jeudi 14 avril 2016

Paula Coatti recomenda Imago Dei, de Jorge Pinheiro




"Jorge Pinheiro
sintetiza nesta obra todo o seu legado político, teológico, filosófico e pastoral, de forma provocante, instigando qualquer leitor a sair de sua zona de conforto. Um conteúdo inteligentemente orquestrado, integrando aspectos da dialética materialista histórica, com a psicologia social crítica da construção intersubjetiva indivíduo-sociedade mediada pela linguagem, mergulhando na mística judaica do ensino de sabedoria. Propõe as hermenêuticas da complexidade e a da crítica às ideologias para a compreensão antropológica do Cristo: aquele de genealogia desconhecida e geografia marginal, um “sem terra-prometida”, o revolucionário radical, o Messias prometido. Resgata a proposta do evangelho de fazer-se a revolução pela ética e não por armas, proposta de diálogo consensual, base da verdadeira democracia. Mas para isto é necessário compreender o diálogo como revelação de Deus na tratativa com o humano, convidando à percepção das subjetividades na construção simbólica, onde o kairós viabiliza no chronos a manifestação do princípio protestante da não aceitação das desigualdades sociais, marca da subjugação da brasilidade. Um convite perturbador e ousado à Igreja brasileira, de reinventar-se para recuperar a integralidade missiológica, decretando o fim da consciência cartesiana, denunciando a apatia que tem aprisionado o sal impedindo-o de salgar a Terra Brasilis. Só poderia iniciar e terminar com citações do Inferno, da Divina Comédia de Dante Alighieri, pois, para bom entendedor, meia palavra basta".

O avesso do avesso

mercredi 13 avril 2016

Serpente - Pitty (Clipe Oficial)

Caminhar com o Eterno


Qual é o sentido da sua vida?
A caminhar a partir de Kierkegaard, Sartre e as Escrituras




Para para pensar no caminho de Santiago (1). 
Por que fazer esta caminhada? Ou seja, o que se busca?


A questão da existência: por que eu caminho?

Por que não morri eu na madre? Por que não expirei ao sair dela? Por que houve regaço que me acolhesse? E por que peitos, para que eu mamasse? Jó 3.11-12.

Você conhece o filósofo Jean-Paul Sartre? Por que a angústia? Ou seja, a vida pode ter sentido?

Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos destinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus, o Messias, segundo o beneplácito de sua vontade. Efésios 1.4-5. É isso mesmo, existimos para sermos amados pelo Eterno.

A questão do significado: pessoas têm valor?

Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia, o meu direito está perante o Eterno, a minha recompensa, perante o meu Elohim. Isaías 49.4.

As vidas não são o trabalho inútil de um campo de concentração. Ou seja, as pessoas podem viver de maneiras diferentes: para sobreviverem, levadas pelas circunstâncias; para serem bem sucedidas, levadas pela competição e em busca de conquistas materiais; e para terem sentido, a caminhar nas trilhas e roteiros do Eterno. Ou seja, nesse caminhar, a trilha e o roteiro do Eterno dão sentido à vida.

Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. Salmo 139.16.

Todos os humanos foram projetados para viverem um caminhar com o Eterno. Ou seja, há uma intenção, há uma razão, o caminhar com o Eterno. 

O temor do Eterno é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência. Provérbio 9.10.

A conhecer o roteiro e a trilha proposta pelo Eterno
Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. Efésios 1.11.

O exemplo de Obede Edom: se dispôs a receber a presença do Senhor e foi abençoado. Pelo que Davi não trouxe a arca para si, para a Cidade de Davi; mas a fez levar à casa de Obede-Edom, o geteu. 14 Assim, ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Eterno abençoou a casa de Obede-Edom e tudo o que ele tinha. 1Crônicas 13.13-14.

E o Eterno junto, ao lado. Caminhar com Ele dá sentido à vida, responde à pergunta do por que fazer o caminho de Santiago. 

Pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável. Atos 10.35.


E se o caminho de Santiago é uma metáfora, você descobre o sentido da sua vida quando caminha com o Eterno.


Notas

(1) Santiago de Compostela é uma cidade e município (concello em galego) no noroeste de Espanha. É capital da comunidade autónoma da Galiza e faz parte da província da Corunha e da comarca de Santiago. O município tem 220 km² de área e em 2013 tinha 96 041 habitantes (densidade: 436,6 hab./km²). É uma cidade internacionalmente famosa como um dos destinos de peregrinação cristã mais importantes do mundo, cuja popularidade possivelmente só é superada por Roma e Jerusalém. Ligado a esta tradição, que remonta à fundação da cidade no século IX, destaca-se a catedral de Santiago de fachada barroca, que alberga o túmulo de Santiago Maior, um dos apóstolos de Jesus Cristo. A visita a esse túmulo marca o fim da peregrinação, cujos percursos, os chamados Caminhos de Santiago ou Via Láctea, se estendem por toda a Europa Ocidental ao longo de milhares de quilómetros. Desde 1985 que o seu centro histórico (cidade velha) está incluído na lista de Património Mundial da UNESCO. Em 1993 foi também incluído nessa lista o Caminho de Santiago, que já tinha sido classificado como o primeiro itinerário cultural europeu pelo Conselho da Europa em 1987.Foi uma das capitais europeias da cultura em 2000.


