Uma conversa
necessária [i]
Por Jorge Pinheiro [ii]
Caros colegas, bom dia. Vamos começar essas
reflexões sobre o capitalismo lembrando que ele tem defensores. Claro está que
em relação ao feudalismo, modo de produção que caracterizou a Idade Média, ele significou
um passo a frente. Mas, hoje, muita gente que defende o capitalismo, na verdade,
não entende o que ele significa, já que é um sistema opaco e sua natureza
exploradora não fica evidente.
Outros defendem o capitalismo porque são seus
beneficiários e ganham dinheiro graças a ele. Há ainda os especialistas que,
muitas vezes, são porta-vozes do sistema, como economistas, jornalistas,
acadêmicos e representantes do pensamento único, que conhecem o sistema, mas por
serem bem remunerados omitem determinadas questões em suas análises.
Por isso, antes de analisar o capitalismo
propriamente dito, vamos ver alguns dados de documentos das Nações Unidas. São
informações sobre a crise atual e quando analisadas por instituições como G20,
FMI, OMC e BIRD, estas chegam à estranha conclusão de que a crise do
capitalismo se resolve com mais capitalismo.
Mas, vamos aos números, sistematizados pelo
Programa Internacional de Estudos Comparativos sobre a Pobreza, localizado na
Universidade de Bergen, Noruega.
Segundo a instituição, a população mundial era de
6,8 bilhões de habitantes em 2009. Desses,
·
1,02 bilhão de pessoas sofrem subnutrição crônica (FAO,2009);
·
2 bilhões de pessoas não têm acesso a medicamentos (www.fic.nih.gov);
·
884 milhões de pessoas não têm acesso à água potável (OMS/UNICEF 2008);
·
925 milhões de pessoas não têm moradia ou residem em moradias precárias
(ONU Habitat 2003);
·
1,6 bilhões de pessoas não têm acesso à energia elétrica (ONU Habitat,
Urban Energy);
·
2,5 bilhões de pessoas não são beneficiadas por sistemas de saneamento,
drenagens ou não têm privadas domiciliares (OMS/UNICEF 2008);
·
774 milhões de adultos são analfabetos (www.uis.unesco.org);
·
18 milhões de pessoa morrem por ano devido à pobreza, a maioria crianças
menores de cinco anos de idade (OMS);
·
218 milhões de crianças e jovens, entre 5 e 17 anos de idade, trabalham
em condições de escravidão, em tarefas perigosas ou humilhantes, como soldados
da ativa atuando em guerras e/ou conflitos civis, na prostituição infantil,
como serventes, em trabalhos insalubres na agricultura, na construção civil ou
industria têxtil (OIT: “La eliminación Del trabajo infantil, un objetivo a
nuestro alcance” 2006).
Entre 1988 e 2002, os 25% mais pobres da população
mundial reduziram sua participação no produto interno bruto mundial (PIB
mundial) de 1,16% para 0,92%; enquanto os 10% mais ricos acrescentaram fortunas
em seus bens pessoais passando a dispor de 6,4% para 7,1% da riqueza mundial.
Mas, o que é
o capitalismo?
O capitalismo é um sistema econômico caracterizado pela propriedade
privada dos meios de produção, pela existência de mercados livres e trabalho
assalariado. Na historiografia ocidental, a ascensão do capitalismo está associada
ao fim do feudalismo, ocorrido na Europa no final da Idade Média. Mas, Não
podemos esquecer de outras condições também associadas ao capitalismo, como a
existência de pessoas e empresas que investem em troca de um lucro futuro; o
respeito a leis e contratos; a existência de financiamento, moeda e juro; e a
ocupação para os trabalhadores a partir de um mercado de trabalho.
