vendredi 25 novembre 2016

A saga de José Manoel da Conceição

Prof. Dr. Jorge Pinheiro dos Santos
Faculdade Teológica Batista de São Paulo
Eixo Temático: História
Categoria: Mesa redonda

“Se a historiografia brasileira relega o protestantismo a segundo plano, ou mesmo o ignora, a literatura mundial é plena de clássicos trabalhos sobre o protestantismo e sua grande e decisiva influência na construção do chamado mundo moderno. De fato, a Reforma do século XVI rompeu definitivamente com toda a estrutura do mundo medieval e liberou o homem para pensar e fazer. Os grandes princípios do livre exame, da salvação pela fé, do sacerdócio universal, do direito de rebelião, da democracia na igreja local e da legitimidade dos juros e do lucro foram para sempre consagrados como conquistas dos tempos modernos. A ética protestante do manejo racional do dinheiro e o desempenho no trabalho perpassa a história moderna, seja de maneira positiva ou negativa. Autores importantes têm responsabilizado o protestantismo pelos males do capitalismo, assim como outros reconhecem sua decisiva contribuição para a liberdade e a livre iniciativa, coisas que, apesar de tudo, trouxeram o homem para um posto de dignidade no mundo em contraposição à inexorabilidade do destino social a que estava relegado no mundo antigo. Neste ponto, tenho a impressão de que o nosso protestantismo no Brasil não se inteirou do que representam os princípios que a Reforma nos legou a partir do século XIX, embora alguns deles, mesmo de maneira inconsciente, tenham exercido alguma influência na modernização do Brasil”. Antonio Gouvea Mendonça, Protestantismo no Brasil, Apontamentos sobre sua contribuição para a cultura brasileira, ABIEE -- I Encontro para historiadores 2004, Piracicaba, São Paulo.

“José Manuel da Conceição (1822-1873) foi um ex-sacerdote católico que ingressou na Igreja Presbiteriana do Brasil. Primeiro brasileiro ordenado ao ministério evangélico, foi convertido a fé reformada pela influência dos missionários norte-americanos do presbiterianismo do Brasil. Dedicou-se ao trabalho de evangelista itinerante no interior da então província de São Paulo, visitando as suas antigas paróquias onde o zelo pelo ensino da Bíblia lhe rendeu o apelido de "padre protestante". Conceição encontrou nesses lugares o ambiente preparado para a formação de comunidades evangélicas. Exerceu seu ministério junto ao povo expondo o evangelho sem ferir sentimentos religiosos tradicionais”. Segundo a enciclopédia online Wikipedia.

O APÓSTOLO DO PROTESTANTISMO

Ele ficou só. Quase como toda a sua vida. Só. Incompreendido, mobilizado por idéias para muitos, talvez para a maioria, tresloucadas. Ideias de Deus na cabeça. É possível que aquele verso, tão batido, tão marcado em suas memórias, tivesse naquele momento voltado mais uma vez, tomado corpo na sua carne magra e mais envelhecida do que o tempo vivido. Os que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias, correm e não se ficam exaustos, andam e não se cansam. Pelas andanças Brasil a dentro ele viu e amou ver o gavião, piar forte e sobrevoar o céu azul. Conheceu esse predador temido pelos outros pássaros. E quem já acompanhou a sua morte? Ele se aninha longe, lá em cima, naquelas montanhas da Mantiqueira e a gente não sabe, nem vê. Esse velho, de 59 anos, estava a morrer, sem eira nem beira, em casa emprestada no meio do caminho. Dormiu, e em meio aos sonhos do Senhor, deixou as trilhas da vida, os caminhos da peregrinação. Exalou o suspiro derradeiro e deixou para nós, quase cento e setenta anos depois, lições de protestantismo.

Esse homem foi batizado José Manoel, paulista, e nasceu numa época conturbada. Na verdade alguns meses antes dos brasileiros, liderados por um nobre português, declararem a indep0endência da terra. O ano era 1822. O garoto morou em Sorocaba e foi educado por um padre, José Francisco de Mendonça que, na verdade, era seu tio. Educação boa aquela, cheia de latim e classicidades. Coisa para nenhuma família rica colocar defeito, mas que em relação à família de José Manoel não era o caso.

Bem, com um tio como padre e uma educação dessas, foi praticamente natural a escolha que fez. Foi para o seminário de Sorocaba. E aí fez amizade com alguns estrangeiros, ingleses e alemães. A Inglaterra nessa época era a rainha dos mares e modelo para os países do mundo. A jovem nação, recém saída da independência, além das boas relações diplomáticas e comerciais, procurava copiar os modos e costumes ingleses, mas esbarrava naquele protestantismo anglicano, que ninguém entendia bem o que era, mas que não caia bem frente ao catolicismo professado por essas bandas. De todas as maneiras, os reformados alemães e ingleses entregaram ao jovem um costume, ler o livro preto. E o próprio José Manoel conta:

"Eu ia com frequência a uma fundição de ferro em Ipanema (em Sorocaba, na minha região) onde visitava a família Godwin, cujo pai, Mr. Godwin, era superintendente da casa de máquinas. Eu me comovia profundamente ao observar o completo silêncio que lá reinava aos domingos. Era uma família inglesa. Mais tarde, quando eu fui admitido na comunidade, eu vi a totalidade das famílias a ler a Bíblia e livros devocionais. Mais tarde eu visitei quase todas as famílias alemãs e em todas eu encontrei o mesmo quadro de devoção e religião. Comecei a pensar: quem sabe se estes estrangeiros têm tanta religião como nós, os brasileiros? Seria a religião deles igual à nossa? Ainda, quem sabe se eles são mais religiosos que nós porque são mais civilizados do que nós?" [1]

E foi ordenado padre em 1845. Imaginem que padre sofisticado: falava latim, o que poderia ser considerado natural, mas também inglês, francês e alemão, lia a Bíblia e achava que as obras meritórias não garantiam o céu a ninguém. Logicamente, o apelido veio rápido: padre protestante. Tinha vinte e dois anos. Exerceu seu sacerdócio até 1864 nas cidades de Monte Mor, Piracicaba, Santa Bárbara, Taubaté, Sorocaba, Limeira, Ubatuba e Brotas. Amado por suas ovelhas, pelo jeitão simples de homem do interior, mas também por sua verve profética, por seus sermões teológicos, ficou conhecido por esse interiorzão paulista. Seus superiores também gostavam dele, afinal era um homem profundamente sincero, porém guardavam dúvidas. Esse era um tempo novo para a terra de centenária presença católica. Agora, chegavam aqui as novidades protestantes, gente que adorava sem imagens, que não reconhecia a autoridade papal e que se deixassem traria para cá os ventos novos da rebeldia protestante. Por isso, os superiores do padre José Manoel tomaram algumas medidas, evitaram que se estabelecesse numa paróquia, para que esta não se tornasse quartel-general de ideias estapafúrdias. Virou padre andarilho, a visitar e ministrar nas paróquias no interior da Província de São Paulo. E assim foi por quinze anos.