(2) Uma peregrinação (do latim per agros, isto é, pelos campos), que traduz o caminhar, seguir um caminho, é uma jornada realizada por uma pessoa de uma dada religião a um lugar considerado santo. O termo "peregrino" aparece em nossa língua na primeira metade do século XIII, para denominar os cristãos que viajavam a Roma ou à Terra Santa, onde atualmente se encontra o Estado de Israel e os Territórios Palestinos, para visitar os lugares santos, com o objetivo de encontrar o sentido de sua vida, entregar culpas e pecados e ou cumprir penas canônicas. Desses peregrinos surgiria mais tarde a ideia das Cruzadas, enviadas para "reconquistar" os lugares que os cristãos consideravam sagrados e que estavam em poder de povos de outras religiões.





mardi 12 avril 2016

Adoração, ato de amor


Ato de amor


No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. João 4. 23-24.


É interessante que nenhuma das análises do já antigo filme de Mel Gibson, “Paixão de Cristo”, tratou de um dos temas centrais do cristianismo, que está presente no filme, mas que para milhões de espectadores passa desapercebido: a questão da espiritualidade cristã. E é esse tema que pretendo abordar, a partir de um texto clássico, o diálogo entre Jesus e a samaritana.

A discussão central de todo o texto onde Jesus conversa com a samaritana trata da espiritualidade cristã. Mas, agora, vamos nos ater aos versículos 23 e 24. De forma abrangente podemos dizer que espiritualidade é aquela relação do ser com a transcendência, que dá sentido à vida. E exatamente por isso intercalo no artigo o belo poema de Ada Negri, Atto d´amore, no idioma em que foi escrito.

Non seppi dirti quant'io t'amo, Dio
nel quale credo, Dio che sei la vita
vivente, e quella già vissuta e quella
ch'è da viver più oltre: oltre i confini
dei mondi, e dove non esiste il tempo.

O ser humano, unidade multiforme, tem em seu espírito não uma dimensão parcial da vida, mas irredutível, conforme afirma Vladimir Lossky [A l’image et la ressemblance de Dieu, Paris, 1967, p. 118]. Nesse sentido, o espírito é a totalidade da vida. Nas situações de perda, falta de sentido e de ameaça à vida há sempre experiência com a transcendência, pois mesmo na negação dela há um sentido transcendente.

Na reconstrução da Europa, depois da Segunda Guerra mundial, o teólogo teuto-americano Paul Tillich disse que a desintegração espiritual da sociedade ocidental já tinha sido prevista por teólogos e estudiosos, no século XIX, mas a necessidade de compreender este fenômeno exigia que nos aprofundássemos em seu estudo. E afirmou Paul Tillich: “Se não houver espírito, as construções humanas não poderão produzi-lo. Ele, o espírito age ou não age nos indivíduos e nos grupos. E quando age cria seu próprio meio de comunicação. Assim, o espírito se manifesta por meio das palavras, das formas de vida, das instituições sociais e dos símbolos religiosos. [A Era Protestante, São Paulo, Ciências da Religião, 1992, p. 275-276].

A idéia espírito, de que nos fala Jesus, nos leva a uma compreensão abrangente de espiritualidade, que não pode ser entendida apenas como sinônimo de piedade ou como conhecimento dos princípios de que se compõe a piedade.

Partindo do senso comum da igreja brasileira, a espiritualidade pode ser vista como uma interpretação particular do ideal evangélico, mas se partimos do que Jesus nos transmite e da contextualização realizada por Tillich podemos dizer que há uma espiritualidade comum à espécie humana, que ela se expressa existencialmente por sermos todos imago Dei.

Quando multidões assistem a um filme como A Paixão de Cristo e são despertadas, cada qual a sua maneira, acerca da miserabilidade humana, constatamos que o ser humano tem atributos potenciais para a espiritualidade. Esses atributos, presentes na imagem de Deus que somos, e que chamo de tropismo à transcendência, nos leva à questão do sagrado.

