dimanche 31 mai 2015

Família Pinheiro



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Família Pinheiro (1)

In memoriam

Gezina Pinheiro (de Geus)

Birthdate: October 17, 1902
Birthplace: Amsterdam, Government of Amsterdam, North Holland, The Netherlands 
Death: Died July 29, 1942 in Oswiecim, Oświęcim County, Lesser Poland Voivodeship, Poland

Cause of death: Holocaust

Immediate Family: Daughter of Isaac de Geus and Roosje de Geus
Wife of Marcus Pinheiro
Mother of Jacob Pinheiro; Rosalia Pinheiro; Isidorus Pinheiro; Beatrice Pinheiro; Vogelina Pinheiro and 1 other
Sister of Louis de Geus







O ontem é um dia importante

Bendita seja a eternidade, que ama as gentes e a vida plena de sentido, que nos apresenta os limites para que não sejam quebrados com ignorância, mas possibilita a liberdade de ir além. Bendita seja a eternidade, que ama as gentes.

 

Eu me chamo Yoffe Amichai e minha mulher, sua avó, Brianda Nisi. Estamos fazendo uma pequena viagem. Vão conosco suas duas tias, Adara, Ahava e sua mãe Sharon. A pick-up é uma Land Rover Defender 65, placa 420AMW60, uma réplica daquelas do milênio passado, só que movida a energia solar. Quem me deu esta máquina foi meu amigo de jornadas Antoine LeRoy, como presente de aniversário pelos meus quatrocentos e oitenta anos, completados no dia três de janeiro. Como você sabe somos uma nova espécie, longeva. Tudo indica que aparecemos fazem uns dois milênios e meio. E não foi num lugar específico, mas em regiões diferentes deste vasto mundo. Continuamos aparecendo e estamos todos vivos. Sabemos, porém, que aos seiscentos anos viramos limites. Depois conto com mais detalhes. Por ora, vou dizer apenas que os limites são os guardiões e guardiãs da nossa longevidade. Por isso, não há ancestrais entre nós, apenas descendência.


Partimos de Montpellier, no litoral do Mediterrâneo francês em direção ao parque nacional de Cèvennes, às oito da manhã de sábado, chegamos em Anduze, cidade que dá entrada à região de Cèvennes, por volta das dez da manhã. Depois de dois cafezinhos e três chás, para pais e filhas, para esquentar o frio, começamos a atravessar o parque, construindo ziguezagues pelo vale, a margear o rio Gard. Cenário de campo da região de Languedoc, com seus castelos, não muitos, suas fazendas e vinhas. 


Arquitetura medieval em pedra, cidades que se cruza em minutos. Estradas secundárias, mas em ótimas condições. Uma delas com um aviso, atenção pista com lombada, para dizer que a estrada não era muito boa. Fiquei esperando buracos e desníveis, mas nada, apenas não era lisa como as anteriores. 


Quando o vale ficou para trás e iniciamos a subida da montanha numa estrada sinuosa com precipícios à esquerda, Adara, Ahava e Sharon, que se tornarão limites da vida, assim como você um dia, são moças do frio, tiveram sua primeira experiência de neve naquele inverno. Nevava levemente. Mas, conforme subíamos, maior umidade e neve mais forte. Não houve como resistir, descemos do carro e fizemos nossa primeira guerra na neve. Foi a glória. Brianda e as três pareciam crianças. A maior farra. Preocupado com a possibilidade das quatro se resfriarem, coisa boba, impossível para quem viveu sob temperaturas de menos trinta centígrados, fiz as quatro voltarem para a pick-up. A alegria é a prova dos nove... 