Esse tempo foi muito importante para José Manoel. Serviu para ele conhecer a alma brasileira, tão dócil, obediente e supersticiosa nas coisas da fé. Serviu para conhecer a sua igreja, tão hierarquizada, tão metida na política e tão distante das necessidades reais do seu povo. E serviu, muito mais ainda, para ele pensar a sua condição de humano condenado à perdição eterna. Miserável homem que sou! Ah! Como doía na alma de José Manoel a sua condição de pecador!

As conversas com os estrangeiros, a leitura da Bíblia e de literatura protestante, entre as quais a tradução alemã da História Sagrada do Antigo e Novo Testamento, publicada pela Laemmert, editora protestante do Rio de Janeiro, foram formatando uma consciência reformada naquele padre. E isso começou a ficar translúcido no seu sacerdócio. Aconselhava seus fiéis a lerem a Bíblia e quando noivas o procuravam para confessar-se antes do casamento, o padre protestante dizia: "Eu e você precisamos nos confessar a Deus e não aos homens".

Desejava que suas paróquias estivessem comprometidas com a fé, queria melhorar as condições de vida religiosa de suas ovelhas. Mas ele próprio atravessava um momento de profunda crise espiritual. As questões da salvação e do valor meritório das obras fizeram com que trilhasse um caminho semelhante ao de Lutero, quando condenou as indulgências por proporcionarem uma paz falsa. Lutero disse que a Igreja e seu sistema de comutação negavam a graça de Jesus. José Manoel conhecia as ideias do monge alemão, mas será que ele estava certo, mesmo? Não podia, sob tal pressão e dúvidas, continuar a exercer seu ministério. Quis abandoná-lo, mas seus superiores apresentaram uma proposta mais suave, dispensá-lo temporariamente de suas funções sacerdotais.

E, assim, foi viver em uma casinha do interior, perto de Rio Claro. Foi então que a ação missionária o alcançou. O pastor Blackford, conhecedor da fama do padre protestante, resolveu visitá-lo. Não foram necessárias grandes e profundas discussões, José Manoel de alma contrita esperava um momento como esse.

“Acreditá-lo-eis? Quando embrenhado nas cavernas das rochas esperava morrer longe das visitas do Pastor Evangélico, ei-lo que de mansinho, cingindo em torno de sua fronte uma auréola de glória, que me consumia no fogo da confissão; ei-lo, trazendo no peito um coração de pomba, não se desprezando de se aproximar de mim, que mais parecia com uma fera que com este humano, toma-me pela mão, consola-me, cheio de uma amabilidade a mais nobre, e salva-me”.[2]

Foi batizado na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro de 1864, e consagrado pastor em São Paulo, em novembro de 1865.

Se por um lado, José Manoel sabia que tinha tomado a decisão certa, abandonando os erros do catolicismo romano, depois de, por tanto tempo, ter pregado e espalhado pelos sete ventos essas doutrinas, a angústia continuava a macerar sua alma. De Deus não se zomba. Passou dias orando e meditando. O que fazer. Se é que podia fazer alguma coisa. E tão angustiado andava que nem recebia seus amigos missionários. Mas, enfim, sentiu a voz de Deus lhe falar. O sangue de Jesus Cristo purifica de todo pecado. Tranqüilidade de alma. Escreveu, então, uma profissão de fé evangélica, onde narrou suas lutas espirituais, num estilo ardente, que hoje é um clássico da espiritualidade protestante brasileira.

E, assim, salvo pelo sacrifício vicário de Jesus, José Manoel lançou-se a maior de suas obras, apresentar às suas antigas ovelhas o Evangelho da graça. Iniciou seu ministério em Brotas, onde conquistou não apenas pessoas isoladas, mas famílias inteiras. Conhecido e respeitado, apesar dos apelidos na maioria das vezes ditos de forma carinhosa, falava de Jesus com tal fervor e doçura, que em Brotas, em apenas dois dias, levou ao batismo onze adultos e dezessete crianças. As famílias se convertiam, eram batizadas e participavam da celebração de ceia, no mesmo evento.

E assim, esse ex-padre, que de fato nunca abandonou totalmente sua catolicidade, passou a fazer viagens, aproveitando o conhecimento do interior paulista onde havia servido como padre. Em cada vila procurava explicar as razões da mudança em sua vida, os erros do catolicismo e a doutrina do protestantismo. Em sua última paróquia, Brotas, surgiu a que seria a maior igreja protestante no Brasil e que serviu para irradiar o presbiterianismo para outras regiões de São Paulo e Minas Gerais. Inicialmente, os primeiros seminaristas do presbiterianismo o acompanharam. Porém, após 1869, passou a realizar viagens solitárias. Em 1867, os missionários, vendo que enfrentava problemas emocionais e cansaço, fizeram com que viajasse para os Estados Unidos a fim de se tratar. Mas isso pouco adiantou. Ao voltar deu continuidade às suas viagens solitárias, que o distanciaram cada vez mais de seus colegas norte-americanos. Eles desejavam que José Manoel se sedentarizasse, assumisse uma igreja local, se estabelecesse como pastor presbiteriano. Mas o espírito de Paulo, o apóstolo, essa visão católica de falar ao mundo e as multidões, mesmo quando ia de casa em casa, o consumia. E a pastor-padre desaparecia por meses, se embrenhando por matas e mundos. Os missionários ficavam sem notícias de José Manoel e, não poucas vezes, mandaram pessoas à sua procura.

Teve sérias divergências com o projeto missionário dos norte-americanos. Intuitivo, mas conhecedor do jeito brasileiro de ser, sabia chegar ao povo e pregar um Evangelho contextualizado. Pautou seu trabalho pela itinerância, sem planejamento prévio. As divergências, na verdade, não eram apenas estratégicas, eram teológicas. Enquanto os missionários norte-americanos viam apenas idolatria e superstição na religiosidade brasileira, o José Manoel percebia os pontos positivos do catolicismo brasileiro. Mas do que construir uma nova religião. Começar do zero, desejava reformar o catolicismo. Não somente falando aos que estavam na base da pirâmide católica, mas a toda a Igreja. Nesse sentido, sonhou como Lutero e foi massacrado pelo sonho. Deixando para nós lições que até hoje não entendemos bem.

Esparsas notícias, uma situação permanente de quase fome durante as viagens, dormindo pelas beiras de estrada, e uma caridade franciscana, que o levava a dar o pouco dinheiro que ganhava às vezes como ofertas de antigas ovelhas eram doadas aos mais pobres ou, então, enviado para a missão. Uma muda de roupa gasta e suja, a comida frugal fez dele um pastor andarilho, magro, doente... Maltrapilho. Até preso foi, como indigente, até que sua identidade foi confirmada. Porém, não foi longe, desmaiou, foi socorrido por uma enfermaria militar do Campinho, próximo do Rio de Janeiro, onde morreu em 24 de dezembro de 1873.

Dados e números do seu ministério

Sua mensagem alcançou fazendeiros, líderes comunitários influentes, índios e escravos. E o deslocamento desses líderes para outras cidades levou o protestantismo a outras regiões do país.