Non seppi; - ma a Te nulla occulto resta
di ciò che tace nel profondo. Ogni atto
di vita, in me, fu amore. Ed io credetti
fosse per l'uomo, o l'opera, o la patria
terrena, o i nati dal mio saldo ceppo,
o i fior, le piante, i frutti che dal sole
hanno sostanza, nutrimento e luce;
ma fu amore di Te, che in ogni cosa
e creatura sei presente. Ed ora
che ad uno ad uno caddero al mio fianco
i compagni di strada, e più sommesse
si fan le voci della terra, il tuo
Volto rifulge di splendor più forte
e la tua voce è cantico di gloria.

A espiritualidade e o sagrado


Rudolf Otto, um dos teóricos que se debruçou sobre esta questão, diz que a experiência humana diante do sagrado tem sempre algo intenso e profundo, que ele chama de mysterium tremendum, que traduz o numinoso, o que é transcendente para a realidade do crente, que diante daquilo que o esmaga desenvolve senso de temor [O Sagrado, Lisboa, Edições 70, 1992, pp. 21-22]. Esse temor é um medo qualitativo, motivo para reflexão e energia que transformado em poder faz dele um adorador.

Tais experiências com o sagrado encorajam e incorporam no adorador aquilo que lhe é distinto. Apesar dessa relação de aparente intimidade de relacionamento, permanece o abismo entre adorador e sagrado. Dessa maneira, este desejo de saltar sobre o abismo que separa humano e sagrado é em última instância o móvel que dará origem à espiritualidade.

Se por um lado a crise ocidental pode ser traduzida como uma crise espiritual, por outro essa busca frenética de bens materiais e de consumo aumenta o vazio humano e favorece a busca da espiritualidade como experiência de vida coerente e recomendável. Assim, vivemos numa sociedade em crise espiritual, que procura encontrar a espiritualidade perdida.


A espiritualidade cristã


A espiritualidade cristã foi construída ao redor da cruz. A paixão de Cristo sempre foi entendida por teólogos e crentes como o derramar do dom da vida de Deus sobre os seres humanos. E porque a morte de Jesus Cristo não é derrota, mas sacrifício livremente aceito, a espiritualidade cristã tem sempre dois movimentos:

1. Um movimento em relação ao outro, ao próximo, ao desvalido, àquele que sofre, que é um chamado ao compromisso. Este movimento da espiritualidade em relação ao próximo nós chamamos de serviço.

A partir desse momento em que a espiritualidade torna-se caminho para Deus através do serviço ao próximo, a espiritualidade tem algo a dizer a todos os nossos relacionamentos, tanto pessoais, como sociais e políticos.

Pode parecer desconcertante relacionar espiritualidade e relacionamentos pessoais, sociais e políticos, mas ao falar de espiritualidade estamos falando do exercício do amor e por relacionamentos pessoais, sociais e políticos entendemos a transformação da sociedade na direção do reino de Deus, para que se faça justiça aos excluídos de tal forma que encontrem vida e salvação. Nesse sentido, a espiritualidade dá sentido à vida pessoal, social e política e torna-se além de profética, transformadora.

2. Mas a espiritualidade tem um outro movimento, que se por um lado está ligado ao rigor da fé, como vemos na oração e nos momentos de contrição, ela se realiza existencialmente, enquanto encontro com Deus. Esse encontro, conforme no diz Jesus, é a adoração e está na raiz da conversão e de todo processo de santificação. É um processo místico, no sentido que mostra nossa miserabilidade diante do insondável mistério de Deus.

Por isso, a espiritualidade é profética e transformadora no encontro com o outro, com o humano, e um ato místico de adoração diante da majestade de Deus.

Or - Dio che sempre amai - t'amo sapendo
d'amarti; e l'ineffabile certezza
che tutto fu giustizia, anche il dolore,
tutto fu bene, anche il mio male, tutto
per me Tu fosti e sei, mi fa tremante
d'una gioia più grande della morte.
Resta con me, poiché la sera scende
sulla mia casa, con misericordia
d'ombre e di stelle.
Ch'io ti porga, al desco
umile, il poco pane e l'acqua pura
della mia povertà. Resta Tu solo
accanto a me tua serva; e nel silenzio
degli esseri, il mio cuore oda Te solo.

Assim, conforme nos diz Segundo Galilea, a contemplação de Jesus Cristo no irmão que sofre e a contemplação de Deus no Cristo ressurreto são sempre frutos da ação do Espírito em nossas vidas [Espiritualidade da Libertação, Petrópolis, Vozes, 1975, pp. 15-16]. Esses dois encontros são a base da espiritualidade cristã e fundamentam todo ato de adoração daquele que crê.


Unida, mas diferente

A Igreja de Jesus, unida mas diferente

Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só, há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos. E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo. [Efésios 4.4-7].


