Devarim
como chave para pensar a Torá
Neste estudo sobre Devarim, o
Deuteronômio, e Torá, o Pentateuco, partirei de dois estudiosos do tema, Watts
e Kaufmann, apresentando ao leitor hipóteses sobre as origens do livro e da
tradição mosaica, que agregam muito às antigas compreensões, sem romper com
radicalidade a tradição herdada dos piedosos exegetas judeus e dos pais da
igreja cristã.
Na edição norte-americana do The Broadman
Bible Comentary, Nashville, Tennnessee, Broadman Press, 1970, John D. W. Watts,
PhD, no volume 2 da coleção, faz um profundo e detalhado comentário sobre o
texto do livro de Deuteronômio. Nesse trabalho analisaremos a Introdução de
Watts a seu estudo, utilizando para isso a edição norte-americana, em inglês.
Watts considera que Devarim, o
Deuteronômio, pode ser lido a partir de três enfoques: como fim do Pentateuco,
começo da história de Israel ou o livro da aliança. A primeira variante parte
do fato de que em nossas Bíblias o livro fecha o bloco conhecido como
Pentateuco, seguindo a tradição judaica, vigente a partir do IV século antes da
Era comum, quando Devarim aparece como o último livro dos rolos da Torá, a
parte mais importante das escrituras judaicas. Assim, apresenta os últimos
textos da tradição mosaica, fechando seu extenso trabalho como legislador e
realizador da aliança. Sob esse ponto de vista, “o livro oferece um
reposicionamento da aliança e da lei”[1], de
forma que Israel pudesse obedecê-la e cumpri-la em sua caminhada para Canaã.
Sem dúvida, para o estudioso do Pentateuco, um conceito sobressai nesse
primeiro enfoque formulado por Watts: o do Deuteronômio enquanto
reposicionamento da aliança e da lei.
O segundo enfoque apresenta o livro como
o começo da história de Israel, e apoia-se em outra tradição judaica, essa mais
antiga, do sexto século antes da Era comum, quando Devarim era visto como a
primeira parte da história da nação, abrindo o bloco dos rolos de Josué,
Juízes, Samuel e Reis. Encarado assim, esclarece Watts, teremos então a base
teológica para um julgamento da história de Israel. Posicionamento que se
repete nos rolos que seguem a Deuteronômio. Os editores desse Devarim histórico
deram ao livro uma introdução, que são os capítulos 1 a 4, e fizeram várias
outras inserções, como as referências ao exílio e às punições de Israel pelos
pecados cometidos, quebrando a visão essencialmente otimista que caracteriza o
livro. Temos aqui outro conceito que nos interessa em especial: os editores
históricos fizeram uma releitura talvez mais realista, mais crua, da saga israelense,
a fim de adaptar Devarim como texto de abertura dos rolos históricos.
O terceiro enfoque apresenta Devarim como
o livro do berit, da aliança. Muito possivelmente, essa era a visão dos
israelenses dos séculos oitavo e sétimo antes da Era comum, e tem por base os
capítulos 5 a 30, que fazem um chamamento à aliança. Pela relevância e
qualidade dinâmica desses textos, podemos dizer que originalmente Devarim é o
livro da aliança. Mas, para Watts, primariamente, Deuteronômio continha
inserções sacerdotais oriundas de Êxodo e Levítico. E mostra que essa renovação
do berit não é exclusiva do texto deuteronômico, mas poderá ser encontrada em
Josué (capítulo 24), Esdras (capítulos 8-9), nos reinos de Ezequias (2 Cr
29:10) e Josias (2 Re 23), e em Samuel (1 Sm 10:25; 11:25). Há por assim dizer
um espraiamento desse conceito de renovação da aliança, que começará com a
primeira geração que segue a Moisés indo até meados do século quinto antes da
Era comum.
A conclusão de Watts, a partir do
entrelaçamento dos três enfoques acima, é de que Deuteronômio representa uma
coleção de tradições que organizou-se ao redor das formas da aliança e foi
cultivada em diferentes lugares e épocas. Essas tradições, origem de
Deuteronômio, são muito mais antigas que o texto atual do livro.
