samedi 23 août 2014

Uma palavra aos protestantes

Jorge Pinheiro


O protestantismo e sua ética solidária abrem caminho para uma compreensão da história e dos movimentos políticos e ideológicos do século passado na América Latina. Falar de ética do protestantismo remete ao clamor contra a idolatria social e traduz um posicionamento crítico, que propõe julgamento e transformação da realidade. Tal movimento contra a barbárie histórica é tarefa que inclui as comunidades de fé, que em sua ação social devem elaborar uma mensagem de esperança para o mundo dos excluídos. Nesse contexto, o século vinte na América Latina abriu os caminhos da liberdade, mas fez-se inseguro dentro de sua própria autonomia, pois se por um lado as comunidades de fé, confissões e denominações protestantes de conjunto tentaram romper a insegurança da sociedade ocidental o fizeram favorecendo a submissão à hierarquia e à tradição. Mas a liberdade experimentada pelas comunidades não pode ser esquecida, nem abandonada, por isso, aqueles que militaram no protestantismo e aprenderam a protestar não querem mais se submeter à hierarquia e à tradição.

O conceito protestante de barbárie histórica traduz aquelas realidades e momentos de ameaça à existência, quando os direitos e seguranças são questionados, e está intimamente ligado ao clamor contra a idolatria social. Esse posicionamento crítico de julgamento e transformação da realidade parte da compreensão de que a vida em liberdade só é possível através da realização da justiça. Por isso, é difícil separar ética protestante e crítica social.

Ao construir uma leitura da ética do protestantismo na América Latina, apresentamos o conceito de barbárie histórica, que explica desde um ponto de vista filosófico como realidades e estruturas colocam em risco a existência humana, e como diante dessa ameaça é necessária a proclamação da vida. A esta proclamação da vida e a este protesto contra aquilo que fere a essência do ser humano chamamos clamor protestante.

Ao levar em conta o momento histórico vivido pela América Latina nos seus anos de chumbo, tanto em relação ao esmagamento dos direitos civis e democráticos, quanto em relação às perspectivas de construção de futuro, esses anos foram momentos especiais e possibilitaram a expressão de propostas e alternativas sociais. Foi um tempo carregado de tensão, de possibilidades e qualitativo e rico de conteúdo. Por isso, dizemos que foi um tempo de kairós, de viva consciência da história e foi a partir dela que segmentos da sociedade brasileira e latino-americana procuraram elaborar uma filosofia consciente da história.

Ao analisar o surgimento do protestantismo devemos levar em conta aspectos históricos do final do medievo e os movimentos ideológicos que se estruturam a partir da revolução protestante no século dezesseis. Tal metodologia é relevante para a compreensão do contexto a partir do qual se construiu a própria ética protestante, já que em termos filosóficos a revolução que começou na Alemanha e se espraiou pela Europa fez um chamado a um posicionamento transcendente, de resistência ao impacto da catástrofe histórica na Europa. A necessidade de resistência e transformação exortava às comunidades de fé, recém surgidas em meio à convulsão social, a elaborar uma mensagem de esperança para o mundo simples.

Nesse contexto, o ser humano pós-medieval surge como livre, mas ainda estava inseguro em sua liberdade. Tal situação fez com que setores institucionalizados das comunidades de fé levantassem a necessidade de uma volta ao passado, fazendo o discurso da emancipação da autonomia, e retorno à submissão à hierarquia e à tradição. Mas a liberdade já tinha sido experimentada e, por isso, sua tendência era à expansão.

Ora, a existência humana estava a elevar-se ao cume do que vivera até aquele momento em sua dimensão de liberdade. O ser humano se libertava das cadeias da necessidade natural imperiosamente presentes na Idade Média. Tornava-se consciente e adquiria liberdade de questionar a si próprio, seu ambiente, de questionar a verdade e o bem e de decidir a seu respeito. Entretanto, havia nessa liberdade certa falta de liberdade, pois implica em descobrir a importância de decidir por si próprio.