Sua pregação itinerante começou em junho de 1866, na cidade de Ibiúna, e, a partir daí, fez cinco grandes viagens missionárias no período de um ano, no lombo de mulas ou a pé. Elas tiveram os seguintes itinerários:
·               1ª viagem (03.03.1866 a 03.06.1866) – Ibiúna, Sorocaba, Brotas, Limeira, Campinas, Belém (Itatiba), Bragança, Atibaia e São Paulo.
·               2ª viagem (04.06.1866 a início de outubro de 1866) – São José dos Campos, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba, Aparecida, Guaratinguetá, Queluz, Rezende, Barra Mansa, Piraí, e retornou passando pelas mesmas cidades, uma a uma, até chegar a São Paulo.
·               3ª viagem (final de outubro de 1866 a 16.12.1866) – Cotia, Ibiúna, Piedade, São Roque, Piracicaba, Porto Feliz, Itu, Brotas, Itaquari (Itirapina), Rio Claro, Limeira, Piracicaba, Capivari, Campinas Belém (Itatiba), Bragança, Atibaia, Santo Antônio da Cachoeira (Piracaia), Nazaré Paulista, Santa Isabel e São Paulo.
·               4ª viagem (21.01.1867 a 07.02.1867) – Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba, voltando por Caçapava, São José, Jacareí, Taubaté e São Paulo
·               5ª viagem (14.02.1867 a 02.04.1867) – Santa Izabel, Nazaré Paulista, Santo Antônio da Cachoeira (Piracaia), Bragança, Amparo, Mogi Mirim, Ouro Fino, Borda da Mata, Santa Ana do Sapucaí (Silvianópolis) e, por fim, voltando a São Paulo.
Durante essas jornadas se hospedava em casas de pessoas que se sentia abençoadas com sua presença. Chegou a se hospedar na casa do subdelegado em Ibiúna, discutiu com padres em Aparecida, foi ao Rio de Janeiro participar da consagração pastoral do missionário Chamberlain, em meio da sua segundo viagem.

Foi excomungado por apostasia em 2 de abril de 1867, um ano e cinco meses após sua ordenação pastoral. No dia 3 de maio de 1867 escreveu sua resposta à excomunhão, onde apresentou as incoerências entre o catolicismo e o protestantismo. Em seguida empreendeu viagem pelos arredores de São Paulo, tendo sido recebido por um padre, velho amigo quer ainda o amava.

No final de maio de 1867, apresentou no Rio de Janeiro um relatório onde destacou o poder da Palavra e do Espírito. Contou que crianças convertidas quebravam os ídolos de seus pais, pregavam a estes e até para os padres.

Nos Estados Unidos, onde ficou por um ano para descansar, fez conferências, produziu trabalhos literários, traduziu, fez revisão, e produziu uma versão portuguesa do Novo Testamento.

De volta ao Brasil em outubro de 1868, faz nova viagem passando por Angra dos Reis, Parati, Cunha, Lorena e chegando a São Paulo.

Sentindo-se abandonado, continuou suas viagens. Mais uma vez só. Passou, então, a dedicar-se aos mais humildes, levando instrução religiosa e caridade, apoio social, orientações de higiene, atuando com enfermeiro, ajudando em serviços domésticos.

Por mais quatro anos fez assim, vivendo humildemente. Morreu enquanto dormia, num catre emprestado pelo major Fausto de Souza, autor de sua primeira biografia, tamanho impacto que lhe causou o pequeno contato que teve com o apóstolo. O major, convertido, tornou-se médico, presidente da província de Santa Catarina e defensor do protestantismo pregado por José Manoel da Conceição.

Referências bibliográficas

Mathias, Luiz Guilherme Lochem, Ser protestante, sendo brasileiro, Uma leitura “tillihciana” da vida e dos escritos do pastor José Manoel da Conceição, dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Juiz de Fora, 2008.
Mendonça, Antonio Gouvea, Protestantismo no Brasil, Apontamentos sobre sua contribuição para a cultura brasileira, ABIEE -- I Encontro para historiadores, Piracicaba, São Paulo, 2004.
Ribeiro, Boanerges, O Padre Protestante, Casa Editora Presbiteriana, São Paulo, 1950.
Léonard, Émile-G., O Protestantismo Brasileiro: Estudo de Eclesiologia e História Social, ASTE, São Paulo, SP, 1963. Tradução do francês por Linneu de Camargo Schützer.
Souza, Major Fausto de Ex-Padre José Manuel da Conceição, Imprensa Evangélica, Fevereiro de 1884.

Jornal
O Puritano, Ano II, n.º 54, 14 de junho de 1900.
_________, Ano II, nº 55, 21 de junho de 1900.
_________, Ano II, no. 56, 28 de junho de 1900






[1] O Puritano, 14 de junho de 1900, p. 1 e seguintes.
[2] José Manoel da Conceição, Profissão de fé Evangélica, O Puritano, Ano III, no. 59, p. 2.


jeudi 24 novembre 2016

Os Pinheiro, uma aquarela do que sou

O pai Isaac

Pinheiro é nome de uma família, incialmente de sefarditas, que foram declarados cristãos em Portugal. As primeiras referências remontam ao século XIII, embora estes primeiros não deviam ser oriundos do judaísmo. Esta linhagem parece ter saído dos Outiz, senhores de uma quinta que tratadistas dão por netos de Pedro Afonso Pinheiro, morador na província do Minho no ano de 1301 onde defendia por honra o lugar de Rebordões, freguesia de Insalde, concelho de Paredes de Couraesses, cuja geração manteve o sobrenome Outiz. 

Dois descendentes, João Esteves e Mór Esteves adotaram Pinheiro, que herdaram da casa paterna e casaram com filhas de Martim Lopes, ouvidor-geral das terras de D. Afonso, 1º duque de Bragança, Alcaide-Mór de Barcelos. Destes descendem gerações que usaram o sobrenome de Pinheiro.

Em 1411 viviam em Setúbal, Estevão Anes Pinheiro, Lourenço Gomes Pinheiro e Estevão Pinheiro. Eram todos originários de Barcelos, da familia Pinheiro. 

Os Pinheiro de Setúbal foram criados do Infante D. João, Mestre de Santiago. Em 1427, Dona Brites, filha do infante Dom João, registrou como criado Diogo Pires Pinheiro, neto de Estevão Anes Pinheiro. 

A hipótese é que os Pinheiro foram donos da herdade dos Pinheiros onde se fundou a aldeia de Pinheiros de Azeitão, nos quinhentos.

Nos séculos seguintes temos migrações dos Pinheiro para a Holanda, para as Antilhas e nos setecentos para o Brasil.

Esta é a história da família Pinheiro em Nevis  -- ilha do mar do Caribe, situada perto da extremidade norte do arquipélago das Antilhas -- e Barbados, conforme descrita por seus primeiros membros em relatos pessoais e familiares. Essas biografias foram levantadas a partir das primeiras gerações de membros da família Pinheiro que vieram para as Índias Ocidentais, em especial para as Antilhas. De todas as maneiras, nessas origens não estão relatadas a história dos membros da família Pinheiro que não vieram para as Antilhas.
Dentro desses relatos temos a figura de Isaac Pinheiro (1636-1710), que nasceu em Madrid, Espanha, em 1636 (Doop Trouwen Begraafboeken (DTB) 682:374). Casou-se com uma prima, Esther, em 27 de janeiro de 1656 em Amsterdam (DTB 682:374). 

