EINSTEIN E OS CAMINHOS DA CRIAÇÃO
A COSMOGONIA JUDAICA E O CONCEITO
ESPAÇO-TEMPO EM GÊNESIS UM
Jorge
Pinheiro, PhD
Aos olhos de Hitler e de seus
fiéis, conforme descreve Raphaël Draï [La
Pensée Juive et L’Interrogation Divine, Exégèse et Épistémologie, Paris,
Presses Universitaires de France, 1966, p.1], existia um perigoso pensamento
judaico, caracterizado por sua essência maléfica, inspiradora da física de
Einstein, da literatura de Kafka, da música de Schoenberg e da psicanálise de
Freud.
Deixando de lado os delírios
hitlerianos, podemos dizer que há um criativo pensamento judaico, que através
dos séculos soube combinar Torah e
conhecimento, ética e epistemologia. Nosso propósito é, numa primeira
aproximação, mostrar que os estudos judaicos dos conteúdos de Gênesis Um
produziram uma epistemologia que interliga o conceito espaço/tempo em Gênesis
Um com a teoria da relatividade. Essa dialética tem especial importância para a
teologia, já que a partir dela podemos entender melhor a literalidade poética de
Gênesis Um.
No começar Deus criando o fogoágua e a terra.
E a terra era lodo torvo e a treva sobre o rosto do abismo
O desafio maior para quem analisa
significações é o próprio exercício da leitura. O desejo de conservar a
linguagem pode levar a uma solução oposta àquela se pretende. Considerar o
simbólico como abstrato e irrelevante é, em última instância, separar signo e
objeto. Assim quando um texto passa a ser apenas e somente um conjunto fechado
costumamos dizer que compreendemos o referido texto. Mas ao fazer isso, na
verdade, eliminamos a possibilidade de restaurar sua intenção original e de
ultrapassar a letra para captar o sentido primeiro de seu autor. Logicamente,
esse midrash tem como ponto de
partida, e exige como garantia, a compreensão do primeiro discurso.
Em novembro de 1942, o poeta e
crítico Ezra Pound afirmava que “o mistério profundo da vida é descobrir porque
os outros não compreendem aquilo que se escreve e diz. A coisa parece simples e
clara ao escritor, mas outros o tomam em sentido diferente. E se gastam anos
para saber porque e como” [Ezra Pound, Lettere
1907-1958, Milão, Feltrinelli Editore, 1980, p. 7].
Logicamente, como autor e
crítico, Pound falava de hermenêutica em seu sentido laico, que não implica na
inesgotabilidade do texto sagrado. Produto não inspirado, esse texto, fruto da
inteligência e arte de um homem, pode ser percorrido por outro homem em sua
totalidade, arrancando do discurso poético os elementos lógicos que lhe deram
constituição, interpretando-o com tal maestria e clareza quanto poderia fazê-lo
seu próprio autor. Mas mesmo assim, como alerta Pound, isso pode transformar-se
em tarefa de anos.
DO TZIMTZUM AO PROCESSIO DEI AD
EXTRA
Infelizmente, as duas expressões,
concentração e retirada, que deveriam ser entendidas como complementares, já
que Deus se retira e então concentra a sua luz sobre este ponto, passa a
dividir os estudiosos em dois grandes grupos: os que defendem o tzimtzum como base para a doutrina da creatio ex nihilo e também para aqueles
que defendem a doutrina da emanação (em hebraico atsilu) ou processio Dei ad
extra.
Dessa maneira, o próprio Luria,
apesar de partir de uma expressão que naturalmente deve levar à creatio ex nihilo, torna-se o principal
expositor dentro da espiritualidade judaica do processio
Dei ad extra, que tem por base não um processo no tempo, mas uma estrutura
da realidade, enquanto emanação, criação, formação e ação. Assim, para esses
rabinos, níveis inferiores de realidade emanaram de níveis superiores que, por
sua vez, tiveram origem em Deus. Dentro dessa concepção há um midrash, a teoria
do vaso quebrado, que trabalha com a hipótese de que o mundo foi feito de
remanescentes de mundos anteriores, que Deus havia destruído. Uma conhecida
história rabínica explica esse processo como o desprender de uma chama de carvão
da roupa de Deus.