O ato de decidir faz parte da inevitabilidade da liberdade, e cria uma inquietude na existência. É no ato da decisão que a existência se sente ameaçada. Isso porque somos confrontados com a exigência de escolher o bem e de realizá-lo, na mesma medida em que isso pode ou não ser alcançado. No protestantismo, o ser humano, enquanto dimensão espiritual carrega uma ruptura, uma alienação, que também se manifesta na sociedade. Não é possível fugir dessa exigência, e quando a enfrentamos nunca nos sentimos absolutamente seguros. Estamos, então, diante da possibilidade da barbárie, de uma situação histórica limite, onde os direitos e seguranças que construímos são questionados e as possibilidades apresentam limites. Na filosofia protestante, tal processo leva ao conceito de justificação, pois a graça da vida em todas as suas dimensões descarta o direito de qualquer autoridade, institucional ou não, exigir a aceitação de uma crença correta, definitiva. Assim, a devoção à verdade é suprema somente quando é devoção a Deus, por isso, existe um elemento sagrado na própria dúvida, mesmo quando esta se refere ao Deus e às religiões.

Na verdade, se Deus é a verdade, ele é a base e não o objeto das questões a seu respeito. Nesse sentido, qualquer lealdade à verdade seria sempre protestante, mesmo quando acaba constatando a falta de verdade. Assim, no protestantismo, o divino se faz presente na dúvida e o ateísmo pode se dirigir ao incondicional; pode ser uma forma de fé na verdade, pois a consciência da falta de sentido é uma presença paradoxal do sentido que há na falta de sentido. Assim na filosofia protestante, a justificação nasce não da certeza, mas da dúvida que leva ao movimento e à ação. E a atitude antagônica à justificação, é o cinismo que imobiliza. Por isso, o conceito barbárie se traduz como ameaça final à existência e é o diferencial do protestantismo. Nasce em torno da justificação pela fé, da vida em liberdade que traduz a aceitação da exigência incondicional de realizar a verdade e fazer o bem. Enfrentar a possibilidade da barbárie significa julgar e transformar, e essa é a diferença entre a ética protestante e aquelas que fazem a defesa da hierarquia e da tradição.

Sem uma relação universal entre protestantismo e ética solidária não se pode construir uma noção de vocação da pessoa. Ou seja, não se pode fundar uma ética protestante apenas sobre o terreno da pessoalidade. Mas é importante entender que não existe uma única interpretação da globalidade, por isso a ética protestante não é uma grandeza estática, mas se realiza de forma dinâmica na existência. A ética protestante não subscreve nem a construção de uma ética social absoluta, nem uma construção de tipo racionalista. Ou seja, toda compreensão da globalidade e toda ética real são concretas, pois toda globalidade se situa num momento temporal determinado, pleno, que a filosofia protestante chama kairós. E a universalidade do kairós comporta riscos concretos, não se move num universal abstrato, separado do tempo e da situação atual. Assim, o que é válido para a pessoa se expressa enquanto consciência ética geral também para a comunidade.

Exatamente por isso, toda realidade global comporta dois aspectos: aquele que a leva à sua particularidade de origem, ao seu fundamento, e um outro que, a partir da particularidade, a remete à universalidade. Assim, a realização da globalidade se orienta na direção a ela própria, exprime o que lhe próprio, suas solidariedades no plano formal e sua finitude. Por isso, a filosofia protestante diz que a ética transporta ao Deus Eterno e à vida, que são o bem e o bom da existência.

Jorge Pinheiro é Pós-Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2011) e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008), Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006), Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2001) e Graduado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (2001). É professor de tempo integral na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e Jornalista Profissional. Atua na área de Ciências da Religião, com especialização nas relações entre religião e política, e filosofia, teologia e cristianismo. 

vendredi 22 août 2014

Jorge Pinheiro, cientista da religião

Jorge PINHEIRO dos Santos
Agosto / 2014
Curriculum Vitae / Lattes -- CNPq
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777257U3

Formação acadêmica/titulação

2009 - 2011 Pós-Doutorado
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Sao Bernardo Do Campo, Brasil

2006 - 2008 Pós-Doutorado
Universidade Presbiteriana Mackenzie, MACKENZIE, Sao Paulo, Brasil

2002 - 2006 Doutorado em Ciências da Religião.
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Sao Bernardo Do Campo, Brasil. Com "período sanduíche" em Faculté Protestante de Théologie à Montpellier (Orientador : Marc Boss)

Título: O espectro do vermelho: o socialismo no PT, uma leitura teológica a partir de Paul Tillich e Enrique Dussel, Ano de obtenção: 2006
Orientador: Etienne Alfred Higuet
Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