A palavra capital vem do latim capitalis,
que vem do indo-europeu kaput, que
quer dizer "cabeça", uma referência às cabeças de gado, medida de
riqueza nos tempos antigos. A conexão léxica entre o comércio de gado e a
economia pode ser vista em nomes de várias moedas e palavras que dizem respeito
ao dinheiro. O primeiro uso da palavra capitalista foi em 1848 no Manifesto
Comunista de Marx e Engels; porém, a palavra capitalismo não foi usada. O
primeiro uso da palavra capitalismo foi feito pelo escritor Thackeray, em 1854,
com a qual quis dizer "posse de grandes quantidades de capital", e
não se referir a um sistema de produção.
Em 1867, Proudhon usou o termo capitalista para referir-se aos
possuidores de capital, e Marx e Engels referiam-se à "forma de produção baseada em capital"
e, n’O Capital, o capitalista é um
possuidor privado de capital.
Mas nem Proudhon, Marx ou Engels usou os termos em alusão ao significado
atual da palavra capitalismo. A primeira pessoa que fez isso foi Werner Sombart
em seu Capitalismo Moderno, de 1902.
Max Weber, um colega de Sombart, usou o termo no seu livro A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de 1904.
O capitalismo moderno começou com a Revolução Industrial e as revoluções
burguesas: na Inglaterra, com a independência dos EUA e com a revolução francesa.
É importante entender que capitalismo não é sinônimo de propriedade privada,
embora ela seja fundamental para a sua existência. A propriedade privada já
existia, por exemplo, nas tribos de Israel. Os regimes teocráticos, baseadas em
leis ditas entregues por Deus, seguiam um modelo próximo ao feudalismo, com as
terras pertencendo ao rei e os súditos trabalhando nelas. Ou seja, a existência
de propriedade privada é antiga como a própria história.
Um pouco
de história
Foi com o crescimento da população, o desenvolvimento da agricultura, a
criação das cidades e a multiplicação de trabalho, quando as pessoas passaram a
viver em sociedades maiores, que se tornou necessária a organização da produção
a partir de relações interpessoais. Assim, foram elaboradas leis para reger as
relações interpessoais entre gente que não se conhecia.
Depois, com o desenvolvimento dos transportes terrestres e marítimos, e a
existência de cidades com grandes populações, surgiu o comércio internacional.
As nações comerciantes eram as cidades-estado, com destaque para Atenas na
Grécia, que nos séculos V e IV antes de Cristo inventou o sistema bancário.
Contudo, a existência de escravos não permitiu o desenvolvimento da
instituição da propriedade privada como no capitalismo moderno, pois a
escravidão impossibilita o mercado livre e viola o direito de propriedade
privada.
Assim, o Império Romano se caracterizou pela liberdade relativa do
comércio e da produção até o final do século terceiro depois de Cristo. A
partir dessa data a implantação de controles de preços pelos imperadores
suprimiu a liberdade econômica do Império. A economia do Império Romano,
segundo alguns historiadores, tinha instituições capitalistas quase tão
avançadas quanto as da Inglaterra no início da revolução industrial. Mas com o
declínio do Império Romano e as invasões dos povos que os romanos chamavam de bárbaros,
a organização social voltou a tomar feições tribais.
Em seu período final, o feudalismo passou por uma crise devido à catástrofe
demográfica causada pela epidemia da peste negra (peste bubônica) que dizimou
35% da população européia. Depois da crise econômica e demográfica, o comércio desenvolvido
pelas cidades-estado italianas permitiu à Europa viver certo crescimento comercial
e urbano, o que aumentou e aprofundou as relações de produção capitalistas. Mas,
nem tudo foi tão fácil, pois no final do feudalismo e início da idade moderna,
a realeza expandiu seu poderio econômico e político através do mercantilismo e
do absolutismo. Ou seja, através de doutrinas e práticas anticapitalistas.
Niccòlo Machiavelli foi um dos defensores dessa postura anticapitalista, ao
afirmar que "a unidade política é
fundamental para a grandeza de uma nação". Com o absolutismo e o mercantilismo,
o Estado controlou a economia e buscou nas colônias a riqueza necessária para garantir
o enriquecimento da metrópole.