Seguimos viagem debaixo de neve e da beleza das estradas emolduradas pelos pinheiros verdes, cobertos... Como nos cartões postais de Natal. Chegamos a Florac, já lá em cima, no meio de uma nevada que caía quase forte. Segundo a tradição, os gauleses viviam na região, mas o nome da cidade veio dos romanos, algo assim como flor da água ou coisa pelo estilo. E eu me lembro de quando a reforma dos protestantes chegou a Cèvennes trazida pelos mascates de Genebra. Eles trouxeram em suas malas, o livro antigo da tradição judaica-cristã traduzida para o francês. E as gentes de Florac amaram as novas ideias de reforma. A primeira comunidade protestante surgiu em 1560 e o primeiro anunciador foi Antoine Coppier. Mas depois disso correu muito sangue debaixo da ponte. Mas essa história eu conto depois.

 

Entramos num restaurante muito simpático, La source du pécher, cheio de hippies, o que parecia estranho e fora de época. Tomamos chocolate quente e voltamos para o carro. Estacionei numa pequena praça e almoçamos dentro da pick-up. Brianda tinha preparado coxa de peru assado com batatas, suco de maça e pão, que aqui é sempre um capítulo à parte. Amamos as baguettes. 


Depois do almoço, fomos visitar o castelo de Florac, reconstruído em cima dos escombros do velho castelo, destruído várias vezes. Essas destruições e reconstruções estão presentes em minhas memórias, assim como o sangue derramado. De todas maneiras, não podemos esquecer que toda a região de Cèvennes foi um polo das lutas pela liberdade de expressão e de pensamento, com a presença dos primeiros huguenotes.


Nevava forte e a história cedeu lugar a uma nova e aguerrida batalha na neve, agora sem armistício ou mediação. Brianda, a mãe, foi atacada sem dó nem piedade. E em nenhum momento reclamou das boladas recebidas. Reagiu à altura, sem complacência. Por fim, voltamos à pick-up e seguimos viagem para Barre de Cèvennes, outra região histórica, onde o protestantismo nascente produziu guerrilheiros e profetas. 


Mas aí tivemos o prazer de entrar na cidade debaixo de uma nevasca. Em poucos minutos a neve cobriu o carro. Descemos e fomos visitar uma velha igreja protestante. Eu estava emocionado pelo momento sublime do encontro com a heróica convicção protestante que eu quase vi nascer, mas também, com Brianda, Adara, Ahava e Sharon, inebriadas pela beleza da nevasca, soprada por ventos fortes.


Assim como a neve... A cidade inteira estava branca. Tudo branco. Guerra de neve era pouco, o momento exigia algo mais grandioso. Lembrei-me que a eternidade dirá sempre que assim como desce a neve e não volta, mas rega a terra, a faz brotar, dar semente ao semeador e pão ao que come, assim é a palavra eterna, que não volta, mas faz o que a eternidade quer e prospera no seu objetivo. Agradecemos à eternidade pela vida.


Um grupo de jovens passou por nós, no meio da rua, cantando, gritando, alucinados pelo momento. Foi difícil deixar Barre de Cèvennes. Mas tivemos que fazê-lo. Eu não queria dirigir nas montanhas, à noite, debaixo de neve.


No caminho, Brianda viu um mirante, grande, que se debruçava sobre o vale. Paramos mais uma vez.


Desta vez, Adara, Ahava e Sharon fizeram anjos. Para quem não sabe, consiste em se jogar de costas na neve de braços abertos e deitado fazer movimentos com os braços para marcar a neve. Depois, de pé, olhar e ver no branco, em branco, um anjo com suas asas abertas. E fizeram outros anjos... e por fim num gesto solidário, juntos, fizemos um boneco de neve. Na verdade, boneca, porque vestiu o gorro e o cachecol rosa da Sharon. Não era uma boneca enorme, mas muito simpática.


E lá seguimos nós, parando mais uma vez num pequeno hotel e depois fazendo o caminho de volta. Retornamos ao vale, passamos de novo por Anduze, e seguimos para Nîmes, cidade construída pelos romanos, que tem no centro uma arena, um coliseu, onde ainda se realizam corridas de touro. Quando chegamos estava acontecendo uma. Mas levei as meninas a Nîmes só para uma rápida olhada. Voltamos, já à noite para Montpellier.


