro homem (Adam ou Adão - cujo nome provêm de adama, "terra avermelhada") e sua mulher, assim como de sua descendência através de dez gerações. Mostra a corrupção do gênero humano (incluindo o primeiro assassinato) e o subseqüente castigo de D-us através do Dilúvio, do qual somente se salvaria Noach (Noé) e sua família.
Esta porção apresenta a origem do shabat (que seria o dia de descanso de Deus após a criação) e apresenta—de acordo com Maimônides -- o primeiro mandamento positivo: "Crescei e frutificai".
A haftará que acompanha esta porção é:

Nôach (נח)

Esta parashá toma o nome de Noach (Noé) que ao contrário da restante da humanidade teria permanecido justo diante da maldade do ser humano e graças a isto teria sobrevivido junto com sua família do cataclismo causado pelo Dilúvio juntamente com animais selecionados para garantir a sobrevivência das espécies. Após a cessação do Dilúvio, Noach e sua família teriam repovoado a terra e dado origem à todos os povos da atualidade. A descendência de Noach no entanto seria alvo de um castigo divino ao tentarem mover uma guerra contra Deus ao construir a Torre de Babel. Tendo seus idiomas confundidos, os povos foram dispersos pela face da terra.
A haftará desta porção é :

Lech Lech (לך לך )

De acordo com a tradição judaica, desde o princípio do mundo existiram justos servidores ao Deus único , mas a corrupção do gênero humano levou principalmente à adoção da idolatria pela maior parte dos povos da terra. A parashá Lech Lechá inicia-se com o chamado de Deus a Avraham (Abraão), que teria sido um profeta e defensor do monoteísmo. Chamado para peregrinar nas terras de Canaã, a parashá narra diversas aventuras envolvendo o profeta, sua mulher Sarai (Sara) e seu sobrinho Lot. Entre suas peregrinações Deusbrit milá. Esta aliança eterna é a fundamentação do conceito de Povo Escolhido para os judeus, que seriam os descendentes de Avraham. A parashá também descreve o nascimento do filho de Avraham, Ishmael (Ismael) que posteriormente será considerado o pai dos povos árabes. efetua uma aliança eterna com Avraham e sua descendência simbolizada pelo pacto da
A haftará desta porção é :

Vayerá (וירא)

Esta parashá narra as promessas de Deus a Avraham e a sua descendência, que deveria ser obtida mediante Yitzhak (Isaac), filho gerado milagrosamente por Sara que era velha e estéril. O nascimento de Yitzhak leva a uma crise com Ishmael (Ismael) e sua mãe Hagar, uma escrava que havia sido dada como concumbina a Avraham. Por recomendação de Sara e Deus, Avraham expulsa o filho e sua mãe. Nesta parashá é também narrada a destruição de Sodoma e Gomorra e a salvação de Lot por dois anjos. Inclui também a provação de Deus á fé de Avraham pedindo que este sacrifique seu filho Yitzhak. Avraham segue a determinação mas Deus impede o sacríficio no último momento.
A haftará desta porção é :

Chayê Sharah (חיי שרה)


Gustave Doré - Eliézer e Rebeca.
Esta parashá inicia-se com a morte de Sara aos 127 anos. Avraham decide encontrar uma esposa para seu filho Yitschac e envia seu servo à sua família, que encontra uma moça, Rivka (Rebeca) que se torna esposa de Yitzhak. Avraham acaba falecendo com a idade de 175 anos e a porção encerra-se com a descrição dos descendentes de Avraham.
A haftará desta parashá é :

Toledot (תולדות)

A parashá Toledot narra a história de Yitzhak e Rivka, e de seus filhos gêmeos, Esav (Esaú) e Yaacov (Jacó). Os dois irmãos competem pela atenção do pai, onde Esav é um caçador, enquanto Yaacov é um rapaz caseiro e estudioso da Torá. Essav mostrado como um libertino e frívolo, vende seu direito de primogenitura para Yaacov. Este ainda passa-se pelo irmão e enganando ao pai recebe as bençãos de seu pai, o que despertando a ira de Esav faz com que Yaacov fuja para Charan junto ao seu tio Lavan.
A haftará desta porção é :

Vayetze (ויצא)


Michael Willmann - O sonho de Jacó.
Yaacov foge para as terras de seu tio Lavan (Labão) e no caminho recebe uma visão de Deus e um pacto com a sua descendência. Ao chegar à família de seu tio apaixona-se por sua prima Rachel (Raquel). Para casar com ela é obrigado à trabalhar sete anos. Ao casar-se, é enganado por seu tio e acaba desposando a irmã mais velha de Rachel, Lea. Para se casar com Rachel Yaakov trabalha mais sete anos. Destas duas mulheres mais suas concumbinas, Yaakov gera onze dos doze filhos que serão os patriarcas das Doze tribos de Israel. Após vinte anos trabalhando e sendo enganado por Lavan, Yaakov e sua família fogem de Lavan , que os persegue mas por fim faz um pacto de paz com eles.
A haftará desta porção é :