E porque a propriedade privada necessita da liberdade de contrato para
juntos formarem o sistema capitalista, no século XVI surgiu na Escola de
Salamanca, alguns teólogos que apresentaram as primeiras ideias de uma economia
capitalista liberal. Para eles, entre os quais estava Tomás de Aquino, a
propriedade privada como moralmente neutra. Em última instância, antes dos
protestantes, Tomás de Aquino já deixava aberta a idéia de que não era pecado
ser capitalista.
Mas como dissemos acima, foi com as revoluções burguesas no início da
Idade Moderna que o capitalismo se estabeleceu como sistema econômico nos
países da Europa Ocidental. Algumas dessas revoluções foram a Revolução Inglesa
(1640-60), a independência dos EUA (4 de julho
de 1776) e a Revolução Francesa (1789-1799), que construíram o arcabouço
institucional de suporte ao desenvolvimento capitalista.
A partir da segunda metade do século XVIII iniciou-se um processo de
produção em massa, geração de lucro e acúmulo de capital. As sociedades superam
os critérios da aristocracia, o privilégio de nascimento, por exemplo. Surgiram
as primeiras teorias econômicas modernas: a Economia Política e a ideologia que
lhe corresponde, o liberalismo. Na Inglaterra, o escocês Adam Smith publica Uma Investigação sobre a Natureza e as
Causas da Riqueza das Nações.
As fases
do capitalismo
A primeira fase do capitalismo foi comercial. Predominou o produtor
independente, artesão, mas generalizou-se o trabalho assalariado. A maior parte
do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, não nas mãos dos produtores.
Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.
Depois veio o capitalismo industrial, quando o trabalho assalariado já instalado,
em prejuízo dos artesãos, separou os possuidores de meios de produção e o
exército de trabalhadores.
Na sequência tivemos o capitalismo financeiro, quando o sistema bancário
e corporações financeiras passaram a controlar as demais atividades.
E, atualmente, vivemos sob o capitalismo em sua fase informacional, que
sem deixar de ser financeiro e industrial, toma como característica a
importância do conhecimento.
Um pouco
de teoria
Em termos teóricos, dizemos que modo de produção é a forma de
organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento
das forças de produção e das relações de produção. Reúne as características do
trabalho, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo
objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à
produção – ferramentas, instrumentos, máquinas, oficinas, fábricas.
No correr da história existiram modos de produção, o antigo ou comunismo
primitivo, o asiático, o escravista, o feudal, o capitalista, e o comunista, ainda
um projeto a ser construído. Assim, um sistema econômico é definido pelo modo
de produção no qual se baseia. O modo de produção atual, capitalista, é aquele sobre
o qual se baseia a economia da maioria dos países do mundo.
Algumas pessoas enfatizam a propriedade privada do capital como sendo a
essência do capitalismo, outros enfatizam a importância de um mercado livre
como mecanismo para o movimento e acumulação de capital.
Karl Marx, em O capital, é
crítico do capitalismo, e o olha através da dinâmica da lutas de classes,
incluindo aí a estrutura de estratificação de diferentes segmentos sociais,
dando ênfase às relações entre proletariado (classe trabalhadora) e burguesia
(classe dominante). Para ele, a diferença de poder econômico entre as classes é
um pressuposto do sistema, ou seja, a classe dominante acumulará riquezas por
meio da exploração do trabalho das classes operárias.
Os defensores do capitalismo afirmam, no entanto, que num mercado livre
existe competição e concorrência constante entre todos os integrantes do
sistema, e se uma pessoa recebe em troca do seu trabalho menos do que ele
produz, ele poderá mudar para o concorrente, pois este lucrará com o seu trabalho.
Devido à amplitude da expressão, surgiram controvérsias quanto ao
capitalismo. Uma delas é se de fato o capitalismo é um sistema real, isto é, se
ele já foi implementado em economias nacionais ou se ainda não se completou.
