samedi 30 janvier 2016

As missões norte-americanas no Brasil

Um rápida leitura

O reverendo Kidder, metodista norte-americano, foi o grande desbravador das missões modernas no Brasil. Pesquisou e escreveu sobra a sociedade e o catolicismo no Brasil e centrou seu trabalho de evangelização principalmente na difusão das Escrituras Sagradas, na tradução de Figueiredo, que era autorizada pela hierarquia católica. Em seu trabalho de difusão das Escrituras, através da implantação de depósitos de Bíblias em várias cidades brasileiras, mas principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo, Kidder teve o apoio de políticos e personalidades da monarquia brasileira, como o regente Diogo Antônio Feijó, que era padre.

Apesar do pioneirismo de Kidder, podemos afirmar que as missões norte-americanas entraram de fato no Brasil no dia 12 de agosto de 1859, quando o Reverendo Ashbel Green Simonton, da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos desembarcou no Rio de Janeiro. O trabalho presbiteriano foi transferido para São Paulo, mas não cresceu muito. Mas, no dia 23 de outubro de 1864, o padre José Manuel da Conceição, conhecido como “o padre protestante” por suas idéias reformadoras foi batizado pelo Reverendo Blackford. Foi a partir daí, com o prestígio e espírito missionário do Padre José Manuel da Conceição, que o protestantismo de fato começou a criar raízes no Brasil. (JP)


As missões inglesas no Brasil
  
Falar das missões ingleses nos leva a falar de Brasil, já que a partir de 1810, os ingleses inauguraram duas capelas no Rio de Janeiro e alguns anos depois a Sociedade Bíblica Britânica passou a enviar caixas de Escrituras Sagradas que eram distribuídas no Rio de Janeiro.

O missionário mais expressivo desse momento inicial de presença missionária inglesa em terras brasileiras tenha sido Robert Reid Kalley (1810-1888). Médico escocês, ele veio para cá com a esposa e aqui tornou-se amigo do imperador Dom Pedro II.  Kalley iniciou um trabalho de evangelização marcante, e no dia 11 de junho de 1858 batizou Pedro Nolasco de Andrade., o primeiro brasileiro da Igreja Evangélica, que mais tarde recebeu o nome de Igreja Evangélica Fluminense.

O trabalho missionário e evangelístíco de Kalley cobriu todas as classes sociais, mas o que mais repercutiu na sociedade da época foi o batismo duas senhoras da nobreza, D. Gabriela Augusta Carneiro :Leão, irmão do duque de Paraná, e do barão de Santa Maria, e sua filha D. Henriqueta. Esses batismos aconteceram no dia 7 de janeiro de 1859.  

O trabalho missionário de Kalley foi tão importante, que o senador de Alagoas, A. de Barros Leite, afirmou em 1859, que “daqui a alguns anos haveremos de ter muitos protestantes, há de crescer o número de igrejas protestantes. Elas hão de ter os seus sínodos, os seus prelados e suas leis de disciplina. Quem há de fiscalizar isso? O Sr. D. Pedro II, quer queira ou não queira, há de ser o chefe, ao menos Fiscal Supremo de todos esses cultos, entretanto, não temos uma lei que os regule”. (Émile G. Leonard, O Protestantismo Brasileiro, São Paulo, ASTE, 2002, p. 59). E, assim, a partir da ação civilizatatória protestante de Kalley sobre a sociedade brasileira, no dia 11 de setembro de 1861 o Conselho de Estado da monarquia brasileira aprovou lei que reconhecia para efeitos civis os casamentos celebrados nas igrejas protestantes. (JP)

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