Nesses três versículos, o apóstolo Paulo apresenta sete aspectos da Igreja, agrupados em três ao redor das três Pessoas da Trindade. 

Uma trindade no Espírito 

Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual nós fomos chamados é uma só. Em primeiro lugar, há um só corpo, a Igreja, que deve sua existência e sua unidade a um só Espírito, que é dirigida no poder do Espírito em direção a um único alvo de esperança. 

Uma trindade em Cristo 

Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Em segundo lugar, há um só Senhor, Jesus Cristo, o grande objeto de uma só fé pela qual as pessoas crêem para a salvação, o qual tem dado à Igreja a ordenança inicial de um só batismo (5). 

Uma unidade em Deus Pai 

Um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos. Em terceiro lugar, há um só Deus e Pai de todos, fonte suprema de toda unidade. Depois de dar relevo à diversidade e à unidade da Igreja na Trindade, o apóstolo Paulo volta a falar das pessoas, dos crentes, que juntos constituem a igreja. Não são peças uniformes de um mecanismo, mas cada pessoa possui uma personalidade que Deus reconhece e usa em Seu serviço.

E nós temos o dom da graça

E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo. Assim, no versículo 7, o apóstolo fala em termos gerais sobre o dom da graça de Deus, à qual repetidamente se refere, quando relata sua própria experiência no cap. 3 (veja 3.2-7, onde identifica sua missão aos gentios com este dom da graça). 

Agora ele aponta para cada um de nós, como possuidor do dom da graça, o qual difere de pessoa para pessoa. As diferenças entre esses dons não são determinadas por habilidade ou capacidade natural, mas repartidos segundo a medida de Cristo.

Para pensar: Essa é a nossa igreja? Você é parte dela! O que você está fazendo com o seu dom?

lundi 11 avril 2016


YOU CAN BE HAPPY

Happy is the person who finds wisdom and who can understand things . Proverbs 3:13


Because? What they do reflects what they think. Walking with them, living like them, build identical patterns that will make us unhappy people. Just as they are unhappy.

1. Change your way of thinking.

Romans 12.2 Do not live like people live in this world, but let God transform you inwardly by a complete change of their minds. So you know the will of God, which is good, perfect and pleasing to him .

To value time. It is one of raw materials for the construction of happiness. Seek happiness in most of our time because it is not easy, but can be happy all the time. Therefore, happiness has to be learned, cultivated and valued. 

To value the odds. If we learn from them, overcome limitations. People who were between life and death, who have gone through tragedies, who have lost loved ones, have changed their way of thinking, learn now seek friends now, travel now. Do not leave it for later.

2. A daily victories

Psalm 90.12 Teach us to number our days, so that a heart of wisdom .

If you do not write, you will forget. So make a list, daily, of all the good that happened to you. The beautiful phrase he heard from his daughter, the encounter with a person you love, the blessing he received from God.

3. Do not be upset by little

Luke 6:45 The good man out of the good treasure of his heart brings forth good; and an evil man out of the evil treasure of his heart bringeth forth evil, because of the abundance of the heart the mouth speaks

How you want to be remembered by your children and grandchildren? Does a sheet that is not well stretched worth all that fight? Missed the bus? No use pulling the hair, he already was. Talk to your someone at the bus stop, flip through a magazine while waiting for the next.

4. Do not put off tasks

Ecclesiastes 9:10 Whatsoever thy hand findeth to do, do it with thy might, for in the grave, where you are going, there is no work , nor device, nor knowledge, nor wisdom .

Solve just unpleasant and difficult issues. Leave for tomorrow makes us tense and overwhelms the mind. If you are worried about something, resolved soon.

5. Change the routine

Matthew 6:34. Do not be anxious, therefore, for tomorrow, for tomorrow will worry about itself. Sufficient for the day is the evil.

The greatest evil of the day is to understand that it is new. If you repeat every day the same thing, you are leaving to create new interests, experience new activities. You sleep late every night. Invert. Get up early and go have breakfast in the park. And you always go to bed early. Invert. Invite friends home and make a wake familiar with good chat, a tasty snack, music and prayer.

Finally a note of happiness for this world now.

Proverbs 19:23 He who fears the Lord will have a long, happy and peaceful life .


Happiness today
Second part

6. Forget the competition

Ecclesiastes 9:11 It is not always the fastest runners win races, are not always the bravest soldiers who win battles .

His friend was promoted and you do not? Your neighbor is gaining a lot of money, but it works every day of the week, do not see the family and do not have time for friends. Why enter this competition?

7. Stay lighter, get rid of excess

Matthew 6 19 Do not let them gather riches in this world, where moth and rust destroy, and where Ladros break in and steal.