Vayishlach (וישלח)

A parashá Vayishlach prossegue o relato da história de Yaakov ao retornar com sua família para a terra de Canaã e seu encontro com Esav. Yaacov julga que Esav pretende batalhar contra ele, e prepara-se para a batalha. Antes de encontrar-se com seu irmão luta contra um anjo disfarçado de homem do qual sai vitorioso embora manco. Do anjo Yaakov recebe o nome de Yisrael (Israel) que será o nome pela qual seus descendentes seriam chamados.
Yaakov encontra por fim Esav que o aceita em paz embora ambos se separem. A narrativa prossegue com o rapto da filha de Yaakov, Diná e seu consequente estupro por parte de Sechem, príncipe da cidade de Sechem (Siquém). Os filhos de Yaacov enganam os habitantes da cidade, obrigando-os à circuncidarem-se sob o pretexto da aceitação de casamentos mistos e por fim Shimon e Levi matam os habitantes da cidade resgatando Diná. Rachel morre em seguida ao dar a luz ao décimo-segundo filho de Yaakov e este retorna para a casa de seu pai. Yizhak morre com a idade de 180 anos e a porção prossegue com a descrição da genealogia de Esav que seria o ancestral dos habitantes de Edom.
A haftará desta porção é:

Vayêshev (וישב)


José sendo capturado pelos seus irmãos e vendido aos egípcios (pintura de Konstantin Flavitsky).
A parashá Vayêshev descreve inicialmente a afeição de Yaakov por seu filho Yossef (José) o que leva ao ciúme dos outros irmãos. Este ódio aumenta com os sonhos de Yossef que se vê como senhor de seus irmãos. Seus irmãos preparam uma artimanha e vendem seu irmão como escravo no Egito, e enganam seu pai dizendo que Yossef havia sido destroçado por um animal.
No Egito Yossef torna-se um empregado valoroso na casa de Potifar, mas recebe uma falsa acusação de tentativa de assédio sexual por parte da esposa de Potifar. Yossef é preso onde acaba tornando-se encarregado dos prisioneiros. Após dez anos ao interpretar o sonho de dois serviçais de faraó, os eventos posteriores confirmam a interpretação dada por Yossef.
A haftará desta porção é Amós 2:6–3:8.

Miqetz (מקץ)

Mikêts descreve o sonho do faraó sobre sete vacas magras devorando sete vacas gordas, seguido por sete espigas magras de cereal devorando sete espigas saudáveis. Os conselheiros de faraó não conseguem interpretar o sonho, e Yossef recomendado pelo copeiro do rei é chamado para interpretar o sonho. Yossef descreve então que os sonhos confirmam que após sete anos de abundância o Egito e toda a terra seria assolado por grande escassez. Faraó determina então Yossef como vice-rei do Egito com o objetivo de coletar alimentos no período de fartura e armazaná-los para a época da escassez. Yossef então casa-se e tem dois filhos: Menashê e Efraim, e os eventos ocorrem como Yossef predissera. Em Canaã a escassez atinge a família de Yaacov, que envia seus filhos ao Egito para comprar alimento. Encontram Yossef mas não o reconhecem.
Yossef finge então considerá-los espiões e mantém Shimeon refém enquanto os outros irmãos retornam para Canaã com alimento, e exige que retornem com o irmão mais novo. Yaacov não permite mas a escassez obriga-o à liberar Binyamin (Benjamim). Os irmãos retornam ao Egito onde são bem tratados. No entanto Yossef cria uma artimanha para acusar Binyamin de roubo e torná-lo seu escravo no Egito.
A haftará desta parashá é I Reis 3:15–4:1.

Vayigash (ויגש )

Os irmãos de Yaakov desesperam-se com a situação e Yehudá (Judá) oferece-se para ficar no Egito no lugar de Binyamin já que a perda deste seria fatal para Yaakov. Yossef incapaz de fingir mais tempo revela-se a seus irmãos e os envia de volta para Canaã para buscarem seu pai e ordem para que toda a família de Yaakov venha habitar no Egito.
A haftará desta porção é Ezequiel 37:15–28.

Vayechi (ויחי)


Jacó abençoa os filhos de José (pintado por Jan Victors).
A parashá Vayechi é a última porção de Bereshit e descreve os últimos anos de vida de Yaakov e sua morte. Antes obriga Yossef a jurar que o enterrará na Terra da Promessa e abençoa a cada um dos seus filhos individualmente. Yaakov morre com 147 anos e é enterrado em M'arat HaMachpelá, onde estão enterrados sua esposa Lea, seus pais Yitzhak e Rivka, e os avós Avraham e Sara.
Yossef perdoa seus irmãos das artimanhas que lhe armaram na juventude e por fim Yossef morre, pedindo que seus ossos sejam levados no futuro para a Terra da Promessa.
A haftará desta parashá é I Reis 2:1–12.

Referências

  1. Chabad Torá.
  2. KOLATCH, Alfred J. Porquês da Torá, Os - São Paulo: Editora Sêfer, 2004
  3. As Camadas do Pentateuco.