Os relatos sobre a presença de seu pai e de uma irmã em Amsterdam, feitos por ele, por escrito, em 1708, indicam que esses primeiros membros da família Pinheiro participaram do êxodo marrano para a Holanda que ocorreu durante a primeira metade do século XVII (Sachar 1994:285). 

Isaac tornou-se comerciante em Nova York, conforme documento de 2 de fevereiro de 1695, mas em 1708 já estava em Nevis (Marcus 1970:99, Stern 1958:158). O primeiro registro da presença de sua família em Nevis foi o censo realizado em março daquele ano (Oliver, Volume 3:173-179). Segundo o censo, o clã dos Pinheiros era formado por dois homens brancos, quatro mulheres brancas, negros, e nove crianças. Segundo os registros a família de Isaac estava formada por Moisés, seu filho mais novo, Esther, sua mulher, e três filhas, Sara, Rebeca e Judith. 

Seu filho mais velho, Jacob e possivelmente o próprio Isaac não estavam presentes no momento do censo. Isaac, juntamente com Lewis Moisés Gomes, trabalhou como agente de exportação em Nova York ao lado de Abraham Bueno de Mesquita, também de Nevis (Stern, 1958:158). Isaac morreu em Nova York, no dia 17 de fevereiro de 1710. Foi sepultado no cemitério da Congregação Chatham Square, o Nova York Shearith Israel (Stern 1958:158; exterior 1952:453). 

Em 21 de novembro de 1855 suas cinzas foram transferidas para twenty-first Street burial ground. O que ficou legível da lápide foi Isaac Pinh e a data 1710, por isso foi inicialmente identificado como Isaac Pinhas (Pool 1952:453). Isaac deixou um testamento datado de 12 de novembro de 1708, que foi reconhecido em Nevis e certificado em Nova York em 12 de abril de 1711.
Segundo o que deixou registrado, seu pai foi Abraham Pinheiro, de Amsterdam. Sua irmã Rachel também morava Amsterdam. Sua outra irmã, Sarah, viveu em Curaçao, com o marido Isaac da Gama.
A mãe Esther Pinheiro

Esther nasceu em 1638 (DTB 682:374). Casou-se com seu primo Isaac em 27 de janeiro de 1656 em Amsterdam (DTB 682:374). De fevereiro de 1706 até 1707 morou em Nova York. A primeira referência à presença dela em Nova York está no registro de compra de uma escrava, Bastiana de Lord Cornbury, por quarenta libras no dia 13 de fevereiro de 1707 em Nova York (Pool 1952:454). 

A segunda referência é um recibo de mercadorias transportadas por Esther para Lewis Moisés Gomes de Nova York por conta de Mrs. Anne Levermore (Common Records of Nevis 1707-1728). Este recibo foi assinado em 20 de fevereiro de 1707. Não está claro para onde as mercadorias foram enviadas, a partir do recebimento. Esther estava provavelmente em Nova York no momento da recepção e entrega das mercadorias. Ela emigrou para Nevis possivelmente no ano seguinte, e foi registrada no censo da ilha em março de 1708 (Oliver, Volume 3:173-179). 

No momento da morte do marido, em 17 de fevereiro de 1710, foi em Nevis a executora do testamento, e enviou uma carta a Nova York com data de 19 de abril de 1710. Nesta carta nomeou Rip Van Dame e Luís Gomez, da cidade de Nova York, comerciantes, seus advogados, a fim de acertar as contas de Isaac no Citty Said [sic] de Nova Iorque e em relação a outros credores (Hershkowitz 1966:338, 341). 

Após a morte de Isaac, Esther foi uma comerciante bem sucedida, proprietária de terras, e um membro ativo da comunidade judaica de Nevis. Aparecia com freqüência nos registros do tribunal de Nevis, entre 1708 e 1723, devido suas cobranças de dívidas das mercadorias comercializadas (Common Kings Bench 1705-1716, 1715-1723). Entre 1716, 1717 e 1718 fez visitas aos portos de Boston e Nova York (Marcus, 1970:99). E entre 1720 e 1728 adquiriu os navios "Samuel", "Abigail" e "William", em sociedade com um comerciante não judeu de Boston (Faber 1998:102). 

Ela também era proprietária do navio "Esther", em sociedade com os comerciantes judeus de Boston e Nevis (Faber 1998:102). Esses navios comerciavam suas mercadorias nos portos de Nevis, Barbados, Boston, Rhode Island, Madeira e Londres (Faber 1998:102). O último registro conhecido que menciona Esther é um recibo datado de 1º. de fevereiro de 1731 (Common Records of Nevis 1728-1746). A data da morte de Esther não é certa, mas seu testamento foi lido em St. Kitts entre os anos 1733 e 1734. 

A mãe de Esther era Rachel Pinheiro, de Amsterdam, de acordo com o registro de seu casamento em 1656 e o testamento de Isaac, de 1708 (DTB 682:374). O nome de seu pai é desconhecido.
Os filhos de Isaac e Esther
De acordo com o testamento de Isaac, ele e Esther tiveram cinco filhos: Abraão, Jacó, Moisés, Judith, Rebeca e Sarah. O filho mais velho, Abraham, morreu 
no ano em que Isaac escreveu seu testamento, em 1708. Não temos informações sobre suas filhas. Seus filhos, Jacó e Moisés, porém, ocasionalmente, aparecem nos registros de Nevis. 

SECOND GENERATION IN THE WEST INDIES 
Segunda geração nas Antilhas 

JACOB PINHEIRO (after 1687 - ?) JACOB PINHEIRO (depois de 1687 -?) 

JACOB may, or may not be, one of the male members of the PINHEIRO household indicated in the 1708 census. JACOB pode, ou não pode ser, um dos membros masculinos da família PINHEIRO indicado no censo de 1708. 

According to his father's will of 1708, JACOB had not yet reached the age of twenty-one in that year indicating that he was born after 1687. De acordo com a vontade do pai de 1708, JACOB ainda não tinham atingido a idade de vinte e um anos em que indica que ele nasceu depois de 1687. 

He and his brother MOSES appear to have come along rather late in ISAAC and ESHER's lives. Ele e seu irmão Moisés parecem ter chegado um pouco tarde ao longo do ISAAC e vive ESHER's. Were they possibly adopted? Foram eles possivelmente adotada? In 1712 he appeared in a court record with his mother ESTER (Stern 1958:158). Em 1712 ele apareceu em um registro de corte com a sua mãe Ester (Stern, 1958:158). In 1719 JACOB, whose occupation was given as "merchant" took his brother MOSES to court in order to have partitioned the estate in St. John's parish that they were given jointly in ISAAC's will (King's Bench and Common Pleas 1715-1723). 