We have a habit of putting things together. Accumulating even when we do not need. Clothes that little or were never used, dinner sets that are saved for 25 years, games, toys, furniture. Stay lighter, help others, many may be in need exactly your excess.

8. Love your partner for what it is

Ephesians 5:25 Husbands, love your wives, as Christ loved the church and gave his life for her.

Do you just love a part of it? Would you loved that boy 20 years ago and not your husband today. After years of working all things need adjustment and maintenance, but your partner, despite being bald, a little fat, is your man. Love it for what it is.

9. Intimacy yes, no disrespect

Romans 12:10 Love each other with affection of brothers in Christ , and in everything give preference to each other .

The partner and family deserve at least the same consideration as friends. And you deserve the same from them.

10. Say "I love you"

Matthew 12. 34- 35 The mouth speaks what the heart is full. The good man brings good from your deposit good and the evil man brings evil of your deposit bad things .

Say I love you to your partner, to your family, to your friends. Congratulate them for success and for things well done. Praise is not a sin. Give recognition to those who deserve recognition. Turn your love into words.

Finally a happy message for this time Brazilian

5. Matthew 7 Blessed are those who have mercy on others, for God will have mercy on them as well.









dimanche 10 avril 2016

A poderosa comunhão de Deus conosco

Jorge Pinheiro, PhD


A palavra criadora, cheia de poder, se tornou um ser humano e habitou entre nós. É isso que o discípulo amado nos conta em João 1.14-18.

“A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai. João disse o seguinte a respeito de Jesus: — Este é aquele de quem eu disse: “Ele vem depois de mim, mas é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia.” Porque todos nós temos sido abençoados com as riquezas do seu amor, com bênçãos e mais bênçãos. A lei foi dada por meio de Moisés, mas o amor e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus.”

O apóstolo João utilizou uma expressão grega, logos, que traduzimos por “palavra”, para dizer que Jesus é a poderosa comunicação criadora de Deus. Essa palavra tem o poder de criar a realidade. Vemos isso em Gênesis (1.3), quando Deus disse: “Haja luz. E a luz começou a existir”.

Logos, no grego 'palavra', foi entendido pelo filósofo grego Heráclito de Éfeso, como o princípio de unificação, portador do ritmo, da justiça e da harmonia que regem o Universo. ["Bem dizia Heráclito: homens são deuses e deuses são homens, porque o Logos é um só" (Hipólito, Refutações, IX, 10,6)]. Assim, Heráclito diante da mobilidade de todas as coisas denominou fogo ao elemento primitivo, e viu este comandado por uma lei natural racional, o Logos. 1 Considerou o Logos dotado de dois princípios internos contrários: discórdia e concórdia. Estas duas forças contrárias transformavam o elemento primitivo, ora na direção da solidificação, ora de retorno ao estado móvel do fogo. Portanto, o Logos, concebido por Heráclito como uma lei natural ordenadora, a tudo comanda em forma dialética. E segundo Platão é o princípio de ordem, mediador entre o mundo sensível e o inteligível. Assim, para a filosofia grega, logos era o princípio da razão.

Mas, por ser razão e palavra, logos mantém uma relação de complementação com sabedoria e, por isso, é pensada por Heráclito como harmonia, o próprio nexo original entre logos e physis. Diante do relativismo dos sofistas, Sócrates e Platão vão formular a questão: o que é? Esta questão busca definir isso que permanece sempre idêntico a si mesmo, a essência, fundamento de toda instabilidade acidental da existência aparente. O que em Heráclito se delimitava como o encontro da harmonia passa a ser, a partir de Sócrates e Platão, uma procura: nasce a filosofia como um desejo de conhecimento. Aristóteles caracteriza esta transformação quando afirma que o que desde sempre foi procurado é a questão: o que é o ser? A filosofia constitui-se a partir de Sócrates, Platão e Aristóteles como o pensamento que investiga a questão do ser.

Mas o conceito razão relaciona-se a três outros: essência, existência e essencialização. A essência não é apenas aquilo que uma coisa é, mas também aquilo que faz com que uma coisa possa ser. Nesse sentido, essência é potencialidade, o poder de ser e a fonte de existência: origem do ser. Mas também é o reino da cognição, do pensamento, impossível de penetrar. Pari passo à essência, o logos correlaciona mente e realidade, tornando possível o conhecimento. Quando alguém compreende e fala sobre a realidade, faz juízos e define padrões, que são comuns aos outros seres humanos, se comunica. E quem possibilita a comunicação é o logos. Assim, o logos é a origem da razão e também do ser. Mas, origem do ser aqui não significa conhecimento a priori, é estar colocado à parte do reino da finitude e por isso a origem do ser só é conhecida por um ato de revelação.