Nesse caso, a pergunta é: que grau de capitalismo existe numa dada economia
nacional. Outra questão é se o capitalismo é específico a uma época ou região
geográfica particular ou se é um sistema universal, que pode existir através do
tempo e do espaço.
Alguns interpretam o capitalismo como um sistema puramente econômico.
Marx, no entanto, considerava que é um complexo de instituições
político-econômicas que determinam as relações culturais, éticas e sociais.
No final do século XIX e início do século XX, época da Revolução Industrial,
a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo
de atividade era ocupado por um grande número de empresas, normalmente
pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia
na economia, limitando-se apenas à manutenção e funcionamento do sistema.
A partir da Primeira Guerra Mundial, o capitalismo passou por mudanças,
primeiro nos Estados Unidos, com o enriquecimento alcançado com a venda de
armas aos países combatentes, ocupando, então, lugar de destaque no mercado mundial.
Em alguns ramos de atividade, o capitalismo deixou de ser competitivo para se
tornar monopolista. Essa transformação deu-se através de dois processos:
1.
Empresas foram a falência, as maiores compraram as
menores e outras se unificaram -- surgiu a sociedade anônima. As grandes
empresas passaram a controlar um ramo de atividade.
2.
Com as crises econômicas de 1929/1933, a Grande
Depressão, o Estado passou a interferir na economia, exercendo influência em
algumas atividades econômicas. Em vários países, o Estado passou a controlar os
créditos, os preços, as exportações e importações, mas levando em conta os
interesses das corporações e dos países que ocupavam o centro do sistema.
O capitalismo do século XX passou a enfrentar crises que se repetem a
intervalos cada vez mais curtos. O desemprego, as crises nos balanços de
pagamentos, a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o
aumento da concorrência entre os grandes competidores levaram a essas crises
cíclicas do sistema capitalista.
No final do século XX, os Estados Unidos e a Inglaterra passaram a
difundir a teoria neoliberal. Segundo esta teoria, para evitar futuras crises a
receita seria privatizar empresas estatais que pudessem ser substituídas com
vantagens pela iniciativa privada, aperto fiscal no sentido de zerar o déficit
fiscal, controle da inflação, câmbio flutuante e superávits em comércio
exterior. Essa política passou por dois grandes testes: a crise dos países
asiáticos e a crise da Rússia, que foram controladas com o auxílio do FMI, não
sem antes destruir quase a metade de seus PIB's.
Apesar dos avanços macroeconômicos, a pobreza e a desigualdade continuam
altas na América Latina, onde cerca de uma em cada três pessoas (165 milhões no
total) vivem com menos de dois dólares por dia. Aproximadamente um terço da
população não tem acesso à eletricidade e ao saneamento básico, e estima-se que
10 milhões de crianças sofram de desnutrição. Esses problemas não são novos. A
América Latina já era a região com maior desigualdade econômica do mundo na
década de 1950.
No consenso de Washington, os Estados participantes, em uma assembléia
presidida pelos Estados Unidos, escolheram o capitalismo como sistema econômico
legítimo, por representar os interesses liberais das empresas. Este fato está conectado
ao avanço da globalização, que é a expressão dos interesses da classe empresarial
dominante representada pelas multinacionais.
Assim, no final do século XX e início do século XXI, com o advento da
globalização, algumas empresas que exerciam monopólio ao nível regional,
começaram a enfrentar concorrência global e pressões maiores para se tornar
atores do mercado globalizado. Em razão dessa concorrência surgiram fusões,
onde empresas de atuação regional se fundiram para enfrentar a concorrência
global. E em reação às fusões regionais, empresas globais adquiriram empresas
regionais, como forma de entrar rapidamente em mercados locais.