“No princípio (Gênesis 1:1), a
vontade do Rei começou a gravar signos na esfera superior. Do recesso mais
oculto, uma negra chama brotou do mistério do ein sof, o Infinito, como um novelinho de massa informe, como que
inserido no aro dessa esfera, nem branca nem preta, nem vermelha nem verde, de
nenhuma cor. Somente depois de distender-se como um fio, produziu ela cores
para luzir em si. Do âmago da chama, jorrou uma fonte da qual brotaram cores e
se espalharam sobre tudo embaixo, oculto na ocultação mais misteriosa do ein sof. Mal rompeu ela, inteiramente
irreconhecível, seu círculo de éter, sob o impacto da irrupção, um ponto
oculto, superno fulgiu da irrupção final. Aquém desse ponto está excluído todo
conhecimento e por isso ele é chamado reschit,
princípio, a primeira palavra do Todo”. [O Princípio, Sefer ha-Zohar (Livro do Esplendor), in J. Guinsburg, Do Estudo e da Oração, SP, Perspectiva,
1968, p. 605].
Apesar de sua riqueza teológica,
não estaríamos longe da verdade ao classificar a doutrina da emanação como um
panenteísmo, que define o mundo material como o desdobramento de Deus em
diferentes níveis. E porque o mundo existe dentro de Deus, os defensores do processio Dei ad extra consideram
necessário descobrir o que há de divino, ou seja, de misericórdia, nos fenômenos do cotidiano.
Se entendermos, porém, a teoria
do tzimtzum, como a relação dialética
de dois movimentos, o da retirada e o da concentração ficará mais fácil
aproveitar os estudos de Luria. O tzimtzum
explica o recuo de Deus para permitir que surgisse o vazio, o nada, e nele o
universo finito. Como Deus é infinito, sem o tzimtzum não haveria o nada no qual pudesse produzir a estrutura
espaço/tempo de uma criação separada.
É interessante notar, que se por
um lado a dialética da autocontração e concentração divinas deu origem ao mundo
material, o choque entre o movimento restritivo e a transbordante misericórdia de Deus
criou também a possibilidade do mal. Nesse sentido, a cosmogonia judaica, vê a
criação em primeiro lugar como consciente autolimitação e na seqüência como
misericórdia e julgamento. E como julgamento é entendida a imposição de limites,
ele faz parte da misericórdia, que se expressa pela primeira vez como criação de
Deus. Em outras palavras: se o mal é uma probabilidade que surge da dialética
misericórdia divina e retração, o julgamento passa a ser inerente a tudo na criação, já
que todas as coisas estão determinadas enquanto limites.
A DIALÉTICA DA ESTRUTURA E
ACIDENTALIDADE
Assim, mais do que qualquer
intencionalidade em apresentar a cronologia da criação, Gênesis Um apresenta
uma ordem enquanto dialética da estrutura e acidentalidade. Esse processo é
interpretado por Scholem como “o primeiro ato, o ato do tzimtzum, no qual Deus determina e (...) limita a Si mesmo, é um
ato de julgamento que revela as raízes dessa qualidade em tudo o que existe.
Essas raízes do julgamento divino subsistem em mistura caótica com o resíduo da
luz divina que remanesceu, após a retirada ou retraimento original, dentro do
espaço primário da criação de Deus. Então um segundo raio de luz emanado da
essência do Ein-Sof traz ordem ao caos e põe o processo cósmico em movimento,
ao separar os elementos ocultos e moldá-los em nova forma” [Iossef ibn Tabul in Gershom Scholem, Kiriat Sefer, vol. XIX, pp. 197-199].
E dois escritos antigos nos
mostram que a doutrina da creatio ex
nihilo tem suas bases tanto no Tanach, como apócrifos intertestamentários.