A importância do logos

Dentre as inúmeras transformações que surgem com a pólis, a cidade grega, a mais importante é a extraordinária preeminência da palavra sobre todos os outros instrumentos de poder. 

A palavra deixa de ser o termo ritual e passa a ser a fonte para o debate, discussão e reflexão, sendo ela, ou melhor, o seu uso de forma mais persuasiva, que irá definir o orador vencedor dos embates dialéticos (dialética é compreendida como a arte real da discussão: as normas para uma discussão correta). Todas as questões de interesse geral passam a ser submetidas à arte da oratória e as decisões são as conclusões dos debates. A política se torna a arte do domínio da linguagem. Com a popularidade dos debates e das discussões, a polis se fundamenta na publicidade das manifestações sociais; se distinguem os interesses comuns dos privados, consolidam-se as práticas abertas e o domínio público, a base social da estrutura. 

Porém, esse desenvolvimento traz uma profunda transformação, já que ao tornar comuns os elementos de uma cultura, levamos os mesmos à crítica e à controvérsia. Todos os elementos estão expostos a interpretações diversas e a debates apaixonados. Já não era possível se impor só por prestígio pessoal ou religioso... Devia haver o convencimento pela dialética. 

A palavra constituiu-se no instrumento da vida política. Sua vertente escrita trouxe em si a possibilidade de uma completa divulgação do conhecimento. Neste momento, a escrita tornara-se pública, não mais estando presente apenas no palácio – como no período micênico. Neste contexto, o saber pode tornar-se igualmente público, deixando de estar restrito aos magistrados ou sacerdotes. Depois de divulgadas, as idéias deverão ser submetidas ao debate político e à aceitação popular. 

A sabedoria

Com a consolidação da importância da palavra, o saber passa a ser um bem público. E a sabedoria, tão exaltada por filósofos como Platão, para o qual a sabedoria pertencia ao passado, ofereceu aos seus contemporâneos o amor à sabedoria, à filosofia. Assim, a sabedoria percorreu as veredas da linguagem, da palavra, do discurso, do logos, da dialética: este caminho tornou-se característico da cultura grega. Pode-se, em última instância, argumentar que a filosofia nasceu no momento em que se tentou recuperar algo perdido, a sabedoria, mesclada à dialética. 

Não foi sem resistência que esse percurso foi seguido. A popularização do saber, antes inacessível, foi questionada. Havia uma articulação para que os mitos que chegassem à praça publica e fossem objeto de exame, mas não deixassem de ser um mistério. A sua reformulação produziu um salto no desenvolvimento humano, mantendo seus reflexos até hoje. 

Na contemporaneidade latino-americana, partindo da dialética, Enrique Dussel propõe a dialética analógica da alteridade, a abertura da totalidade à alteridade, transcendendo o âmbito do logos. O logos permanece no mundo e não pode avançar mais além. O logos que transcende é análogos, mais além do logos, analogia que se articula na dialética da voz ouvida que leva a ouvir: ou seja, a ouvir a voz. Assim, o logos chega ao seu limite, e confia no que ouve do outro pela fé, pois sem a confiança no outro, não se pode escutar sua voz. Fé aqui significa ir mais além do horizonte da physis, ir mais além do horizonte da ontologia do mesmo, afirmando a ontologia da negatividade, isto é, já que o outro não se origina no idêntico, é diferente. Brota como ouvido, é âmbito ao qual a totalidade pode abrir-se, e ao abrir-se muda de estatuto, tornando-se ontologia negativa.

Em sua reflexão sobre a superação das totalidades ontológicas a partir da abertura à alteridade, Dussel afirma que tal superação se dá com a metafísica, entendida como além do fundamento. E se dá assim porque a metafísica não é somente ontológica, mas opera através da descoberta de um mais-além do mundo. E como em grego aná significa mais além, e logos significa palavra, análogos toma o sentido de palavra que irrompe no mundo desde um mais além do fundamento. O método ontológico-dialético chega até o fundamento do mundo desde um futuro, porém se detém diante do outro como um rosto de mistério e liberdade, de história distinta, mas não diferente. 2 Mas se o outro é distinto, não há diferença, nem retorno, embora haja história e crise. Por isso, para Dussel, se este logos irrompe enquanto interpelante indo mais além da compreensão, ele é análogo.

Essa interpretação de Dussel repousa na compreensão do logos joanino, que repousa Jesus, o Cristo, acima da tradição filosófica, quer de Heráclito, quer de Platão ou do neoplatonismo, e ainda da filosofia judaica expressa em Filón de Alexandria. Nesse sentido, se antes estávamos diante da personificação do logos, ainda assim não há na tradição da filosofia grega ou judaica a idéia de encarnação do logos. Esse logos joanino, por isso, vai além de toda a tradição filosófica, embora João a utilize como ponte para falar à cultura de sua época. 