Chegamos. E como li a placa da pick-up como, ao bater os olhos nela, tenha um maravilhosos final de semana, agradeci à eternidade pelo gostoso sábado branco de meus quatrocentos e oitenta anos, que, tocado pelos anjos nevados de Adara, Ahava e Sharon, Antoine nos proporcionou com o presente. E ao eterno, glória, pois diz que aqueles que esperam nele renovam as forças, voam como águias, caminham, correm e não se cansam.

 

Atente para isso, a descendência é responsável pelo ontem, pelo hoje e pelo amanhã. É na construção da vida, escolhida ou imposta, mas aceita, e na sequência dela, que a descendência se faz comunidade humana. As realidades da terra e do céu são vaidade e correr atrás do vento quando é descartado o papel humano de cada dia. Por isso, deve fazer a crítica do clerical e chamar as pessoas à liberdade do espírito, para que pense a vida, que é construída para além das aparências das coisas da terra e do céu. 

 

As palavras mudam de sentido, e podem dizer coisas diferentes, quando as usamos sobre uma perspectiva diferente. Palavras. Você já pensou na importância delas? É, sem dúvida, um dos limites da vida. Os descendentes devem acreditar que o universo foi feito pela palavra eterna. Acreditar que a palavra tem poder, por isso deve ter uma palavra só, cheia de sentido, ou seja, quando você disser sim, que seja sim mesmo, e quando disser não, que seja não. Mas a sabedoria nos diz que a vida se faz também por outras palavras. Dessa maneira, o ato de criação e o fazer humanos não são iguais porque as palavras são diferentes. 

 

Ah! Embora as palavras sejam diferentes, os temas da vida são sempre os mesmos temas: o amor e o desamor, a distância e a saudade, o tino e o desatino. A diferença, porém, é que se faz, sempre, por outras palavras. E tudo muda...

 

Sou grato à eternidade, mas sem pieguices. Diga você também muito obrigado porque as contingências da vida não fumegaram o pavio. Lá na frente, eu serei o garoto que andava pela ruas sem saber que a vida vai além do meio fio, que há fronteiras. E lá ao longe, mas para mim perto, estará o mar. O veleiro. A liberdade, aprendida com Moran, será negociar com os ventos e a maré. Diante das mareações, a marinharia me fará, junto do tio, um menino livre. 

 

Por isso, a Zlabya, apresento a leitura humana da convicção e do posicionamento, onde se aprende a degustar prazeres. Não se faz às correrias, com sofreguidão. É um ato delicado, um caminhar por palavras, dançando com elas pelo universo em construção.

 

Nesse sentido, eu e você, todos somos poemas da eternidade. Somos projetos de uma artesã, daí que a poesia e a razão andam juntas. Por isso, a paixão aproxima porque é sempre poesia e razão nos diferentes momentos. Quero que você, descendência, curta com prazer em cada ser humano as palavras, as outras palavras, que nos trazem diferentes construções e universos.

 

É, agradeço à eternidade porque fazer leitura virou destino. O menino lá da frente atravessou o tempo, os jeans, as camisetas, os cabelos arrepiados e caiu aqui, do outro lado da vida. Tempo de poesia e razão, o garoto de depois olha a plenitude, mas o homem de antes entende que o dó, o ré, e o mi solitários não são importantes, mas sim as notas doMuráe os parabéns e sorrisos que a eternidade montou para você.

 

E volto às palavras, afirmativas, compostas, decoradas, sussurradas, que se bebem, que reboam, secas, vulgares... A identidade não pode ser definida facilmente, mas isso não significa que essa identidade não exista. Aliás, a maioria das identidades não podem ser definidas facilmente. Daí que tais identidades são também comunidades imaginadas, unidas por leituras historicamente sem exatidão precisa. Os uns não são diferentes dos outros, qualquer etnia e sua identidade não é facilmente definível, pois tais conceitos dependem dos descendentes.