Em 1719 JACOB, cuja ocupação foi dado como "comerciante" Moisés levou seu irmão para o tribunal, a fim de ter dividido a propriedade em St. John's freguesia que foram dadas em conjunto, será ISAAC's Bench (King's e comum Fundamentos 1715-1723). The court ruled that the plantation was to be divided. O tribunal decidiu que a plantação era para ser dividido. In other court records between 1715 and 1723, JACOB was described as a "planter" (Kings Bench and Common Pleas 1715-1723). Em outros registros do tribunal entre 1715 e 1723, Jacob foi descrito como um senhor de engenho "(Kings Bench comum Fundamentos e 1715-1723). JACOB is last recorded in the Common Records of Nevis of 1734-1737. Jacob é passado nos Registros de Nevis comum de 1734-1737. In one of the entries from these years his place of residence is given as St. Kitts. Em uma das entradas a partir destes anos de residência é dado como São Cristóvão. The remainder of JACOB's life is undocumented. O restante da vida de Jacó é irregular. Unlike his brother MOSES, JACOB does not appear to have gone to Barbados, but rather he may have settled in Jamaica as a JACOB PINHEIRO appears in a 1745 list of Jewish households in Kingston, Jamaica (Faber 1998:192). Ao contrário de seu irmão Moisés, Jacó, não parece ter ido para Barbados, mas ele pode ter resolvido na Jamaica como uma PINHEIRO JACOB aparece em uma lista de 1.745 famílias judias em Kingston, Jamaica (Faber 1998:192). 

MOSES PINHEIRO (1695 - 1755) Moisés Pinheiro (1695 - 1755) 
LUNAH PINHEIRO (1702-1770) LUNAH PINHEIRO (1702-1770) 