Há ainda uma ponte com o pensamento judaico, principalmente no que se refere aos textos de Gênesis 1 e de Provérbios 8.22-31. O primeiro ao utilizar a expressão grega “en arqué”, presente na Septuaginta, e o segundo ao personalizar a sabedoria. Nesse sentido, o logos de João se apresenta como análogo. Análogo a Deus, porque é Pessoa divina. E análogo aos seres humanos, porque é pessoa humana. 

Análogo significa que o logos vem de mais-além, isto é, que há um primeiro momento no qual surge uma palavra interpelante, mais além do mundo, que é o ponto de apoio do método dialético porque passa da ordem antiga à ordem nova. Embora, este logos eterno se reflita através de nossos pensamentos e por isso não possa existir um ato do pensamento sem a secreta premissa de sua verdade incondicional [Romanos 12.2 e 1Coríntios 2.16].

Mas a verdade incondicional não está ao nosso alcance. Em nós humanos há sempre um elemento de aventura e risco em cada enunciado da verdade. Mas mesmo assim, podemos e devemos correr este risco, sabendo que este é o único modo que a verdade pode ser revelada a seres finitos e históricos.

Quando mantemos relação com o logos eterno e deixamos de temer a ameaça do destino demoníaco, aceitamos então o lugar que cabe ao destino em nosso pensamento. Podemos reconhecer que desde o princípio esteve submetido ao destino e que sempre desejou livrar-se dele, mas nunca conseguiu.

Tarefa teológica da maior importância, na análise cristã do destino é saber relacionar logos e kairós. O logos deve alcançar kairós. O logos deve envolver e dominar os valores universais, a plenitude do tempo, a verdade e o destino da existência. A separação entre logos e existência chegou ao fim. O logos alcançou a existência, penetrou no tempo e no destino. E isso aconteceu não como algo extrínseco a ele próprio, mas porque é a expressão de seu próprio caráter intrínseco, sua liberdade.

É necessário, porém, entender que tanto a existência como o conhecimento humano estão submetidos ao destino e que o imutável e eterno reino da verdade só é acessível ao conhecimento liberto do destino: a revelação. Dessa maneira, ao contrário do que pensavam os gregos, todo o ser humano possui uma potencialidade própria, enquanto ser, para realizar seu destino. Quanto maior a potencialidade do ser – que cresce à medida que é envolvido e dominado pelo logos – mais profundamente está implicado seu conhecimento no destino.

Nosso destino, que aqui pode ser entendido como missão, é servir ao logos num novo kairós, que emerge das crises e desafios de nossos dias. Quanto mais profundamente entendermos nosso destino [no sentido de prokeimai, estar colocado, ser proposto] e o de nossa sociedade, tanto mais livres seremos. Então, nosso trabalho será pleno de força e verdade.

A luz foi criada pelo poder do Logos de Deus. Mas a Palavra de Deus, que é a comunicação de Deus, também revela aquilo que está oculto. Quando falamos, revelamos aquilo que está no nosso pensamento. Assim, a outra pessoa só sabe o que pensamos se usarmos a palavra. 

Quando dizemos que Jesus é a Palavra de Deus, estamos dizendo que Ele tem o poder de revelar o mistério insondável de Deus e mostrar como Ele é. Jesus é a comunhão de Deus conosco e nos revelou que Deus é amor, justiça e poder. É por isso que o apóstolo diz: “Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus”.

Essa é a verdade maior: Jesus tornou-se gente para que Deus pudesse ter comunhão conosco e assim comunicar à humanidade o seu grande amor.

A Palavra continua entre nós e, na sua comunhão conosco, tem o poder de plantar a fé, converter os corações e criar um novo mundo de paz. É o Logos criador de Deus que nos revela os propósitos, a vontade e o amor de Deus pela humanidade.

Notas

1. Evaldo Pauli, O Deus dos Pré-Socráticos. Site: www.odialetico.hpg.com.br (acesso em 20/12/2006).
2. Enrique Dussel, El Método de Pensar Latinoamericano: la Analéctica como Ruptura Teórica, conferência proferida em novembro de 1972, in Introduccion a Una Filosofia de la Liberación latinoamericana, México D.F., Ed. Extemporâneos, 1977, pp. 117 a 138.