Lemos em Isaías: “Assim diz Iahveh, teu redentor, aquele que te modelou desde o
ventre materno. Eu, Iahveh, é que fiz tudo, e sozinho estendi os céus e firmei
a terra. Com efeito, quem estava comigo?” (Is.44:24). E em II Macabeus 7:28:
“Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra e observa tudo o que neles
existe. Reconhece que não foi de coisas existentes que Deus os fez, e que
também o gênero humano surgiu da mesma forma”. Esta, aliás, é a primeira afirmação
explícita da criação ex nihilo.
Desenvolvendo sua tese espaço-temporal,
explica que toda a criação sofreu duas produções diferentes, que precisam ser
cuidadosamente separadas: “a primeira é a do nada pela mão imediata do criador;
a outra provém do seio das segundas causas acionadas pelo administrador da
natureza. A primeira produção é instantânea e é ato divino proporcionado pela
onipotência e eternidade de Deus; a segunda [produção] implica que o ato divino
seja adaptado às exigências da natureza que Deus estabeleceu em cada coisa”
[Idem, op. cit., p. 345]. A partir daí sua cosmogonia é surpreendente. Explica
que é Deus quem moveu circularmente “a celeste matéria de todo o planetário
vórtice”, obrigando essa matéria que formaria o Sol a colocar-se no lugar que
lhe era destinado. Constatando que seja qual for a velocidade que se queira
atribuir ao movimento diário do Sol e de seu vórtice, “isso não aconteceu num
só dia e em só vinte e quatro horas”.
A formação do Sol, assim como a
produção dos planetas, afirma Moro, “comprova que aqueles seis dias não foram
de medida igual aos dias modernos, mas que foram espaços de tempo de duração
muito mais longa, ou seja, de uma duração proporcional à atividade das causas
segundas e à exigência dos efeitos produzidos; espaços esses que foram chamados
dias, conforme o costume freqüentemente usado nas Escrituras de exprimir com o
nome de dias certos espaços de tempo longos e indeterminados” [Idem, op. cit.,
p. 347]. É interessante ver como a física do século vinte, principalmente
aquela que sofreu influências dessa mesma cosmogonia, traduziu para uma nova
linguagem antigos conceitos.
É verdade, que desde Aristóteles
a ciência avaliou equivocadamente o conceito tempo, considerando-o absoluto,
sem relação imediata e causal com o espaço. Pensou um tempo sem ambigüidades,
achando que se fosse medido corretamente, entre dois espaços ou eventos, o
intervalo de mensuração seria sempre igual. Durante séculos, inclusive para
Newton, o tempo foi independente do espaço. Mas, em 1905, Einstein tornou
pública uma nova teoria de espaço, tempo e movimento, que ele chamou de
relatividade especial. Comprovada em experiências de laboratório, essa teoria,
aceita pela grande maioria dos físicos atuais, levanta algumas hipóteses
simplesmente impressionantes, como a equivalência da massa e da energia, a elasticidade
do espaço e do tempo e a criação e destruição da matéria. Dez anos depois, na
seqüência da teoria anterior, Einstein publica a sua teoria da relatividade
geral, com novas e surpreendentes previsões: a curvatura do espaço e do tempo,
a possibilidade de que o universo seja finito, mas ilimitado e a possibilidade
de o espaço e o tempo se esmagarem, deixando de existir.
E ao criticar a teoria do tempo
absoluto, Einstein vai mostrar que à medida que o deslocamento de um objeto se
aproxima da velocidade da luz, sua massa aumenta mais rapidamente, de forma que
gasta mais energia para aumentar sua velocidade. Por isso, muito possivelmente
nunca possa atingir a velocidade da luz, pois deixaria de ter massa intrínseca.
O importante dessa teoria é ter modificado a compreensão de tempo e de espaço.