MOSES was most likely one of the male members of the Pinheiro household indicated in the 1708 census. MOISÉS foi uma maior probabilidade de os membros masculinos da família Pinheiro indicado no censo de 1708. According to his father's 1708 will MOSES had not yet reached the age of eighteen in that year indicating that he was born after 1690 (1695 according to his gravestone). De acordo com o seu pai vai MOSES 1708 ainda não tinham atingido a idade de dezoito anos em que indica que ele nasceu depois de 1690 (1695 de acordo com sua lápide). He and his brother JACOB appear to have come along rather late in ISAAC and ESHER's lives. Ele e seu irmão Jacob parecem ter chegado um pouco tarde ao longo do ISAAC e vive ESHER's. Were they possibly adopted? Foram eles possivelmente adotada? In 1719 his older brother JACOB took him to court in order to have partitioned the estate in St. John's parish that they were given jointly in ISAAC's will (King's Bench and Common Pleas 1715-1723). Em 1719 seu irmão mais velho JACOB o levou a tribunal a fim de ter dividido a propriedade em St. John's freguesia que foram dadas em conjunto, será ISAAC's Bench (King's e comum Fundamentos 1715-1723). According to this document, MOSES was a "planter" by trade. Segundo este documento, Moisés era um plantador "pelo comércio. The court ruled that the plantation was to be divided. O tribunal decidiu que a plantação era para ser dividido. MOSES appeared in additional court cases between 1715 and 1723 (King's Bench and Common Pleas 1715-1723). Moisés apareceu em casos de corte adicional entre 1715 e 1723 Bench (Rei e comum Fundamentos 1715-1723). By 1726, though, MOSES had moved to St. Michael's parish, Barbados, and had married his wife LUNAH. By 1726, porém, Moisés mudou-se para a paróquia de St. Michael, Barbados, e havia casado com sua esposa LUNAH. On November 22, 1726 MOSES and LUNAH appointed his mother ESTER as their lawful attorney to carry out their interests on Nevis (Common Records of Nevis 1707-1728:646). Em 22 de novembro de 1726 MOISÉS LUNAH e nomeou seu ESTER mãe como seu procurador legal para realizar os seus interesses em Nevis (Comum Registros de Nevis 1707-1728:646). The only additional references to MOSES on Nevis are land records dated 1737, 1738, and 1754. As únicas referências adicionais a Moisés no Nevis são registros de terra datada de 1737, 1738 e 1754. MOSES PINHEIRO died on Barbados on July 14, 1755. Moisés Pinheiro morreu em Barbados, em 14 de julho de 1755. His gravestone recorded in English, Hebrew, and Portuguese with a carving of a tree chopped down, is in the cemetery of the synagogue at Bridgetown (Shilstone 1956:151). Seu túmulo gravado em Inglês, Hebraico e Português com uma escultura de uma árvore cortada, está no cemitério da sinagoga em Bridgetown (Shilstone 1956:151). MOSES' wife LUNAH, who died on March 17, 1770, is also buried at Bridgetown (Shilstone 1956:155). A mulher de Moisés LUNAH, que morreu em 17 de março de 1770, também está enterrado em Bridgetown (Shilstone 1956:155). 
THIRD GENERATION IN THE WEST INDIES TERCEIRA GERAÇÃO EM Antilhas 
The links between the second and third generations of PINHEIROs on Barbados are not documented. As ligações entre a segunda e terceira gerações de Pinheiros em Barbados não são documentados. But as MOSES and LUNAH were the first, and only PINHEIROs, of their generation to emigrate to Barbados, we can assume that the PINHEIROs of this generation are in fact their children. PINHEIROS Mas como Moisés e LUNAH foram os primeiros, e apenas, de sua geração a emigrar para Barbados, podemos supor que o PINHEIROS desta geração são de fato seus filhos. The birth dates, naming pattern, and the transference of land on Nevis, all substantiate this conclusion. As datas de nascimento, de nomenclatura padrão, ea transferência de terras em Nevis, todos fundamentar esta conclusão. 
ISAAC PINHEIRO (1721 - 1795) ISAAC PINHEIRO (1721 - 1795) 
After the death of ESTER PINHEIRO, Barbados replaced Nevis as the geographical center of the PINHEIRO family. Após a morte de ESTER PINHEIRO, Barbados ter Nevis como o centro geográfico da família Pinheiro. In fact, after the reference in 1754 to land owned by MOSES PINHEIRO, no mention of the PINHEIROs is found in the public records of Nevis until that same piece of property is attributed to an ISAAC PINHEIRO, of Barbados, in 1776 (Common Records of Nevis 1776-1777:455-458). De fato, após a referência em 1754 a terra possuída por Moisés Pinheiro, nenhuma menção do Pinheiros é encontrado nos registros públicos de Nevis até essa mesma parte da propriedade é atribuída a uma PINHEIRO ISAAC, de Barbados, em 1776 (Comum Registros de Nevis 1776-1777:455-458). It would appear that ISAAC inherited this piece of land after MOSES' death in 1755. Ao que parece, ISAAC herdado este pedaço de terra após a morte de Moisés, em 1755. 
Two ISAAC PINHEIROs are recorded in the burial register of the Barbados Jewish community. Dois PINHEIROS ISAAC são registados no registo do enterro da comunidade judaica Barbados. As one of these ISAACs was not born until 1775, we can rule him out as the owner of the Nevis property in 1776. Como um desses ISAACS não nasceu, até 1775, podemos deixá-lo fora como o proprietário do imóvel Nevis em 1776. The second ISAAC is a much better fit. ISAAC O segundo é um ataque muito melhor. Born in 1721, he was 74 years of age when he died on November 9, 1795 (Shilstone 1956:173). Nascido em 1721, ele tinha 74 anos de idade quando ele morreu em 9 de novembro de 1795 (Shilstone 1956:173). The relationship of this ISAAC to MOSES PINHEIRO is not clear, but his age and the fact that he appears to have inherited MOSES' Nevis property would indicate that he is likely the eldest son of MOSES and LUNAH PINHEIRO named after his paternal grandfather. A relação deste Isaac para Moisés Pinheiro não é clara, mas a sua idade eo fato de que ele parece ter herdado a propriedade MOISÉS Nevis indicaria que ele é provavelmente o filho mais velho de Moisés e PINHEIRO LUNAH homenagem a seu avô paterno. The entry of his death in the burial register of the Barbados community and the record of his land ownership on Nevis are presently the only references known to ISAAC PINHEIRO. A entrada de sua morte no registo enterro da comunidade de Barbados e do registro de sua propriedade da terra em Nevis são actualmente as únicas referências conhecidas ISAAC PINHEIRO. 
ABRAHAM PINHEIRO (1726 - 1755) ABRAHAM PINHEIRO (1726 - 1755) 
REBECCA PINHEIRO (1712 - 1768) REBECCA PINHEIRO (1712 - 1768) 
Their adjacent burial stones in the Jewish cemetery in Bridgetown and the entries of their deaths in the burial register of the Barbados community are all that are known of ABRAHAM and REBECCA PINHEIRO. Suas pedras adjacentes enterro no cemitério judeu, em Bridgetown e as entradas de suas mortes no registo enterro da comunidade Barbados são todos que são conhecidos de Abraão e PINHEIRO Rebecca. His date of death is given as March 5, 1755, and hers as October 31, 1768 (Shilstone 1956:152-153). Sua data do óbito é dado como 5 de março de 1755, e dela como 31 de outubro de 1768 (Shilstone 1956:152-153). ABRAHAM is likely a son of MOSES and LUNAH PINHEIRO named after his paternal great grandfather. Abraão é provável que um filho de Moisés e PINHEIRO LUNAH homenagem a seu avô paterno grande. 
JACOB PINHEIRO (1729 - 1803) JACOB PINHEIRO (1729 - 1803) 
HANAH PINHEIRO (1727 - 1818) HANAH PINHEIRO (1727 - 1818) 
The deaths of JACOB and HANAH PINHEIRO are recorded in the burial register of the Barbados Jewish community. A morte de Jacó e PINHEIRO HANAH são registados no registo do enterro da comunidade judaica Barbados. His date of death is given as March 31, 1803, and hers as June 6, 1818 (Shilstone 1956:173, 175). Sua data de morte é dada como 31 de março de 1803, e dela como 6 de junho de 1818 (Shilstone 1956:173, 175). HANAH was recorded as a Barbados slaveholder in 1817 (Faber 1998:227). HANAH foi registrado como um escravagista Barbados, em 1817 (Faber 1998:227). 
JACOB and HANAH had two spinster daughters LUNAH (1751-1824) and JAEL (1760-1831). JACOB HANAH e tinha duas filhas LUNAH solteirona (1751-1824) e Jael (1760-1831). Miss LUNAH and Miss JAEL were both listed as Jewish inhabitants of Bridgetown, Barbados in 1810, 1815, and 1818 (Faber 1998:223). Miss LUNAH e Miss JAEL ambos foram listados como habitantes judeus de Bridgetown, Barbados, em 1810, 1815 e 1818 (Faber 1998:223). An 1814 document indicates that JAEL owned a piece of land near the burial ground in Bridgetown (Shilstone 1956:xxxii). Um documento de 1814 indica que Jael possuía um pedaço de terra perto do cemitério, em Bridgetown (Shilstone 1956: xxxii). LUNAH and JAEL were also recorded as Barbados slaveholders in 1817 (Faber 1998:227). LUNAH e Jael também foram registrados como escravos Barbados, em 1817 (Faber 1998:227). LUNAH died on May 22, 1824 and JAEL followed seven years later on August 11, 1831 (Shilstone 1956:175, 176). LUNAH morreu no dia 22 de maio de 1824 e Jael seguido sete anos depois, em 11 de agosto de 1831 (Shilstone 1956:175, 176). 
RACHEL PINHEIRO (1737 - 1822) RACHEL PINHEIRO (1737 - 1822) 
RACHEL PINHEIRO owned a piece of land near the Bridgetown Jewish cemetery according to an 1814 land transaction (Shilstone 1956:xxxii). RACHEL PINHEIRO dono de um pedaço de terra perto do cemitério de Bridgetown Jewish acordo com uma operação terrestre 1814 (Shilstone 1956: xxxii). She was listed amongst the Jewish inhabitants of Bridgetown in 1798, 1810, 1815, and 1818 (Faber 1998:223) and was recorded as a slaveholder in 1817 (Faber 1998:227). Ela foi listada entre os habitantes judeus de Bridgetown, em 1798, 1810, 1815 e 1818 (Faber 1998:223) e foi registrado como um proprietário de escravos em 1817 (Faber 1998:227). Her relationship to the other PINHEIROs is not clear, but her date of birth and name indicate that she may have been a daughter of MOSES and LUNAH PINHEIRO. Sua relação com o outro PINHEIROS não é clara, mas a sua data de nascimento e nome indicam que ela pode ter sido uma filha de Moisés e PINHEIRO LUNAH. RACHEL died a spinster on June 4, 1822 (Shilstone 1956:175). Raquel morreu solteira em 4 de junho de 1822 (Shilstone 1956:175). 
DAVID PINHEIRO (1734-1781) David Pinheiro (1734-1781) 
JAEL PINHEIRO (1749 - 1782) JAEL PINHEIRO (1749 - 1782) 
Their adjacent burial stones in the Jewish cemetery in Bridgetown and the entries of their deaths in the burial register of the Barbados community are all that is recorded of DAVID and JAEL PINHEIRO. Suas pedras adjacentes enterro no cemitério judeu, em Bridgetown e as entradas de suas mortes no registo enterro da comunidade Barbados são tudo o que é gravado de Davi e PINHEIRO Jael. His date of death is given as November 23, 1781, and hers as June 2, 1782 (Shilstone 1956:125-126). Sua data de morte é dada como 23 de novembro de 1781, e dela como 2 de junho de 1782 (Shilstone 1956:125-126). Although his relationship to the other PINHEIROs is not clear, DAVID's date of birth and the naming of his son MOSES indicate that he was likely a son of MOSES and LUNAH PINHEIRO. Apesar de sua relação com o outro PINHEIROS não é clara, DAVID data de nascimento e da nomeação de seu filho MOISÉS indicam que ele provavelmente era um filho de Moisés e PINHEIRO LUNAH. 
FOURTH GENERATION IN THE WEST INDIES Quarta Geração Nas Antilhas 
MOSES PINHEIRO (1775 - 1831) Moisés Pinheiro (1775 - 1831) 
LEAH PINHEIRO (1756 - 1852) LEAH PINHEIRO (1756 - 1852) 
MOSES PINHEIRO's entry in the burial register of the Barbados Jewish community identifies him as a son of DAVID PINHEIRO (Shilstone 1956:62). MOISÉS PINHEIRO entrada no registo do enterro da comunidade judaica Barbados identifica-lo como filho de David Pinheiro (Shilstone 1956:62). As the PINHEIRO family demonstrates a naming pattern in which children are named after grandparents, he was likely the grandson of MOSES PINHEIRO, the youngest son of ISAAC and ESTER PINHEIRO of Nevis. Enquanto a família PINHEIRO demonstra um padrão de nomenclatura em que as crianças têm o nome de avós, era provável que o neto de Moisés Pinheiro, o filho mais novo de Isaac e de ESTER PINHEIRO Nevis. MOSES was listed amongst the Jewish inhabitants of Bridgetown, Barbados in 1798, 1810, 1815, and 1818 (Faber 1998:223) and he was recorded as a Barbados slaveholder in 1817 (Faber 1998:227). MOISÉS foi listado entre os habitantes judeus de Bridgetown, Barbados, em 1798, 1810, 1815 e 1818 (Faber 1998:223) e ele foi registrado como um escravagista Barbados, em 1817 (Faber 1998:227). On September 26, 1831, MOSES wrote up his final will and testament. Em 26 de setembro de 1831, Moisés escreveu a sua última vontade e testamento. In it he divides his estate amongst his wife LEAH, his son DAVID, his daughter JAEL (wife of DANIEL PASS), his granddaughter LEAH, and others. Nela, ele divide sua herança entre os LEAH sua esposa, seu filho David, sua filha Jael, mulher (de DANIEL PASS), LEAH sua neta, e outros. MOSES died on November 22, 1831 and was buried in the Jewish cemetery at Bridgetown (Shilstone 1956:62). Moisés morreu em 22 de novembro de 1831 e foi enterrado no cemitério judaico em Bridgetown (Shilstone 1956:62). LEAH died twenty-one years later on July 6, 1852 and is identified in the burial register as the widow of MOSES PINHEIRO (Shilstone 1956:178). LEAH morreu vinte e um anos depois, em 6 de julho de 1852 e é identificado no registo enterro como a viúva de Moisés Pinheiro (Shilstone 1956:178). A copy of MOSES' will was sent to Nevis in 1845 by the executor of his estate (Common Records of Nevis 1840-1846:721). Uma cópia da vontade de Moisés foi enviado para Nevis em 1845 pelo executor de sua propriedade (comum Registros de Nevis 1840-1846:721). This action indicates that MOSES still held interests or accounts on Nevis. Esta ação indica que Moisés ainda tinha interesses ou contas em Nevis. Most likely MOSES had inherited the piece of land that had been passed from his grandfather MOSES PINHEIRO to his uncle ISAAC PINHEIRO. A maioria MOISÉS provavelmente tinha herdado o pedaço de terra que havia sido passado de seu avô PINHEIRO MOISÉS ao seu tio ISAAC PINHEIRO. From 1776 to until 1862 this parcel of land is referred to as belonging to the "Heirs of Pinheiro." De 1776 para até 1862 esta parcela de terra é referido como pertencente aos herdeiros "de Pinheiro". When it finally passes out of the PINHEIRO family in 1862 it is again attributed to MOSES PINHEIRO (Common Records of Nevis 1859-1869). Quando ele finalmente passa fora da família Pinheiro, em 1862, é novamente atribuída a Moisés PINHEIRO (Comum Registros de Nevis 1859-1869). In all likelihood the estate of the MOSES PINHEIRO who died in 1831 had been settled by 1862, in which case the MOSES who finally oversees the land sale is likely the grandson of this MOSES by his son DAVID. Em toda a probabilidade o património do PINHEIRO Moisés, que morreu em 1831 tinha sido resolvido de 1862, caso em que o Moisés, que, finalmente, fiscaliza a venda do terreno é provável que o neto do Moisés por seu filho David. 
FIFTH GENERATION IN THE WEST INDIES Quinta Geração Nas Antilhas 
DAVID PINHEIRO DAVID PINHEIRO 
In 1831 DAVID PINHEIRO is mentioned in the will of his father MOSES PINHEIRO (Common Records of Nevis 1859-1869). Em 1831, David Pinheiro é mencionado no testamento de seu pai, Moisés Pinheiro (Comum Registros de Nevis 1859-1869). No additional information is available for DAVID. Nenhuma informação adicional está disponível para Davi. We might assume that the MOSES PINHEIRO who the lands on Nevis were attributed to in 1862 was his son. Podemos supor que os PINHEIRO Moisés que as terras em Nevis foram atribuídos em 1862 era seu filho. 
JAEL PINHEIRO (? - 1848) JAEL PINHEIRO (? - 1848) 
DANIEL PASS (DANIEL DE NAPHTALI PASS DE LEON) (? -1833) DANIEL PASS (Naftali DANIEL DE PASSAGEM DE LEON) (? -1833) 
JAEL, the daughter of MOSES and LEAH PINHEIRO, married DANIEL PASS prior to 1831. Jael, a filha de Moisés e PINHEIRO Leah, casada DANIEL PASS antes de 1831. They had a daughter LEAH, named for her grandmother. Eles tinham uma filha LEAH, nomeado para a avó. DANIEL (a son of NAPHTALI PASS), had been previously married on October 20, 1819 to SARAH MOSES DE CASTRO, who died on September 3, 1820 (Shilstone 1956:175). DANIEL (filho de Naftali PASS), havia sido casado em 20 de outubro de 1819 a Sarah Moisés de Castro, que morreu no dia 3 de setembro de 1820 (Shilstone 1956:175). It appears that SARAH died after having given birth to MIRIAM HANAH (MARY ANN) PASS who died December 3, 1821 and is identified in the burial register as the "child of DANIEL PASS aged 3 months and 8 days" (Shilstone 1956:175). Parece que Sarah morreu depois de ter dado à luz MIRIAM HANAH (Mary Ann) PASS que morreu 3 de dezembro de 1821 e é identificado no registo enterro como o filho de Daniel PASS com idade entre 3 meses e 8 dias "(Shilstone 1956:175) . It is not clear whether the child NAPTHTELI PASS who died on October 5, 1829 and who was also identified as a "child of DANIEL PASS" was a son by SARAH or JAEL (Shilstone 1956:176). Não está claro se a criança NAPTHTELI PASS que morreu em 5 de outubro de 1829 e que também foi identificada como uma criança "de Daniel PASS" era um filho de Sarah ou Jael (Shilstone 1956:176). Likewise we can not be sure who the mother was of MOSES PASS who died at an undisclosed age February 1, 1832 and was identified as a "son of DANIEL PASS" in the burial register (Shilstone 1956:177). Da mesma forma não podemos ter certeza de que a mãe era de MOISÉS PASS que morreram em uma idade não revelada 1 de fevereiro de 1832 e foi identificada como um "filho de DANIEL PASS" no registo de enterro (Shilstone 1956:177). If his name is any indication, he is likely a son of JAEL named for her father MOSES PINHEIRO. Se seu nome é uma indicação, ele é provavelmente um filho de Jael nomeado por seu pai Moisés Pinheiro. DANIEL PASS died in December of 1833 (Shilstone 1956:177). DANIEL PASS morreu em dezembro de 1833 (Shilstone 1956:177). JAEL died fifteen years later on November 19, 1848 and is identified in the burial register as the widow of DANIEL PASS and daughter of MOSES PINHEIRO (Shilstone 1956:178). JAEL morreu quinze anos mais tarde em 19 de novembro de 1848 e é identificado no registo enterro como a viúva de DANIEL PASS e filha de Moisés Pinheiro (Shilstone 1956:178). 