samedi 9 avril 2016

A ressurreição é para hoje

Evangelho segundo S. Lucas 24

13 - Naquele mesmo dia, dois dos seguidores de Jesus estavam indo para um povoado chamado Emaús, que fica a mais ou menos dez quilômetros de Jerusalém. 14 - Eles estavam conversando a respeito de tudo o que havia acontecido. 15 - Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus chegou perto e começou a caminhar com eles, 16 - mas alguma coisa não deixou que eles o reconhecessem. 17 - Então Jesus perguntou: - O que é que vocês estão conversando pelo caminho? Eles pararam, com um jeito triste, 18 - e um deles, chamado Cleopas, disse: - Será que você é o único morador de Jerusalém que não sabe o que aconteceu lá, nestes últimos dias? 
19 - O que foi? - perguntou ele. Eles responderam: - O que aconteceu com Jesus de Nazaré. Esse homem era profeta e, para Deus e para todo o povo, ele era poderoso em atos e palavras. 20 - Os chefes dos sacerdotes e os nossos líderes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21 - E a nossa esperança era que fosse ele quem iria libertar o povo de Israel. Porém já faz três dias que tudo isso aconteceu. 22 - Algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram espantados, pois foram de madrugada ao túmulo 23 - e não encontraram o corpo dele. Voltaram dizendo que viram anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. 24 - Alguns do nosso grupo foram ao túmulo e viram que realmente aconteceu o que as mulheres disseram, mas não viram Jesus. 
25 - Então Jesus lhes disse: - Como vocês demoram a entender e a crer em tudo o que os profetas disseram! 26 - Pois era preciso que o Messias sofresse e assim recebesse de Deus toda a glória. 27 - E começou a explicar todas as passagens das Escrituras Sagradas que falavam dele, iniciando com os livros de Moisés e os escritos de todos os Profetas. 28 - Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez como quem ia para mais longe. 29 - Mas eles insistiram com ele para que ficasse, dizendo: - Fique conosco porque já é tarde, e a noite vem chegando. Então Jesus entrou para ficar com os dois.
30 - Sentou-se à mesa com eles, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e deu a eles. 31 - Aí os olhos deles foram abertos, e eles reconheceram Jesus. Mas ele desapareceu. 32 - Então eles disseram um para o outro: - Não parecia que o nosso coração queimava dentro do peito quando ele nos falava na estrada e nos explicava as Escrituras Sagradas? 33 - Eles se levantaram logo e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze apóstolos reunidos com outros seguidores de Jesus.

A ressurreição
-- bênção da integridade de Deus 

Pr. Jorge Pinheiro


1. O passado e o futuro 

Quando pensamos na ressurreição pensamos em duas coisas: lá atrás na história, Deus ressuscitou Jesus. E lá na frente, um dia, Deus vai nos ressuscitar. Assim, a ressurreição tem passado e futuro. São duas colunas: passado e futuro. Mas e hoje? Será que a ressurreição tem alguma coisa a ver com o meu presente? 

2. Os limites da existência 

E a nossa esperança era que fosse ele quem iria libertar o povo de Israel. Porém já faz três dias que tudo isso aconteceu”. (Lucas 24.21). Essa foi a palavra daqueles dois discípulos na estrada de Emaús. 

A morte personifica os limites da existência. A morte personifica medo existencial, fim da esperança, perda do sentido da vida. E naquele entardecer, naquela estrada, os discípulos entristecidos afirmaram que, com a morte de Jesus, havia morrido algo na vida deles... 

Assim como a morte do esposo mata algo na esposa, como a morte do amigo mata algo naquele que fica, a morte de Jesus matara naqueles dois discípulos a vida que dava sentido ao caminhar de cada um deles. 

Foi isso que aconteceu com aqueles discípulos de Emaús: vagavam à noite pela estrada da vida, cabisbaixos, derrotados. A vida não tinha mais sentido para eles. E é assim que acontece conosco muitas vezes: andamos desesperançados, derrotados pela realidade que esmaga a vida e destrói o futuro. 

3. O novo nasce pela fé na ressurreição 

Mas eles insistiram com ele para que ficasse, dizendo: Fique conosco porque já é tarde, e a noite vem chegando. Então Jesus entrou para ficar com os dois. Sentou-se à mesa com eles, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e deu a eles. Aí os olhos deles foram abertos, e eles reconheceram Jesus”. (Lucas 24.29-31). 

O novo nasce quando nos reunimos com o irmão ao redor da mesa, ouvimos a Palavra e repartimos o pão. Vencemos as crises quando redescobrimos o sentido da ressurreição. E ela é mais que uma lembrança do passado e um futuro de esperança. É um fato presente, uma bênção da integridade de Deus para nossa vida presente. 

A ação de Deus que no passado trouxe Jesus à vida é a mesma que a cada dia te dá força. Mas lembre-se: a descoberta da ressurreição não é um ato solitário. É um ato solidário, que implica em ouvir a Palavra e repartir o pão. A ressurreição de Jesus é a expressão permamente do compromisso irrevogável de Deus conosco.