Como Devarim tomou forma
Dessa maneira, existem evidências de que
as fórmulas de pacto entre grandes potências e seus vassalos, pactos de
suserania, foram utilizadas no livro. As origens destas fórmulas datam de
épocas anteriores a Moisés, pois são conhecidas desde a época dos hititas até
os assírios, que estabeleceram acordos desse tipo com Ezequias e Manassés.
Esses acordos tinham uma estrutura, que se traduziam assim: (1) preâmbulo, (2)
recitação dos eventos que levaram ao tratado, (3) declaração do princípio que
levou ao tratado, (4) lista das medidas específicas, (5) convocação dos deuses
para testemunhar, e (6) maldições e bênçãos.
Segundo Watts, essa influência da
diplomacia da época pode ser claramente encontrada no livro de Deuteronômio. O
capítulo 5 é uma recitação de eventos, o capítulo 6 é uma declaração de
princípios, o capítulo 7 uma benção e o capítulo 8 uma maldição. Aliás,
bênçãos/ maldições é um item especialmente evidente em Deuteronômio (8:19,20;
11:26-32; 27:15-26; 28:1-68). Já que as bênçãos estão condicionadas à
obediência ou ao cumprimento daquilo que é exigido pela aliança.
Se as fórmulas pactuais fazem parte da
composição tradicional do livro, o papel de Moisés é claramente realçado.
Várias passagens são colocadas na primeira pessoa, por Moisés. São textos
memorialísticos (1:3; 4:10+; 9:7+). Watts acredita que esses textos são uma
seleção de extensas coleções pertencentes originalmente ao profeta. Dois
trechos, fundamentais, são atribuídos a ele: o poema do capítulo 32 e a benção
do capítulo 33.
Quanto à fórmula original do livro, sem
dúvida foi de pregação ou exortação, seguindo, aliás, a tradição de orações de
despedida que encontramos Josué (23), Samuel (I,12:1) e Crônicas (I, capítulos
12 e 29).
Historicamente, é importante entender
como o período da conquista influenciou na formação da Torá. Essa questão não é
analisada por Watts, mas a consideramos de vital importância. Apesar de ser um
grande general, Josué cometeu três erros políticos: fez uma aliança bilateral
com os gabaonitas, permitiu aos jebuseus que permanecessem em Jerusalém e não
destruiu as bases dos filisteus no litoral. Esses erros isolaram as tribos de
Judá e Simeão do resto do país. A entrada principal para o território de Judá
ficou sob controle dos jebuseus, que ocupavam Jerusalém. E toda a região
permaneceu cercada pelas cidades dos gabaonitas. Esta situação fracionou a
confederação hebréia e acabou por definir toda a futura história de Israel.
É por isso, que Watts levanta com razão a
hipótese de que o berço das tradições pactuais mais primitivas de Canaã estavam
em Siquém, já que as benções e maldições foram muito possivelmente realizadas
nas montanhas de Ebal e Gerizim[2].
Refugiando-se em Jerusalém, os sacerdotes
levitas, que originariamente dirigiam os santuários no Norte, tornaram-se
apoiadores tanto de Ezequias, como de Josias. Assim, Devarim exerceu influência
sobre esses reis e sobre as gerações posteriores. Dessa maneira, mais do que
refletir as tradições da aliança e reinado davídicos, Deuteronômio trouxe para
o Sul a tradição da antiga confederação tribal, visando claramente a renovação
da aliança realizado no Horebe. E esse propósito é explicitado no capítulo 5.
Para Watts, três tendências históricas
resumem as origens de Deuteronômio: as formas e cerimônias da tradição pactual;
a construção de um texto adaptado às condições de um Estado organizado; e a
transmissão através das gerações de famílias levíticas, nos santuários de
Siquém e Gilgal.
