hwhy-Mwy
O dia do Senhor
O hoje, o kairós e o escatológico
Jorge Pinheiro
Há uma expressão no Antigo Testamento que têm sido motivo de análise e discussão por exegetas e especialistas: O Dia do Senhor. Esta expressão, que muitas vezes é tomada apenas em seu sentido escatológico, futuro, faz parte do linguajar teológico e pastoral. Por isso, queremos aqui refletir sobre ela e ver como nos apresenta uma abrangência que não se limita ao seu conteúdo escatológico.
Assim, teremos um objetivo em nossa análise: focalizar a expressão hebraica “yom Iaveh”, Dia do Senhor, enquanto conceito teológico presente em textos do Antigo Testamento. Vamos partir do texto de Joel 2.1-3, que nos serve de referência, e procurar compreender os sentidos teológicos implícitos na expressão, conforme se encontram nos textos de Isaías 2.5, Isaías 58.13-14 e Joel 1.15 e em seus correlatos gregos no Novo Testamento: João 4.21-23, Gálatas 4.4 e 2 Pedro 3.7.
Como instrumental teórico, ou seja, como hermenêutica, utilizaremos uma (1) leitura trinitária dos textos: como e onde se expressam as Pessoas de Deus no dia do Senhor; (2) uma exegese dos conceitos nos idiomas originais numa análise comparativa com os os textos de Qumran. E uma (3) leitura contextualizada, levando em conta a história da vida cotidiana do povo judeu no tempo de Jesus.
E vamos delimitação o nosso tema, a fim de alcançar maior profundidade na análise. A análise estará circunscrita ao objeto de pesquisa, Dia do Senhor, descrito anteriormente. Por isso, não analisaremos em profundidade, nem vamos expor questões teológicas presentes nas expressões Ruach, Massiah e Iaveh, embora tais expressões apareçam no desenvolvimento de nosso estudo.
Assim, teremos um objetivo em nossa análise: focalizar a expressão hebraica “yom Iaveh”, Dia do Senhor, enquanto conceito teológico presente em textos do Antigo Testamento. Vamos partir do texto de Joel 2.1-3, que nos serve de referência, e procurar compreender os sentidos teológicos implícitos na expressão, conforme se encontram nos textos de Isaías 2.5, Isaías 58.13-14 e Joel 1.15 e em seus correlatos gregos no Novo Testamento: João 4.21-23, Gálatas 4.4 e 2 Pedro 3.7.
Como instrumental teórico, ou seja, como hermenêutica, utilizaremos uma (1) leitura trinitária dos textos: como e onde se expressam as Pessoas de Deus no dia do Senhor; (2) uma exegese dos conceitos nos idiomas originais numa análise comparativa com os os textos de Qumran. E uma (3) leitura contextualizada, levando em conta a história da vida cotidiana do povo judeu no tempo de Jesus.
E vamos delimitação o nosso tema, a fim de alcançar maior profundidade na análise. A análise estará circunscrita ao objeto de pesquisa, Dia do Senhor, descrito anteriormente. Por isso, não analisaremos em profundidade, nem vamos expor questões teológicas presentes nas expressões Ruach, Massiah e Iaveh, embora tais expressões apareçam no desenvolvimento de nosso estudo.
“TOCAI a
buzina em Sião, e clamai em alta voz no monte da minha santidade. Perturbem-se
todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto; Dia de
trevas e de tristeza; dia de nuvens e de trevas espessas, como a alva espalhada
sobre os montes, povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve,
nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração. Diante dele
um fogo consome, e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o
jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará”.
Joel 2.1-3.
Introdução
Mwy
yom é um conceito da
teologia hebraica, relativo a tempo, presente no Antigo Testamento. Yom
não deve ser entendido apenas como uma palavra, mas como conceito que
dependendo do contexto em que é utilizado pode significar um instante, um
momento especial ou um longo ou distante período de tempo. Mas, geralmente, é
traduzido por dia, ano, tempo.
Assim, pode expressar o período
de iluminação natural, em contraste com o período de escuridão. O dia é formado
por oposto que se complementam, o período da tarde (ereb, tarde ou layla,
noite) e da manhã formam uma unidade de 24 horas. Quando este dia luz ou dia
tarde e manhã se refere ao dia hoje dizemos em hebraico mwyh hayom.
É importante dizer que o yom
de luz no mundo hebraico não era medido em horas, mas de acordo com os
fenômenos naturais e as atividades cotidianas. As duas refeições do dia, eram
balizadoras das atividades do dia luz. E o dia ereb, tarde, ou dia layla,
noite, eram divididos pelas três vigílias. Mas, além desse dia dual, havia o
dia ano, e nesses casos o conceito vem no plural. Mas dia podia ser também um
período indeterminado de tempo.