Antes, considerava-se que a velocidade da luz era a distância que ela percorre,
dividida pelo tempo que leva para fazer isso. Agora, compreendemos que a
velocidade pode ser a mesma, mas não a distância percorrida. A partir da teoria
da relatividade, o conceito de simultaneidade, ou seja, da existência de um
mesmo momento em dois lugares diferentes, deixou de ter qualquer significado em
termos de universo.
O TEMPO ENQUANTO NÃO-DETERMINAÇÃO
Em linguagem da física da
relatividade o tempo gasto é a velocidade da luz multiplicada pela distância
que a luz percorreu. Temos então várias medidas de tempo, ou seja, medições
diferentes entre dois eventos ou espaços. Gênesis nos apresenta este conceito
de tempo com <oy que aparece como
não-determinação-quando em Gn 3:5; não-determinação-período em Gn.1:14,16,18;
não-determinação-época em Gn 2:4. Deixamos de ter, então, dois conceitos
separados e absolutos: o tempo e o espaço, para termos um, o espaço-tempo. Ora,
um evento é algo que acontece num determinado ponto do espaço e logicamente num
tempo também determinado. Só que não há separação entre essas duas unidades.
Uma das premissas da teoria da relatividade, conforme expõe Stephen Hawking [Uma breve História do Tempo, RJ, Rocco,
1988, pp. 35-60], é que o tempo corre mais lentamente perto de um corpo
volumoso. Assim, na Terra, para tomarmos um exemplo que nos interessa, o tempo
é mais lento que em outros planetas ou luas de menor massa. Isto porque existe
uma relação entre energia da luz e sua freqüência. Quanto maior a energia,
maior a sua freqüência.
Dessa maneira, à medida que a luz
percorre verticalmente o campo gravitacional da Terra perde energia e sua
freqüência diminui. Em outras palavras, espaço e tempo são quantidades
dinâmicas. Quando um corpo se move no universo afeta a curva do espaço-tempo e,
por sua vez, a curva do espaço-tempo afeta a forma como os corpos se movem e as
forças atuam. Só que, e esse conceito é importantíssimo para a relatividade
geral, não há como falar de espaço-tempo fora dos limites do universo. Essa
premissa é interessante, pois descarta a idéia de um universo imutável, que
sempre existiu, para trabalhar com a possibilidade de um universo que teve
início, é plástico e encontra-se em expansão.
Ora, o que Gênesis está mostrando
é que o universo teve um início, que a criação não é um mito. “Não há nenhum
paralelo bíblico aos mitos pagãos que relatam a morte de deuses mais velhos (ou
poderes demoníacos) pelos mais jovens; não se acham presentes nos tempos
primevos quaisquer outros deuses. As batalhas de Iahveh com monstros primevos,
aos quais é feita ocasionalmente alusão poética, não são lutas entre deuses
pelo domínio do mundo. As batalhas de Iahveh com Raabe, o dragão, Leviatã, no
mar, a serpente veloz, etc., não são esclarecidas pela referência ao mito da
derrota de Tiamat por Marduc e sua subsequente tomada do poder supremo”.
[Yehezkel Kaufmann, A Religião de Israel, São Paulo, Perspectiva, 1989].
Assim, para a teoria da
relatividade o universo tem começo como singularidade, que ficou conhecida como
Big Bang e deverá ter um final também singular, o colapso total ou Big Crunch.
Mesmo sem querer forçar, o Big Crunch nos leva ao texto de Pedro: “Ora, os céus
e a terra estão reservados pela mesma palavra ao fogo (...) O dia do Senhor
chegará como ladrão e então os céus se desfarão com estrondo, os elementos,
devorados pelas chamas se dissolverão e a terra, juntamente com suas obras,
será consumida” (II Pedro 3.7 e 10). Só que, como o espaço-tempo é finito, mas
sem limites, o Big Crunch poderia levar a uma concentração de energia tal, que
muito possivelmente possibilitaria a formação de um novo universo. E essa
formulação nos leva a outro texto bíblico: “Vi então um céu novo e uma nova
terra, pois o primeiro céu e a primeira terra se foram (...)” Apocalipse 21.1.
