Os cristãos e a
defesa racional da fé
O emprego da Apologética
como método racional de defesa da fé tem por base alguns textos
escriturísticos. São eles IPe 3:15, IICo 7:11, Atos 22:1, 25: 16, I Co 9:3, Fp
1:7, 1:16, IITm 4:16.
Para ps cristãos, a fé está
ligada a fatos. Mas, como essas duas realidades se completam no cristianismo? Para
Clark Pinnock, mente e coração devem conhecer juntos.
“Exige
um grande esforço o trabalho de apresentar às pessoas, de um modo inteligente,
as provas em favor do evangelho, de maneira que elas possam tomar decisões
significativas, convencidas pelo poder do Espírito Santo. O coração não pode se
comprazer com aquilo que a mente rejeita como sendo falso”. Pinnock, Clark,
“Viva Agora, Amigo”, Atibaia, Editora
Fiel, p. 8 in Josh McDowel, Evidência que
exige um veredicto, São Paulo, Candeia, 1992, p. 3.
Donde, os cristãos se fazem
algumas perguntas: a fé é cega? Mt 22:37; podemos ter uma fé inteligente? IITm
1:12, Jo 8: 32. O que é uma fé objetiva? A que se destina? ICo 15:14. Cristo e a ressurreição. O Cristo histórico e a Teologia Sistemática.
João, Pedro, Mateus,
Tiago, Marcos, Paulo, Lucas. Por que esses homens são tão importantes para os
cristãos? IIPe 1:16. Qual a diferença entre mito e história?
O que é uma testemunha
histórica? Você já ouviu falar em Mi Lai, uma aldeia do Vietnã? Qual o poder de
uma testemunha ocular? O que dizem João, Lucas, Paulo e Pedro sobre isso? IJo
1:1-3; Jo 20:30-31; Lc 1:1-3; At 1:1-3, 1:9, 10:38-42; ICo 15:6-8; IPe 5:1.
Mas, cuidado com os
preconceitos. O que afirma Millar Burrows, professor da Universidade de Yale e
especialista nos Rolos de Qumran, in
Montgomery, John W., History and
Christianity, Downers Grove: Inter-Varsity, 1972, sobre ceticismo e
investigação histórica? O que é história? Em que se baseia a cientificidade da
história? Que relação isso tem com documentação e testemunhos?
Qual a diferença entre
provas históricas, verdade absoluta e probabilidade histórica? Em que sentido
podemos entender Hume, quando diz que a história não nos apresenta a verdade
absoluta?
Fatores subjetivos que
impedem uma análise histórica objetiva: ignorância consciente (Rm 1:18, 23);
orgulho (Jo 5:40-44); opções morais (Jo 3:19-20).
Duas opções: vamos
refletir sobre duas abordagens metodológicas, a de Aldous Huxley, quando disse
que “... a filosofia da ausência de sentido foi basicamente um instrumento de
libertação, tanto sexual, como política”, ) e de Pascal, ao afirmar que “as
provas em favor da existência de Deus e do seu poder são mais do que
suficientes...”. Jo 7:17.
Sobre a singularidade e a diversidade das
escrituras judaico-cristãs, vamos utilizar Josh McDowel, Evidência que exige um veredicto, São Paulo, Candeia, 1992, “A
Bíblia, eu acredito nela”, cps 1, 2 e 3, pp. 19-48.
Tecnicamente, por que a
Bíblia é diferente? Qual o sentido da pluralidade tempo, escritores, classes
sociais, atividades profissionais, condições, circunstâncias históricas,
continentes, regiões geográficas, idiomas?
Em termos editoriais,
que importância tem para a defesa racional da fé cristã dados como
sobrevivência e quantidade de manuscritos, circulação e tiragem, traduções, e
sobrevivência às perseguições e críticas?
Pluralidade de assuntos
e influências no campo da história, profecia e literatura. A verdade como
padrão de qualidade.
Pluralidade de material
e técnicas empregadas em sua confecção: pedras, tabletes de argila, óstraco,
papiro, pergaminho, velino. Rolos e
códice. Escrita uncial e minúscula carolina.
A singularidade do
cânon. O cânon hebraico - lei, profetas e escritos. O testemunho de Jesus (Lc. 24:44,
Jo.10:31-36, Lc.11:51); do prólogo do deuterocanônico Eclesiástico, de ben
Sirac (Eclo. Pról.1-34); de Josefo, do Talmud (Tosefta Yadim, Seder Orlam
Rabba, Talmud Babilônico/Sanedrim), de Melito e Eusébio.
Ben Zakkai e as objeções
dos fariseus a Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Ester. A decisão
do debate de Jamnia.
Apócrifos do Antigo
Testamento. Literatura de sabedoria, nacionalista e apocalíptica. Importância
histórica e literária. Filo, Josefo, Jesus, os apóstolos, os rabinos reunidos
em Jamnia e os pais da igreja não os consideraram escrituras reveladas. O
Concílio de Trento (1546), a Contra-Reforma e os apócrifos.
O Novo Testamento - Os
critérios para determinar a inspiração de cada livro. Ef. 2:20, Jo. 16:13,
At.2:42: a autoridade apostólica. Por que definir um cânon? Quem foi Marcião? O
que estava acontecendo nas igrejas orientais? O que representava o edital de
Diocleciano (303 d.C.)?
A defesa: Inácio (50-115
d.C.), Justino Mártir (100-165), Policarpo (115), Irineu (180), Atanásio de
Alexandria. O Sínodo de Hipona (393), sob o bispado de Agostinho, e o III
Sínodo de Cartago.