2000 - 2001 Mestrado em Ciências da Religião.
Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, Sao Bernardo Do Campo, Brasil

Título: Ética e Espírito Profético, um estudo sobre o pensamento (Cultura e Sociedade) do Movimento de Convergência Socialista, segundo o jornal Versus, a partir dos escritos socialistas de Paul Tillich, Ano de obtenção: 2001
Orientador: Etienne Higuet
Bolsista do(a): Universidade Metodista de São Paulo

1995 - 2001 Graduação em Teologia.
Faculdade Teológica Batista de São Paulo, FTBSP, Brasil
Bolsista do(a): Igreja Batista em Perdizes

Atuação profissional

1. Faculdade Teológica Batista de São Paulo - FTBSP
Vínculo institucional

1996 - Atual Vínculo: Professor de tempo integral, Enquadramento funcional: Professor, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva

Atividades

08/1999 - Atual Pós-graduação, Teologia e História
Disciplinas ministradas: Teologia e História

Membro de corpo editorial

1. Correlatio -- Vínculo: 2002 - Atual Regime: Parcial

Producão

Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódicos

1. PINHEIRO, J.
Huguenotes e tupinambás: abordagem metodológica a partir da teologia da cultura. Teológica, v6, p17 - 28, 2009.

2. PINHEIRO, J.
A doutrina da eleição -- Calvinismo, arminianismo e o equilíbrio da doutrina batista. Teológica, v5, p40 - 48, 2008.

3. Renders, Helmut, PINHEIRO, J., E outros
Elementos para uma pneumatologia brasileira. Caminhando (São Bernardo do Campo), v13, p85 - 94, 2008.

4. PINHEIRO, J.
Relendo Marx com a ajuda de Enrique Dussel. Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, v58, p5, 2006.

5. PINHEIRO, J.
Prazer & Religião: Adélia e Bataille num diálogo pertinente. Correlatio (São Bernardo do Campo), v03, p.01 - 12, 2003.

6. PINHEIRO, J.
Eros e Socialismo em Paul Tillich. Correlatio (São Bernardo do Campo). , v02, p01 - 04, 2002.

7. PINHEIRO, J.
Domínio globalizante e defesa da vida. Teológica, v4, p.74 - 93, 2001.

Livros publicados

1. PINHEIRO, J., SANTOS, N. C. G. P.
Ciências da Religião, reflexões para hoje. São Paulo: Fonte Editorial, 2014, v.1. p.236.

2. PINHEIRO, J.
O Paraíso Protestante, Jean de Léry, notas antropofágicas sobre a questão huguenote-tupinambá. São Paulo: Fonte Editorial, 2013, v.1. p186.

3. PINHEIRO, J., Oliveira, M. S.
Os batistas, controvérsias e vocação para a intolerância. São Paulo: Fonte Editorial, 2012, v.1. p.260.

4. PINHEIRO, J., Oliveira, M. S.
Manual de História da Igreja e do Pensamento Cristão. São Paulo: Fonte Editorial, 2011, v.1. p472.

5. PINHEIRO, J.
Teologia humana, pra lá de humana. São Paulo: Fonte Editorial Ltda., 2010, v.1. p226.

6. PINHEIRO, J.
Teologia da Vida. São Paulo: Fonte Editorial, 2009, v.1. p.278.

7. PINHEIRO, J.
Deus é brasileiro, as brasilidades e o Reino de Deus. São Paulo: Fonte Editorial, 2008, v.1. p216.

8. PINHEIRO, J.
História e Religião de Israel, origens e crise do pensamento judaico. São Paulo : Ediatora Vida, 2007, v.1. p.178.

9. PINHEIRO, J.
Teologia e Política: Paul Tillich, Enrique Dussel e a Experiência Brasileira. São Paulo: Fonte Editorial, 2006 p.336.

10. PINHEIRO, J.
Ética e Espírito Profético. São Paulo : Coleção Igreja Sem Fronteiras, 2002, v.1. p.158.

11. PINHEIRO, J.
Somos a imagem de Deus, ensaios de antropologia teológica. São Paulo : Ágape Editores, 2000, v.3 mil. p.140.