O cerne do livro
O centro de Deuteronômio está no sermões
sobre o primeiro mandamento, afirma Watts[3].
Esses sermões eram apresentados publicamente ao povo. Mais tarde, acredita o
autor, que aos sermões foram acrescentados seções que especificavam condições
para o cumprimento do primeiro mandamento. Essa combinação de aliança e lei
mosaica, que reflete a influência de sábios e profetas, aconteceu muito
possivelmente a partir das reformas de Ezequias. Esse Deuteronômio ad reforma,
onde a lei é traduzida pela visão dos pregadores levíticos, pode ser sintetizada
num slogan, que traduz a história e o pensamento da época: “Um só povo, sob um
só Deus, numa só terra”.
Por volta do ano 600 antes da Era comum,
acredita Watts, teve início a elaboração de uma grande história de Israel. Essa
história era apresentada através de um bloco de livros: Deuteronômio, Josué,
Juízes, Samuel e Reis[4].
Segundo esta maneira de ver, o prefaciamento do livro com um primeiro discurso
de Moisés, nos capítulos 1-4, assim como o acréscimo de “um terceiro discurso e
dois poemas, nos capítulos 29-33”[5] tem
como finalidade destacar a sucessão e abrir caminho para o livro de Josué.
Mas, para Watts, o livro de Deuteronômio
sofreu outra revisão, que aconteceu muito possivelmente durante o exílio
babilônico e teve origem com a reflexão que se fez necessária sobre aquele
momento de crise. E essa revisão procurou responder ao porquê das maldições. Ou
melhor, quais as razões que distanciavam as promessas originais da realidade do
povo da diáspora. Ainda assim, a reflexão sobre o juízo, que se encontra nos
capítulos 7 e 8, não fechará o ciclo de revisões que Deuteronômio sofreu. No
pós-exílio, os sacerdotes dão canonicidade ao texto, apresentando-o como a
parte final do Pentateuco. Para isso acrescentam materiais próprios, como 1:3,
4:41-43, 32:48-52. 34:1a, 7-9 e muito possivelmente todo o capítulo 34., como
encerramento da vida e obra de Moisés. Dessa maneira, para Watts, o
Deuteronômio que conhecemos e, logicamente, o Pentateuco, são uma restauração
pós-exílica.
Devarim e Torá
Mas, vamos pensar a Torá a partir desta
leitura da construção de Devarim. E tomemos Yehezkel Kaufmann, A Religião de
Israel, São Paulo, Editora Perspectiva, 1989, 460 páginas, cujos direitos
pertencem à The University of Chicago Press, para fazer esta caminhada. Para Kaufmann,
o estudo dos antigos textos da tradição clássica judaica devem levar em conta
três questões fundantes: o caráter da religião israelita, a história da
religião israelita antes da profecia clássica e a profecia clássica.
Para nossos estudos interessa principalmente
a segunda parte -- A História da Religião Israelita Antes da Profecia Clássica
--, que aborda no capítulo 5, em As Fontes, os seguintes assuntos: A Posição da
Crítica Clássica, A Torá e a Profecia, Os Corpos de Leis, O Livro do
Deuteronômio, A Antigüidade do Código Sacerdotal, A Antigüidade da Literatura
da Torá e O Livro da Torá (páginas l53 a 210).
Depois de expor com detalhes a teoria
wellhauseniana, Kaufmann afirma que “a estrutura construída por Wellhausen é
muito persuasiva. A sua maravilhosa coesão interna e o seu êxito aparente em
ajustar pormenores no amplo quadro deram-lhe uma atração duradoura. Apesar dos
avanços consideráveis da crítica subsequente, esta visão geral do
desenvolvimento, da relação mútua e da datação das fontes continua sendo o fundamento
dos estudos bíblicos modernos”. E explica que três conclusões, tiradas a partir
da teoria de Wellhausen, devem ser consideradas corretas:
a) A análise das três fontes primárias -
JE (combinada e editada nos séculos nono e oitavo antes da Era comum), P
(durante o exílio e a restauração) e D (composta na época de Josias), com suas
leis e arcabouço narrativo.
b) O atual livro da Torá não era, nos
tempos pré-exílicos, canônicos e obrigatórios para a nação. A literatura que
iria ser incorporada à Torá existia em vários documentos e versões. Um único
livro ainda não fora cristalizado. Antes houve um período extenso de criação
literária por parte de sacerdotes e escritores religiosos.
c) O livro de Devarim foi promulgado no
reinado de Josias e a Torá, como um todo, foi promulgada e fixada na época de
Esdras-Neemias.