 

Assim, Zlabya, lembre-se: a aparente simplicidade engana. Eis uma lição de mestre, traduzir o humano com simplicidade, sabendo que o simples dá trabalho e, ao contrário do que se pensa, nunca é primeiro, mas processo. E esse é o recado. Fazer leitura é descobrir o prazer da palavra curta, na construção muitas vezes trabalhosa que produz aquilo que é poesia. Ou seja, fazer leitura é descontrair e na imaginação construir novo, percorrendo se for possível o caminho de todos, de cada humano. E é assim que, sem estardalhaço, a leitura ocupa lugar nos corações, cheia de imagens e significados.

 

Digo à eternidade: obrigado pelo agradável, bom e doce que expressará em letras a liberdade do marujo. E se o ontem é um dia importante, é bom lembrar que o remédio para a enfermidade da segregação de gênero e raça é a construção social da cidadania e da justiça. A via para a liberdade estará numa trilha aberta aos diferentes, comprometida com os direitos humanos, mesmo quando sua identidade pessoal relacione diferenças e contradições.

 

O sondar daquele menino lá na frente ajuda. O olhar deslumbrado porque a vida será a praça, os jardins e os repuxos brancos no entardecer, as pessoas que comporão o cenário como se tivessem sido colocadas lá pelo arquiteto. E o mar... Uai! A humanidade coroa a glória. Aceite o prescrito com convicção.


dimanche 24 mai 2015

As Shavuot do Espírito



Eu e você vivendo as Shavuot do Espírito
Pr. Jorge Pinheiro


Dois textos, um único caminho
A vitória no derramar do Espírito

"Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um ruído, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa onde estavam sentados e lhes apareceram umas como línguas de fogo, as quais se distribuíram, para repousar sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem". (Atos 2:1-4)

“Os amalequitas vieram e atacaram os israelitas em Refidim. Então Moisés deu a Josué a seguinte ordem: Escolha alguns homens e amanhã cedo vá com eles lutar por nós contra os amalequitas. Eu ficarei no alto do monte, segurando o bastão de Deus. Josué fez o que Moisés havia ordenado e foi combater os amalequitas. Enquanto isso, Moisés, Arão e Hur subiram até o alto do monte. Quando Moisés ficava com os braços levantados, os israelitas venciam. Porém, quando ele abaixava os braços, eram os amalequitas que venciam. Quando os braços de Moisés ficaram cansados, Arão e Hur pegaram uma pedra e a puseram perto dele para que Moisés se sentasse. E os dois, um de cada lado, seguravam os braços de Moisés. Desse modo os seus braços ficaram levantados até o pôr-do-sol. E assim Josué derrotou completamente os amalequitas”. Êxodo 17.8-13

1. Shavuot é tempo de intercessão

É lindo vermos que esta festa nos fala da colheita dos primeiros frutos que a terra produziu. É o tempo de receber os frutos da terra que foi abençoada pelo Deus Eterno. Então celebra-se a alegria de poder colher, e aqui vem então a ordem do Eterno para festejarmos, levando ao Eterno os primeiros frutos, que representam a força da terra, que simbolizarem também o restante da colheita através da consagração dos primeiros frutos (Dt 26.2). Esta atitude mostra o nosso reconhecimento de que todas as bênçãos derramadas e manifestas de forma visível provêm do Deus Eterno e que também nós lhe devolvemos o que Ele nos deu através das primícias.

É uma festa de alegria, pois é a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Judeus voltam a Jerusalém, trazendo família e amigos. É a festa das sete semanas, por ser celebrada sete semanas depois da festa da Páscoa, no 50o. dia. 

No primeiro Shavuot, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de algo que lembra línguas de fogo. Todos ficaram cheios do Espírito e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias do Shavuot prometido pelo Cristo aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

Este Shavuot foi prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1.4-5). 