A palavra dia em português deriva
do latim vulgar, dies, e de forma genérica significa o tempo em que a
Terra está clara, ou seja, o intervalo entre uma noite e outra. Mas significa
também a medida de tempo que nosso planeta ou qualquer corpo celeste leva para
descrever uma volta em torno de seu eixo de rotação.
Temos, assim, em português, os
dias ou os tempos quotidianos, o dia-a-dia. Os dias litúrgicos cristãos, que ao
contrário dos primeiros são separados, escolhidos para a realização de alguma
coisa especial. Podemos dizer, por exemplo, que o dia de ano-bom é o primeiro
dia do ano, o 1º de janeiro; que o dia de Reis é 6 de janeiro, comemoração
católica da adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos (Baltasar, Melchior e
Gaspar). Mas temos, ainda, um dia sem data, um dia de juízo, de julgamento
final, de clamor, confusão e desgraça.
I. Dia luz, dia tarde e manhã
Dia
de adoração e serviço
Então, em nossa
análise, vamos começar por este dia luz, dia novo que começa a cada entardecer.
Dia de tarde e manhã. Conforme nos diz Isaías, 2.5:
“Venha, ó
descendência de Jacó, andemos na luz do SENHOR! O Dia do SENHOR”.
Mas, se formmos ao
Novo Testamento vemos uma idéia correlata em João 4.21-23:
“Disse-lhe
Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem (oti ercetai wra), em que nem neste monte nem em Jerusalém
adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos
porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o
adorem”
No texto de Lucas,
Jesus fala com a samaritana que chegaria uma wra, e usa a palavra grega que deu a expressão hora em português (que
podemos traduzir também por tempo ou mesmo dia) em que Deus exigiria de nós
adorá-lo no Espírito e não mais segundo as tradições, fossem elas samaritanas
ou judaicas.
E para falar dessa
hora luz, desse dia luz, devemos entender como o Espírito de Deus se faz
presente nele e atua em nossas vidas. Por isso, vamos ver rapidamente
como hebreus e cristãos viam a ação do Espírito.
A expressão
hebraica ruach e seu correlato grego pneuma significam
literalmente vento ou sopro. Normalmente traduzimos esses termos, quer do
hebraico ou do grego, por “espírito” ou por “Espírito” com letra
maiúscula. Quando optamos pela tradução “espírito” queremos nos referir ao
espírito humano ou a um espírito, que pode ser um demônio ou um anjo. Optamos
pela tradução “Espírito”, quando o texto se refere ao Espírito Santo ou
Espírito de Deus. Assim, em 2Tesssalonicenses 2:8 significa sopro (“a quem o Senhor Jesus matará com
o sopro de sua boca”). E em Eclesiastes 8:8 indica o princípio essencial da vida, nosso fôlego
de vida. Mas, ao nascermos de novo, através da aceitação pela fé do sacrifício
de Jesus na cruz do calvário, o Espírito Santo passa a habitar em nós, como
explica Paulo em 1Coríntios 3.
Em Romanos 1:4, 2Coríntios 3:17 e 1Pedro 3:18 a expressão grega pneuma
nos remete à uma das Pessoas da Trindade, ao Espírito Santo de Deus.
O Espírito Santo nos manuscritos
encontrados em Qumran, que faziam parte da biblioteca dos essênios, piedosa comunidade
judaica que vivia no deserto na época de Jesus, aparece de forma explícita como
Pessoa trinitária.[1] Por isso, podemos dizer
que nos textos de Qumran encontramos elementos conceituais da doutrina do
Espírito Santo.[2] E é interessante ver que
um manuscrito ao falar da promessa da autoridade profética, restauradora da
justiça, apresentada na figura do Messias, diz que “O Espírito Santo desceu sobre o seu Messias”. 2Q 287 (3.13). “Céu
e terra pertencerão ao meu Messias (...) e tudo o que neles há. Ele não
se afastará dos mandamentos dos santos (linha 6) e o seu Espírito estará
sobre os humildes e os crentes serão fortalecidos por seu poder”. 4Q 521
(fragmento 1, coluna 2).[3] E a Regra da Comunidade afirma que: “Ele
purificará a carne de todas as obras ímpias pelo Espírito Santo e aspergirá
sobre ela o Espírito de verdade como água de purificação”(IQS
4.21).[4]
Estamos, dessa
maneira, diante de um dia onde se deve andar na luz do Espírito da verdade. É o
dia tarde e manhã que, sucessivamente, Deus cria para nós: é dia de adoração. Este
é um dia particular, me envolve como pessoa, mas é cotidiano, são todas as
horas do dia, todos os dias. Mas deve ser comunitário, porque implica em
reunião, porque é assim que se adora e se
serve no Espírito da verdade. É por excelência o dia da igreja.