A grande divergência de Kaufmann com
Wellhausen se dá com respeito a datação da parte principal da Torá, o Código
Sacerdotal, e a relação do Pentateuco com a profecia clássica. E a pergunta que
faz é: “Até que ponto a Torá pode ser usada como fonte da fase mais antiga da
religião israelita?” Ou, em outras palavras, “o monoteísmo da Torá é
pré-profético?”
A argumentação que Kaufmann desenvolverá
é muito rica e perspicaz. Citarei alguns trechos em que defende que o
monoteísmo de Israel é anterior ao profetismo clássico e ao próprio surgimento
do Pentateuco.
“A tradição bíblica representa os pais da
raça e os patriarcas de Israel como monoteístas. Adão, Noé, Abraão e seus
descendentes, todos conheciam Deus e receberam os seus mandamentos. A idolatria
surgiu como uma degeneração posterior. Esta visão prevalece no judaísmo, no
cristianismo e no islamismo e predominava no pensamento ocidental até os tempos
modernos.” Página 153.
“É desnecessário dizer que Reis não
reconhece a profecia literária como um fenômeno religioso distinto, portador de
uma nova mensagem e de uma nova interpretação histórica. Se os livros
proféticos não tivessem sido preservados,
nada saberíamos da existência da profecia literária e muito menos de
suas diferentes idéias. (...) Se a profecia literária passa inteiramente
despercebida nos livros históricos só pode ser porque estes não eram seu fruto.
A comparação das idéias principais nos
livros do grupo Torá com as dos profetas literários corrobora este fato”.
Página 158.
“Para o grupo-Torá, o fator moral não é
igual em importância histórica aos fatores cultual-religiosos, como o é para os
profetas literários. Em vez de refletir um desenvolvimento posterior da visão
profética, o grupo-Torá parece representar um ponto de vista histórico que
ainda não atingiu o da profecia”. Página 160.
“Os livros históricos do grupo-Torá
carecem igualmente desta idéia. Nem mesmo aqueles profetas impregnados de uma
missão moral (por exemplo, Natã, Elias) enunciam esta doutrina
caracteristicamente profética. E, entretanto, algo que se aproxima dela é
encontrado - exatamente o suficiente para salientar o contraste entre a
perspectiva dos livros históricos e a dos profetas. Deus jura que os pecados
dos filhos de Eli, que ‘desprezavam a oferta de Iahweh’, não seriam expiados
pelo sacrifício e pela oferenda (I Sm 3:14; cf. 2:17-29). E Samuel repreende
Saul com: ‘Tem Iahweh tanto prazer nos holocaustos e nas oferendas quanto na
obediência à voz de Iahweh? Eis que obedecer é melhor do que sacrificar; a
submissão é melhor do que a gordura dos carneiros’. (15:22ss). Há, portanto,
algo superior ao sacrifício. Não é, contudo, moralidade ou bondade, mas a honra
às coisas sagradas e a obediência à vontade de Deus, na forma como é comunicada
por seu profeta. Não se diz que o pecado moral não pode ser expiado pelo
sacrifício, ou que a retidão e a justiça sejam de maior valor do que as
oferendas completas. O ensinamento moral do grupo-Torá aproxima-se dos profetas
posteriores, mas não logra alcançá-los. Aquele não pode de modo algum ser considerado
um fruto deste.” Página 161.