Capítulos de livros publicados

1. PINHEIRO, J.
Elementos para uma pneumatologia brasileira In: Caminhando -- Vida e obra do Prof. Dr. Jürgen Moltmann.22 ed.São Bernardo do Campo : Editeo, 2008, v.13, p. 1-176.

2. PINHEIRO, J.
Socialismo e Religião no processo de fundação do Partido dos Trabalhadores In: A Forma da Religião ed.São Bernardo do Campo : Universidade Metodista de São Paulo, 2006

3. PINHEIRO, J.
Politique et religion. Un éclairage tillichien sur le socialisme brésilien In: Ethique sociale et socialisme religieux ed.Munique : LIT Verlag Munster, 2005

4. PINHEIRO, J.
Teologia da Libertação e Exclusão no século 21 In: Teologia e Modernidade ed.São Paulo : Fonte Editorial, 2005

5. PINHEIRO, J.
A Nova Igreja Protestante e os Desafios da Afro-Brasilidade In: Religiões, Tolerância e Igualdade no Espaço da Diversidade ed.São Paulo : Fala Preta! Organização de Mulheres Negras, 2004

Trabalhos publicados em anais de eventos (completo)

1. PINHEIRO, J.
O Mal enquanto construção cultural In: A Banalização do Mal: Significado e Representações, 2007, Belo Horizonte.
II Simpósio Internacional de Teologia e Ciências da Religião. Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2007.

2. PINHEIRO, J.
Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência In: Afrobrasilidade e Princípio Protestante: Exclusão, Criatividade e Transcendência, 2006
XI ALER -- Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006.

3. PINHEIRO, J.
Religião e Negritude na América Latina: exclusão social e exclusão étnica In: Religião e negritude na América Latina. Exclusão social e exclusão étnica, 2006
XI ALER -- Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Estudos da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2006.

4. PINHEIRO, J.
A Igreja Batista e o Bonapartismo In: VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de São Paulo, 2004, São Bernardo do Campo.
VII Congresso de Produção Científica e VI Seminário de Extensão da Universidade Metodista de são Paulo. São Bernardo do Campo: Editora Metodista, 2004. v. CD.

5. PINHEIRO, J.
Os fundamentos religiosos da guerra no Iraque: terror e globalização In: Os fundamentos religiosos da Guerra no Iraque: terror e globalização, 2002, São Bernardo do Campo.
Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2002.

Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo)

1. PINHEIRO, J.
Eros e Socialismo em Paul Tillich In: As Aventuras de Eros, 2002, São Bernardo do Campo.
VIII Seminário Dialogando com o Pensamento de Paul Tillich, Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo e Sociedade Paul Tillich do Brasil. São Bernardo do Campo: Sociedade Paul Tillich do Brasil, 2002. v. Web.

Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido)

1. PINHEIRO, J.
A Igreja Batista e o Bonapartismo In: VII Congresso de Produção Científica, 2004, São Bernardo do Campo.
Congresso de Produção Científica ... Seminário de Extensão (Unimep). São Bernardo do Campo: 2004. v. CD.

Artigos em jornal de notícias

1. PINHEIRO, J.
O jovem Hegel e a dialética do amor. Via Política. Porto Alegre, 2009.

2. PINHEIRO, J.
O punhal de Abraão. Via Política. Porto Alegre, 2009.

3. PINHEIRO, J.
21 gramas, ou quanto pesa a sua alma?. Via Política. Porto Alegre, 2009.

4. PINHEIRO, J.
A saga anabatista. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

5. PINHEIRO, J.
A sopa de repolhos e o cozinheiro de pratos picantes. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

6. PINHEIRO, J.
De cinzas e diamantes. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

7. PINHEIRO, J.
Gramsci e Tillich, aproximações e assimetrias - I. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

8. PINHEIRO, J.
Gramsci e Tillich, aproximações e assimatrias - II. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

9. PINHEIRO, J.
Gramsci e Tillich, aproximações e assimatrias - III. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