FONTES 
Common Records of Nevis 
Doop Trouwen Begraafboeken (DTB)/ Gemeentearchief of Amsterdam. No Gemeentearchief de Amesterdão. 
Faber, Eli Faber, Eli 
1998 Jews, Slaves, and the Slave Trade: Setting the Record Straight. 1998 judeus, escravos e do Tráfico de Escravos: Setting the Record Straight. New York: New York University Press. Nova York: New York University Press. 
Hershkowitz, Leo Hershkowitz, Leo 
1966 Wills of Early New York Jew, 1704-1740. 1966 Early Wills de Nova York judeu, 1704-1740. American Jewish Historical Society Quarterly, Vol. American Jewish Historical Society Quarterly, vol. 55 (3), pp. 55 (3), pp. 319-363. 319-363. 
King's Bench and Common Pleas of Nevis Bancada do Rei e comum Fundamentos de Nevis 
Marcus, Jacob Marcus, Jacob 
1970 The Colonial American Jew 1492-1776, Volume I. Detroit: Wayne State University. 1970 The Colonial American Jew 1492-1776, Volume I. Detroit: Wayne State University. 
Oliver, Vere Langford, editor Oliver, Vere Langford, editor 
1919 Caribbeana: Being Miscellaneous Papers Relating to the History, Genealogy, Topography, and Antiquities of the British West Indies, 6 Volumes. 1919 Caribbeana: Ser documentos diversos relacionados com a História, Genealogia, topografia e Antiguidades da British West Indies, 6 Volumes. London: Mitchell Hughes and Clarke. Londres: Mitchell Hughes e Clarke. 
Pool, David de Sola Piscina, David de Sola 
1952 Portraits Etched in Stone: Early Jewish Settlers, 1682-1831. 1952 Retratos Etched in Stone: primeiros colonos judeus, 1682-1831. New York: Columbia University Press. Nova York: Columbia University Press. 
Sachar, Howard Sachar, Howard 
1994 Farewell Espana: The World of the Sephardim Remembered. 1994 Farewell Espana: O Mundo dos Remembered sefarditas. New York: Vintage Books. Nova York: Vintage Books. 
Shilstone, EM Shilstone, EM 
1956 Monumental Inscriptions in the Burial Ground of the Jewish Synagogue at Bridgetown, Barbados. 1956 inscrições monumentais no cemitério da sinagoga judaica em Bridgetown, Barbados. 
Stern, Malcolm Stern, Malcolm 
1958 Some Notes on the Jews of Nevis. 1958 Algumas notas sobre os judeus de Nevis. American Jewish Archives, 10(2):151-159. American Jewish Archives, 10 (2) :151-159. 
Swetschinski, Daniel Swetschinski, Daniel 
1982 Conflict and Opportunity in "Europe's Other Sea": The Adventure of Caribbean Jewish Settlement. 1982 Conflito e Opportunity em "Sea Outros Europa": A Aventura do Caribe Jewish Settlement. American Jewish History, Volume LXXII (2):212:240. American Jewish History, volume LXXII (2): 212:240. 