Assim, para Kaufmann, a Torá foi formada
“por causa do desejo de uma comunidade penitente de conhecer e guardar a lei de
Deus. Israel apegou-se naturalmente às suas antigas tradições literárias, que
continham a história e as leis de sua antiga aliança”. E agrega que o
Pentateuco tornou-se o primeiro bloco do texto bíblico, selado e codificado
numa época em que a literatura profética ainda estava desordenada e sem
influência decisiva na vida do povo. “O livro inteiro, conclui, é um testemunho
da primeira era da religião israelita, a era anterior à profecia clássica”.
Página 210.
A importância do trabalho de Kaufmann,
principalmente nesta segunda parte de seu livro, consiste na quantidade de
informações que apresenta, na balizamento bíblico que fornece ao leitor e na
sua postura crítica, mas não sectária, em relação aos estudos de Wellhausen e
sua equipe.
Assim, tanto em relação aos estudos de Watts,
como em relação aos estudos de Kaufmann, podemos dizer que em nenhum momento
descartam o papel de Moisés como profeta essencial na história e construção da
aliança de Deus com Israel. Na verdade, Watts afirma que a essência de
Deuteronômio, em seu cerne mais antigo, fala de Moisés como o grande mediador e
legislador da aliança. E que em nenhum momento da história das várias redações
de Deuteronômio esta fato foi esquecido ou omitido. Ao contrário, foi
considerado fundamental para a compreensão da própria renovação permanente da
aliança, conforme 9:8-21, 25-29; 10:1-5.
“Quanto a mim, permaneci na montanha
durante quarenta dias e quarenta noites, como na primeira vez. E Iaweh me ouviu
ainda esta vez, e Iaweh não te quis destruir. Iaweh disse-me então: ‘Levanta-te,
caminha à frente desse povo, para que tomem posse da terra que eu jurei aos
seus pais que lhes daria’.” Dt 10:10-11.
Dessa maneira, inquestionavelmente, Devarim
realça a autoridade de Moisés e seu papel como mediador do berit presente na
Torá.
* Jorge Pinheiro, PhD, 70, é estudioso dos textos
antigos da tradição judaica e autor do livro História e religião de Israel,
origens e crise do pensamento judaico, Ed. Vida, São Paulo, 2007.
[1] “Deste ponto de vista, o livro apresenta uma
reafirmação da aliança e da lei de uma forma que Israel podia obedecer e
cumprir, à medida que entrava em Canaã. É provável que o capítulo 34 tenha sido
acrescentado aqui nessa época”. John D. W. Watts, Deuteronomy, in The Broadman
Bible Comentary, Vol. 2, Nashville, Tennessee, Broadman Press, p.175.
[2] “Se é verdade que as fontes de Deuteronômio jazem
no Norte, a destruição do Reino Setentrional, em 721 a.C., pelos exércitos
assírios, tornou a fuga para Judá uma necessidade. (...) Gilgal é outro lugar
onde se pode julgar que as tradições pactuais tenham sido preservadas. É o
local onde o livro de Josué registra as primeiras reuniões sagradas em solo
cananeu. Samuel convocou todo Israel para se congregar ali e Amós, duas
gerações antes da destruição de Samaria, falou de um santuário que funciona na
região. Watts,
op. cit. p.177.
[3] “Seu estilo apelativo-exortativo tem dado ao livro
um sua inteireza seu tom e forma significativos e únicos. Os sermões derivam de
sua forma como uma parte das cerimônias de renovação da aliança, nas quais o
líder, como medianeiro, expunha ao povo a base da aliança pela recitação de
elementos de tradições sagradas, e então o exortava à aceitação do princípio da
aliança que é expresso por variações do Primeiro Mandamento”. Watts, ibidem,
p.180.
[4] “Esta interpretação foi apresentada pela primeira
vez por Martin Noth e tem conseguido larga aceitação. Cf. Nicholson, p.107 e ss.”. Watts, op. Cit. p.182.
[5] Watts, ibidem, op.
cit., p. 182.
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