II. Dia
kairós
Dia
de salvação e proclamação
Quando falamos de kairós falamos plenitude, falamos de máxima
extensão, brilho e glória. Plenitude é tempo de beleza, é um momento de
graça onde a possibilidade humana se torna cheia da força divina. Mas este
kairós é diferente de todos os tempos anteriores e futuros, pois aponta para a
possibilidade de liberdade e salvação. E a esperança que o kairós gera é maior
que a simples ilusão humana, pois esta esperança tem o próprio Cristo por
fundamento, já que aqui a graça gera a plenitude. Assim, o kairós é o dia da plenitude, de grande magnitude e beleza. É
um dia especial de irrupção da liberdade e da salvação. É um dia diferente, é
particular, marca as nossas vidas e não se repete. É o dia do Senhor Jesus.
“Se
desviares o teu pé do sábado e de fazer a tua vontade no meu santo dia, e se
chamares ao sabado deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares
não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem
falar as tuas próprias palavras. Então te deleitarás no Senhor, e te farei
cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai
Jacó; porque a boca do Senhor o disse”. Isaías 58.13-14.
No Antigo
Testamento, o dia kairós era simbolizado pelo sábado, que traduzia a idéia de
regeneração da vida e, por isso, de liberdade e salvação. Com o tempo, os
hebreus perderam esse sentido maior do sábado e passaram a ver nele apenas um
aspecto, o da separação e santificação, que sem dúvida está presente.
No Novo
Testamento, o dia kairós ressurge com toda sua força simbólica na Pessoa de
Jesus, que encarna na plenitude dos tempos, na época certa de liberdade e
salvação.
“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei”. Gálatas
4.4.
Por isso, ele traz a plenitude da salvação para nossas vidas através de
um dia especial: o dia de nossa conversão. Esse dia acontece apenas uma vez em
nossas vidas. Ele é definitivo e faz com que nossas vidas se dividam em antes
de depois dele.
“João testificou dele, e clamou, dizendo:
Este era aquele de quem eu dizia: O que vem depois de mim é antes de mim,
porque foi primeiro do que eu. E todos nós recebemos também da sua plenitude, e
graça por graça”. João 1.15-16.
Por isso, o dia kairós é um dia particular, pessoal, de encontro com o
Salvador. É o dia do Cristo: é único, é transformador. Produz regeneração que
se projeta na eternidade. Esse é o meu dia, da particularidade da minha
salvação. Eu sei o que ele significa. É cheio de beleza, graça e força. E por
isso eu testemunho sobre ele.
III. Dia escatológico
Dia
de juízo e justiça
Mas há um dia
escatológico, de consumação do tempo e da história, quando os seres humanos que
não aceitaram a alforria e a salvação pelo kairós do Cristo estarão sob a
justiça e juízo do Deus eterno. Este é o grande e terrível dia do Deus Pai, que abre um tempo
novo, o yom eterno.
O Deus eterno é Deus do tempo e da história. Isso
significa que é Deus quem atua na história com destino a uma meta final. A
história segue uma direção, algo novo há de criar-se nela. Essa meta pode ser
compreendida de várias maneiras, como vitória sobre os poderes demoníacos,
bem-aventurança, chegada do reino de Deus e, mais além da história, criação de
novos céus e nova terra, ou seja, de uma realidade nova e superior.
“Ah!
aquele dia! porque o dia do Senhor (hwhy Mwy yom Iaveh) está perto, e virá como uma assolação do
Todo-poderoso”. Joel 1.15.
“A rainha
do meio-dia (uma referência de Jesus à rainha de Sabá) se levantará no
dia do juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra
para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é mais do que
Salomão”. Mateus 12.42.
No profetismo antigo muitos eram os símbolos para
expressar a esperança escatológica e o Dia do Senhor era talvez o de maior
impacto. No profetismo vétero-testamentário a história é história universal.
Negam-se as limitações espaciais e as fronteiras entre as nações. Para Abraão
todas as nações serão benditas, todas poderão adorar a Deus no monte Sião, pois
o sofrimento do Filho da nação escolhida tem o poder de salvar todas as demais
arrependidas. O milagre do Pentecostes supera as diferenças do idioma. Em
Cristo salva-se e une-se o cosmo, o universo.
“Mas os
céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro.
e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios”.
2 Pedro 3.7.
Nós evangélicos comprometidos com as missões mundiais vivemos a
promessa desse dia quando fazemos missões, pois elas têm um caráter universal e
visa criar uma consciência humana em Cristo. Esse tempo do Deus Pai alcança
plenitude na história, porque a história aponta para o reino universal de Deus,
o reinado da justiça e da paz. Isso nos leva ao ponto decisivo da luta entre o
tempo e o espaço.