Ora, como a expansão do universo
implica em perda de temperatura, que é uma medida de energia, quando o universo
dobra de tamanho, sua temperatura cai pela metade. Assim, quando Deus cria o
universo, supõe-se que tinha tamanho zero e temperatura infinitamente quente.
Mas à medida que se expande, a temperatura cai. Isso explica porque o universo
é tão uniforme, e parece igual mesmo nos mais diferentes pontos do espaço. Uma
das consequências, caso consideremos o fiat
divino como o Big Bang, é que a partir da grande explosão não houve tempo de a
luz se deslocar por ilimitadas distâncias. É por isso que Gênesis apresenta em
primeiro lugar tohu e bohu, as trevas e o abismo, e só no
versículo três o surgimento da luz.
É interessante ver que uma das
possibilidades que alguns físicos baralham, um pouco a contragosto, é a de que
Deus escolheu a configuração inicial do universo por razões que não temos
condições de compreenderConsideram
que os acontecimentos do surgimento do universo não se deram de forma
arbitrária, mas refletem um ordem comum. Hawking, como não é teólogo, opta por
uma variável que chama limitação caótica ou escolha ao acaso. Dentro desse
ponto de vista, o universo primordial surgiu como caos. Ora a segunda lei da
termodinâmica mostra que há essa tendência no universo, e que a ordem e o
equilíbrio, ou seja, a vida, que é a forma mais organizada da matéria, surge
como oposição a este caos.
O bispo de Hipona faz claramente
uma separação, não somente neste texto, entre os céus dos céus, uma dimensão
além dos limites da ciência, e “o nosso céu e a nossa terra” (universo), que
segundo ele é terra. Para ele é totalmente compreensível que essa terra fosse
“invisível e informe”, pois estava reduzida a um abismo sem luz, exatamente
porque não tinha forma. Diríamos hoje, não há espaço-tempo. E, de maneira
brilhante, tenta uma definição, apesar de alertar para suas limitações: “certo
nada, que é e não é”. Interessante, Nissi ben Noach diria praticamente a mesma
coisa.
Conhecemos as três principais
teorias cristãs sobre a criação: tudo é criação original, teoria da brecha e
teoria do caos. A partir do que vimos, gostaria de fazer alguns acréscimos à
teoria do caos:
1. O versículo primeiro de Gênesis-Um está fora do
espaço-tempo. Nesse sentido refere-se à dimensão divina do céu dos céus
conforme explicita Agostinho. A criação do espaço-tempo começa com o próprio
caos, que não deve ser entendido como negação ou pura ausência, mas como
entropia. É ex-nihilo enquanto universo-espaço-temporal que surge, mas não
enquanto realidade de Deus, que repousa naqueles quatro conceitos enumerados
por Noach: determinação, proclamação, trabalho e ordem.
2. O tempo não pode ser medido, pois não é
cronológico, é o tempo da ordem/organicidade de Deus, ou se quisermos kairoV, ou. Isso é explicável porque não há
um tempo, mas diversos tempos. A criação implica na expansão do espaço-tempo.
Assim o espaço-tempo de Gênesis 1:3 é totalmente diferente do espaço-tempo de
Gênesis 1:12. Yom em Gênesis-Um só
pode ser entendido enquanto kairoV.
3. Toda discussão que tente uma polaridade entre evolução
teísta ou criação de seis dias de vinte e quatro horas não procede. Isto porque
o espaço-tempo entre os seis dias não são iguais e porque não há evolução, uma
teoria do progresso aplicada à natureza. Há criação e expansão da massa, o que
na Bíblia traduz-se em criação e sustentação. “És tu, Iahveh, que és o único!
Fizeste os céus, os céus dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo o que
ela contém, os mares e tudo o que eles encerram. A tudo isso és tu que dás
vida, e o exército dos céus diante de ti se prostra”. (Neemias 9.6).