O santo Espírito procede do Pai e do Filho: "quando vier o Consolador, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15.26-27).
MOISÉS, intercessão e benção 

Ele tomou a iniciativa assim que viu a necessidade. Chamou Josué para defender o povo e foi para o monte interceder. Ele viu que era preciso gente para lutar e para orar.

Este ministério é tão importante que quando Moisés levantava a mão abençoando o povo de Deus prosperava e quando abaixava perdia (v.11).

Moisés se cansava e precisava de ajuda para continuar de mãos erguidas. Isso mostra que quem está à frente também se cansa e precisa de apoio (v. 11).
Deus nos chama para tomar iniciativa e abençoar!

2. Shavuot é tempo de comunhão

Neste momento é que agimos de forma positiva na entrega das primícias ao Deus Eterno. Então chega o momento de confessar ao Deus Eterno seus feitos passados e presentes, milagres estes que nos possibilitam ofertar a Ele as primícias. Neste momento, estamos ligados com o corpo de Cristo, em sua história passada e presente e vemos o cumprimento profético daquilo que foi prometido a Israel. O fato de apresentar-se com suas primícias e a oração de confissão demonstram que estamos ligados ao Deus Eterno, e que pela fé entramos na dimensão profética da Palavra, entregando ao Deus Eterno aquilo com que Ele nos abençoou.

ARÃO e HUR, comunhão é companheirismo 

Junto com Moisés estavam Arão e Hur, eles viram que Moisés estava cansado e providenciaram uma pedra para ele se sentar e também ficaram segurando as mãos de Moisés para o ajudar a abençoar o povo até o anoitecer.

Esta nos remete ao Shavuot prometido pelo Cristo. Moisés precisava de um apoio para se firmar e o derramar do Espírito nos dá autoridade e poder.

JOSUÉ, obediência possibilita a coragem

Josué era um homem de aproximadamente 40 anos. Ele não questionou Moisés, Arão e Hur ficarem orando, mas obedeceu e partiu para a luta com a confiança de que alguém estava orando por ele.

Josué foi corajoso, enfrentou o problema e venceu, mas com a ajuda dos irmãos. Às vezes o sucesso da obra não é devido a quem está na frente, mas àqueles que estão abençoando e apoiando. Por isso a vitória não era só de Josué.

3. Shavuot é tempo vitória

Ninguém deve aparecer triste diante do Deus Eterno no derramar do Shavuot, pois neste tempo não cabe tristeza. É o tempo do reconhecimento do bem que o Deus Eterno tem dado a nós. É tempo de louvar, é o momento em que nosso espírito exulta de alegria perante o Deus Eterno.

Shavuot é exteriorizar aquilo que está acontecendo dentro de nós. É quando o Espírito abre as comportas de nosso coração. Mas é também ato profético. Quando adoramos desta forma cremos que as bênçãos do Deus Eterno continuarão a nos alcançar e que o Senhor não deixará de nos visitar com sua presença vinda do alto.

É Pentecostes! É tempo de celebração! É tempo de profundo júbilo! Este é o tempo de profetizarmos a vitória no Shavuot que Cristo nos deu! É tempo do Espírito da verdade em nossas vidas.

O Espírito fortalece-nos para a missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo. Para isso recebemos a plenitude de seus dons e a capacidade de proclamar a todos a quem somos enviados o Evangelho de Jesus. O Espírito é o amor do Pai e do Filho derramado em nossos corações. 

"Ouvindo eles essas coisas, compungiram-se no seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós é a promessa e para vossos filhos e para todos os que estão longe, a quantos chamar o Senhor, nosso Deus". (Atos 2:37-39)

O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une. O milagre das línguas é este: tomados pelo amor de Deus passamos a viver uma profunda comunhão e estabelecemos a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas. E assim nasceu a Igreja de Jesus!

Shavuá tov!