História e Arqueologia
Novo Testamento: testes
bibliográficos, número de cópias e dados comparativos com outros textos
antigos. Cronologia dos manuscritos e métodos de datação. Versões e utilização
pelos pais da igreja.
Antigo Testamento: os
talmudistas, os massoretas, o testemunho de Flávio Josefo, os rolos do Mar
Morto e a Septuaginta. O texto samaritano, os targuns, o mishná, os guemarás, o
midrash e a sêxtupla de Orígenes.
Aristóteles e o conceito
do benefício da dúvida. A datação das fontes primárias.
Evidências externas.
Eusébio, em História Eclesiástica; Papias; Irineu em Contra as heresias III,
Policarpo e Flávio Josefo em Antigüidades XVIII 5:2 sobre João Batista.
Rowley, Albright e
Montgomery analisaram as provas arqueológicas. Paolo Matthiae, Giovanni
Petinato e os 17 mil tabletes de Ebla.
Sir William Ramsey e o
trabalho de Lucas. Erasto, o tesoureiro de Corinto (Rm 16:23), a assembléia em
Éfeso (At. 19:23+), o pátio da Torre Antônia, o poço de Betesda.
Por que usar dois pesos e duas medidas em
relação às Escrituras e à literatura da antigüidade?
E a partir dessa compreensão os cristãos
se lançam à proclamação do Evangelho até os fins da terra, conforme o
mandamento de Jesus de Nazaré.
o
mundo e as missões cristãs
Eis um levantamento
estatístico levantado pelo professor David Barret, do Regent College em
Virgínia Beach, Virgínia (EUA). Nesse trabalho ele procura responder a três
perguntas: Quantos são os cristãos no mundo, em relação ao crescimento da
população? Como os cristãos estão representados no globo? Como vão as finanças
cristãs e como os cristãos apoiam às missões?
Situação Global no Contexto dos Séculos xx e xxi.
Levantamentos realizados em 1998.
Ano
|
1900
|
1970
|
1998
|
2000
|
2025
|
Pop. Mundial
|
1.619.886.800
|
3.697.141.000
|
5.892.480.000
|
6.158.051.000
|
8.294.341.000
|
Megacidades
|
20
|
161
|
400
|
433
|
650
|
Pobres urbanos
|
100.000.000
|
650.000.000
|
1.782.000.000
|
2.000.000.000
|
3.050.000.000
|
Favelados
|
20.000.000
|
260.000.000
|
1.043.000.000
|
1.300.000.000
|
2.100.000.000
|
Cristãos (todos)
|
558.056.300
|
1.245.934.000
|
1.995.026.000
|
2.119.342.000
|
3.050.229.000
|
Muçulmanos
|
200.102.200
|
564.212.000
|
1.154.302.000
|
1.240.258.000
|
1.957.019.000
|
Hindus
|
203.033.300
|
477.024.000
|
806.099.000
|
846.467.000
|
1.118.447.000
|
Budistas
|
127.159.000
|
237.262.000
|
328.233.000
|
334.852.000
|
385.818.000
|
Ateus
|
225.600
|
169.277.000
|
224.489.000
|
231.515.000
|
300.878.000
|
Como os cristãos estão representados no globo?
Levantamentos realizados em 1998.
Todos cristãos
|
34,4%
|
33,7%
|
33,9%
|
34,4%
|
36,9%
|
Membresia
|
521.563.200
|
1.159.119.000
|
1.808.278.000
|
1.888.270.000
|
2.589.206.000
|
Praticantes
|
469.259.800
|
905.352.000
|
1.315.693.000
|
1.356.513.000
|
2.280.000.000
|
Blocos
|
|||||
Católicos Rm.
|
266.419.400
|
688.542.000
|
992.295.000
|
1.030.637.000
|
1.303.507.000
|
Protestantes
|
103.056.700
|
239.056.000
|
381.147.000
|
404.892.000
|
640.342.000
|
Ortodoxos
|
115.897.700
|
146.863.000
|
214.692.000
|
219.592.000
|
261.839.000
|
Por
continente
|
|||||
África
|
8.756.400
|
118.721.000
|
309.639.000
|
338.285.000
|
669.510.000
|
Ásia
|
20.110.000
|
90.003.000
|
299.170.000
|
323.192.000
|
521.534.000
|
Europa
|
368.790.600
|
493.691.000
|
526.572.000
|
527.576.000
|
512.626.000
|
América Latina
|
60.025.100
|
268.350.000
|
450.543.000
|
471.855.000
|
618.389.000
|
América Norte
|
59.569.700
|
173.331.000
|
202.843.000
|
207.251.000
|
241.519.000
|
Oceania
|
4.311.400
|
15.023.000
|
19.512.000
|
20.111.000
|
25.628.000
|
Missões e as finanças cristãs no mundo.
Levantamentos realizados em 1998.
Obreiros
|
|||||
Nacionais
|
1.050.000
|
2.350.000
|
4.748.000
|
5.104.000
|
6.500.000
|
No exterior
|
62.000
|
240.000
|
403.000
|
420.000
|
550.000
|
Finanças cristãs
|
|||||
Renda/mmbrs
|
US$ 270 bi
|
$ 4,1 trilhões
|
$ 11,5 tri
|
$ 12,7 tri
|
$ 26 trilhões
|
Doações
|
US$ 8 bilhões
|
$ 70 bilhões
|
$ 200 bilhões
|
$ 220 bilhões
|
$ 870 bilhões
|
Renda missões
|
US$ 200 mi
|
$ 3 bilhões
|
$ 10,9 bilhões
|
$ 12 bilhões
|
$ 60 bilhões
|
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