Frutos aparentemente positivos desse processo de globalização é que empresas
passaram a oferecer benefícios a seus empregados, antecipando a ação de
sindicatos e governos. Benefícios como redução da jornada de trabalho,
participação nos lucros, ganhos por produtividade, salários acima da média do
mercado, promoção à inovação, jornada de trabalho flexível, flexibilização de
jornada para mulheres com filhos, participação societária para produtos inovadores
desenvolvidos com sucesso, entre outros.
Ao contrário do princípio do capitalismo, quando se acreditava que a redução
de custos com recursos humanos e sua consequente exploração, traria o maior
lucro possível, passou a vigorar a tese de que é desejável atrair os melhores
profissionais do mercado e mantê-los motivados já que isso tornaria a empresa
mais lucrativa. No entanto, o número de funcionários que se enquadram nesse
modelo é insignificante diante da massa dos trabalhadores do mundo, que operam
em condições precárias e recebem baixos salários.
O tratado de Veneza (1987) que abordou o investimento do Estado enquanto
empresa, foi bem recebido por países do hemisfério sul e favoreceu o surgimento
de alianças econômicas entre países. Além de identificar a necessidade de desenvolvimento
econômico da América Latina, defendeu o término do monopólio de algumas
cadeias, como a indústria automobilística, alimentícia, de tecnologia da
informação e, inclusive, da produção cafeeira. A conclusão foi expandir a relação
entre Estados que pouco se conectavam, como o Brasil e seus vizinhos, e criar
vínculos de comércio direto e livre. Os projetos de comércio e integração do
cone sul latino-americano tem no tratado de Veneza uma de suas bases.
Mas, muitos consideram que há ainda um capitalismo verde, cuja proposta é
de preservar o ambiente, ser socialmente responsável e interagir na comunidade
em que a empresa está inserida, o que diferenciaria a empresa em relação a
concorrência e ampliaria os lucros. Há uma tendência para adoção deste modelo
em empresas ocidentais, desde que tais medidas não prejudiquem a economia
global, independentemente do mal que a degradação ambiental possa causar ao
planeta.
É importante ver que hoje, o país capitalista em maior expansão,
mantendo aí todas as críticas que se faz ao capitalismo, é a República Popular
da China. Mas, ao contrário das outras economias capitalistas, principalmente
as ocidentais, que utilizam o livre mercado com pouca intervenção do Estado na
economia, a China desenvolve uma política de intervenção na economia, restrições
ao capital estrangeiro, e tem uma economia parcialmente planificada. O que nos
leva a falar da China como um capitalismo de Estado.
Depois de 500 anos, é o caso de perguntar: é isso o
que o capitalismo tem a nos oferecer. Por isso, voltamos ao princípio dessas
reflexões. Diante dos resultados práticos do capitalismo, pense: se houvesse a
possibilidade de redistribuir o enriquecimento adicional produzido entre 1988 e
2002 dos 10% mais ricos do planeta, mesmo sem tocar nas suas fortunas, teríamos
duplicada a renda de 70% da população mundial.
[i] Na
elaboração desse texto utilizei análise de Atílio Borón, do Conselho Latino-Americano de
Ciências Sociais (CLACSO); Max Weber, A ética protestante e o espírito do capitalismo; André Comte-sponville, O
capitalismo é moral?; Jeffry A. Frieden,
Capitalismo global, história econômica e
política do século XX; e
material próprio utilizado em sala de aula.
[ii] Jorge
Pinheiro é cientista da religião para as áreas de Política e Religião.
1 commentaire:
É possível fazer Teologia Pública sem falar em Política? Creio que não! Por isso, com alegria recebi, a poucos anos, o convite dos Evangélicos pela Justiça para produzir um texto didático sobre o capitalismo para a formação política de companheiros do MST. Considero essa tríade: Evangélicos pela Justiça, teoria política, MST, teologia pública em ação. É isso aí. O texto segue abaixo e fica também o convite para os colegas somarem-se aos Evangélicos pela Justiça. Abraços. JP
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