10. PINHEIRO, J.
O sermão do fogo. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

11. PINHEIRO, J.
Sou negra e bela. Via Política. WEB: Via Política, 2008.

12. PINHEIRO, J.
A resposta de Teologia cristã. Via Política. WEB: Via Política, 2007.

13. PINHEIRO, J.
De Pasolini a Sade. Via Política. WEB: Via Política, 2007.

14. PINHEIRO, J.
O catolicismo, análise e perspectivas - I. Via Política. WEB: Via Política, 2007.

15. PINHEIRO, J.
O catolicismo, análise e perspectivas - II. Via Política. WEB: Via Política, 2007.

16. PINHEIRO, J.
O Islã e suas teologias -- I. Via Política. , 2007.

17. PINHEIRO, J.
O Islã e suas teologias -- II. Via Política. , 2007.

18. PINHEIRO, J.
Prazer e religião. Via Política. WEB: Via Política, 2007.

Artigos em revistas (Magazine)

1. PINHEIRO, J.
Socialismo e Religião no Processo de Fundação do Partido dos Trabalhadores, uma Leitura a partir de Paul Tillich. Correlatio. São Bernardo do Campo, 2003.

Demais produções bibliográficas

1. PINHEIRO, J.
Novela de memórias, um pedaço de mim. Livro. São Paulo: E-Leva Cultural, 2008.


Jorge Pinheiro é Pós-Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2011) e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008), Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006), Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2001) e Graduado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (2001). É professor de tempo integral na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e Jornalista Profissional. Atua na área de Ciências da Religião, com especialização nas relações entre religião e política, e filosofia, teologia e cristianismo.










jeudi 21 août 2014

Semana de Estudos de Religião na UMESP

Pessoal, as inscrições de comunicações para a Semana de Estudos de Religião na UMESP têm que ser feitas até 31 de agosto por e-mail enviado à secretaria  -- posreligiao@metodista.br

7. Memória, política e teologia
Coordenador: Prof. Dr. Jorge Pinheiro (Faculdade Batista de São Paulo)
O GT "Memória, política e teologia" reunirá comunicações com o objetivo de analisar como religiosos e suas instituições atuaram na época dos governos militares no Brasil das décadas de 1960 a 80. O que isso pode significar no campo dos estudos da política e da religião para a compreensão de um dos períodos mais trágicos da história brasileira. Após cinquenta anos da instalação do Governo Militar no Brasil, pretende-se recuperar a memória de homens e mulheres religiosas no contexto da ditadura bonapartista. Na cruz do caminho, por meio de depoimentos e reflexões, pergunta-se: o que fizeram, o que propuseram, como resistiram, como aderiram? 
Palavras-chave: memória, igreja e estado, cristãos e política


O link da página com os GTs é: http://portal.metodista.br/semana-de-estudos-de-religiao/grupos-de-trabalho - o GT é o sétimo da lista. O evento acontece de 23 a 25 de setembro (terça, quarta e quinta), mas os GTs são só na terça e na quarta (das 16:45h às 19h na terça e das16:15h às 18:15h na quarta). Na quinta, dia 25, um dos palestrantes da tarde é o Michel Lowy -- vale à pena ouvi-lo.

Inscrições gerais: Até 19 de setembro

Apresentação de comunicações científicas
Prazo de inscrição: 14/07/2014 a 31/08/2014
Para se inscrever, envie um e-mail para posreligiao@metodista.br informando:
Nome completo;
Se é aluno ou docente;
Nome da universidade na qual está vinculado;
Resumo do trabalho.

Inscrição para participantes externos:
R$40,00 (discentes)
R$50,00 (docentes)

http://portal.metodista.br/semana-de-estudos-de-religiao/grupos-de-trabalho

dimanche 17 août 2014

A progressive Christian fellowship


The Alliance of Baptists is a fellowship of Baptist churches and individuals in the United States. In its theology and social stances, the Alliance is characterized as a progressive or liberal Christian fellowship. [2] [3] [4] The Alliance's collaborative non-hierarchical Leadership Team of four members works virtually and maintains an address in Atlanta, Georgia.


The Alliance of Baptists was formed in 1987 [5] as the Southern Baptist Alliance by moderate individuals and congregations who were considering separating from the Southern Baptist Convention as a result of the conservative resurgence/fundamentalist takeover controversy.[6] Since 1995, many Alliance congregations and people have also aligned with several other free church traditions including the American Baptist Churches (USA), the United Church of Christ, and the Christian Church (Disciples of Christ).