No
protestantismo temos outros símbolos de esperança escatológica de igual força e
trancendência, como os apocalípticos da revelação joanina. De todas as
maneiras, o Dia do Senhor, quer nos símbolos vétero-testamentários, quer na
revelação apocalíptica neo-testamentária, traduz a idéia de que o círculo
trágico do espaço será superado e que a história teve um princípio e terá um
fim. E isso tem um significado especial para nós, já que o apóstolo Paulo
também fala de “nova criatura”.
Com o Dia do
Senhor o monoteísmo profético se apresenta como monoteísmo da justiça, porque
os falsos deuses do espaço suprimem, necessariamente, a justiça. O direito
ilimitado de todo deus espacial choca-se inevitavelmente com o direito
ilimitado de outro deus espacial. A vontade de poder das comunidades submetidas
a esses deuses espaciais não pode fazer justiça diante da vontade de poder de
outras comunidades submetidas a outros deuses espaciais. Isso é válido para os
grupos poderosos que operam dentro de uma nação e para as próprias nações. O
politeísmo, que é a religião do espaço, é forçosamente injusto. O direito
ilimitado de todo deus do espaço anula a universalidade implícita na idéia de
justiça. Este é um clamor do Dia do Senhor presente no monoteísmo profético.
Mas a ameaça
profética do Dia do Senhor também pende sobre joio que se esconde em meio ao
povo eleito, de ser rechaçado por o Eterno, por causa da injustiça. A tragédia
e a injustiça são próprias dos falsos deuses do espaço, mas a realização
histórica e a justiça o são do Pai eterno que atua no tempo para criar um dia eterno.[5]
Por isso, o dia escatológico é um dia universal. Terrível para aqueles que
rechaçaram a plenitude da graça e o viver no Espírito.
Considerações finais
A idéia do kairós nasce da relação com o eterno. O kairós
comporta a irrupção da eternidade no tempo, o caráter absolutamente decisivo
deste instante, mas o dia kairós não pode existir num estado de eternidade no
tempo. O dia kairós traduz a idéia de que o Deus eterno é, em sua essência,
aquele que faz a revolução no tempo sem, contudo, fixar-se nele.
Assim, a realização plena do dia de hoje, como do kairós,
se encontra além do tempo. Toda transformação exige uma compreensão do momento
vivido, que vá além do meramente histórico, do aqui e agora. Toda transformação
deve projetar-se na eternidade, deve entender que há na suave presença do
Espírito, hoje, em nossas vidas, uma complementaridade entre este kairós de alforria e salvação e a
eternidade que se abre com o fim dos tempos.
É a partir dessa
compreensão do que significa o Espírito no tempo presente, que voltamos ao
kairós, construído enquanto necessidade e responsabilidade que não podem ser adiadas ou
recusadas. Kairós significa tempo concluído e, no sentido
profético, a plenitude do tempo, a irrupção da eternidade no tempo. O kairós
não é um momento qualquer, não é uma
parte do curso temporal: é o tempo onde se completa aquilo que é absolutamente
significativo, é o tempo do nosso
destino.
Considerar um momento de nossa
vida como kairós, considerar o tempo do
Cristo como uma decisão inadiável e inevitável é
considerá-lo enquanto tempo que reúne o hoje da adoração no Espírito da
verdade com o tempo do Pai eterno, lá onde tempo e história deixam de existir.
Essas raízes do dia do Senhor mantêm entre si uma relação trinitária, que é
mais do que simples justaposição. Por isso, o Dia do Senhor é tempo do
Espírito, de adoração e serviço, é tempo do Cristo, de salvação e proclamação,
é tempo do Pai eterno, de juízo e justiça.
[1]Conforme Escrito
de Damasco; Regra da Seita caverna 1; 4 Q 414 (textos da caverna 4, segundo
versão de R.H. Eisenmann e M. Wise, The Dead Sea Scrolls Uncovered, 1992); e
Rolo da Guerra, caverna 1. A Regra da Seita 4: 21-22 diz: “Ele derramará sobre
eles o Espírito da Vida como água purificadora para a purificação de todos os
males”. Klaus Berger, op. cit., p. 69.
[2]Em 4 Q 521,
fragmento 1, coluna 2, linha 6, o texto afirma, depois de nomear o Messias: “E
o seu Espírito vai parar sobre os humildes, e ele restabelecerá os fiéis com
seu poder”. Klaus Berger, Qumran e Jesus, op. cit., p. 105.
[3]Klaus Berger,
idem, op. cit., pp. 90-92, 96-97.
[4] M. Burrows, More Ligth on the Dead
Sea Scrolls, Londres, Secker &
Warburg, 1958, p.
60.
[5] Paul Tillich, Teologia de la
cultura y otros ensayos, A dimensão
religiosa na vida espiritual do homem, Buenos Aires, Amorrortu Editores,
1974, pp. 40-42. Man’s
right to knowledge, Columbia University Press, 1954.
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