All Pinheiros Alphabetized by First Name | The Pinheiros of Nevis and Barbados Family Tree | Pinheiros Not Included in the Tree Todos Alfabetizado Pinheiros por Nome | O Pinheiros de Neves e Barbados Family Tree | Pinheiros Não incluído na árvore 



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terre011@tc.umn.edu | Revised November 2001 terre011@tc.umn.edu | Revista novembro 2001 

jeudi 17 novembre 2016

Culpa e ofensa

Culpa e ofensa na família


O que é culpa, o que é ofensa? Quando é que nos tornamos culpados e ofendemos? Tem culpa ou é culpado aquele que tem uma conduta negligente que causa dano. É culpado aquele que falta voluntariamente a uma obrigação. Por isso, culpa é sinônimo de delito e crime. E biblicamente culpa é sinônimo de transgressão da vontade de Deus, quer em relação direta ao próprio, quer em relação ao nosso próximo. É sempre pecado. E ofensa é afronta, desconsideração, injúria. É também postergar responsabilidade, violar mandamentos e, por extensão, também é transgressão e pecado. Assim, somos culpados quando mascaramos a verdade, quando manipulamos pessoas e fugimos às nossas responsabilidades. E, infelizmente, estes são padrões negativos que o mundo nos aconselha a levar para casa.

1. Traição e culpa: temos o triste exemplo de Judas Iscariotes (Mateus 27.3-5). “Quando Judas, o traidor, viu que Jesus havia sido condenado, sentiu remorso e foi devolver as trinta moedas de prata aos chefes dos sacerdotes e aos líderes judeus, dizendo: - Eu pequei, entregando à morte um homem inocente. Eles responderam: - O que é que nós temos com isso? O problema é seu. Então Judas jogou o dinheiro para dentro do Templo e saiu. Depois foi e se enforcou”.

Traição é o crime de quem, perfidamente, entrega, denuncia ou vende alguém ou alguma coisa ao inimigo. É perfídia, deslealdade e infidelidade. Judas traiu o sangue inocente. Pecou e foi se enforcar. Segundo Atos 1.18, cheio de remorso, quando se enforcou, a corda rompeu-se e Judas caiu no abismo, tendo as entranhas derramadas no solo. Culpa sem arrependimento, é remorso e leva à morte.

2. Traição e arrependimento: temos o exemplo de Pedro, o pescador (João 21.15-17). “Quando eles acabaram de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro: - Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam? - Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! - respondeu ele. Então Jesus lhe disse: - Tome conta das minhas ovelhas! E perguntou pela segunda vez: - Simão, filho de João, você me ama? Pedro respondeu: - Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! E Jesus lhe disse outra vez: - Tome conta das minhas ovelhas! E perguntou pela terceira vez: - Simão, filho de João, você me ama? Então Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado três vezes: "Você me ama?" E respondeu: - O senhor sabe tudo e sabe que eu o amo, Senhor! E Jesus ordenou: - Tome conta das minhas ovelhas”. Neste diálogo vemos o arrependimento de Pedro e o perdão de Jesus.

Arrependimento é contrição, profunda insatisfação pela nossa conduta moral. Por isso, o arrependimento leva à aceitação do castigo e à disposição de não repetir o erro. E o perdão de Jesus é um perdão para a ação: cuida das minhas ovelhas!

3. Arrependimento e perdão: o conselho do apóstolo João (IJoão 1.8-9): “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade”.

Quando há arrependimento e reconhecimento de nossas faltas e ofensas, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados. E é a partir daí que devemos voltar a um relacionamento de amor e parceria com nossos familiares.

Do seu pastor e amigo, Jorge Pinheiro.