The Covenant of the Alliance of Baptists lays out seven principles the churches are committed to: the freedom of individuals to interpret Scripture for themselves; the autonomy of the local church including its ability to ordain both men and women; cooperation with other Christians and the wider Church; servant leadership and inclusion for all people in mission and ministry; emphasizing theological education by the support of colleges and seminaries; proclaiming the gospel of Jesus Christ and calling people to repentance, faith, reconciliation, social and economic justice; and the separation of church and state.[7]


In contrast to the SBC and other conservative Baptists, the Alliance has emphasized women's ministry, encouraging women to seek ordination and senior pastorates, and encourages its congregations toward inclusiveness with respect to homosexuality.[8]In 2014, the Alliance joined a lawsuit challenging North Carolina’s ban on same-sex marriage, which is America’s first faith-based challenge to same-sex marriage bans. [9] [10]

The Alliance has also worked to uphold the separation of church and state through its membership and support of the Baptist Joint Committee for Religious Liberty.

The Alliance has acknowledged its interdependence as Baptists with the whole people of God regardless of denominational designation. That spirit of ecumenism of the Alliance of Baptists can be seen in its willingness to fellowship with any other denomination without regard to its doctrinal character. The Alliance is in ecumenical partnership with groups such as the American Baptist Churches in the USA, the Cooperative Baptist Fellowship and the African-American Progressive National Baptist Convention, and in cooperation with the United Church of Christ and the Christian Church (Disciples of Christ). It is a member of the National Council of Churches and the World Council of Churches.

The Alliance of Baptists is organized with a congregationalist polity, and member churches maintain authority over their internal affairs. The Alliance allows churches to cooperate in foreign missions, endorsement for chaplaincy and pastoral counseling, and assistance in placement of ministers in available positions. The latter is carried out in a manner similar to the United Church of Christ and the Disciples.


The Alliance of Baptists is governed by a Board of Directors and four officers—President, Vice-President, Treasurer, and Secretary—in between the Alliance's Annual Meetings. [11] All actions of the Board of Directors are subject to review during the Annual Meeting. The 23-member Board of Directors and the officers are nominated by the Nominating Committee and elected at the Annual Meeting. Board members serve three-year terms and can be reelected. The Board of Directors has an Executive Committee which oversees the work of the Alliance in between meetings of the Board. [12] Membership in the Alliance is open to churches and individuals who support its Covenant and Mission and contribute financially to its ministries. [13]

As of 2012, approximately 130 congregations are affiliated with the Alliance.[14] Some Alliance churches may still have ties to the SBC and their respective state conventions, although in practically all cases those ties are nominal with little or no financial support or delegates sent to either national or state SBC causes or meetings due to theological and ideological incompatibilities. Some may also hold simultaneous membership in the Cooperative Baptist Fellowship, a more moderate group.

Referencial

"Denominational Profile on the Association of Religion Data Archives website". Retrieved 2009-11-11.

Barry Hankins, Uneasy in Babylon: Southern Baptist conservatives and American culture, University of Alabama Press, 2002, ISBN 081731142, p. 222.
David Stricklin, A Genealogy of Dissent: Southern Baptist Protest in the Twentieth Century, University Press of Kentucky, 1999, ISBN 0-8131-2093-4, p. 163.
Bill J. Leonard, Baptists in America, Columbia University Press, 2007, ISBN 0-231-12703-0, p. 228.
Frank Spencer Mead, Samuel S. Hill, and Craig D. Atwood, Handbook of Denominations in the United States, Abingdon Press, 2001, ISBN 0-687-06983-1, p. 46.
William H. Brackney, Baptists in North America: An Historical Perspective, Wiley, 2006, ISBN 1-4051-1865-2, p. 138.
Covenant and Mission
Alliance of Baptists (April 17, 2004). "Statement on Same Sex Marriage". Retrieved 2009-06-21.
http://www.charlotteobserver.com/2014/06/03/4952335/rabbis-group-joins-nc-same-sex.html#.U5MxjShCySo
http://www.advocate.com/politics/religion/2014/06/06/rabbis-join-marriage-equality-fight
Alliance of Baptists (April 13, 2007). "Covenant and Bylaws". Retrieved 2012-12-26.
Alliance of Baptists (April 13, 2007). "Covenant and Bylaws". p. 4. Retrieved 2012-12-26.
Alliance of Baptists (April 13, 2007). "Covenant and Bylaws". p. 2. Retrieved 2012-12-26.
http://www.allianceofbaptists.org/connect/congregations